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História Shot in the Chest: Bangtan e eu - Hotel, doce Hotel


Escrita por: GRandBRAZIL

Notas do Autor


Chegaram! eles chegaram enfim! haha

espero que gostem! ^^

Capítulo 2 - Hotel, doce Hotel


 [...]

No dia seguinte, na Highway, o clima parecia mais tranquilo.

Me dirigi para minha sala e abri o laptop.

“O show é daqui dois dias....”

“Vejamos...” – peguei minha agenda – “Hoje eles aterrissam. Preciso levá-los ao hotel. A noite tem o encontro do Yoongi e do Namjoon com os representantes e a criançada da Fundação O bom escritor... amanhã tem fotos e as entrevistas exclusivas, logo depois da coletiva de imprensa... eles vão almoçar com a galerinha influente do sr. Menezes, hahaha... Vamos ao Lé queterrie’... a tarde tem gravação dos programas para a TV....hmm, ok... depois de amanhã tem as entrevistas para as revistas e mais fotos... a tarde eles vão passar o som...”.

“Isso é mesmo fantástico” – pensei depois de fechar a agenda.

Olhei para os quadros da minha sala. BTS desde 2013 espalhados pelos espaços.

“Eu ainda não acredito...” – fechei os olhos e suspirei profundamente. Me virei para a janela de vidro atrás de mim e fitei os prédios.

“Que tudo dê certo. Amém”.

Menezes abriu minha porta e começou a bater nos objetos.

Esperei por alguns segundos até a baderna acabar.

_Sr. Menezes? – me levantei e coloquei os braços pra trás como um soldado.

_ S/N, S/N, S/N, S/N... minha doce e experiente S/N...

_ Em que posso ser útil, Sr. Menezes?

_ Não, nada... só gostaria de saber se você estava bem... você vai ao aeroporto daqui a pouco, e depois ao hotel... queria certificar o quanto da sua atuação fajuta de segurança e autocontrole profissional já havia caído por terra.

_ Eu fico lisonjeada com essa confiança e esperança que o senhor tem em mim, sr. Menezes. Me toca profundamente. – ironizei.

Ele riu e puxou a cadeira.

_ Haja o que houver, depile todas as partes. Não sabemos com quem ou quando ficaremos pelados... então fique atenta.

Eu revirei os olhos e me encostei na mesa com a cabeça baixa.

_ Sr. Menezes... – olhei pra ele – o senhor faz as melhores piadas... obrigada por tentar me acalmar nesse momento... isso significa muito pra mim – disse calma, e sorrindo de lado.

Ele riu e ficou feliz quando eu havia percebido o que ele tentava fazer.

_ Apenas vai lá e arrase. Tenho total confiança em você. – disse ele enfim, sério, penetrante, como um chefe imponente. – Faça seu trabalho.

Se virou e saiu da sala.

Catei a bolsa e fui ao Hall. A equipe já estava reunida e agora íamos ao aeroporto.

“Só vamos.” – pensei, tentando me encorajar.

[...]

ARMYs... ARMYs por todos os lados.

“Eu também estaria ali, se não estivesse aqui” – admiti em voz alta.

_ O quê? – disse Gustavo pra mim, com tom alto na voz – fale mais alto! Aqui está um pouco conturbado!

_ Ah, não era nada.

_ O QUÊ? – repetiu Gustavo, se aproximando pra me ouvir.

_ NÃO É NAAAAADA!! – eu disse impaciente, até perceber que um silêncio havia se formado no local.

Quando olhei em volta, as pessoas estavam apreensivas, como quando seguramos a respiração antes de um pênalti.

Olhei para o lado e Regina fez positivo pra mim.

Eles haviam chegado.

“OH, MEU D-US” – comecei a ofegar e tremer.

“NÃO, AGORA NÃO! SEM TREMER. NÃO CHORE... NÃO GRITE... ENGULA A EMOÇÃO” – fechei os olhos e comecei a correr para meu posto.

Gustavo pegou no meu braço e segurou nos meus ombros, me parando.

Ele sorriu pra mim e depois me balançou ferozmente.

_ Se você falhar, nós vamos ficar como baratas tontas. Por favor, mantenha a sanidade! Você é quem nos coordena aqui! Fique na terra, S/N! precisamos de você na terra!

Suspirei e cerrei os punhos.

Andei com passos firmes e me posicionei.

Eles vinham...

Vinham em câmera lenta...

Vinham balançando as bolsas...

Vinham colocando as mascaras nos rostos...

Rostos angelicais...

Aquelas pelves e braços balançando...

Aqueles cabelos sob os bonés...

Eles vinham...

E eu sentia minha alma sendo puxada...

_ Gustavo – eu sussurrei sem parar de olhar pra eles.

_ Ahn? – disse, me fitando curioso.

_ Não me deixe perder o juízo... – olhei pra ele com apreensão – mas se eu perder, pegue minha agenda e siga ela a risca.

Gustavo riu e deu três passos a frente.

Eu o segui e fiquei na linha de frente da equipe.

Estavam a minha frente.

Fleti a coluna e os cumprimentei em coreano.

Eles sorriram e retribuíram.

Estendi um braço adiante, indicando o caminho, também em coreano.

Organizei a linha de seguranças e pedi que me acompanhassem.

Felizes e radiantes, as ARMYs começaram a cantar quando os avistaram.

Os garotos olharam ao redor e sorriram. Se entreolharam, como se conversassem por pensamento, e ergueram cumprimentos as pessoas que diziam amá-los.

Fomos à vã e esperei que entrassem. Entrei atrás e fechei a trave.

Por um segundo eu tentei não sair do modo “profissional”. A trava se fechando... Isso era um sonho psicopata se realizando.

Uma trava. Nós ali.

“SANIDADE, POR FAVOR, FIQUE COMIGO, POR FAVOR” – pensei, balançando a cabeça.

Eles me olharam curiosos e tímidos.

_ Bom, agora sim eu posso me apresentar, haha... – sorri largamente – meu nome é S/N. Tentarei ser útil em tudo que vocês precisarem aqui. Contem comigo pra qualquer coisa! – fiz sinal de joia pra eles e pisquei um olho. Essa não era nem de longe a apresentação que eu havia ensaiado.

A essa altura do campeonato eu já tinha dado uma bica na formalidade e pensado “foda-se... vou trata-los com respeito, mas com simpatia sim”.

Eles sorriram.

“ISSO! SORRISOS! ISSO!” – me parabenizei mentalmente.

_ É um prazer, S/N – Namjoon foi o primeiro a erguer uma das mãos. Os outros mais próximos o imitaram em seguida. O carro permitia que ficássemos um em frente ao outro.

_ Como foi a viagem? – perguntei baixo, e em seguida olhei pela janela.

_ Muito bem – disse Hobi, fazendo sinal de “ok”.

Chegando ao hotel, descemos e me posicionei a porta.

Havia fãs ali também e eles foram rápidos pelo espaço entre a vã e a entrada do prédio.

Ao passarem por mim, um por um, eu tentava perceber se não era um sonho.

Seus perfumes batiam no meu nariz como um soco.

Yoongi foi o último. Ele vinha com uma mão no bolso e a outra segurava uma bolsa.

Olhei para seu rosto e ele olhava para o chão.

Sua visão subiu gradualmente e eu me surpreendi ao perceber que ele me olhava.

Ele subiu o olhar até meu rosto e já quase ao meu lado, sorriu de lado e balançou a cabeça como se cumprimentasse, ou parabenizasse... depois seguiu em frente.

Eu ri. Ri de nervoso.

“Queria ter uma câmera na testa filmando essas coisas”.


Notas Finais


Logo, logo, a continuação.... =)

vejo vocês no próximo capítulo!


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