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História Shooting Star - Denebola


Escrita por: WOF

Notas do Autor


Olá pessoas!!!
Como vocês estão? Animados com o fim do verão?
Eu espero que todos estejam bem!

Ah, um AVISO: Minhas aulas voltam na segunda, então eu vou passar a atualizar a SS nos sábados ou nos domingos, ok?
Só estou avisando para vocês ficarem cientes. Vai ser assim agora, só vou ter tempo para revisar, atualizar e escrever, durante os fins de semana.

Enfim, boa leitura, espero que gostem ♡

Capítulo 16 - Denebola



-Channie. – Baekhyun chamava o mais alto pela casa. – Chanyeol.

-Eu estou aqui na cozinha. – respondera o mais alto.

-Eu vou a casa do Luhan, espero que não se importe em ficar sozinho. – Baekhyun avisava ao mais alto, enquanto este abria a torneira.

-Lógico que não, tudo bem. – Chanyeol respondeu sorrindo enquanto terminava de lavar a louça. – Aconteceu alguma coisa?

-Não sei. Bem, eu espero que não. – Baekhyun relatava preocupado.

♡♡♡♡

A cama estava meio úmida por conta do suor de Luhan, a febre vinha e voltava durante o dia inteiro, Sehun lhe mandava mensagens periodicamente, nem sempre recebendo respostas coerentes devido o estado do amado, mas o mesmo se esforçava, quando ouviu a campainha tocar sabia que se tratava de Baekhyun. Levantou-se sentindo cada músculo de seu corpo doer, indo em direção a porta.

-Oi Baek. – cumprimentou com máximo de alegria que conseguia expressar, recebendo um olhar preocupado, estava estampado no rosto de Luhan o quanto estava doente. – Vamos entre.

-Oi Lu. – respondeu sorrindo minimamente. – Você está doente? – indagava o óbvio.

-Um pouco. Vem aqui. – chamou, voltando para seu quarto a passos lentos. – Olha, se quiser alguma coisa pode ir até a cozinha, é que eu estou um pouco indisposto.

-Tudo bem. – Baekhyun o seguinte até o quarto, onde o observou se deitar novamente em sua cama. – Então, o que você tem? – perguntou preocupado, passando as mãos no rosto do amigo carinhosamente.

-Resfriado ou gripe, sei lá. Acompanhada de febre, mas eu estou ótimo. – falava como se pudesse fazer o outro acreditar em sua mentira. – Foi depois daquele dia do Observatório, peguei um pouco de chuva.

- Não minta para mim Luhan! Você não está ótimo. – sentou se na beira da cama próximo ao amigo. – Você sabe porque essa gripe está tão forte, não sabe? – Baekhyun perguntava já sabendo a resposta do outro.

-Porque eu estou me sentindo infeliz, e isso afeta minha saúde. – Luhan explicou, mesmo sabendo que o outro já sabia a resposta. Estrelas ficavam doentes com maior facilidade quando se sentiam infelizes, o estado de espírito delas influenciava diretamente no seu bem estar físico.

-Isso mesmo Lu, porque você está infeliz. – Baekhyun concordava de forma triste.

-Não temos o que fazer Baek, não existe remédio para curar isso, saber que vou deixa-lo em breve me deixa assim. Mas eu vou superar.

-Assim espero. - respondeu Baekhyun cheio de preocupação na intonação da voz.

-Deita aqui do meu lado, a cama está meio soada, mas é por causa da febre. – Luhan pindagou entando dissipar o clima ruim que se instalou entre os dois.

-Só se você me prometer não por um daqueles filmes de terror ruim.

-Eu prometo. – Luhan levantou as mãos como quem faz um juramento.

-Sendo assim. – Baekhyun deu a voltada na cama e se deitou ao lado de Luhan, e assim ficaram o resto da tarde assistindo a filmes de comédia romântica clichê, até Luhan pegar no sono novamente devido sua doença.

♡♡♡♡

Tao esperava a última nota a ser lançada no sistema da universidade, para assim poder comemorar sua vitória pessoal. Esperou durante a tarde inteira, já xingava a vigésima geração do professor responsável pela matéria faltosa, e nada.

“Notas de microeconomia no portal.” – dizia uma mensagem no grupo da turma.

-Finalmente! – festejou atualizando o aplicativo de seu celular, ele dependia daquela matéria para saber se havia passado em todas as matérias que havia puxado naquele semestre ou não, seu pai realmente vinha fazendo vista grossa sob ele após aquele fatídico desmaio.

Assim que o aplicativo atualizou, deu um pulo do sofá, um pulo de felicidade, todas as suas tardes desperdiçadas naquela biblioteca ao lado de Wu Yifan haviam válido a pena, ele tinha muito o que agradecer a aquele cara calado e fechado.

-Passei!!! Santa Lana del Rey do céu! – festejava pela sala de casa. – Meu pai vai ficar feliz, vou dar um up no meu CR. – pulava sozinho pela casa.

Pegou o celular, feliz da vida, primeiro mandou um áudio eufórico para Jongin, falando que havia conseguido passar com notas boas em todas as matérias naquele período, e depois decidiu ligar para a pessoa que tanto o ajudou naquele período, mesmo que tenha sido apenas com conselhos sobre como era melhor estudar, discou o número de Yifan não esperava que ele fosse atender, mas ligou mesmo assim, precisava agradecer.

-Alô? – atendeu do outro lado da linha.

-Oiii Fanfan delícinha!!!! – Tao respondeu feliz. – Olha querido, precisa te agradecer por umas coisas, quer tomar café comigo? No Starbucks próximo do campus da universidade? – foi direto.

-Não sei, é o Zitao, não é? – Yifan perguntou ainda confuso.

-Claro que sou eu meu querido. – respondeu eufórico.

-Então ZiTao, eu estou meio ocupado agora. – Yifan deu uma desculpa esfarrapada.

-Você pode assistir sua pornografia mais tarde. – falou zombeteiro, ouvindo um chiar vindo do outro. – Vamos, vai ser divertido. Por favor, eu pago!

-Tudo bem, vamos. – Yifan deu o braço a torcer.

-Ótimo, te espero lá às cinco e meia. Pode ser? – Tao indagou ainda animado.

-Tudo bem, eu estarei lá. Agora tenho que ir. – Yifan respondeu e desligou.

Após desligar a ligação que havia feito para Yifan, Tao ligou para seu pai, que não demostrou felicidade alguma coisa a novidade do filho, apenas disso que não havia feito mais que seu dever, e o fez mandar uma cópia das notas de suas matérias daquele semestre para ele por e-mail.

Após enviar o e-mail para seu pai, foi se arrumar para ir ao encontro do Kris, aquele era seu primeiro encontro com um cara sem segundas intenções desde que havia chego a Seul, Yifan parecia ser um cara legal, afinal ele havia o ajudado muito com suas técnicas de estudo e seus puxões de orelha, sem ele com certeza não teria conseguido êxito mais uma vez naquele semestre.

O queria perto, mas não em uma forma pretenciosa, só queria o agradecer e talvez jogar alguma conversa fora. Assim que chegou em frente ao estabelecimento viu Yifan sentando solitário, com um livro em mãos, parecia concentrando lendo, Tao se aproximou sorridente, se sentando a sua frente.

-Oi. – Yifan cumprimentou sem tirar os olhos das páginas.

-Olá. – Tao respondeu tirando seu casaco, que usava mesmo que não estivesse fazendo realmente frio, era só por estilo.

-Então, o que queria agradecer? – o Wu foi direto.

-Já fez seu pedido? – Tao perguntou ignorando a pergunta feita pelo o outro.

-Não. – respondeu o loiro fechando o livro e o pondo em cima da mesa.

-Hmm, Virginia Woolf. – Tao observou a capa do livro. – Menino culto.

-Conhece? – Yifan indagou, levantando a sobrancelha.

-É, minha mãe adora os livros dela. – Tao relatou.

-Sei. – Yifan respondeu, voltando seus olhos para a capa do livro, o qual ele relia pela terceira vez.

Tao resolveu chamar a garçonete e fazerem seus pedidos.

-Não, não, nada de celulares nessa mesa! – Tao repreendeu o mais alto.

-Mais...

-Sem mais! Guarda, estamos aqui para conversarmos. – Tao revelou um semblante sério bem difícil de aparecer.

-Tudo bem. – Yifan fez o que lhe foi pedido, e voltou sua atenção a aquele que estava a sua frente. – Então, você não me respondeu naquela hora, o que queria me agradecer? – perguntou mais uma vez curioso.

-Queria te agradecer por ter me ajudado tanto nesse semestre. – foi sincero. – Sem você eu teria falhado mais uma vez, obrigado por me ajudar.

-Ah, não foi nada. – Yifan respondeu lisonjeado, deixando escapar um pequeno sorriso.

-Foi sim! Muito obrigado. – Tao respondeu sorrindo. – Por isso te chamei aqui, queria te agradecer e conversar um pouco, você nunca falava nada, só quando era necessário, parece ser alguém meio solitário, e eu adoro fazer amigos.

-Tenho alguns amigos, só não vejo necessidade de estar todo o tempo com eles, e tenho a minha irmã, não sou solitário. – o mais alto se explicou.

-Você é sim! – o contrariou enquanto brincava com suas unhas, que precisavam ser feitas. - Nunca te vi conversar com ninguém, na verdade, nunca havia lhe visto antes até entrar naquela biblioteca.

-Bibliotecas são lugares de estudo, lugares para fazer silêncio, por isso eu nunca conversava com ninguém, até você chegar lá e não me deixar mais em paz.

-Hmm, então quer dizer que eu tiro a sua paz Fan Fan? – indagou sacana.

-Não! Quer dizer que você é barulhento. – respondeu sendo meio rudo. – E eu sempre estava sozinho, porque geralmente a gente estuda sozinho, entendeu? – se explicou.

-Entendi sim, bom você se esforça muito, deve se sair muito bem nas provas. – Tao observou inocentemente.

-Me saio sim, quero ser escritor algum dia na minha vida, assim como minha mãe era, antes dela morrer. – revelou. – Ela escrevia contos infantis, assim como os ilustrava.

-Entendo. – respondeu meio sem graça, por conta do assunto da morte da mãe do seu agora então, novo amigo. – Meus pesares pela sua mãe.

-Ah não, tudo bem isso aconteceu antes de eu voltar do Canadá. – Yifan respondeu sorrindo amarelo.

-Canadá?

-É, eu cresci lá. – contou, observando a garçonete por seus pedidos na mesa. – Obrigado. – agradeceu a moça que já se afastava.

-Legal, isso explica seu inglês.

-É, mas agora eu vivo aqui com minha irmã mais velha. – respondeu bebendo seu café.

-Queria ter irmãos. – Tao comentou enquanto observava o glacê de se bolo ser desfeito pelo seu garfo.

-Minha irmã é tudo para mim, ela sempre me deu muito suporte, não seria nada sem ela.

O resto da tarde se manteve com uma conversa animada, esta que Tao nunca procurava ter com os caras que costumava se relacionar, ele não se importava muito com a vida alheia, só queria se divertir e dizer “Tchau” na manhã seguinte. Os poucos amigos que tinha, estes que não incluíam Jongin, eram aqueles que ele se reunia para mais beber e dançar nas boates do que realmente ter uma conversa, como fazia com Jongin e agora com Yifan, isso de certa forma deixava Tao feliz, afinal sempre era bom fazer novos amigos.

♡♡♡♡

- Lu. – chamou assim que adentrou a sala, não obtendo resposta Sehun chegara em casa pouco mais de seis horas da tarde. Caminhou até o quarto onde encontrou Luhan em um sono pesado e Baekhyun a seu lado assistindo televisão.

-Oi Sehun. – Baekhyun cumprimentou.

-Oi Baek, veio fazer companhia a ele? – perguntava se aproximando do amado e secando o suor que cobria sua testa.

-É. – respondeu sorrindo.

-Como ele ficou o dia todo? – Sehun perguntava como se estivessem conversando a respeito de uma criança.

-Ficou assim, meio dormindo, meio acordado, às vezes febril. – relatou. – Espero que ele fique bem logo.

-É... Eu também.

-Não vai acorda-lo? Acho que ele gostaria de te ver.

-Acho melhor não, ele está dormindo pesado. – falava ainda passando as mãos no rosto de Luhan.

Sehun tratou de ir fazer a janta e tomar banho para aí sim poder voltar e cuidar de Luhan, que mesmo não admitindo estar doente seu corpo não deixava de dar sinais.

-Baekhyun. – Luhan chamava sonolento. – O Sehun já chegou?

-Sim. – respondeu o outro tranquilamente.

-Por que não me acordou – se alarmou. – Não quero que ele perceba que eu estou tão doente.

-Luhan, qualquer um que olha na sua cara sabe do seu estado. – Baekhyun respondeu voltando a atenção ao amigo. – Deixa seu humano cuidar de você, ele realmente se importa, e fingir que está bem não vai ajudar a ninguém. – fazendo o amigo bufar. – Agora que você já acordou, e o Sehun já voltou, eu vou embora, Chanyeol está sozinho.

-Ah não. – pediu abraçando Baekhyun apertado.

-Ah sim, fiquei com você o dia todo.

-Tudo bem. – disse finalmente soltando o amigo. – Tchau. – despediu se triste.

-Tchau Lu, se quiser que eu volte me liga amanhã.

-Tudo bem.

Baekhyun passou pela cozinha, avisou que Luhan já havia acordado e foi embora.

- Lu, está se sentindo melhor? – Sehun perguntava sentado ao lado do amado.

-Não. – decidiu ser sincero. – Deita comigo e me faz carinho.

-Primeiro você tem que tomar banho e comer, e eu tenho que trocar esses lençóis suados.

-Mas eu quero você. – fazia um bico involuntariamente.

-Eu estou aqui amor, mas eu preciso que você tome banho antes de eu deitar e te fazer carinho.

-Você é muito exigente. – respondeu mau humorado, se levantando lentamente e indo para o banheiro.

Após tomar banho e Sehun faze-lo praticamente engolir a comida, Luhan finalmente teve o que queria, o maior deitado a seu lado lhe fazendo carinho.

-Promete nunca me esquecer? – a estrela perguntava. – Mesmo se eu te deixar, nunca vai me esquecer?

-Iih! Que conversa e essa Luhan? Está delirando por causa da febre? – perguntava aferindo a temperatura do amado com as mãos. – Ou só quer me deixar?

-Me promete. – pedia o outro sem responder às indagações.

-Eu nunca te esqueceria Luhan, nem mesmo se eu quisesse, nunca deixaria de lembrar de você. – respondeu beijando a testa do outro, recebendo um aperto maior vindo do mais baixo.

-Eu também nunca te esqueceria, ou deixaria de amar. – disse por fim ao olhar nos olhos do outro.

Sehun sentiu seu coração diminuir após aquela pergunta de Luhan, o que estava acontecendo que ele não sabia? Seria mesmo só a febre? Zelou pelo seu sono durante um bom tempo, até em fim dormir, com seu amado entre seus braços.



Notas Finais


Até semana que vem!
Ainda não sei se volto no sábado ou no domingo...
Obrigado por terem lido ♡

Denebola: é a terceira estrela mais brilhante da constelação de Leo. É uma estrela de classe A da sequência principal com 75% mais massa que o Sol e doze vezes a luminosidade solar. 


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