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História Shutdown - Curtindo Um Tempo Em Casa


Escrita por: Pando-san

Notas do Autor


Heya, Pando postando mais um capítulo aqui.

Capítulo 6 - Curtindo Um Tempo Em Casa


Os primeiros raios do alvorecer começam a animar a grande metrópole. Os estabelecimentos aos poucos abrem suas portas, e não demora muito para algumas pessoas caminharem pelas calçadas. O ar gelado por causa da concentração de umidade, sopra sobre o rosto de Schmidt que o respira fundo tragando-o pelo nariz, expelindo jatos de fumaça branca quase palpáveis pela boca. Próximo ao Edifício Tonelloto, Schmidt se arrasta até o térreo do prédio, as mãos enfiadas aos bolsos buscam por seu Smartphone e assim que os dedos da mão esquerda tateiam a tela, Schmidt suspira aliviado, ele pensou por um instante, de que tinha largado o seu tão precioso telefone, no armário do vestiário na Freddy Fazbear Pizza. Os pés de Schmidt sobem um lance de degraus e logo encontram a porta de madeira decorada com uma certa vidraçaria amarelada, é quase impossível de se enxergar claramente através, a textura franzida dificulta ainda mais a vista. Levando sua mão até a maçaneta o jovem aperta as pálpebras, seus olhos ardiam, como se estivessem queimando. Puxando a porta para si com os olhos voltados ao chão que pouco menos ele enxergava, um súbito baque. Schmidt esbarrou e caiu em algo macio, a temperatura era agradável e o cheiro também.

—Uh, se-senhor, Schmidt? —Falou Carllyne, o garoto de longos cabelos azuis, seu tom de voz era afetuoso e ao mesmo tempo embaraçoso, nada assim havia acontecido até então ao garoto. Caídos em meio ao hall sobre o tapete longo, o corpo de Schmidt pesava aos poucos sobre o garoto, os olhos vagarosamente cerram-se e enfim, o homem desmaia por exaustão.

—Quem é você? —Perguntou uma voz feminina em meio ao breu, ecos repetiam incessantemente suas palavras enquanto Schmidt paira em meio as trevas. Ele baixa a cabeça se questionando como havia chegado lá. Estava vestindo o uniforme de vigia que lhe fora consedido. De seus pés, ondulações brancas formam-se como se o homem estivesse de pé sobre uma superfície molhada, as pequenas ondulações revelam um cenário repleto de mesas, cadeiras, e um palco. Sobre ele, uma garota de no máximo 11 anos se encontrava ajoelhada, ela tinha cabelos negros como toda a escuridão em sua volta, a pele pálida das mãos que lhe encobrem o rosto estão manchadas por um líquido grosso e sórdido, que escorre dentre seus dedos, soluços persistentes rasgam a garganta fazendo-a se sacodir fortemente, o choro, carregado com desespero deixava tudo mais aterrorizante para Schmidt que ainda custava se aproximar do cenário, o coração bate forte e a respiração se torna pesada.

Nos deixe em paz! —Imperativo, gritou a garota, colocando suas pequenas mãos sujas sobre as tábuas do palco.

Schmidt recuou um passo, louco para sair dalí, mas acabou dando de costas com algo macio. Ao se virar ele vê uma figura alta, retalhada e muito suja, o cheiro horrível vindo dos olhos ausentes e da enorme boca entreaberta, deixam claro que aquela entidade urso, não é amigável. Um sorriso estendido rasga toda suas bochechas, ruídos murmuram palavras incompreensíveis regendo o medo no coração de Schmidt, que por mais que tentasse, não conseguia reagir, sua cabeça implora para que ele corresse, mas, suas pernas não obedeciam, estão trêmulas como todo o resto de seu corpo. Suor frio percorre o canto de seu rosto, rastejando rapidamente, enquanto seus olhos arregalados refletiam a entidade, que estendia seu braço até o pescoço dele. Sua mão entrelaça em volta, o erguendo lentamente, era como se sessenta e três quilos não fossem nada. Schmidt se perde ao encarar o olhar vazio do urso que muito lembrava a mascote principal da pizzaria Freddy's. Freddy Fazbear, porém com uma cor dourada, que agora, é desbotada, os efeitos do tempo marcam não só sua cor, mas também, sua estrutura e estética extremamente inferiores aos personagens animatrônicos atuais.

Estrangulando Schmidt, que se debate numa fútil tentativa de escapar das mãos imperdoáveis do urso dourado. Sua mente perplexa, o força a se lembrar do aviso do Cara Do Telefone. "Eles provavelmente vão tentar... Força-lo vigorosamente, dentro de um terno Freddy Fazbear." O homem entra em desespero, enquanto era guiado em direção à um destes ternos, eles foram projetados para uma pessoa poder entrar e controlar os movimentos do traje e assim, poder se passar por um dos personagens da Freddy's. Alguns trajes porém, tiveram um fatal erro de fabricação em sua estrutura onde permanecem os dispositivos animatrônicos, as molas, chamadas de Springlocks, fazem o trabalho de trancar e conectarem os motores entre si. A falha que apresentam, são durante o uso, os movimentos bruscos do usuário acabam causando a ativação das Springlocks, assim provocando danos graves ao usuário dentro do traje. Schmidt é colocado brutalmente dentro do espaço do pescoço, suas pernas esfregam contra o aço frio de uma das centenas de molas afiadas, espalhadas pela fantasia, que estalam, ameaçando se soltarem no interior. Conforme sua cabeça era intensamente forçada pela mão do urso, que ouvia os gritos aterrorizados do vigia, não se importando nem um pouco com eles. Como testemunha, a pequena garota do palco assistia com deleite a situação. À medida que o urso colocava a cabeça do traje, sobre Schmidt. As trevas novamente tomavam sua visão. E brevemente, Schmidt se vê acordado em seu quarto, ofegante, ele passava seu olhar em tudo no cômodo. Se dando conta de que era só um pesadelo, as costas do pulso, fora em encontro à sua testa, ao tempo que ele via as horas em seu despertador digital, de números vermelhos. Já são nove e quinze da noite, e a barriga vazia, ronca exigindo que ele fizesse algo à respeito. 


Notas Finais


Este foi o capítulo de hoje, arigato por ter lido até aqui.

Abraços,

Pando


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