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História Shutdown - Disfarces Rompidos


Escrita por: Pando-san

Notas do Autor


Hey, kon'nichiwa! Postando mais um capítulo aqui.

Capítulo 12 - Disfarces Rompidos


Ao se dar conta. Do outro lado do aço batiam incessantemente de mãos fechadas. Seus socos ficavam moldados na porta a cada ataque. A força daqueles golpes são incríveis. O dono dessa força bruta, não é ninguém menos que o animatrônico roxo, ele sorria e se divertia com o ato. Acreditava que estava prestes a capturar aquele que habitava a sala, o seu "saco de pancadas". Porém, Schmidt não é o mesmo. Está determinado à fazer o desejo daquele estranho urso. Essa é por você, Lance! Schmidt pensava socando o botão Door e o Lights em seguida. O aço logo começa a subir, com dificuldades. Travou na metade do caminho e uma chuva de faíscas gerou-se. Schmidt correu. E escorregou pela fresta aberta. Passando por debaixo do animatrônico. Logo se levantou e recuou cinco passos. Depois, o coelho, se vira em direção do pequenino acastanhado. Abaixa o queixo e com insolência e um sorriso de canto lhe diz após uma pausa.

—Viu que eu ia te pegar, né? Eu sei como é! Muitos antes de você fizeram o mesmo! Se quiser correr, vo te dar uns segundos de... —Bonnie notou o olhar diferenciado do vigia focado em suas iris rosadas. Isso o surpreendeu e também o aborreceu. Arrancando o cínico sorriso de seus lábios. —Que cê tá olhando!? —O animatrônico esperou pela resposta, mas ela não veio. O deixando irritadiço. Os olhos logo tornaram-se negros. A escuridão foi se alastrando a para as íris. As pupilas clarearam e se tornaram pontos de luz.  —Ah, não importa... —Então o coelho parte pra cima de Schmidt. —Porque você já vai morrer mesmo!

Schmidt estava calmo. Mais, do que jamais estivera em toda sua vida. Seu corpo estava tomado pela adrenalina, e sua mente raciocinava astuto e célere. Enxergava os movimentos de Bonnie lentamente. Quando o animatrônico chegou bem próximo Schmidt segurou o antebraço e usou seu peso contra ele. O coelho caiu de costas. O estrondo ecoou por toda a edificação. Sem perder um segundo sequer ajoelhou-se, e passou sua mão pelo pescoço do coelho. Como se já conhecesse sua estrutura, pressionou o botão esférico atrás do maxilar. Bonnie termina desativado. O rapaz solta um suspiro aliviado. Só agora refletiu no que tinha feito. Correu um grande risco de vida, mas derrubou um animatrônico de pelo menos 146kg. Micheal Schmidt baixa seus olhos castanhos, encarando suas mãos, sujas e superficialmente cortadas. Ele ganhou esses cortes no momento em que ele passava os dedos pelas pontas do endoesqueleto de ferro do coelho Bonnie. Por favor Michael, desligue-os. Só assim essa loucura terá um fim.

—Eu vou apagar esses caras. Não se preocupa, Lance. —Schmidt cerra os punhos com os olhos agora fechados.

Era certo que se ficasse alí por mais tempo, Chica ou Freddy iria aparecer para averiguar o que se passa com o parceiro arroxeado. Então ele se levantou, contornou o animatrônico caído, e encarou a escuridão que levava ao imenso Main Hall como se fosse alguém de frente para ele. 

Aqui vou eu! 

Tirando seu sapato do chão, Schmidt começou as passadas. Até que a escuridão o engole. Usando nada mais do que a fraca luminosidade da tela de seu smartphone ele segue de cabeça erguida. Apenas os seres da mais aguçada visão, podem ver claramente com o luminar esmorecido da lua. Schmidt apenas via, e ainda mal, silhuetas das mobílias e objetos decorativos. Ele então parou, escutou um ruído baixo e estalante. Eram de engrenagens, girando e roçando umas contas outras. Ao fundo, próximo à porta da estranha Parts And Services, a silhueta tremia. Sofrendo ataques epiléticos. Enquanto murmura, com uma voz grossa, palavras incompreensíveis. Schmidt suspirou. Acabara de levar um susto dos grandes.

A sorte sorriu para o homem. Pois aquele animatrônico com um bico não percebeu a sua presença. Lentamente e cauteloso, Schmidt escorregou seu telefone para o bolso da calça de tecidos finos. Sorrateiro como um lobo caçando sua presa, seguiu para mais perto, e abateu outro animatrônico descontrolado. Foi tão fácil quanto o último.

—Que moleza! —Falou Schmidt com um sorriso de canto. 

Ele se afastou do corpo caído, e partiu em busca do último. O urso cantor e líder da trupe. Mas antes, decidiu parar no palco Pirate Cove. Queria contar ao Meio-Humano, as novidades e façanhas realizadas até agora. Tomado pelo entusiasmo, estendeu sua mão até a cortina. Até que uma voz lhe falou. 

Não faça isso, Micheal. Você vai ser golpeado pelas costas por ele.

Seu antebraço hesitou, e confuso Schmidt recuou três passos até bater contra uma das mesas.

—O Raposo? E-ele não faria isso! —Sussurou de cabeça baixa com a mão sobre os olhos. Então lhe respondeu.

Ele aparenta inocência, bondade e afetuo. Por trás desse disfarce. Falso, traiçoeiro e vil. Destriuiu a vida de uma criança, a que mais lhe amava. Mordendo sua cabeça. Tudo isso, porque a criança queria apenas o abraçarNão deixe que ele te morda também!

Schmidt ficou pasmo. E pensar que ficou cara-a-cara com o animatrônico mais cedo. Não havia compreendido o que, o Cara do Telefone, quis dizer com a mordida de '87, em sua primeira noite como vigia. Ligou o comentário dele, com o que acabou descobrindo. Tudo fez sentido, o único que tem dentes reais é o animatrônico. Freddy e os outros não. São falsos, além do mais não poderiam abaixar muito o maxilar. Já Foxy, sim. Não importava como Schmidt penssase. Todos os indícios eram voltados ao raposo. E sem demora, mudou de ideia. Afastando-se do Pirate Cove, ele segue em busca do urso.


Notas Finais


Heh! Pando usou aquela velha teoria, a "bite of '87". Se lembra? Pando espera que tenha curtido! Diz aí o que achou.

Abraços,

Pando.


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