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História Shutdown - Contato Direto


Escrita por: Pando-san

Notas do Autor


Yo! Pando soltando mais um capítulo aqui! Bem, para você não pode ler o capítulo aviso, não se preocupa, você vai ficar a par da situação mais tarde! Agora bora pro capítulo.

Capítulo 13 - Contato Direto


O aperto no coração de Schmidt, é a prova de que ele tinha criado, de fato. Um fino laço de amizade com aquele meio-humano. Foi-se como um falso rubi de vidro, que se esfarela na primeira batucada. O jeito simpático do meio-humano ainda torna muito difícil a aceitação de sua verdadeira identidade.

O caminho à sua frente pareceu estender-se a cada passo que Schmidt dava, esticando-se a cada centímetro percorrido pelo homem. Sua mente, desalinha, perdera o acautelado. Já não entende mais o seu propósito. Porquê chegara ali tão longe? Como um gato embaraçado por fios de lã, Schmidt estava preso em seus pensamentos labirínticos. Acabou parando pertinho da entrada. Aquela entrada, a antiga Game Area. Atualmente se usa como depósito para todo o tipo de coisa.

O telefone, na sala de vigilância, começa a tocar incessante. O toque reverberou pelo corredor chegando as suas orelhas. Sua cabeça torce-se de maneira muito vagarosa. Causando o rumor do gorjeio das peças manufaturadas. Já muito desgastas pelo tempo. Qualquer gota de óleo e um pouco de desenferrujante são muito bem vindos. Ele encara a porta entreaberta produzindo faíscas amareladas que desapareciam ao despencar no chão.

Depois, de um curto período, uma sombra surgiu na janela e o toque do telefone foi substituído por aquela mesma voz hesitante. Cansou-se de escuta-la, todas as noites desde que surgiu aqui. Ele começou a regressar ao Main Hall, quando seus pés atingira-o, escutou os passos firmes do guarda noturno. E logo, colou suas costas contra a parede escondendo-se, ainda sim o espreitando. Por um segundo sua atenção se voltou ao palco Pirate Cove não estava muito distante dele. Se o que aquele semelhante lhe disse for mesmo verdade, o raposo animatrônico não irá interferir. Não desta vez. Acaba notando o jovem adulto distraído com um Tablet em uma de suas mãos. A tela parecia funcionar mal. Schmidt encarava a tela enquanto batia sobre ela.

—... —o jovem rosna. —Funciona Tablet lixo! Ah, qual é?!

Os passos repetiam-se, tão rápidos que mal ecoavam pelas paredes da pizzaria. Quando Schmidt notou já havia levado a bofetada que o jogara longe. As costas foram contra a parede, causando uma quebra no silêncio do salão com seu gemido. Ao cair de bruços, sua visão ficou turva, sentiu-se tonto. A nuca colidira também com a parede. Schmidt tentou se levantar, apoiou suas mãos contra o chão frio e sujo de pó, se esforça sentindo-se sonolento. Então o animatrônico tomou-o pela gola, ao meio tempo, sua mão enorme evolveu-lhe o pescoço e começou a aperta-lo. Após, vieram os socos atrozes. Que foram desferidos abaixo da caixa torácica. O precioso ato de respirar, necessário para a sua vida, lhe faltou subitamente. A pressão dos dedos impediram a passagem do ar para os pulmões. Os socos distribuídos sobre o abdômen, apressaram mais ainda o sufocamento certo. Se sentindo fraco não conseguiu mais segurar o Tablet que escapou dentre os dedos. Tentava gritar mas era impossível. Apenas poucos múrmuros desesperados se ouviam, ao mesmo tempo que ainda recebia golpes após golpes. Junto a dor insuportável, um gosto intenso lhe caiu sobre o paladar assemelhava-se com o gosto de ferro. O animatrônico atacou mais uma vez, na sequência, a boca de Schmidt coloca para fora o seu sangue. Que escorre pelos cantos dela logo à tingir parte de ambas as bochechas e maxilar.

O urso cessa os ataques quando nota o tecido de sua mão direita ser sujo pelo sangue do vigia Schmidt. Aquele sorriso moldado em sua Fazbear Suit era sombrio, os dentes espaçados e olhos brilhantes sem dúvidas comandavam os medos do jovem preso em suas garras. Era a primeira vez que havia pego um vigia tão novo, o vendo ofegar ainda teimando em se debater sentiu aquela presença, sem dúvidas, ele, surgiu mais uma vez. Freddy olhou por cima do ombro, tirando sua atenção de Schmidt para as por na Parts And Services, a porta ia se abrindo muito lentamente. Sua visão noturna, esverdeada, enxergam uma silhueta tremula o convidando a entrar, enquanto para os olhos de Schmidt, nada havia naquele ponto. Com a oportunidade de Fazbear ter baixado sua guarda, Schmidt foi aos poucos descendo sua mão até o coldre ele fazia o mínimo de movimentos possíveis. Quando seus dedos tocam a base da lanterna ele a puxa de volta com toda cautela, tremia, sentida dores intensas na região do peitoral. Ao ter corrigido o objeto em sua mão, apontou em direção ao rosto dele, chamando sua atenção de novo, projetou a luz em seus olhos.

O animatrônico o soltou sem objeções e levou os pulsos sobre os olhos e se curvou para frente dando as costas para o jovem. Ficou cego temporariamente. Schmidt caiu e começou a correr com um braço entorno das costelas. Viu a cozinha passar, sem ter os privilégios de escolha, entrou no cômodo e se escondeu atrás dos balcões logo a frente do forno. Ele se reclinou, e pousou suas costas na porta do balcão. Continha sua respiração pesada e vigiava, para que não fosse pego de novo. Erguendo as mãos na altura do peitoral, Schmidt começa a soltar os botões da camisa do uniforme. As dores agudas no tórax não eram fáceis de se ignorar, os hematomas estavam explícitos em todo torso do jovem. Vermelhidão, cortes, e grandes pontos arroxeados, espalhados pelo torso. Schmidt quebrou três costelas e ainda, uma hemorragia interna ameaçava começar. Uma das costelas quebradas está perto de perfurar um pulmão, num leve impacto qualquer.

Droga, essa foi por pouco. Se tivesse me atrasado mais um segundo sequer... Ah, porra! Que dor... Aquele urso desgraçado deve ter me quebrado alguma coisa. Perdi meu celular e o tablet nessa confusão maldita!

O tempo custava muito a passar, Schmidt fitou seu peito enquanto a cada respirada eram como se recebesse picadas de agulhas de forma vagarosa. Daria qualquer coisa para sair logo desta pizzaria. O jovem exausto, teve seus sentidos perturbados, e então, entrou em alerta ao escutar passos leves atrás dos balcões em que se escorava. Um leve tremor passou pelo balcão após uma batida quase inaudível. Ao olhar para cima contemplou a face de bochechas largas e olhos vazios, que tremulava enquanto o encarava.


Notas Finais


Esse foi o capítulo, espero que tenha gostado! Ah, se pulou as notas iniciais Pando recomenda voltar lá e dar uma lida! Até mais!

Abraços,

Pando.


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