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História Shutdown - A Carta Do Despejo


Escrita por: Pando-san

Notas do Autor


Heya. Postando aqui mais um capítulo.

Enjoy!

Capítulo 2 - A Carta Do Despejo


Dia 17 de agosto 2017, cidade de Denver, Colorado. Amanhece mais um dia na populosa cidade, junto, um jovem de 22 anos de idade desperta em seu apartamento de quarto cômodos, sonolento ele abre os olhos pesados lentamente, a claridade dos raios solares que atravessavam perfeitamente a fresta dentre as cortinas brancas incomodaram a visão dos olhos castanhos forçando o jovem homem fechar um deles, dando um enorme e longo bocejo uma de suas pernas ultrapassam a coberta logo se deparando com o chão forrado com tábuas de madeira. Jogando a coberta ele se levanta, e se alonga logo depois segue reto em direção ao banheiro, penetrando ao cômodo ele dá de cara com seu reflexo no espelho, aquele homem de cabelos negros um tanto bagunçados lhe causou breve espanto sua barba já está grande a ponto de ocultar ligeiramente seu maxilar. Tomando em mãos um tubo de creme dental e uma escova de dentes o jovem dá início a sua rotina matinal. 

Escovando os dentes, trocando de roupa, ele caminha até a cozinha para tomar o café da manhã com seu cereal de chocolate favorito. Depois de dispor o leite frio dentro de uma tigela de louça misturando as pequenas esferas achocolatadas com uma colher, ele toma a tigela e se senta ao sofá da sala repousando os pés descalços sobre os lugares restantes. Depois de ligar a TV ele começa a comer, mas seu momento mais prazeroso do dia fora brutalmente cessado quando a campainha soa quebrando o silêncio gentil. 

—Quem é essa há hora?! —O jovem encara a porta com o nariz torcido, até que mais uma vez a campainha se pronuncia. Arrancando-lhe suspiro impaciente. —Se for aquele cara pedindo açúcar de novo eu vou dar na cara dele. 

Finalmente quando sua mão tateou a maçaneta cromada, se revela um garoto mais baixo, sua cabeça chegava ao máximo na linha do peitoral do jovem homem. Os cabelos longos do adolescente por sí só são bem incomuns são tão compridos que alcançam pouco mais da metade de suas costas terminando em uma série de pontas desiguais, a cor é azul, o mais intenso das mais profundas águas. O queixo fino e pouco comprido chama a atenção aos olhos gentis de um verde claro que lembra o homem duas esmeraldas. O garoto traja uma camisa cinza num tom escuro, e por cima, uma jaqueta num distinto tom escuro de preto azulado, calças pretas e um tênis branco e cinza um tanto sujo.

—Oi! O senhor é Mike Schmidt? —O adolescente falou, passando uma certa simpatia. 

—Hm! O que cê quer, garoto? —respondeu o homem grosso e curto. Logo respirando fundo.

—Meu pai, pediu pra lhe entregar essa carta. —o garoto tira as mãos de trás do corpo, em uma delas repousava um envelope branco com o selo vermelho.

O homem pega a carta, não se contém e indaga ao garoto.

—Quem é seu pai? 

—O papai, é o síndico do prédio. Hiyato Kyle.

—Kyle?! Não sabia que ele tinha esposa, muito menos filhos. 

—O papai, não tem nada disso mesmo. —O garoto ri coçando atrás da cabeça e continua. —Eu não sou filho de sangue do papai, sou adotado.

O homem se interessa cada vez mais e com uma curiosidade ainda maior ele indaga sem pensar duas vezes.

—É mesmo? Cara, eu não sabia disso... Você conhece os teus pais?

O adolescente nega com a cabeça e responde.

—Eu não conheci os meus pais, eles me deixaram num orfanato quando eu tinha alguns meses de vida.

Por um tempo, o homem sentiu-se mal pelo garoto e se arrependeu de ter tocado no assunto. 

—Foi mal, guri. Sinto muito por isso.

Um grande sorriso preenche o rosto do garoto de cabelos azuis. 

—Sem problemas! Eu preciso ir, tenho que fazer algumas tarefas. Até, Schmidt. 

O garoto se vira, seguido logo após por seus cabelos. Schmidt fita as costas do filho do síndico um pouco confuso, ele não conseguia entender como um garoto abandonado pelos pais podia ser tão meigo, já que presenciara outros garotos da mesma idade serem tão destrutíveis. Schmidt então desvia o olhar ao chão de mármore negro, com um sorriso inconsciente ele retorna para seu apartamento fechando a porta lentamente enquanto encara os dois lados daquela carta entregue a ele pelo garoto que sequer ele sabe o nome. Logo após se sentar no sofá cinzento, o homem abre o envelope rasgando o selo que prendia a carta enxergando com clareza uma folha de papel amarelada dentro, sem demorar muito ele puxa aquele papel lendo seu conteúdo. Seus olhos se arregalaram conforme iam se passando pela superfície do papel.

—Ah não... Droga! Que merda! —Falou Schmidt num tom frustrado.

A razão para tal frustração, está escrita em letras de tinta cor de preto.

Notificamos ao locatário do apartamento de número 227, Mike Schmidt, que, conforme citado nos registros do edifício Pedro Tonellotto, não foram quitados os débitos: água, gás e eletricidade, dos dois meses anteriores. Por favor, quite estes débitos antes das próximas duas semanas, caso contrário, o locatário será despejado do imóvel.

Desculpe-nos o inoportuno,

A administração.


Notas Finais


Bom esse capítulo vai ficando por aqui, Panda espera que tenha curtido. Valeu por ter lido até aqui.

Abraços,

Panda.


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