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História Shutdown - Charlie Fazbear


Escrita por: Pando-san

Notas do Autor


Só passando pra deixar esse capítulo novo.

Enjoy!

Capítulo 4 - Charlie Fazbear


A noite cai em Denver, as luzes e tudo mais acabam tornando a metrópole ainda muito mais chamativa. Schmidt já caminha para a pizzaria um tanto preguiçoso sem um pingo de animação. Ele solta um bocejo cansado, seu horário de sono se atrasou em uma hora, seu cérebro em mais pura vingança tira todos os raciocínios do jovem o forçando apenas a pensar em sua casa, e na cama que ele deixou para trás. Com o cair da noite, o clima também cai forçando todos os habitantes da cidade usarem seus trajes contra o frio. Schmidt usa uma jaqueta verde no torso e branca em ambos os braços, com o zíper fechado pouco abaixo do gogó. Não tarda muito para seus olhos serem iluminados pelos faróis dos carros que passam pela avenida principal. Raramente Schmidt não encontrava algum ser passeando pela mesma calçada que ele. Enfim Schmidt dobra o quarteirão, colocando seus olhos no logo da pizzaria Freddy's, que tem cores vermelhas em degradê descendendo ao amarelo até a base das letras e seis luzes divididas em dois grupos posicionados nas duas partes da logomarca. Mas, o que realmente chama a atenção de Schmidt, são quatro personagens criados exclusivamente para o estabelecimento, eles estão logo ao topo do nome da pizzaria. O slogan, logo à base da logo, dá um toque final com a frase "Onde a fantasia e a diversão ganham vida". Schmidt se sentiu bem ao ver aquele lugar, completando-se com a mais pura empolgação que nem ele mesmo saberia explicar de onde veio.

—Um urso, uma raposa, um coelho... E uma galinha? —Schmidt faz uma pausa, erguendo uma sobrancelha, ele tenta entender o que seus olhos vêem. —Err... Não importa. —Após um suspiro, o homem baixa seus olhos até às portas duplas de vidro notando um outro homem parado em frente a elas.

Ele que se encontra no outro lado do estacionamento deserto, traja roupas a rigor à moda antiga, a camisa branca de mangas longas lhe veste o torso, na gola, uma gravata borboleta negra adorna seu pescoço, o terno não muito discreto deixa sua estatura mediana ainda mais imponente, as calças de tecido fino e confortável combinam perfeitamente com o seu terno, por fim os sapatos, de bico fino. Aquele é Christopher Charlie, parece ser um homem da alta sociedade. Schmidt estranha as vestes tão incomuns do homem, enquanto se aproxima aos passos longos e lentos com as mãos enfiadas nos bolsos da jaqueta. Charlie, nota o jovem se aproximando, ao erguer sua cabeça os olhos de cor ciano refletem a luz do ambiente, o canto dos lábios longos curvam-se enquanto o dedo de uma das suas mãos cobertas por luvas brancas roça o queixo alongado e quadrado.

—Boa noite, Schmidt Mike. —O homem reverência com a mão esquerda no peito curvado para frente e a direita estendida ao lado de seu corpo segurando uma cartola. Sua voz ainda soa bem mais serena do que antes pelo telefone. 

—Eae. —Responde o jovem erguendo apenas uma mão do bolso, que logo retorna. —Você que é o Christopher Charlie? —Indagou ele, fitando os olhos de Charlie.

—Sim. Sou mais conhecido por Charlie Fazbear. Prazer em conhecer-lo. —Charlie da de costas e continua. —Venha, vou lhe mostrar o lugar.

Empurrando as portas, ambos adentram ao prédio encontrando o Salão Principal de primeira. Schmidt olha tudo em volta, tem séries de mesas e cadeiras dispostas por todo o ambiente, temáticas para festa, chapéus e tudo mais. O que realmente chamou a atenção do jovem homem foi o palco ao canto do salão fechado com uma cortina que tem o tom negro duma cor arroxeada, espalhados por todo o tecido opaco desgasto pelas ações do tempo, estão estrelas em dispares de tamanhos com a cor cinzenta e branca. Schmidt se focou apenas naquele palco, não notando nada mais. Logo a sua frente Charlie relutantemente olha para os robôs no palco maior, aquele, tem cerca de cinco holofotes, é decorado com nuvens de isopor e alguns elementos que simulam um campo aberto. O urso robô, que usa cartola e segura um microfone numa das mãos tem a cor marrom, já no focinho o tom mais claro do marrom prevalece, tem sardas perto da pequena esfera preta que é seu nariz, e tem as bochechas avantajadas. Uma grande gravata borboleta e alguns botões lhe decora o pescoço e peitoral. Ele fita seus olhos azul safira, profundos e semicerrados neles acompanhando seus passos, até que de repente ele começa a jorrar um líquido negro como graxa, e pegajoso como sangue ressecando dos olhos que agora eram extintos. 

—Sr Fazbear. —Schmidt falou arrancando a atenção de Charlie para sí. —Tá tudo bem? —Terminou indagando. Charlie volta seu olhar para o palco, novamente encarando o urso marrom. Ele está parado como havia sido deixado há uma hora atrás. O homem havia imaginado coisas, sua mente havia lhe pregado uma peça. Suspirando fundo o loiro coloca os dedos sobre a testa massageando-a ele responde.

—Sim, estou bem. Venha vou lhe mostrar o resto da pizzaria.


Notas Finais


Misterioso. Bem, esse foi o capítulo de hoje. Valeu por ter lido até aqui.

Abraços,

Panda.


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