Romano unia todas as suas forças para falar, mas, mesmo assim, o nervosismo fazia-o tremer e a sua voz falhava perante o espanhol. – S… Spain … e-eu e… g…- António, por sua vez, encostou a cabeça na do italiano que se comparava a um tomate de tão vermelha que estava, para o acalmar, sentindo o tremer do seu corpo. Antes que pudesse dizer algo, a campainha tocou e obrigou-os a encerrar a conversa que, mais uma vez, saía um completo falhanço por parte de Lovino. Assim que abriu a porta, Prússia e France entraram de rompante pela casa, ocupando os lugares do sofá.
- Uhn? Hey, Spain, onde está o Romano? – Perguntou Prússia. Spain olhou em volta, dando finalmente por falta dele, que haveria saído da sala quando ele foi atender as visitas.
- Talvez tenha ido para o seu quarto …
Dito isso, o alemão de cabelos brancos levantou-se e dirigiu-se ao quarto do italiano, deixando uma aura de desconfiança sob o espanhol. Sorrateiramente, abriu a porta do quarto e aproximou-se do garoto que se encontrava na cama, agarrado aos joelhos. Romano tinha o rosto vermelho e as lágrimas quase lhe caíam do rosto, o que não passou despercebido por este.
- RO-MA-NO! – Prússia abraçou-o por trás, apanhando-o de surpresa. Com isso, Romano socou-o em defesa, fazendo-o gemer de dor.
- P-Prússia? O QUE ESTÁS AQUI A FAZER? QUERIAS MATAR-ME DE SUSTO! SEU ESTÚPIDO AMANTE DE BATATAS!
- O-oi! - Romano estendeu a mão para o ajudar a levantar, virando o rosto para o lado. Assim que se levantou, Prússia aproveitou o facto de estar a agarrar a sua mão e puxou-o, deixando os seus corpos colados um ao outro. – Estava as chorar.
- N-não estava, baka!
- Isso não era uma pergunta. – Romano tentava separar-se do alemão, mas tornava-se cada vez mais difícil de o fazer, pois Prússia fazia questão de agarrá-lo com mais força a cada segundo. – Romano! - Até que o italiano se conseguiu soltar da mão que o agarrava pela cintura, mas o impacto havia sido tão repentino, que o fez tropeçar e cair na cama, levando Prússia com ele. A posição em que se encontravam fazia-os corar, mas nem ele nem Prússia era capaz de mexer um único musculo para acabar com a situação. A distância entre eles começava a diminuir, enquanto o alemão aproximava lentamente o seu rosto do de Romano que agarrava a t-shirt deste. Até que finalmente os seus lábios se tocaram. A língua de Gilbert acariciou o seu lábio inferior, pedindo passagem que foi dada em poucos segundos, embora parecesse uma eternidade. Enquanto as suas línguas se tocavam, Lovino tentava levantar-se para parar a situação, mas tal ato só fazia o seu corpo parar de obedecer às suas ordens e, quando deu por si, estava sentado com o alemão no colo que agarrava forte a sua nuca. As mãos de Prússia foram descendo, parando nos botões da sua camisa, enquanto se separavam do beijo para respirar. Ambos conseguiam sentir a respiração do outro bem alto, mas não era isso que os fazia parar. O esbranquiçado pousou a cabeça no ombro de Romano, acariciando o seu pescoço com leves beijos. - P-Prússia … para … alguém pode entrar. – Disse o italiano que mal conseguiu acabar a frase, pois o alemão já depositava outro beijo nos seus lábios.
- Ele não sabe sobre nós? – O italiano negou com a cabeça, enquanto Prússia erguia as sobrancelhas. – Porquê? – Lovino não responde, limitando-se a virar o rosto, na tentativa de evitar a pergunta. Tal ato fez Prússia agir inconscientemente, agarrando os pulsos dele com todas as suas forças e forçando a passagem da sua língua na dele, iniciando um beijo mais agressivo.
– P-PARA! O s-spain … - Gilbert tirou a t-shirt preta e largou-a na cama, desatando os restantes botões da camisa de Romano que o tentava impedir. Por mais que o seu corpo cedesse, o italiano, entre gemidos, pedia-lhe para parar, mas o seu corpo entregava-se ao alemão a cada segundo e já mal conseguia controlar o próprio corpo. – uhn … p-pr…
- Prússia, Romano le dijo que se detuviera, ¿verdad? – Disse uma voz vinda do fundo do quarto que fez os dois paralisarem enquanto olhavam para a figura enfurecida do espanhol, que cruzava os braços na tentativa de se acalmar.
- S-Spain!?
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