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História Si requisierit me... - Capítulo Único


Escrita por: Issahh

Notas do Autor


Olá! :D Minha primeira vez postando uma história!
(No começo pareceu uma boa ideia, mas agora ta dando medo ;-;)
Bom, sinceramente, quase morri de vergonha para escrever isso. Tipo eu já escrevi histórias outras vezes (nunca mostrei para ninguém), mas essa foi a primeira Yaoi e com limonada ainda por cima.
Só espero que vocês gostem, e por favor, se houver algo que não gostarem me digam!

BOA LEITURA!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Si requisierit me... - Capítulo Único

O que diabos aquele quatro olhos pensa que está fazendo?! Desistindo das coisas assim... Tão rápido! Eu tenho que falar com ele, mas... Será que eu tenho o direito? Depois de cinco anos sem vê-lo, sem perguntar se ele estava vivo, bem, saudável... Não Rin! Agora não é hora para isso! Claro que você tem o direito! Continua sendo o irmão mais velho dele.

         Irmão mais velho... Acho que nunca vou conseguir ser mais que isso. Não porque não quero ou porque tenho medo das conseqüências. Que se danem as conseqüências! Já sou filho de Satã! Mas, o que será que Yukio pensaria de mim se soubesse o que sinto? Provavelmente nojo não é?

         Balancei minha cabeça tentando tirar esses pensamentos bestas, e já tinha me decidido, iria ver aquele quatro olhos e resolver as coisas. Sai da cama em um pulo, coloquei minha bota preta, meu casaco longo preto, as luvas sem dedo, e o símbolo de um paladino, o colar com um pingente no final.

         Peguei meu capacete e as chaves da moto e sai do quarto. Fiquei meio incomodado por estar sem a espada, mas Shura a tinha tomado por eu estar “andando muito entre os humanos que não sabiam sobre o nosso mundo”. O que ela queria que eu fizesse?! Virei um exorcista para isso, para proteger essas pessoas e matar Satã! Não iria ficar parado, ainda mais depois de me tornar um paladino!

         Novamente pensamentos que me tiram da minha atual missão... Balancei a cabeça de novo, deixando um pouco da irritação ir junto. Dei partida na moto e comecei a dirigir no endereço que Mephisto me deu, depois de ter dito que Yukio desistiu de ser paladino e um exorcista.

         Quando cheguei ao local não sei se fiquei muito surpreso, pois já esperava por isso. Era um hospital. Tinha vários andares e tinha a cor amarelo claro com detalhes brancos por fora e o inverso por dentro. Antes de entrar fechei os olhos e me concentrei bastante usando os poderes de demônio para esconder minha cauda, as orelhas, os dentes e a presença.

         Aprendi isso com Shura há uns três anos.

         Em cinco minutos zanzando pelo hospital eu já estava perdido. Estava pronto para perguntar para alguém onde ficava seu escritório quando senti alguém me cutucar.

         - Doutor Okumura – virei-me – Ah! Desculpe-me te confundi com outra pessoa. – era uma enfermeira.

         - Sem problemas. – dei um sorriso – Você estava procurando um tal de “Okumura”... – olhei em seu crachá – Chiaki-san.

         - Sim, ele é um dos melhores médicos do hospital, mas muitos não confiam nele pela idade.

         - Entendi. A propósito, me chamo Rin, é um prazer. – estendi minha mão.

         - O prazer é meu Rin-san. – ela apertou minha mão de forma delicada, assim como sua aparência.

         - Você poderia me ajudar? Estou meio perdido...

         - Claro! Do que precisa?

         - Estou procurando a mesma pessoa que você.

         - Então isso facilita meu trabalho.

         Sorriu divertida deixando os dentes brancos a mostra.

         - Bom, se o doutor Okumura não está aqui, deve estar no escritório. – típico – Venha comigo.

         Segui-a até o quarto andar, em um corredor com uma porta branca e uma plaquinha prata escrito: “Consultório D. Okumura Yukio”. Ela bateu na porta e foi ouvido um entre abafado.

         Quando ela abriu a porta e eu o vi, ali, com blusa social e jaleco, escrevendo algo em papéis, minha raiva veio à tona e acho que Yukio percebeu porque logo que me viu ficou pálido.

...

 

         Escutei alguém batendo na porta e pedi para entrar. Escutei o ranger da mesma e levantei o olhar para ver quem era. Não sei se tive medo, surpresa, alivio, quando o encontrei no porta com o olhar irritado.

         Mesmo irritado estava tão diferente, e mesmo assim, tão lindo... Porém, ainda tinha aquela cara infantil.

- Doutor Okumura, o senhor está bem? – Chiaki perguntou, mas eu não desgrudava os olhos dele, pensando em um jeito de desviar do murro que, provavelmente, eu iria receber.

Rin passou na frente dela e me agarrou pelo colarinho, o que fez um pontinho de raiva me invadir. Ótimo, nesse momento, precisava de toda raiva que possui. Ameacei dar um murro em sua caro e ele fez o esperado, soltou meu colarinho dando uma pirueta para trás.

- O que pensa que está fazendo? – eu perguntei ajeitando meu colarinho e meus óculos.

- O que eu penso estar fazendo? O que você esta fazendo! Desistindo das coisas tão facilmente... – sussurrou a ultima parte, cruzando os braços e fazendo bico, mas eu pude ouvir.

- Desistir de que? – perguntei cruzando os braços e dando meu melhor olhar de pai irritado, mas confesso que a minha verdadeira vontade era de jogar tudo para o alto e beijá-lo ali mesmo, sem me importas se ainda éramos observados por Chiaki.

Rin já iria retrucar comigo, mas antes de falar algo olhou para trás e viu que Chiaki ainda observava-nos, aterrorizada, com essa discussão idiota. Devia ser algo relacionado a Satã.

- Chiaki, você já pode ir e, por favor, feche a porta.

- O senhor vai ficar bem doutor? – olhou para Rin com um pouco de medo.

- Não se preocupe, não é como se esse babaca pudesse fazer qualquer coisa comigo. – eu continuava me olhando.

- Babaca é você! Quatro olhos de merda!

– Ele não vai me matar – disse, por fim. Eu acabei assustando ela mais, mas pelo menos tinha nos deixado a sós.

- Então, sobre o que eu vou desistir?

- Mephisto me disse que você desistiu. Então achei que tinha haver com nossa aposta. – disse levantando um pingente no pescoço, o pingente de um paladino.

- Mephisto?

Comecei a rir.

- D-do que você está rindo? – me perguntou corando.

Então ele também continuava fofo.

- Estou rindo da sua inocência. – me recompus – Incrível como você acredita no Mephisto. Não, eu não desisti.

...

 

Então ele não desistiu?... E eu fui enganado pelo desgraçado do Mephisto?! Mais que droga! Bom, pelo menos valeu a penas, consegui revê-lo, e também o seu sorriso, continuava lindo como sempre.

Bufei e me sentei na cadeira em frente a essa mesa cheia de papéis cruzando os braços. Yukio cruzou os braços e deu um suspiro seguido de um sorriso lindo.

- Oi para você também. – disse se sentando na cadeira.

- Oi. – sorri.

- Então, cadê sua espada?

- Shura tirou de mim, disse que eu estava andando muito entre eles.

- Bom, ela tem razão.   

Eu até retrucaria com ele, mas não quero brigas, e um despertador irritante me impediu. Ele pegou o seu celular, desligou o despertador e começou a arrumar a mesa em silêncio. Depois que tudo estava organizado, pegou o telefone do hospital e discou um número.

- Alô? Lise? Você poderia mandar a Chiaki vir aqui?... Sim... Sim, agora... Ok, obrigado. – desligou o telefone e se sentou na cadeira giratória e ficou girando.

Dei uma risada nasalada.

- Quantos anos você tem? – ele fechou a cara fazendo bico, depois eu sou a criança.

- Pelo menos sou mais maduro que você. E nunca se tem idade para isso... – disse dando um giro mais forte.

Escutei a porta abrir.

- Você vai cair se continuar assim bebezão. – disse me levantando e olhando para trás vendo Chiaki. Ela ainda estava com um olhar de medo.

- Mandou me chamar doutor?

- Bom, eu vou indo quatro-olhos, de qualquer forma já resolvi tudo o que tinha que fazer.

- Tem certeza? – me perguntou.

- Como assim? – parei na porta me virando para ele.

- Shura acabou de me enviar uma mensagem, ela disse que já passou o toque de recolher por hoje.

- Você só pode estar de brincadeira! – fui até ele e arranquei o telefone da sua mão lendo a mensagem: “Avise ao babaca que o toque de recolher já passou.”

- Demônio...

- Opa! Não se pode falar mal aqui dentro.

- Fala sério! Eu já sou adulto e sou mais velho que você! Argh! Por que isso sempre acontece comigo?! Com o velhote era a mesma coisa, mas ele não me trancava para fora, o que eu agradeço muito.

- Naquela época você não sabia se cuidar, mas... Quem é o bebezão agora? – disse com um sorriso triunfante.

- A cale a boca!

- Doutor Okumura...

- A sim, Chiaki, por favor, veja todas as minhas consultas de amanhã e as anote para mim, quero isso amanhã na minha mesa.

- Como quiser doutor.

- Com isso vamos indo senhor responsabilidade?

- Vamos onde?

- Papai se levantaria do túmulo e me mataria se eu deixasse meu irmão mais velho dormir na rua, e eu também não estou com vontade de cozinhar ou comer algo da loja de conveniência.

- I-irmão mais velho?...

Ouvi Chiaki atrás de mim e dele.

- Sim, somos gêmeos, mas eu sou o mais velho.

- Como eu disse, ele não vai me matar. Ele nunca fez nada para mim, não é um gangster e herdou o trabalho do nosso pai.

Olhei para Yukio, acho que meu olhar indicava pena ou dor, ao lembrar-me do velhote, porque Yukio apenas sorriu para mim.

- Bem, vamos indo, estou com fome, e sono também.

Fomos até o estacionamento em silêncio, eu subi na minha moto colocando o capacete e a ligando, olhei para frente e Yukio estava em uma moto na minha frente com capacete. Segui-o pela cidade até pararmos em frente a um prédio.

Subimos as escadas ainda em silêncio e quando passamos pela porta de seu apartamento ele deu um suspiro e se virou para mim sorrindo.

- Vai ficar com essa cara de enterro até quando?

- Yukio...

- Olha – ele me cortou – eu sei que a morte do papai não foi sua culpa, nem minha, mesma eu não estando lá e se estivesse nada teria mudado, ele ainda morreria para nos proteger. Então não se culpe.

Depois de ter dito tudo, ele estava chorando e eu já sentia algo quente escorrendo pelo meu rosto. Yukio caiu de joelhos no chão e começou a gritar enquanto chorava, como se aquilo fosse aliviar alguma coisa...

Agachei-me, levantei o rosto dele para olhar para mim e o abracei, logo comecei a sentir que ele me abraçava também.

...

 

Não sei como vim parar aqui, só sei que nesse momento estou jogado na minha cama com Rin na minha frente do mesmo jeito e estamos nos encarando há algum tempo, as lágrimas também já secaram. Ainda bem que a minha cama é de casal, caso contrário, se fosse menor, estaria muito perto dele, e iria querer tocá-lo, abraçá-lo, beijá-lo...

Quase não enxergo nada no escuro, apenas seus olhos azuis, mas tenho certeza que ele deve enxergar tudo muito bem, com os olhos de demônio...

Comecei a me mexer na cama, para me levantar e acender a luz, mas, quando apenas me sentei, fui empurrado de volta de encontro ao colchão.

- Não se levante... – o ouvi dizendo.

- Eu só ia ascender à luz.

- Deixe assim.

- Mas eu não enxergo nada. Sabe, não tenho olhos de demônio.

- Eu também não enxergo nada, não estou usando nenhum poder de demônio. Quer dizer, estou usando somente para esconder a cauda, os orelhas e os dentes.

Levantei uma mão e a levei até sua orelha, descendo-a pela sua bochecha e encostando meus dedos no seu lábio.

- Então não use. – disse simplesmente.

Vi o brilho de seus olhos sumirem e senti seu lábio aumentar. Seus olhos voltaram a abrir e eu deslizei os dedos de volta a sua orelha, sentindo a ponta dela.

- Ainda está escondendo o rabo?

Em resposta, senti uma coisa felpuda nas minhas costas, debaixo da blusa, o que me fez pular para frente, batendo de frente com o peito do Rin.

- Desculpe – disse enquanto começava a me afastar, mas senti dois braços envolvendo a minha cintura. Ele aproximou mais o corpo de mim, me apertando, e escondeu a cabeça no meu pescoço.

- Ei, niissa-

- Só me deixe assim por um tempo. – me cortou.

Comecei uma luta interna dos prós e contras de estar assim com ele. Prós: eu amo ele, poderia nunca mais ter essa chance e eu já falei que eu amo ele? Contras: eu posso acabar não querendo soltar ele nunca mais, posso começar a beijar ele aqui e, na pior das hipóteses, posso, talvez, ficar excitado com isso. É os contras estavam vencendo, mas os prós também tinham bons argumentos tipo: “eu amo ele”.

...

 

         Meu deus! Eu estou muito ferrado!

         Que. Merda. Eu. Estou. Fazendo? Ok que eu amo ele e não consegui resistir ao impulso. Sentir ele nos meus braços, o seu cheiro, sua respiração no meu pescoço que causam arrepios involuntários. Por que diabos eu fiz isso?

         Podem discutir a vontade cérebro e coração, mas me deixem aproveitar esse momento.

         - Nissan. – o senti colocar ambas as mãos no meu peito tentando me empurrar de leve.

         Afastei apenas o meu rosto para encará-lo, não desencostei meu corpo do dele ou me atrevi a tirar as mãos da cintura. Sinceramente, tendo a visão de agora, não me arrependo nem um pouco de ter mentido para ele sobre estar usando a visão noturna de demônio, ou seja lá como se chama isso.

         Eu podia ver o seu rosto nitidamente, os olhos verdes sem aqueles óculos, as pintas, as bochechas vermelhas, espera... Elas estão vermelhas? Ele... Ele está com vergonha de estar assim?

         Tirei esses pensamentos da cabeça, e tentei ao máximo ficar encarando seus olhos, mas, vez ou outra, meus olhos desciam até seus lábios. A culpa foi dele, por que ele tinha que inventar de tocar minha orelha, minha bochecha, minha boca e de colar em mim quando se assustou?...

         Não sei como ou que maldito imã ele estava usando, só sei que, sem conseguir impedir, fui chegando mais perto dele e, numa fração de segundos, me vi o beijando.

         Ele agarrou a minha camisa no lugar onde suas mãos estavam com toda força que podia, ou pelo menos, é isso que eu acho. Eu fui puxando sua cintura para mais perto e comecei a me virar para ficar por cima dele, distribuindo o peso nos joelhos e em uma mão enquanto a outra estava na bochecha dele.

         Senti-o ir soltando minha camisa conforme o beijo se aprofundava e suas mãos foram deslizando para cima, até chegar a minha nuca e começar a puxar os cabelos de lá, os bagunçando completamente. Sorri meio ao beijo e ele também.

         Separamos-nos e ficamos na mesma posição a centímetros de distancia, tentando recuperar o fôlego, um encarando o outro, acho que ambos queríamos que acontecesse algo mais.

         - Você sabe que isso é errado certo? E que vamos morar com nosso pai por isso. – disse enquanto brincava com os cabelos da minha nuca.

         Fiquei um tempo encarando ele e por fim tive a minha resposta, me abaixei até minha boca estar à altura de seu ouvi e sussurrei:

         - Si requisierit me... – algo que, em latim, deve significar: Se perca comigo.

...

 

         Eu posso até me arrepender muito disso, mas deixa isso para depois. Ergui mais meus braços e os enrosquei no pescoço dele. Senti o começar a distribuir beijos pelo meu pescoço que iam descendo e, vez o outra, eram mordidas fracas, em que ele puxava a pele, ou chupões, que eu estou rezando muito para não ficar marca.

         Quando ele chegou ao vão do meu pescoço, senti um arrepio e gemi baixinho. Rin voltou para cima e começou a me beijar. Depois de um tempo, descobri que ele fez isso para desabotoar minha camisa e a tirar, jogando a mesma no ar.

         Enquanto ainda me beijava, suas mãos deslizavam pelo meu abdômen. Elas subiam e desciam, como se tivessem tentando decorar todo o caminho, enquanto eu apenas arfava e, hora ou outra, gemi baixo. Senti uma de suas mãos subindo até meu queixo o levantando.

         Separamos-nos do beijo pela falta de ar e ele saiu distribuindo selinhos pelo meu pescoço, me deixando arrepiado. Ele fez o contorno de beijos pelo meu ombro e voltou para o meu abdômen, mirando certeiro em um mamilo, o lambendo, chupando, puxando, apertando entre os lábios enquanto fazia o mesmo com o outro mamilo, com a mão livre.

         Estava adorando tudo aquilo, mas eu sou meio orgulhoso, ele não vai ser o único a provocar. Passei levemente as unhas pelo seu pescoço exposto e o ouvi gemer sôfrego, aproveitei sua distração e inverti as posições.

         Vi que ele ficou surpreso de inicio, mas quando viu meu sorriso malicioso me acompanhou com um sorriso no mínimo sexy. Abaixei-me até ele lentamente e mordi de leve seu lábio inferior, dei um selinho ali e comecei a beijá-lo.

         Senti suas mãos em meu coro cabeludo, me causando alguns arrepios, mas eu não perderia mesmo! Logo, comecei a enfiar minhas mãos por debaixo de sua blusa, sentindo seus pelos se eriçarem e, também, seu abdômen definido. Não que o meu não seja, mas o dele era muito mais definido.

         O beijo começou a se tornar lento e, quando nos separamos, tirei sua camisa rapidamente. Ambos nos encarávamos arfando até que eu tive uma ideia. Sorri e, com as duas mãos, peguei uma sua, tirando suas luvas sem dedos com os dentes lentamente, fazendo o mesmo com a outra.

         Senti seu volume aumentar e ele nós virou novamente. Já estávamos sem os sapatos então não restava muito a tirar, mas o que restava já estava se tornando incomodo. Rin começou a tirar minha calça apressadamente e eu não sabia se ria ou ajuda, pois estava tão necessitado quanto ele.

         Depois de tirar minha calça e minhas meias junto, se livro de suas calças e meias, se deitando sobre mim levemente. Quando senti sua pele sobre a minha me arrepiei tudo e, podia jurar que iria gozar.

         Por puro reflexo, gemi quando Rin prensou meu membro no dele, e ao ouvir isso, o mesmo foi descendo lentamente pelo corpo até chegar frente ao meu membro coberto pelo tecido.

         - Yukio... – escutei a voz rouca dele.

         - Q-que? – além de ter saído num fio de voz ainda gaguejei? ‘Ta de sacanagem né?!

         - Sua cueca está molhada.

         Disse com malícia e senti meu rosto queimar, não precisei de dez segundos para adivinhar que era o pré-gozo, mas precisava me zoar? Aposto que ele não estava muito diferente.

         Senti-o começar a tirar a minha cueca e me senti totalmente exposto. Claro que já estive nu na frente dele antes, mas na época éramos crianças, eu não tinha ideia alguma de que “algo assim” pudesse existir.

         - Ahh! – gemi de surpresa ou sentir algo quente envolvendo meu membro.

         - Ah... Ah... Hmm... – gemia, arfava, agarrava seu cabelo, só faltava incentivar ele a continuar. O que, óbvio, eu não faria. Nunca!

         Comecei a sentir uns espasmos e arrepios estranhos pelo corpo, fora meu baixo ventre formigando.

         - Niissan ah... P-pa-re... Ahhh... E-eu… Eu vou… - não consegui terminar de falar, acabei gozando na boca dele.

         Escutei-o engolindo tudo e fiquei meio espantado, mas logo ele subiu para me dar um selinho e eu senti algo escorrendo até minha “entrada” se é que me entendem...

         No momento em que ele aprofundou o beijo, senti algo me invadir e quase mordi minha língua e a dele. Um medo súbito me invadiu, já sabia o que estava por vir. Apertei mais os olhos e tentei relaxar enquanto ele agora brincava de marcar meu pescoço.

         Tão logo me acostumei com o primeiro o segundo já veio, fazendo movimentos de tesoura, rodeando, e saindo e entrando. Começava a rebolar sobre eles quando o terceiro me invadiu e eu sinceramente, por um triz, não mordi a língua.

         Quando já estava gemendo de prazer, ele retirou os dedos e, por mais que eu não queria, um suspiro de desaprovamento escapou dos meus lábios, e um riso escapou dos dele. Senti-o abrir mais minhas pernas e encaixar seu membro na minha entrada.

         Encarou-me e quando eu ia respirar fundo, me invadiu, não por inteiro, mas aquilo doeu. Mesmo eu achando que não doeria tanto por todo o preparo que tive, mas ele era tão grande assim? Apertei meus olhos enquanto fincava as unhas em seus ombros e pequenas gotículas de lágrimas se formavam no canto dos meus olhos.

         Senti beijos sobre meus olhos e o ouvi sussurrando:

         - Vai ficar tudo bem... Prometo que já passa, mas... Yukio, preciso que você relaxe, caso contrário vai me esmagar.

         Vi que Rin arfava e respirei fundo duas vezes tentando relaxar, mas sempre que respirava sentia dor.

         - E-eu não consigo... Isso d-dói. – disse o puxando mais para mim.

         - Então toda vez que doer quero que você me faça uma marca.

         O encarei por instantes e percebi que ele falava sério.

         - Q-que ti-tipo de mar-marca?

         - Uma que você quiser.

         Concordei com a cabeça e logo ele voltou a me invadir lentamente, falando que “faltava pouco, só mais um pouco e a dor iria passar”. E como ele disse, todo vez que eu sentia dor o marcava. Ou mordia seu ombro na ponta, para ninguém ver a marca ou arranhava suas costas ou seu peito.

         Quando estava por inteiro dentro de mim, ambos suspiramos e esperamos dois minutos para que eu me acostumasse. Passado esse tempo Rin saia e entrava de mim lentamente, e isso já estava me tirando um pouquinha a sanidade.

         - Nissan, mais rápido, por favor... – disse o mais manhoso que podia e logo ele foi aumentando a velocidade.

         Mas as coisas podem ter saído um pouco do meu controle, pois quando ele acertou certo ponto em mim, não controlava minhas reações e meus gemidos, que passaram a ser gritos de puro prazer e, mesmo que bem baixo e raramente, escutava um gemido dele.

         Já estávamos há algum tempo assim, eu me sentia perto do ápice e sentia que meu “irmãozão” merecia uma recompensa, então simplesmente o puxei para baixo e passei a me controlar bastante para gemer apenas no ouvido dele.

         - Ah... Ah... Rin Ahhhh... Hmm...

Por incrível que pareça, quando gemi seu nome, as estocadas se intensificaram e mais três vezes e eu gozei, contraindo meu interior e o membro dele. Mais uma estocada e ele gozou em mim.

Pensei que iria me excitar com seu jato quente me preenchendo, mas estava tão cansado que apenas passei a encarar Rin enquanto ainda tentávamos normalizar nossas respirações. Depois de estar respirando como se nada tivesse acontecido Rin se deitou ao meu lado e me virou de costas para, puxando minha cintura e enterrando o nariz no meu cabelo.

Respirei fundo sentindo suas mãos ao meu redor, pele com pele, calor com calor... Finalmente criei coragem para dizer.

- Rin...

- Hum?

- Eu... Eu... Eu realmente... – pra que pensar tanto ou enrolar tanto? Eram simples três palavras, o que for, foi – Eu te amo.

Ele ficou um longo tempo em silencio, por um momento pensei em me levantar e sair dali, porque achei que ele pensava em mim apenas como... Uma noite? Mas senti seus braços se apertarem mais ao meu redor e escutei um sussurro:

- Também te amo.

Abri um sorriso que pensei que rasgaria meu rosto. Mas o que você estava pensando Yukio? Conhece ele desde que eram bebês! Como pode pensar que ele seria capaz de algo assim?

 

 

 

E naquela noite os dois “pecaminosos irmãos” dormiram com um sorriso no rosto, os corpos marcados, e os corações... Eu acho que “unidos” se encaixa muito bem.


Notas Finais


Muito obrigada por ler e se não leu as "notas do autor", por favor, leia >.<.


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