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História Shot in the Heart (Hiatus) - Prólogo


Escrita por: ThaisRomanoff

Notas do Autor


Hey, guys!!!!!!!! Mais uma fic pra vocês, desta vez essa vai ser mais pesada. Vou colocar uns avisos pra vocês:

• Vou citar duas personagens de Agents Of Shield, mas não vai ter nenhuma referência com a série.

• Mostrarei o passado do Gavião Arqueiro e da Viúva Negra, então pode ter spoilers. Mas eu vou fazer as minhas modificações na história.

• Os Vingadores não existem nessa fic.

• O foco é o Gavião Arqueiro e a Viúva Negra.

• Plágio é crime.

• Créditos da capa para a minha querida Nikki (~reference-).

Amores, eu estou me dedicando muito pra essa fic e pesquisei bastante, então eu espero que vocês gostem e boa leitura😊😉

Capítulo 1 - Prólogo


A chuva caía fortemente em Waverly, no estado de Iowa. Os habitantes que estavam nas ruas corriam, cobrindo a cabeça com a blusa, ou entravam em estabelecimentos tentando se protegerem da chuva. Nas casas, famílias se aconchegavam ao redor da tevê, com cobertores e uma xícara de chocolate, enquanto a chuva tentava transpor o barulho da tevê. Na parte rural da cidade, as estradas estavam lamacentas e todos estavam em suas casas, até mesmo os animais estavam protegidos nos celeiros, os pastos estavam vazios. 

Depois de um tempo, não se encontrava mais nenhum habitante nas ruas, a não ser pelos motoristas que estavam voltando para suas casas.

Em um beco, em uma parte mais sombria de Waverly, um jovem estava se escondendo de pessoas que o perseguiam, uma aljava em sua costas, com apenas duas flechas, e um arco ao seu lado era sua única proteção, sua arma tinha descarregado durante a perseguição. Quando você escolhe ser um assassino para ganhar a vida, muitos inimigos vem no pacote.

A chuva ao tocar em sua pele parecia canivetes, seu corpo estava muito dolorido e com vários arranhões e cortes, ele tinha certeza que estava com três costelas quebradas e tinha perdido muito sangue por conta do ferimento de bala em seu estômago. Não sabia ainda como estava vivo. Sua respiração estava pesada e lenta.

Ao ouvir passos se aproximando, ele se vira bruscamente, o que o faz soltar um leve gemido. Ele tinha entrado na linha de tiro da maior agência de espionagem do mundo: S.H.I.E.L.D., um grande erro, agora eles o perseguiam.

Os passos se aproximavam, e ele sai de seu esconderijo para pegar seu perseguidor de surpresa, mas não encontra ninguém.

— Você é muito novo para estar nessa área de trabalho, se isso pode ser considerado um trabalho — ele se vira, ofegante, para encarar o homem à sua costas. Sua pele branca com um pequeno bronzeado, o cabelo preto e os olhos castanhos. A voz do homem era tranquila, ele não estava apontando nenhuma arma para o jovem, pelo contrário, suas mãos estavam nos bolsos da calça.

— Você não sabe nada sobre mim — o jovem louro musculoso de olhos azuis asizentados, o responde rispidamente, com seu arco e flecha apontados em direção do coração do homem.

— Eu sei o suficiente. Para começar você tem dezessete anos. Sei que seus pais morreram em um acidente de carro, por causa de seu pai que estava bêbado e você e seu irmão Barney foram parar em um orfanato; sei que vocês dois fugiram do orfanato e começaram a morar em um circo e foi lá que você conseguiu suas habilidades com o arco, com a ajuda de seu treinador, assim como sei que era o Circo do crime; sei que você quase acertou uma flecha no seu irmão e que ele te esfaqueou no peito, por causa de ordens e de dinheiro, foi aí que você fugiu do circo e começou levar a vida um assassino de aluguel; e também sei que você viu seu irmão morrer na sua frente. Por acaso, seu nome é Clinton Francis Barton, mas todo mundo te chama de Clint Barton, mais conhecido como Gavião Arqueiro.

Clint estava surpreso quando o homem terminou de falar todas essas informações, ele estava na mira deles há anos e nem tinha percebido, só quando eles resolveram o perseguir que a coisa mudou.

— Como você...?

— Você já sabe. Sou Phil Coulson.

— Por que você não me matou ainda?! É pra isso que você veio aqui! — Clint se exalta. Ele não entendia porquê que aquele homem não cumpria com o seu trabalho de uma vez. — Conclua sua missão. Me mate de uma vez!

— É você que está com a arma, não eu .

— Pare de mostrar tranquilidade, eu mereço  morrer, então me mate.

— Você já poderia ter me matado, Clint, mas não o fez. Você é um homem bom.

— Pare de falar assim. E não me chame de Clint.

— Pare de ser rabugento.

— Não sei porque estou aqui, conversando com você — ele se vira, para fugir.

— Você não vai fugir, tenho agentes por toda essa rua, e estão com armas potentes. Sem dizer que você está ferido — ele volta a encarar Coulson.

— O que você quer?

— Eu fui enviado para te matar.

— Então mate.

— Não vou, você tem futuro, Barton.

— Você está querendo que eu entre para a S.H.I.E.L.D? Pra agência que quer me matar? — Clint solta uma risada sarcástica, mas depois se engasga e cospe sangue. Ele tinha certeza que seu pulmão tinha sido perfurado.

— Sim. Como eu disse, você é um homem bom, só precisava de uma oportunidade e estou te dando essa oportunidade, Barton. Você está com o pulmão perfurado, se você aceitar, você será socorrido. E você quer sair dessa vida, seus olhos falam isso. Aceita?

Clint estava confuso, podia sentir o ar de seus pulmões acabando, ele precisava de procedimentos médicos urgente. E o homem tinha razão, ele não queria estar nessa vida. A palavra que saiu de sua boca, surpreendeu a si mesmo:

— Sim — Coulson sorri para Clint, se aproximando dele, e o ajudando a manter o equilíbrio.

Coulson fala algo em seu comunicador e logo em seguida vários agentes aparecem. Os médicos olharam para o arqueiro e depois para o agente e tentaram protestar, mas Coulson era a autoridade, e depois que ele dá a ordem, Clint estava deitado em uma maca já sendo direcionado para a van que o levaria para o quijet. Coulson pega o arco do arqueiro e os seguem, mesmo acabado de conhecer aquele jovem, ele já sabia que aquele arco era muito importante para Clint.

******************************************

Moscou, Rússia

 

A Sala Vermelha não permitia erros. A Sala Vermelha não permitia traição. A Sala Vermelha não permitia nada que não fosse de acordo com as suas regras.

A primeira missão da menina ruiva de cabelo longo ondulado e olhos verdes, a pele pálida com pequenas sardas, o corpo escultural para uma menina da sua idade, um sorriso sedutor, não podia dar errado. Ela tinha que ser a melhor em tudo, ela não podia falhar, ela não podia ter sentimentos — era uma fraqueza —, ela precisava ser fria e assustadoramente mortal. A Viúva Negra perfeita.

Sua primeira missão seria fácil, em sua terra natal, nada para dar errado e o ambiente escuro da noite ajudaria... Ela era uma Viúva Negra, o que podia dar errado?

Natalia Alianovna Romanova foi designada a observar um antigo inimigo alemão da Sala Vermelha, Franz  Milstein, que tinha marcado de se encontrar atrás da Catedral de São Basílio à noite com um traficante de armas. O plano era simples, Natalia devia matar Milstein e desacordar o traficante — ele poderia ser útil.

No momento, Natalia observava as grandes torres vermelhas alaranjadas da Catedral e sua construção que você não encontrava em nenhum outro lugar da Rússia, ela estava maravilhada, nunca tinha saído da Sala Vermelha, era sua primeira vez fora do lugar que ela chama como casa. Sua atenção muda para a estátua de bronze em honra a Dmitry Posharsky e Kuzma Minin, ela se envolvia com os homens representados: um em pé e o outro abaixado com um escudo. Ela nunca tinha visto.

Natalia tira seu olhar do monumento — ela não podia se distrair, não podia falhar na sua primeira missão — e sobe a pequena escada, indo atrás da Catedral para observar os homens. Um mais alto de terno azul marinho, pele branca, olhos verdes e cabelo loiro, que aparentava ter seus cinquenta anos; um típico alemão. O outro tinha uma pele bronzeada, cabelo preto e olhos castanhos, talvez pelo seu sotaque ele devia ser um brasileiro, ela arriscaria em um carioca, ele aparentava ser mais novo, talvez trinta e seis.

Romanova tira sua arma do coldre de sua coxa e, escondida nas sombras, ela aponta sua arma para a cabeça de Milstein, um tiro perfeito. Mas ela não esperava que ele soubesse de tudo, ela não esperava a coronhada em sua cabeça e tudo ficar preto.

[...]

Natalia acorda em uma cela, com seus pulsos e tornozelos presos, e apenas de sutiã e calcinha. Ela estava assustada, não podia, mas estava — isso era uma fraqueza. A Sala Vermelha não permiti fraquezas.

— Ivan und Ljudmila dachte, ich würde ein kleines Mädchen zu finden, beobachtet mich nicht in der Lage sein? Ich bin ein reifer Mann jetzt.(Ivan e Lyudmila achavam que eu não ia conseguir descobrir uma menininha me observando? Eu sou um homem maduro já.) — Natalia ergue seu olhar para Milstein, que agora estava bem próximo dela. — Sie wissen? Sie sind sehr vollmundig und fri für ein Mädchen von vierzehn.(Sabe? Você é bem encorpada e sex para uma menina de quatorze anos.) — ele passa a mão em seu rosto, parando por um momento em sua boca. Ela desvia seu rosto rispidamente.

— Rühr mich nicht an, du dreckiger!(Não toque em mim, seu nojento!) — ela o responde, com um alemão perfeito em sua pouca idade, recebendo em seguida um soco na cara. Ela cospe o sangue acumulado em sua boca na cara dele, o mesmo aperta suas bochechas fortemente, provavelmente iam deixar marcas.

— Dies nennen sie die Black Widow? Erbärmlich.(Isso que eles chamam de Viúva Negra? Patético.) — ele solta uma alta risada. — Ich werde Sie für zeigen, was Sie tun.(Eu vou te mostrar para quê você serve.) — ela arregala os olhos.

Natalia estava assustada, ela não podia ter falhado em sua primeira missão. A Sala Vermelha não permiti falhas. Parecia o fim do mundo para ela, e tudo só estava piorando.

Milstein volta a se aproximar de Natalia, mas desta vez ele só estava com a sua camisa e de cueca box, sem que ela perceba, começa a tremer. Ele tira sua calcinha — ela já não conseguia segurar a tremedeira — e depois sua box, ela fecha os olhos para depois sentir uma dor insuportável dentro dela; lágrimas escorriam em seu rosto.


Notas Finais


E ai? O que vocês acharam, amores? Espero que tenham gostado. Como eu disse: essa fic vai ser mais pesada, e eu estou muito animada pra isso.
E como eu disse anteriormente, créditos da capa para a minha querida @reference-.
Amores, até o próximo capítulo.
Muitas beijocas😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘


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