Suga
Fui meio imprudente fazer isso? Claro.
Mas foi preciso.
Finalmente eu tinha a chance de falar com Natalie sem ter que me preocupar com Taehyung.
Sentado no sofá com ela, comendo sorvete de chocolate com granulado eu não podia estar mais satisfeito.
-Então pode me contar sobre seu sonho? -ela me olhava-
-Foi estranho. Eu estava em um elevador e só ouvia algumas frases ditas por você. Algo sobre uma câmera e "Natalie"
Ela riu quando eu disse isso. Provavelmente ela se lembrava.
-Sim, isso realmente aconteceu. -ela sorriu- e depois?
-Depois estávamos fora do elevador e você sorria pra mim.
Ela foi abrindo um sorriso bobo e eu a fitei.
-Desse mesmo jeito. -sorri para ela-
-Eu...an -ela corou- fico feliz por estar se lembrando.
-Eu também.
-Suga, posso te perguntar algo? -ela pegou mais sorvete com a colher e ficou encarando a mesma- Você parou de se...drogar?
-Olha, eu estou parando. Não é fácil mas posso conseguir.
-Eu apenas fico preocupada. -ela coloca a colher na boca-
-Eu ainda não me desculpei não é?
-Se desculpou pelo o que? -ela falava de boca cheia-
Deixei um riso escapar.
-Por ter te machucado aquele dia...Eu não quis.
-Hey, você não estava em si. -ela me olha- sei que não me machucaria se estivesse em si.
-Você é tão boa comigo. Mesmo depois de tudo que te fiz passar. -abaixo o olhar-
-Minha vida não seria a mesma sem você. -ela põe a mão em meu queixo e levanta meu rosto fazendo com que eu a olhasse- Eu estou aqui.
Reparei nela. Aquele seu cabelo bagunçado. Lábios perfeitamente desenhados e olhos castanhos.
Seu sorriso era como o de uma criança que acabou de ganhar um cachorrinho de Natal.
Eu não aguentava mais. Fui me aproximando dela, mais perto e mais perto e quando nossos lábios iam a tocar...o maldito telefone toca.
Ela me olha sem graça e se afasta.
-Eu tenho que atender.
-Tudo bem.
Não. Não tá nada bem.
-Alô?...Sim...aham...c-claro...tudo bem...também te amo. -ela desliga o telefone e me olha-
-Quem era?
-Meu pai. Ela está vindo para a Coreia.
-Nossa, que bom. -sorri- Você deve estar morrendo de saudades.
-E estou. -ela sorria-
-só tem uma coisa ruim.
-O que? -ela me olhou confusa-
-Ele me atrapalhou quando eu ia fazer isso. -puxei ela pela cintura colando nossos corpos-
Eu conseguia sentir a respiração dela. Seu olhar se encontrou com o meu e meu coração batia mais forte.
-Eu preciso. -sussurrei para ela-
-Do que? -sua voz tremia-
-De você. Saber o porque de mesmo que eu não queira eu ainda sinto a necessidade de te sentir.
-Su...suga, eu...
-Eu preciso te sentir. -puxei ela para um beijo-
Era como se minha língua começasse a dançar dentro da boca dela.
Eu me sentia completo, me sentia inteiro.
Enquanto eu a beijava em Minha cabeça eu via Flash's: uma praia, pizza, o mar, um beijo.
Eu acabará de me lembrar do nosso primeiro beijo.
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