1. Spirit Fanfics >
  2. Shot in the Heart (Hiatus) >
  3. Capítulo um

História Shot in the Heart (Hiatus) - Capítulo um


Escrita por: ThaisRomanoff

Notas do Autor


Hey, guys!!!!!!! Como vocês estão? Espero que estejam bem. Eu queria agradecer à todos, fiquei muito feliz com a recepção da fic e de saber que vocês estão gostando💓
Muito obrigada à todos os favoritos e comentários do capítulo❤💜❤💜❤💜❤💜❤
Amores, espero que gostem do capítulo e boa leitura😊😉

Capítulo 2 - Capítulo um


Cinco anos depois...

 

O rock em seus ouvidos estava alto — ele amava música —, ele observava o movimento dos agentes no refeitório, da base da S.H.I.E.L.D. em Nova York, de sua mesa mais afastada de todos — ele gostava de ficar sozinho. Via que alguns lançavam olhares para ele, mas não se aproximavam, talvez medo? Ele apenas dava risada de tudo. Cinco anos dês que ele entrou na S.H.I.E.L.D. e ainda tem gente que não gosta dele, que o olha com receio. Ele não se importava.

Ele muda a faixa da música pelo seu iPod, não gostava da outra. Outro rock. Ele ficava animado, precisava disso. Hoje ele iria treinar os recrutas de novo, castigo do diretor Fury por causa da sua última missão, só porque ele não conseguiu capturar o cara que era para ser capturado. O garoto revira os olhos. O cara era bom, o que ele podia fazer? E levantar a voz para o seu chefe parece que não é apropriado.

Um dos fios de seu fone é retirado, fazendo o garoto olhar para cima.

— Ei! Phil! Nunca tire o fone de ouvido de um assassino — ele volta a colocar o fone no ouvido e Coulson se senta ao seu lado.

— Clint, você sabe muito bem que temos que conversar — ele volta a retirar o fone e Clint o encara sério.

— Não temos nada pra conversar — desta vez, Clint coloca o fone e o iPod de lado e volta sua atenção para suas batatas fritas.

— Onde você conseguiu esse x-burguer, batata frita e — Phil pega o copo com o canudo e toma um gole — Coca-Cola? Hoje é dia de legumes e frango. 

— Encontrei uma lanchonete que entrega, eles me entregaram na esquina — Clint morde seu hambúrguer.

— Clint, eu sei que você está bravo... — ele o interrompe.

— Coulson, faz dois meses daquela missão e eu continuo treinando recrutas e lendo e assinando papelada. Eu quero uma missão.

— Oi, gente — Phil e Clint encaram agente Jason Adams, que tinha acabado de sentar na mesa com a sua bandeja. Adams era médico-chefe, ele mandava e comandava tudo e todos na enfermaria e na ala médica.

— Oi, Jason — Phil responde e Clint balança a cabeça como um cumprimento.

— Clint, onde você conseguiu tudo isso? Eu estou aqui comendo brócolis, e eu odeio brócolis.

— Te passo o nome da lanchonete depois.

— Você ainda está bravo?

— Claro, Jason. Eu estou sem uma missão há dois meses.

— Eu te garanto que vai aparecer uma missão pra você, garoto — Phil coloca a mão no ombro de Clint, em um gesto reconfortante, e depois vai embora.

— Odeio quando o Phil faz esses mistérios.

— O Coulson sabe das coisas. Posso pegar uma batatinha? — Clint o encara.

— Fica com tudo, perdi a fome — ele pega sua Coca-Cola, seu iPod e o fone e sai do refeitório.

[...]

Clint estava na sala de treinamento, com quinze recrutas, ele não entendia porquê tinha que treinar eles, todos eram péssimos, um ou dois que salvavam. Ele estava estressado, precisava de uma missão urgentemente, não aguentava mais ficar preso na base.

— Vamos, vamos! — Clint grita, batendo palmas. — Parem de ser molengas! Mais vinte voltas! Depois ciquenta abdominais.

— Eu odeio ele — um dos recrutas murmura, fazendo Clint dar risada.

— Eu ouvi isso, Wilson! Como vocês querem ser agentes de campo com o corpo mole assim?!

— O cara era um assassino de aluguel e agora se acha — ele ouve outro recruta murmurar e engole seco.

— Peterson, cento e ciquenta abdominais agora! — Peterson para de dar voltas e, bufando, vai fazer suas abdominais.

Clint observa os recrutas fazendo o que ele pediu, até que sente uma mão tocar seu braço e se vira, encarando a mulher loira de olhos azuis, encorpada, com um sorriso gentil.

— Agente Morse — Clint cumprimenta.

— Agente Barton — ele devolve, com um pequeno sorriso.

— O que você quer, Bobbi? 

— Só vim ver como você está. Gostando de treinar os recrutas?

— Óbvio que não. São todos ruins.

— Ninguém nunca vai chegar a ser como você.

Clint tinha consciência que Bobbi gostava dele, mas ele não se envolvia sério com ninguém, já tinha transado com algumas mulheres, inclusive uma vez com Bobbi, mas nunca namorado nenhuma.

— Talvez — ele responde por fim.

— Bem, você quer jantar?

Antes que Clint possa responder, ele é interrompido pelos alto-falantes que preenchem a sala:

— Agente Barton, o diretor Fury quer que você compareça em sua sala — Clint bufa.

— O que será que ele quer agora? — ele encara Bobbi.

— Você pode...?

— Claro.

— Valeu — Clint sai da sala, deixando Bobbi sozinha, encarando os recrutas.

— Esses dois devem ter um caso — Bobbi ouve um dos recrutas murmurar, mas apenas solta sua respiração, infeliz. Ela queria muito isso, mas Clint também tinha que querer.

[...]

Clint para em frente ao escritório de Fury, espera por um momento, e bate na porta, em poucos segundos, a porta é aberta por Maria Hill, braço direito de Fury, e ele entra. Dentro da sala, Fury estava sentado em sua cadeira, Hill se pocisonava em pé ao lado de Fury e Coulson estava sentado na cadeira em frente a Fury.

— Sente-se, Barton — Fury manda e Clint obedece. — Você sabe por que eu te chamei?

— Não, senhor — ele responde, imediatamente. Clint só esperava que não fosse mais recrutas para treinar e mais papelada para ler e assinar.

Clint para por um momento para analisar as expressões de todos na sala: Fury estava com um sorrisinho cínico — ele odiava isso —, Hill estava séria — como sempre profissional — e Coulson estava com um sorriso, como se estivesse o incentivando — coisa muito estranha.

— Fiquei sabendo que você está entediado, querendo uma missão — Fury volta a falar.

— A S.H.I.E.L.D. inteira já está sabendo disso, senhor.

— Estou fazendo uma observação, Barton.

— Também estou — Clint lhe dá um sorriso cínico e Fury revira os olhos.

— Você tem uma missão, agente Barton. — Os olhos de Clint chegam a brilhar ao ouvir essa notícia, fazia dois meses que ele estava esperando ouvir isso. — E achei que você era o mais qualificado para fazer essa missão.

Clint encara todos os presentes da sala, agora eles estavam muito sérios. Essa missão era muito importante, ele não sabia ainda o que era, mas já podia se sentir honrado.

— Fico feliz de ouvir isso, senhor.

— Se você cumprir essa missão, vai ser muito respeitado por toda a S.H.I.E.L.D. — Clint o encara, curioso. — Ela tem nos dado trabalho há meses, já mandei muitos agentes, mas nenhum voltou e logo em seguida foram confirmados mortos.

— Ela?

— Ela — ele confirma. — Hill — ela entrega um arquivo para Clint e ele o pega.

— Esse é o arquivo da sua missão e os únicos dados que temos sobre ela — ele a encara.

— Obrigado, Maria — ela revira os olhos.

— Profissionalismo, Barton.

— Sim, Maria.

— Clint — ele encara Coulson.

— Desculpe, me empolguei.

— Agente Barton, essa missão é muito séria ela é a maior assassina de todos os tempos — Fury volta a falar. — Todos que ficaram cara a cara com ela foram mortos, e eu te garanto que não é só a gente que quer a cabeça dela, mas é a gente que tem mais informações sobre ela.

Clint olha a capa de seu arquivo: Viúva Negra, era o único nome presente, ele o abre encontrando uma foto de uma mulher ruiva, um pouco desfocada. Seu cabelo vermelho fogo chamava muita atenção para uma assassina.

— Vocês não tem uma foto melhor? — ele pergunta, encarando Fury, mas é Coulson que responde.

— Conseguimos essa em um aeroporto, foi muita sorte.

— O nome dela? — ele encarava o arquivo, com vários nomes presentes.

— Como você pode ver, ela foi identificada com vários nomes diferentes, mas nenhum é o verdadeiro dela — desta vez, Hill responde.

— Legal, então eu estou indo, praticamente, atrás de um fantasma.

— Sim — todos respondem em uníssono.

— Sabemos que ela é russa e é agente da Sala Vermelha — Coulson completa e Clint franze a testa.

— Sala Vermelha?

— Não sabemos muito sobre isso, não temos informações — Hill responde.

Clint volta a ler o arquivo de sua missão, prestando atenção em cada detalhe.

Poderes:
• Resistência física reforçada. 
• Agilidade quase super-humana.
• Sistema imunológico potente.
• Leve capacidade hipnotizante

Clint franze a testa, na sua cabeça ele considerava poderes como outra coisa, por exemplo: manipulação da mente, transformar as pessoas em um porquinho-da-índia, controlar a água, ter uma varinha... entre outras coisas. Mas não isso que essa mulher tinha.

Habilidades:
• Extensivo treinamento militar em artes marciais e espionagem, rastreio.
• Combate corpo-a-corpo, boxe, vale tudo.
• Atleta e ginasta de nível olímpico.
• Perita em armas de fogo.

Ele estava preocupado, ele estava começando a entender porque daqueles agentes não terem voltado.

— E o que o senhor quer que eu faça? — Clint pergunta, diretamente para Fury.

— Mate-a.

— Eu estou sendo enviado para matar a Viúva Negra?

— Sim. Você é capaz, agente Barton?

Clint respira fundo, se ele conseguisse o que muitos queriam e matasse a famosa Viúva Negra, ele seria mais respeitado na S.H.I.E.L.D., e era tudo que ele queria. Sem dizer que seria uma assassina a menos no mundo.

— Com certeza, diretor.

— Você sairá amanhã à noite, às oito, Coulson vai com você. Pode sair, Barton.

— Obrigado, senhor. — Clint e Phil se levantam e saíam da sala. 

Ao andar pelos corredores, ao lado de Coulson, Clint estava pensando em muitas coisas. 

— Você já sabia sobre essa missão? — Clint pergunta para Coulson.

— Eu te indiquei para o Fury.

— Obrigado.

— Não foi nada. Agora vai descansar, Clint, você tem uma missão longa pela frente.

— Ok — ele se afasta de Coulson, indo em direção de seu dormitório.

Essa seria a missão mais importante para Clint, de todos esses anos que ele estava na S.H.I.E.L.D., e ele não podia falhar. Ele não podia falhar com Coulson, ele confio essa missão em suas mãos.

******************************************
Moscou, Rússia

 

Um soco atravessa o rosto da mulher, ela já podia sentir o sangue acumulado em sua boca, cospe na cara de seu agressor, levando um soco no estômago. Ela podia sentir outra costela sendo quebrada, era a terceira que ela tinha contado.

A mulher estava presa em uma cadeira, que era parafusada no chão, com os pulsos e os tornozelos presos com o metal, junto a cadeira. Ela tinha falhado em sua missão mais recente, matou o homem designado para morrer, sua mulher, mas deixou suas duas filhas vivas — uma de três anos e a outra de dez —, ela tinha que ter matado todos; agora estava tendo sua punição.

— Вы снова не удалось, Наталья! Это уже второй раз за два месяца!(Você falhou de novo, Natalia! É a segunda vez em dois meses!) — Ivan gritava com ela. Ele pega uma faca, a alojando em sua coxa esquerda, o que faz ela reprimir um grito, não ia dar esse gostinho para ele. — Вы хотите, чтобы выйти отсюда? Вы знаете, мы не принимаем предателей. Вы никогда не можете оставить красную комнату, Романова!(Você quer sair daqui? Você sabe que não aceitamos traidores. Você nunca poderá sair da Sala Vermelha, Romanova!) — ele tira a faca de sua coxa, dando um tiro na outra. Seu estômago estava começando a embrulhar de ver seu próprio sangue.

Nas suas últimas três missões, Natalia tinha tentado fugir da Sala Vermelha, mas ido em vão. Toda vez que ela conseguia planejar um bom plano para fugir, eles descobriam e mudavam suas memórias.

— Вы получаете сентиментальны? Вы думаете, что вы можете изменить то, что вы? Вы не можете. Вы всегда будете Черная Вдова, вы всегда будет убийцей, Наталья.(Você está ficando sentimental? Acha que pode mudar o que você é? Não pode. Você sempre será a Viúva Negra, você sempre será uma assassina, Natalia.) — ele envia uma faca por sua barriga, com certeza tinha perfurado seu estômago, sangue jorrava sem piedade. Sua visão estava embaçada, Natalia via manchas pretas em sua visão. Ela tinha perdido muito sangue.

— Я ненавижу тебя, Иван. Я возьму реванш в один прекрасный день вы, все вы.(Eu te odeio, Ivan. Vou me vingar um dia de você, de todos vocês.) — ele solta uma risada e tira a faca de seu estômago, a deixando mais ofegante.

— Мечтайте, ребенок, сон. Вы никогда не будете оставлять здесь.(Sonhe, querida, sonhe. Você nunca sairá daqui.) — com uma coronhada na cabeça ela desmaia.

[...]

Natalia acorda em uma maca, com várias ataduras em seu corpo, a maior delas na região do estômago. Ela abre totalmente seus olhos, percebendo que estava em uma sala branca, que cheirava estéril. Enfermaria, passa por sua mente.

Ela se senta, soltando um leve gemido, e observando melhor a sala: um casal estava no pé de sua maca, a encarando. Ela faz o mesmo.

— Здравствуйте. Как тебя зовут?(Olá. Como é o seu nome?) — o homem pergunta para Natalia, com um sorriso no rosto, que ela retribui.

— Наталья Романова Alianovna(Natalia Alianovna Romanova) — ela responde. 

— Из того, что вы помните, моя дорогая?(Do quê você se lembra, minha querida?) — desta vez a mulher pergunta, fazendo Natalia dar um enorme sorriso com a lembrança.

— Я танцовщица.(Eu sou uma bailarina).

— Откуда?(Da onde?).

— Большой театр.(Do Teatro de Bolshoi.) — ela completa, sorrindo.

— Очень хорошо. В том, кто мы?(Muito bem. E quem nós somos?) — o homem volta a perguntar.

— Вы заботиться обо мне. Санкт-Иван и Людмила.(Vocês cuidam de mim. São Ivan e Lyudmila.) — o sorriso no rosto do casal, dizia que ela tinha dado a resposta certa. — Что случилось со мной?(O que aconteceu comigo?) — ela pergunta, enquanto se olhava.

— Злые мужчины делают это с вами, дорогой.(Homens maus fizeram isso com você, querida).

— Но мы будем защищать вас.(Mas nós vamos te proteger.) — a mulher volta a falar, com um falso carinho, e depois pergunta: — В ответ на это Наталья, на кого ты работаешь?(Nos responda, Natalia, para quem você trabalha?).

— Я Черная Вдова и я агент Красной комнате, и будет делать все, что они говорят мне, не имеет значения, что.(Eu sou a Viúva Negra e sou agente da Sala Vermelha, e vou fazer tudo que me mandarem, não importe o que for.) — ela responde, como se estivesse em um transe. O casal sorria com as suas palavras.


Notas Finais


E ai? O que vocês acharam? Impossível não ficar com raiva do Ivan e da Lyudmila, né? Mas espero que vocês tenham gostado😊
Amores, até o próximo capítulo.
Muitas beijocas😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...