História Shy (Or Not) - Casa do daddy

  YUGYEOM POV’s ON

  Ao chegar à padaria mais perto logo notei que estavam quase acabando os pães, e só sobravam aqueles que ninguém gostaria de comprar. Queria escolher logo alguns pães artesanais, afinal só iria comprar do melhor para o amor de minha vida. Meu Jae merece somente do bom e do melhor, pensando nisso, sai dessa padaria de baixo nível para percorrer alguns quilômetros em meu carro esportivo e ir para uma das mais privilegiadas, uma padaria alemã, a qual tinha ganhado vários prêmios de melhores doces e pães. Seu dono tinha aberto a primeira loja em Munique e depois foi se expandindo para o resto do mundo, tive a chance de conversar com o panificador diversas vezes e iria pedir para o próprio fazer os melhores pães que conseguia para o meu amor.

  Quando cheguei a sua padaria, senti o delicioso e nostálgico cheiro de seus doces. Tínhamos nos conhecido em meu intercambio para a Alemanha quando eu estava no segundo ano do ensino médio, ainda não sabia falar em alemão corretamente e ele me ajudou, naquela época, meu amigo até tirou algumas com a minha cara por pensar que eu falava algo, mas na verdade eu queria dizer algo completamente diferente, mas não conseguia por causa do meu nível no idioma ser praticamente o mesmo de um iniciante.

  Entrei em sua loja com o típico barulhinho da campainha de cima da porta tocando e dei de cara com meu estimado amigo alemão, Yesung. Ele estava acabando de colocar as bandejas com doces no balcão quando olhou para mim com um olhar serio e logo disse:

    - Yah! O que você esta fazendo aqui?

    - Oras, estou fazendo uma visita a um velho amigo e aproveitando para comprar o café da manhã.

    - Aigoo! Não foi isso que eu quis dizer, como você entrou aqui? Ainda não abri a loja e a porta estava trancada.

     - Uh? Não estava trancada. Acho que você deveria começar a prestar mais atenção nos detalhes, desse jeito vai acabar sendo roubado algum dia.

    - Não estava?! Aish! Eu mato aquele moleque! – Ele disse mais para si do que para mim – Mas então, o que eu posso fazer por você Yuyu?- Disse sorrindo

    - Umm... Primeiro para com esses apelidos constrangedores e talvez você possa fazer algo por mim. - Disse com os olhos cerrados

    - Não vejo problema nenhum neles, até porque você adorava quando eu te chamava assim, você falava que eu era como um irmão mais velho e que eu poderia chamá-lo do que quisesse - Disse dando de ombros

   - É, mais isso foi antes de eu me formar, eu ainda era uma criança. Agora não sou mais e já até trabalho, portanto pare com essas coisas vergonhosas- Disse cruzando os braços.

   - Ai ai, sempre teimoso... mas saiba que eu vou continuar a te chamar assim, e como eu sou o seu hyung você não pode reclamar. Agora fale logo o que você quer por que eu não tenho o dia todo

  - Então, eu vou querer a sua melhor fornalha!

  - Do quê?

  - De tudo!

  - Achei que você tinha resolvido maneirar na quantidade que come, depois daquela vez que você ficou com uma diarréia explosiva por uma semana, achei que você tinha dito que nunca mais iria comer tanto na vida - Ele disse soltando uma risada abafada

  - Pare com isso! Não é tudo para mim – Disse limpando a garganta e tentando não corar, porque ele tinha que me lembrar dos momentos mais constrangedores de minha vida?

 - Não é tudo para você? – ele disse logo dando um sorriso maroto – será que isso quer dizer que o Yuyu virou adulto e começou a namorar? Antes a comida era o seu único amor e para você resolver dividi-la com alguém deve ser uma pessoa muito importante ein?

  - Cale a boca. Afinal, você vai me dar os pães ou não?

  - Mas me fale a verdade, você realmente esta namorando?- Yesung perguntou enquanto separava algumas porções de seus melhores artefatos

  -... Sim

 - Seus olhos realmente estão mais brilhantes e você parece mais radiante. Espero que vocês fiquem juntos por bastante tempo, ele parece te fazer bem.

  - Como você sabe que é ele?

  - Não me subestime Yuyu, eu conheço você desde que era pequeno - disse entregando-me as sacolas com a comida

  Despedi-me de Yesung com um abraço e logo me dirigi para meu carro, parei para abastecer o carro e comprar algumas bebidas.

  Quando voltei para o bloco, aproveitei para passar na cabine do porteiro que ficava embaixo do prédio e depois de dar bom dia ao senhor de certa idade e perguntar coisas básicas da vida; como por exemplo, como ia o gato gordo dele e a filha; resolvi avisar-lhe logo que Jaebum era alguém de confiança e que era uma pessoa importante para mim, por isso pedi-lhe que sempre deixasse Jae entrar sem precisar me avisar pelo interfone. Depois da conversa agradável com o adorável senhor, achei melhor subir logo para não deixar meu baby boy à espera.

  Assim que entrei no luxuoso apartamento de dois andares; mais cobertura e piscina; fui direto para a sala de jantar e comecei logo a botar a mesa, pois afinal de contas eu jamais serviria o desjejum para o meu precioso baby na copa ou na ilha da cozinha. Enquanto arrumava tudo isso, pensei se não deveria dar uma redecorada daquele lugar, afinal quem hoje em dia ainda usa papel de parede manufaturado e por encomenda? Talvez eu também devesse me desfazer daquela velharia de mesa feita de mogno selvagem e também eu não era muito fã de cortinas de seda|

  Fui interrompido de meus pensamentos por JB que subitamente me deu um abraço por trás, depois de me recuperar da surpresa, virei-me rapidamente e o encurralei contra a mesa antiga de jantar e lhe dei um abraço de urso bem quentinho e confortável, bem, confortável pelo menos para mim que o tinha em meus braços, pois quanto a ele, estava a ser apertado impiedosamente...   

  Quem mandou ser tão fofo, hein Im Jaebum?!

  - Hnng, h-hyung!- Meu baby exclamou sem ar

  - O que foi?- Respondi com uma pergunta e me fazendo de desentendido, por não querer soltá-lo nunquinha

  - Está me su-sufocando, hyung!

  - O que? Eu ouvi bem?- Perguntei enquanto afrouxava os braços ao seu redor e ele fazendo uma expressão de confusão enquanto recuperava o fôlego, perguntou:

  - Como assim, Yugyeom hyung? O que quer dizer com isso?

  - Desde quando me chama de hyung? Pelo que me lembre, eu o havia pedido que me chamasse de daddy- Esclareci enquanto chegava mais perto e notando que ele se encolheu um pouco, resolvi sussurrar ao pé de seu ouvido:

  - Está se tornando um mau menino, é isso?

  - Ah, isso não é|

  Ao notar que ele parecia um pouco assustado, o interrompi beijando sua bochecha do modo mais delicado possível e logo desconversei toda aquela situação, dizendo que era apenas uma brincadeira, e enquanto fazia isso rezei mentalmente para que ele não se lembrasse das mensagens que trocamos sobre o assunto, mas acho que não deu muito certo, pois quando ia me afastar, sua mãozinha; que eu nem havia percebido que estava apoiada no meu quadril; deu-me um leve toque, como se pedisse que olhasse para seus olhos e quando o fiz, pude notar que seus olhos ao mesmo tempo em que me enchiam de perguntas, procuravam nos meus, alguma resposta. Para por um fim naquilo de uma vez por todas, peguei suas mãos e beijei as costas de cada uma vendo como Jaebum abriu a boca para falar alguma coisa, mas pareceu meio contrariado e logo a fechou.

  - Vamos comer- Eu disse e nos sentamos à mesa.

YUGYEOM POV’s OFF

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  JAEBUM POV’s ON

Tinha algo estranho no modo em que Yugyeom hyung (ou melhor, em que o daddy) me tocava, me olhava ou quando falava comigo, suas ações eram... Quase como que se ele não estivesse sendo completamente honesto, ele parecia estar se contendo cada vez mais, o que era realmente estranho, pois da primeira vez que nos beijamos, ele parecia mais genuíno do que agora. Antes ele parecia não se preocupar com mais nada no mundo e apenas me beijava fervorosamente, mas agora ele parecia pensar que eu era feito de porcelana ou algum cristal muito fino, pois (tirando aquele mega abraço de urso) ele parecia ter medo de me quebrar e me segurava com uma cautela um tanto quanto desnecessária e quando alguma coisa parecia que ia acontecer, ou quando eu ia fazer alguma brincadeira, ele fazia com que a atmosfera se dissipasse e acabava como fumaça que se dispersa no ar.

  Acabamos de comer e quando ele fez menção de sair da sala de jantar para ir guardar a comida, eu achei melhor esclarecer todas essas coisas de uma vez por todas, pois eu realmente não quero que mais nada fique entre nós dois, principalmente se for algum mal entendido, como por exemplo, a tal daquela secretária rata de esgoto, a garota realmente me tirava do sério, e eu nem a conheço, só sei que se ela tentar se esgueirar pro meu homem de novo, irei pegá-la e girar ela pelos cabelos e jogar lá no fundo do mar, pra virar carcaça e comida de peixes-bruxa...

  Puxei-o até um cômodo luxuoso do apartamento (não é como se o apartamento inteiro não fosse puro luxo, mas enfim) e fiz com que ele se sentasse em uma das grandes e acolchoadas poltronas. Ele me olhava de modo questionador, mesmo que quem devesse estar assim fosse eu, pois ele é quem estava agindo de modo esquisito. E sem conseguir me controlar mais, fui direto ao ponto, mesmo que tenha soado um pouco rude ou emburrado:

  - Abre o jogo- Ditei

  - Como?

  - Me diz logo o que está acontecendo, por que você está agindo dessa maneira?- Esclareci

  - De que maneira pequeno?- Perguntou enquanto se levantava e se aproximava e passava seus braços ao meu redor, apertando de leve meu quadril, seu cheiro era inebriante e sua proximidade não ajudava em nada, com isso minha mente ficou um pouco nublada e o que eu realmente queria aquele momento não eram mais respostas, mas um abraço e um beijo, portanto descruzei meus braços e apoiei minhas mãos em seus bíceps torneados para conseguir me equilibrar nas pontas dos pés para tentar alcançar sua boca e quando eu estava quase conseguindo, ele levantou um pouco a cabeça enquanto soprava um risinho sarcástico do meu esforço, sua expressão era tão linda que eu quase me esqueci de que ele estava rindo descaradamente da minha altura... Quase...

  Emburrei e fiz um bico me desvencilhando de seu abraço e resmungando algo sobre a minha faze do crescimento já estar quase no fim e eu ainda estava baixinho, e murmurando coisas sobre o que ele comeu quando criança pra ficar daquele tamanho desnecessariamente grande, virei de costas e já ia saindo da sala quando sinto suas mãos firmes na minha cintura e repentinamente sou levantado do chão e caímos os dois na manta felpuda de pele de animal que cobria o maior sofá da sala.

  Abro os olhos lentamente e dou de cara com ele me olhando como se visse alguma coisa mágica em mim, logo sinto sua mão de leve acariciar meu rosto e fecho os olhos suspirando para sentir melhor a carícia, mas logo sua mão é substituída por seus lábios nos meus e me sinto completamente aliviado de que ele não parou por ali e me abraçou ternamente enquanto dividíamos o ósculo carinhoso, minhas mãos foram direto para seus macios fios de cabelo e fiz um afago ali, tudo estava doce, tranquilo e suave, até que de suave as coisas foram passando apenas para leves carícias e quando me dei conta, ele já fazia menção de se afastar como das outras vezes naquele mesmo dia. Mas eu não ia deixar dessa vez. o puxei para que voltasse para o sofá e me sentei em seu colo beijando seu pescoço e perguntando:

  - Aonde pensa que vai?

  - Tenho que tirar a mesa- Ele me respondeu, primeiro aquela desculpa do chuveiro e agora essa?

  - Pode fazer isso depois- Retruquei e sabendo que ele ia continuar com o assunto, tratei de o calar logo o beijando calorosamente, e ele também parecia já ter desistido da ideia de se levantar, pois logo senti minhas coxas serem apertadas com tal possessividade que provavelmente ficariam as marcas de seus dedos.

  Deito no sofá com Yugyeom entre as minhas pernas beijando minha clavícula e ainda alisando minhas coxas e praticamente solucei de surpresa quando sinto seus dentes me mordendo ao tempo que ele aperta minha bunda, não pude segurar um gemido, porém ele congela no momento em que o gemido e escapou e eu estranho isso, logo perguntando o que houve, o ouço se desculpando baixinho e abraçando minha cintura me usando como um travesseiro; levanto seu rosto com a mão em seu queixo e logo questiono:

  - Por que está se desculpando?

  - Eu te assustei, não foi?

  - Como assim? Como você teria me assustado?- Fiquei realmente confuso agora, o que ele queria dizer com isso?...Ele parecia mais assustado do que eu

  - Quando nos encontramos pela primeira vez eu não me controlei e acabei parecendo muito rude com você, mas eu prometo que não vai se repetir, prometo que vou ser mais delicado com você.

  - Não prometa esse tipo de coisa, oras! E você não me assustou, portanto sem preocupações ok?- Ele não respondeu e apenas pareceu pensar um pouco para depois assentir com a cabeça.

  Surpresa é pouco comparado a o que eu estava sentindo, eu fiquei estupefato isso sim, nunca pensaria que fosse esse o motivo dele estar daquele jeito. Quem diria que ele me achasse tão delicado a ponto de ficar com medo de me machucar.

JB POV’s OFF

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  Depois de conversarem direito sobre o assunto de Yugyeom estar com medo de machucar Jaebum por este parecer frágil aos olhos do maior, ambos notaram que já era tarde demais agora para que pudessem comparecer à escola ou ao trabalho, portanto apenas deitaram na cama e sem notar as horas passando, ficaram o dia inteiro juntos.

  Era noite quando JB disse que sua mãe havia ligado para si e disse que o queria em casa em menos de cinco minutos, ou haveria encrencas, sendo assim pediu à Yugyeom que lhe devolvesse suas roupas recebendo como resposta:

  - Tem certeza de que precisa das suas roupas? Gosto tanto de vê-lo vestido só com essa cueca e a minha blusa...

  - Ei, eu vou ficar de castigo se não chegar em casa rápido e você reclama que me quer sem roupas! Tudo bem pra você se eu sair na rua assim é?

  - Ah! Yah! Claro que não está bem! Todos iam ficar te olhando, e quem disse que você vai sozinho pra casa a essa hora da noite hein?... Obviamente que eu vou te elevar até lá...

  JB não se aguentou e apertou as bochechas do mais velho, logo agradecendo e indo trocar de roupa no banheiro.

   Na frente da casa os dois se despediram com um beijo rápido, mas cheio de amor.

   Sua mãe logo começou a reclamar que o filho dela havia sumido por um dia inteiro e nem a escola havia ido e sobre o quão preocupada ela ficou, mas Jaebum não deu muita importância, pois sabia que sua mãe também havia acabado de chegar de um bar em que estava com as amigas e como sua mãe sabia que ele estava ciente de que ela não era uma mãe muito boa ou responsável, apenas terminou sua fala falando que ele tinha um futuro a zelar por, portanto que não faltasse mais as aulas naquele mês. Com a conversa encerrada, os dois foram logo para sues quartos e adormeceram rápidamente com o barulho das gotas de chuva no telhado e nas janelas.

Quando JB acordou naquela manhã enevoada, todos na casa, inclusive Nora sua gata, ainda estavam dormindo em sono profundo, então tentando fazer o máximo de silêncio possível, sentou-se a ilha da cozinha e tomou seu desjejum, antes de sair de casa em direção a escola, o garoto deixou uma nota autoadesiva colada na porta da geladeira para que quando sua mãe acordasse, esta não se assustasse e soubesse que seu filho tinha saído para ir à escola, e para que soubesse que acabou o leite desnatado.

JAEBUM POV’s ON

Ao entrar na sala de aula, fui diretamente para o assento o qual normalmente ocupo que fica ao lado do de Jackson e de Jinyung respectivamente e achei melhor fazer algo útil e ver o que eu tinha perdido ontem, sendo assim comecei abrir os aplicativos e fui checar meu e-mail, pois algum dos garotos provavelmente me mandou um resumo da aula ou algo do gênero. Mal havia terminado de ler os conteúdos e fazer algumas notas que o professor chega e já começa a nos encher de conteúdos e explicações que cairiam nos próximos testes.

  Assim que o sinal indicador do final das aulas daquele dia toca, eu e Jackson imediatamente nos ajoelhamos na frente da mesa de Jinyung e meio que imploramos pra ele nos ajudar com a matéria, mas ele diz que não e que devemos aprender a estudar sozinhos, então resolvemos apelar e apenas nos levantamos nos olhando entre si de modo cúmplice e eu começo:

  - Então Jackson, o que acha de irmos naquela confeitaria nova que abriu aqui perto para comprarmos alguns doces?

  - Hmm, to dentro, e depois a gente podia ir lá pra casa para estudarmos juntos e termos um ótimo momento entre amigos, pena que seremos somente nós dois...

  Ambos olhamos para Jinyung e vemos que ele está com uma aparência pensativa e meio nervosa, como se estivesse querendo ser convidado, mas não queria falar nada ao mesmo tempo, e como sabíamos que ele era fácil de ser convencido, apenas perguntamos se ele por acaso queria se juntar a nós nesse “ótimo e maravilhoso momento entre amigos” vulgo estudar e jogar conversa fora juntos, e quando eu disse que lhes contaria tudinho o que aconteceu no dia anterior com o meu Daddy, os dois se animaram e imediatamente pegamos nossas coisas e saímos correndo da escola direto para a confeitaria.

  Sentamos-nos em uma mesa confortável do espaço muitíssimo bem decorado, com flores em cântaros decorados, colocados cuidadosamente em cima das mesas com toalhas em tom pêssego champanhe e com rendas, a temperatura do lugar não era muito alta ou muito baixa, mas a ideal, as delicadas cadeiras brancas eram acolchoadas, mas não muito macias ou duras, o lugar exalava delicadeza e precisão ao mesmo tempo, era um ambiento ótimo, tanto que Jackson quase dormiu sentado enquanto tomava o chá com bolinhos e biscoitos que haviam pedido quando Jaebum começou a contar tudo, sem mais conseguir se segurar de vontade de relatar os acontecimentos aos melhores amigos e quando terminei os dois logo me perguntaram em uníssono:

  - Então quer dizer que você ficou o dia namorando e não perguntou sobre o vibrador?

  - Afe! Não! Olha foi mal galera eu esqueci, mas dá pra vocês não saírem gritando sobre isso por aí?... Ainda mais em um local público... Vocês querem me ver com a cara no chão não é?!

  - Ahahaha, é claro que queremos, somos seus amigos, o mais poderíamos fazer?- Disse Jackson com o rostinho mais inocente que se poderia imaginar e depois começou a rir e logo Jinyung se juntou as gargalhadas e eu só fiquei lá com cara de porta esperando os dois se recomporem, depois de um longo tempo, quando pararam de rir, eles estavam até lacrimejando

  - Amanhã eu vou a casa dele ou marco de me encontrar com ele e eu pergunto ok? Portanto não se preocupem- Eu lhes disse enquanto botava uma enorme garfada de bolo bem decorado e recheado na boca.

  Logo que acabamos o chá nos levantamos e pagamos a conta comentando sobre como todos haviam aprovado o lugar e sobre como deveríamos voltar lá algum outro dia e nos direcionamos para a casa de Jackson onde nos divertimos mesmo tendo que estudar e mesmo levando algumas broncas de Jinyung por não nos concentrarmos o suficiente nas matérias de mais importância.

  Voltei mais cedo do que de costume para casa, mesmo tendo me divertido bastante, sabia que devia tentar dormir mais cedo para me dar bem na escola, sendo clichê e tudo mais, necessário.

  Depois de tomar um bom banho e vestir uma muda de roupas limpas, me sento na cama e mando algumas mensagens para o meu Daddy dizendo que queria vê-lo no dia seguinte, pois tinha algo para perguntar e queria que fosse em pessoa, ele me respondeu avisando o local e o horário para nos encontrarmos e damos boa noite um ao outro, me deito apagando a luz e logo pegando no sono, um pouco ansioso para encontrá-lo, ainda que tenhamos nos visto ontem, sempre ficava com o estomago um pouco estranho antes de o ver…

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  Acordo apressado e nem tomo o café da manhã propriamente e já saio de casa dando um rápido abraço em minha mãe rumando diretamente para a escola e ao chegar no grande prédio levo um sermão do monitor que reclama que na próxima vez que isso acontecer, ele irá me mandar direto para a sala da detenção apenas me desculpo e vou para a sala de aula.

  Quando acabam as aulas, me despeço dos meus colegas de classe e saio logo de lá, chego em casa e a rotina de comer algo e depois ir estudar ou jogar algum videogame continua até que um alarme tocar avisando que estava chegando a hora que eu tinha marcado com Yugyeom hyung de nos encontrarmos para discutirmos assuntos importantes.

  Tomei uma ducha botei uma roupa qualquer e fui para o local marcado, chegando lá vejo que ele estava me esperando sentado num banco e assim que me aproximo, eu pergunto:

  - Oi, você esperou muito?

  - Oi, que nada, acabei de me sentar, e então, o que queria perguntar?

  - Não é exatamente uma pergunta, eu só estava pensando se conseguiria uma explicação para isso- Disse lhe entregando a sacola que eu estava carregando e assim que ele espiou o que tinha dentro parece que ficou meio sem jeito de começar a falar.