História Shooting Star - Deneb - Final 2

Na manhã seguinte Sehun acordara de bom humor, cobriu os rosto de Luhan de beijos, na tentativa de o acordar.

-Acorda minha estrela. – pedia o beijando, enquanto ria. – Luhannie. – o chamou cantarolando, voltando a o beijar.

Como resposta Sehun, recebeu um resmungo, e as mãos do menor em seu peito, na tentativa de o afastar.

-Acordou! – exclamou se sentando novamente na cama.

-Sim. – respondeu com sua voz de sono. – Bom dia Hunnie. – desejou tentando arrumar seus cabelos, já sentado na cama

-Você é tão adorável com essa cara de sono. – elogiou, roubando um selo.

-Sério? – indagou rindo. – Não sei se posso acreditar nas suas palavras.

-Pois devia. – Sehun respondeu se levantando da cama. – Agora se levante, ainda vamos pegar a estrada hoje!

-Estou indo. – Luhan respondeu querendo voltar a dormir, era realmente cedo, não passavam das sete da manhã.

Sehun estava animado daquela forma pois adorava a casa de campo dos pais, sempre ia passar suas férias escolares lá, aquele lugar lhe remedia boas lembranças. Como suas malas já estavam prontas, só tiveram que tomar café da manhã, se banhar e trocar de roupas.

-Você está animado? – indagava Sehun enquanto dirigia.

-Sim. -Luhan respondeu a ele sorridente.

-Ótimo! Tenho uma programação completa para as próximas semanas, elas serão ótimas, você vai ver. – prometia enquanto olhava para Luhan.

-Você planejou tudo não é? – perguntava Luhan risonho. – Deu muito trabalho?

-Planejei sim. E não, não me deu nenhum trabalho, vai ser muito divertido passar esses dias com você. – Sehun respondeu voltando a prestar atenção na pista.

-Esses dias... – Luhan repetiu as palavras de Sehun, se tornando pensativo.

Naquele momento o fato de que aquelas seriam suas últimas semanas o pegaram mais uma vez, parecia que pelo bom humor de Sehun naquela manhã, e a pressa que este tinha de iniciar a viagem, o haviam feito esquecer desse fato. Mal piscava, observava a estrada, havia se abstraído do mundo.

-Luhan! – Sehun o chamava impaciente.

-Oi. – respondeu assustado. – Me desculpa.

-Você estava no mundo da lua. – observou Sehun. – No que estava pensando? Você ficou assim durante um bom tempo, nem me respondia mais.

-Me desculpa, estava pensando no meu tempo. – admitiu meio cabisbaixo.

-Ei, vamos esqueça disso! Vamos esquecer disso por enquanto, tudo bem? Estamos aqui para esquecer disso, para aproveitar o máximo que podemos a companhia um do outro. – Sehun pedia enquanto apertava o volante em apreensão, podia ver nos olhos de Luhan a angústia.

-Olha a estrada Sehun. – Luhan pedia enquanto observava a correntinha que carregava idêntica a de Sehun. – Eu vou tentar não pensar mais nisso tudo bem? Não vou me preocupar com isso por agora, vamos apenas aproveitar a viagem.

-Isso mesmo. – concordava Sehun ligando o radio.

Sehun voltara a conversar com Luhan sobre coisas aleatórias na tentativa de fazer o alto astral voltar a se instalar ali, havia prometido a si mesmo que faria Luhan se abstrair de todos os seus problemas eminentes naquelas semanas que passariam na casa de seus pais.

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Pararam na estrada para almoçar, Sehun lançava sorrisos a Luhan a todo momento, quando se tratava da estrela Sehun era um bobo apaixonado.

-Para de me olhar assim Sehun. – Luhan pedia tentando se esconder atrás do menu do pequeno restaurante.

-Você é lindo. – respondeu ainda sorridente.

-Eu também te acho lindo. – Luhan respondeu sorrindo sem graça, tirando o menu da frente de seu rosto. – Eu adoro seu cabelo assim. – comentou, esticando a mão para poder tocar no cabelo escuro do mais alto, este que já estava na hora de cortar.

-Ele está meio comprido não acha? Fica caindo no meu rosto. – comentava, enquanto sentia o carinho de Luhan.

-Acho, mas te deixa lindo. – falava sorrindo, deixou de acariciar os cabelos do mais alto e voltou a atenção ao menu. – Agora vamos voltar ao pedido, eu já estou com fome. – comentou, fazendo o mais alto rir.

-Tudo bem. – concordou, voltando-se ao menu.

Almoçaram enquanto Sehun tentava manter o assunto animado a todo tempo, e conseguia, Luhan parecia ter percebido suas intenções, e colaborava.

-Deixa que eu dirijo agora. – Luhan se oferecia, enquanto voltavam para o carro, Luhan já havia percebido que Sehun, se encontrava cansado de dirigir.

-Não Lu, eu dirijo. – protestou.

-Sehun você está dirigindo desde que saímos de casa, então deixa de ser teimoso. – Luhan deu seu ultimato, enquanto roubava as chaves das mãos de Sehun.

-Não dá para descordar de você não é? – indagava rindo, dando o braço a torcer, enquanto ia em direção a porta do passageiro.

-Você sabe que sempre estou certo. – respondeu sorrindo, já entrando dentro do carro.

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Voltaram a estrada, Sehun dizia a todo tempo que estavam chegando, mas Luhan sabia que a chegada não viria assim tão rápido, uma vez que já havia ido até a casa de campo inúmeras vezes antes, era realmente um lugar agradável, havia um quintal amplo, o clima era agradável, pelas árvores dali próximas, e passava um pequeno rio na parte de trás da grande casa.

Quando finalmente chegaram a casa já era o meio da tarde, Luhan agradeceu aos céus, também já estava esgotado de dirigir.

-Chegamos! – Sehun exclamou saltando do carro.

-Finalmente. – Luhan comentou enquanto saia do carro e se esticava.

-Eu adoro esse lugar! – exclamou se aproximando de Luhan, Sehun deu a volta no carro, roubou-lhe um selo.

-Eu sei Hunnie. – afirmou rindo. – Você está realmente animado.

-Claro! -respondeu beijando as bochechas de Luhan inúmeras vezes - Olha meus pais já deixaram tudo em ordem para nós, a gente só vai ter que fazer compras, mas isso é o de menos. – o Senhor e a Senhora Oh, mantinham empregados na casa para mantê-la sempre em ordem, afinal gostavam de visita-la sempre que conseguiam, e o mesmo valia para Sehun.

-Tudo bem. – Luhan respondeu sorridente. – Agora vamos pegar as malas, eu quero tomar banho e descansar.

-Descansar? – indagou meio indigitado.

-Sehun, nos acordamos super cedo e depois dirigimos até aqui, o máximo que podemos fazer agora é descansar. – Luhan argumentava, tentando persuadir Sehun.

-Mas eu já tinha planos para essa tarde. – Sehun respondia, meio cabisbaixo.

-Nós temos as próximas semanas para isso Hunnie, vamos desencasar só hoje. – pedia a estrela abraçando o mais alto.

-Tudo bem então, se você está cansando eu entendo. – o mais alto falava, passando os braços envolta do tronco de Luhan, beijou suas bochechas, o soltando para assim adentrarem a casa.

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A primeira semana havia passado em um piscar de olhos, quando Luhan percebeu isso já era a sétima manhã que acordava abraçado a Sehun, naquele quarto enorme que dividia com ele na casa dos sogros.

O humano realmente havia feito muitos planos para aqueles dias, nunca ficavam realmente sem fazer nada, e isto estava sendo realmente muito divertido para os dois, estavam tão bem depois daquela semana ali.

Ainda era muito cedo, o céu ainda estava estrelado, era possível ver a lua brilhar no céu já que havia perdido o sono, ficou a observar seu lar de longe da janela de seu quarto. Até ouvir Sehun resmungar na cama, Luhan tentava imaginar como seria a vida do humano sem sua presença ali, se aproximou da cama, se deitou novamente, passando a acariciar os rosto sereno de Sehun.

Realmente seus cabelos estavam cumpridos demais, tomavam boa parte de seu rosto agora que dormia, então a estrela cuidadosamente tratou de tirar os fios negros de sua face. Era bom saber que ele não mais se lembraria de sua presença ali, mas ao mesmo tempo machucava, a pessoa que mais amara em todo a sua existência nem ao menos se lembraria de ter o conhecido.

Então começou a imaginar um futuro para Sehun, talvez sua carreira continuasse plena, talvez ainda teria muitos papéis importantes e continuaria sendo amado pelo seu país, talvez encontraria algum rapaz ou moça que lhe agradasse, e ficaria junto desse até a velhice, junto da família constituída através do sortudo ou sortuda, talvez ele tivesse amor e alegria para sempre ao lado desse futuro indivíduo, e isso alegrava Luhan em parte, mas era inegável a pontinha de ciúmes que sentia da possível pessoa que tomaria seu lugar, desejava que Sehun fosse feliz de todo o coração, mas ao mesmo tempo desejava que este fosse feliz ao seu lado, ao seu lado até que os dois envelhecem e morressem juntos.

Então a pequena estrela passou a imaginar como seria sua vida se tivesse todo o tempo que desejasse na terra, permaneceria junto de Sehun, envelheceria com este, talvez adotasse uma criança, ou contrariam uma barriga de aluguel, e pensar nisso o fez sentir uma angústia enorme, sentiu os olhos começarem a arder, tentava controlar a respiração, com a intenção de se acalmar, mas nada parecia lhe aliviar, quando ia se distanciar mais uma vez de Sehun, sentiu esse o abraçar novamente enquanto dormia.

-Lu. – o chamou dormindo. Luhan deu um sorriso triste, o abraçando de volta.

-Eu vou sentir tanta a sua falta. – sussurrou pra o humano, enquanto sentia sua angústia, esta que era diminuída de alguma forma pelo contato que estava tento com Sehun naquele momento

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-Vem Lu, corre! – Sehun o chamava enquanto corria na frente, Luhan continuava a caminhar, estavam em dos parques daquela cidade, os planos daquela tarde eram piquenique.

Já era a segunda semana ali, e realmente aquela altura, parecia que sua limitação tempo não mais existia, Sehun havia o feito esquecer daquilo, Luhan por sua vez nem se esforçava a se lembrar daquilo.

-Não dá para correr com essa cesta Sehun! – gritava para o outro, o fazendo parar de correr, e voltar ao menor caminhando.

-Me desculpa, eu deixei tudo para você carregar não é? Que mal educado. – disse já de frente para Luhan, pegando de suas mãos a cesta e deixando com Luhan apenas a toalha quadriculada. – Me desculpa. – pediu mais uma vez selando os lábios de Luhan, beijando-o novamente. Luhan por sua vez soltou uma risada anasalada, fazendo Sehun fazer o mesmo.

-Estamos em público. – Luhan comentou envergonhado.

-Quem se importa? – Sehun indagava com um sorriso ladino.

-Tem crianças aqui Sehun, e senhoras idosas também. – Luhan se justificava, fazendo o mais alto se afastar.

-Tudo bem, mas é pelas senhoras idosas. – Sehun disse, passando a caminhar ao lado de Luhan. – Nossa, isso está pesado, como eu pude deixar você carregar isso sozinho?

-Não é? Alguém é meio exagerado, deve ser por isso. – Luhan comentava divertido.

-Comida nunca é demais Lu, para de charme. – Sehun o repreendia ainda sorrindo.

Andaram pelo parque até chegarem a parte próxima do lago.

-Aqui é realmente bonito. – Luhan comentava, mesmo já tendo visitado a casa de campo da família Oh, nunca havia ido até aquele parque em específico. – Você estava certo!

-É sim, eu adoro esse parque. – Sehun comentou. – Mas nunca dava tempo de te trazer até aqui.

-Tudo bem, sempre há uma primeira vez para tudo. – Luhan comentou sorrindo, estendendo a toalha na grama.

Passaram a tarde ali, de namorico tirando fotos juntos, mesmo que estas dali a algum tempo não haveria mais a presença de Luhan e sim apenas um Sehun solitário e sorridente naquele parque bonito. Mas não se importavam com isso naquele momento, apenas curtiam cada minuto que podiam, foi uma tarde agradável, agradável no nível do possível, até o celular de Luhan começar a vibrar.

-Não atende Lu. -Sehun pedia, voltando a encaixar Luhan entre seus braços e pernas longas.

-Pode ser importante. - Luhan respondeu se afastando do mais alto, indo em direção a bolsa onde estavam todos os seus pertencer.

Aquela altura o celular já havia parado de tocar, então olhou no visor, percebendo ser uma ligação perdida de Baekhyun, de imediato aquilo o preocupou.

-Droga. – praguejou baixinho, sabia que aquilo era sinônimo de problema.

-O que houve? – Sehun indagou preocupado.

-Baekhyun me ligou. – confirmou retornando a ligação.

-Ah não! – Sehun disse pegando o celular das mãos de Luhan. – Não retorne a ligação, não atenda, não deve ser nada importante. – o mais alto pedia.

Não era por mal, ele sabia que todo o que remetia aquele Observatório significava a partida de Luhan e isso era a última coisa que Sehun desejava.

-Me devolve isso Sehun, pode ser importe. – a estrela pedia alcançando o celular.

-Luhan! – Baekhyun já havia atendido a ligação quando a jovem estrela aproximou o telefone de sua orelha.

-Oi Baek. – Luhan respondeu sem conseguir sustentar seu olhar em Sehun, que parecia tenso.

-Houve um problema com sua ligação Lu, você preciso voltar quanto antes para cá! – Baekhyun informava apreensivo, como se fosse algo realmente emergente. – Você sabe que oscilações nessa ligação celestial são gravíssimas Lu, pode te desligar da sua existência cósmica.

-Sim, eu sei Baek. – afirmou, olhando para Sehun, que tinha seus olhos negros em si. – Eu estarei ai quanto antes. – afirmou sem animação.

-Nós descobrimos isso um pouco tardiamente Lu, é realmente urgente, precisamos de você aqui para agora! – Baekhyun parecia nervoso, podia ouvir a voz de Chanyeol ao fundo.

-Eu não estou em Seul Baek. – Luhan se explicava.

-Então volte! Você sabe que isso pode te levar a morte. Volte hoje! – Baekhyun pedia aflito.

-Não vou conseguir chegar hoj... – foi interrompido.

-Luhan, isso é algo realmente sério, nunca havia visto nada desse tipo. – agora era a voz grave de a Chanyeol do outro lado da linha. – Precisamos de você aqui quanto antes, agora preciso desligar, Baekhyun não está bem. – Chanyeol disse desligando o telefone.

Sehun observava Luhan, com preocupação.

-E então? – o mais alto perguntou já deduzindo a respostas do amado pelo o que conseguiu ouvir.

-Precisamos voltar para casa Sehunnie. – Luhan explicou.

-Hoje? – Sehun indagou sem conseguir olhar para Luhan.

-Sim, aconteceu uma coisa meio grave com minha ligação cósmica, é meio complicado de explicar. – Luhan respondeu.

-Mas ainda falta uma semana para seu tempo acabar Lu, nós fizemos as contas. – Sehun não queria acreditar, sabia que quando chegassem a Seul provavelmente daria adeus a Luhan e nunca mais voltaria a o ver ou se lembraria dele.

-Eu sei amor. – Luhan respondeu pegando o rosto do mais novo entre as mãos.

-Então por que? Ainda não está na hora, ainda não cumprimos todos os planos que eu fiz. – Sehun tentava entender já sentindo a dor que a partida de Luhan o acarretaria.

-Minha ligação cósmica está oscilando Sehunnie, isso acontece quando nós temos abalos emocionais muito bruscos, e isto tem acontecido comigo a todo tempo. – Luhan começou a explicar, tentando fazer o outro o compreender. – Se ela se desligar, minha ligação com minha forma estrelar também se desliga, me levando a morte, isto é o mesmo que aconteceria se eu decidisse permanecer aqui mais tempo do que me foi permitido.

-Tudo bem. – Sehun concordou, abraçando a Luhan. – Vamos embora então.

-Se eu não voltar a Andrômeda agora, e isso se colapsar, eu morro. – Luhan continuou, sentindo o mais alto lhe acariciar

-Quando chegarmos a Seul será o nosso último adeus não é? – indagava meio abalado.

-Sim, para sempre. – Luhan respondeu sentindo a tristeza voltar a tona. – Eu nunca vou te esquecer, você fez meu tempo aqui valer realmente a pena, e tenho certeza que depois dessas semanas eu permanecerei a brilhar por você. – Luhan confessou entre o abraço. – Eu sempre vou te amar. – ouvira o mais alto fungar. – Não chora. – pedia a estrela.

-Eu não vou me lembrar de você Lu, e isso me machuca. – o mundano falava com a voz chorosa.

-Vai ser melhor assim para você. – Luhan tentava o reconfortar.

Luhan beijou Sehun e o fez carinho até que o humano se recompôs e assim pudessem ir embora, nenhum dos dois estavam feliz com aquela partida, mas era algo realmente necessário.

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Já haviam se despedido dos empregados, que acharam estranha a partida repentina e prematura, mas nada perguntaram obviamente. Recolheram seus pertences e foram em direção ao carro, já era noite quando saíram da casa de campo, Sehun sabia que seria perigoso pegar a estrada aquela hora, mas iria, era por um bem maior.

-Ei, não vamos até Seul nesse baixo astral. - Luhan pedia, ligando o rádio na tentativa de animar a Sehun, não queria ter lembranças como aquelas junto de seu humano, afinal eram seus últimos momentos juntos.

-Você tem razão, vou tentar me animar. – o humano prometeu, fazendo realmente um esforço.

A estrela conseguira animar seu humano minimamente, estava tudo tranquilo, a estrada não estava muito movimentada, Sehun dirigia com cautela.

Até o celular de Luhan, começar a tocar mais uma vez, podia ser Baekhyun mais uma vez lhe trazendo notícias ruins novamente, isso o deixava desnorteado, o fazendo tirar a atenção da pista por um momento, um único momento, este fora o bastante para faróis enormes o cegarem.

Sehun perdera a direção do carro naquele momento, tentara desviar enquanto ouvia Luhan gritar em desesperado, ouve um barulho enorme de batida, até tudo se calar não havia mais o som da buzina do caminhão, não havia mais o desespero de Luhan, havia o silêncio.

Inexplicavelmente Sehun havia conseguido desviar o carro no lado do motorista, onde estava, porém o lado onde Luhan se encontrava havia acertado em cheio uma árvore de tronco largo que havia ao lado da rodovia.

Sehun havia sofrido pequenas escoriações pelos vidros quebrados, mas foi só, já Luhan se encontrava desacordado ao lado do humano. Percebendo isso Sehun foi tomado pelo desespero, nem se soltar do cinto de segurança conseguia devido o nervosismo, quando o fez, se aproximou do corpo desacordado de Luhan.

-Lu. – o chamou cauteloso, mas este não respondia. – Luhan, me responde! – pedia já exaltado. – Luhan. – o balançou de leve e nada. Havia um corte na testa da estrela, e seu braço direito parecia realmente machucado, havia sangue por toda a parte. Sehun checou o pulso de sua estrela e mal conseguia sentir este.

Ainda nervoso procurou seu celular por todo o carro, até o encontrar e poder ligar para a emergência, o motorista do caminhão havia partido, deixando o dois jovens complacente a mercê do destino.

-Fica comigo Lu. – Sehun pedia desesperadamente, quase em um mantra. – Por favor.

E tudo permaneceu naquele silêncio, Sehun nem ao menos percebeu quando a respiração de Luhan parou momentaneamente, mas que por sorte fora parada ao mesmo tempo em que os paramédicos chegaram ao local. Não ousaram falar sobre o estado de Luhan com Sehun, que se encontrava em choque ao lado do pequeno corpo desacordado.