Diga -lhe que você está fazendo certo quando você está fazendo errado
Você está fazendo certo quando você está fazendo errado
Eu não posso mentir, não mais
The Plan - Capitulo Oito
- Desgraçada! Vadia! Ahhhh que ódio daquela piranha! – entrei batendo a porta com força.
- Ei Alysha, calma, o que aconteceu com você? Quem te bateu? – meu namorado veio em meu encontro, segurando calmamente meu rosto.
- A vadia da... argh, esposa do Jackson - retirei suas mãos e andei até a cozinha impaciente. – Eu deveria ter o sobrenome de Wang, não ela!
- Você não prefere, Tuan?
- Quando eu matar Jackson e sua esposinha, poderemos nos casar meu amor. - passei a mão pelo abdômen definido de Mark. - Vamos ser felizes bem longe daqui. Itália? França? Alemanha? O que acha desses lugares?
- Quando você vai dar um fim nesses dois? - suspirou e eu lhe dei um leve selinho.
- Não sei. Mas eu preciso separar os dois.
- Você já havia separado! Dois anos desperdiçados!
- Não vai passar disso meu amor. Jackson vai voltar para meus braços, e você vai sequestrar a Wang. Você informa à Jackson onde ela está e pimba, matamos os dois.
- Seja mais rápida.
- Eu estou tentando! Não vê o que ela fez com minha cara?!
- Eu quero essa grana o mais rápido possível Alysha. Quero fugir pra bem longe daqui com você. - segurou em minha cintura e me deu um beijo agressivo, como só Mark conseguia. Meu celular tocou em cima da mesa. Separamos o beijo e bufei frustrada. Fui até meu celular e aceitei a ligação.
- O que você quer Jackson? - coloquei no viva voz e olhei para Mark.
- Preciso conversar com você. - a voz do chinês estava grave, provavelmente estava com raiva.
- Onde você está?
- Na casa de minha esposa. -arespirei fundo e olhei para Mark, que silenciosamente pedia para que eu me acalmasse. - Estou indo para casa. Estou chegando em casa em meia hora. - praguejei mentalmente.
- O.K meu amor. Estarei de esperando.
Desliguei o celular e me virei para Mark.
- Hora de começar meu amorzinho. - fui até o americano e afaguei seus cabelos, tingidos agora com um tom vermelho. - Vamos acabar com a vida desses dois.
Pedi para Mark me levar até em casa. Abri a porta principal e entrei rapidamente em casa. Retirei minhas roupas e fui tomar um banho.
- Alysha. - ouvi a voz grave de Jackson depois de alguns bons dez minutos. Revirei os olhos e gritei "estou aqui!". Jackson abriu a porta do banheiro e sentou-se no vaso. - Precisamos conversar.
- Você já disse isso Jackson.
Ouvi Jackson suspirar.
- Vou voltar para casa.
- O quê?! - gritei. Fechei o registro e sai do box. Me enrolei em uma toalha e Jackson levantou uma sobrancelha. - Você vai me abandonar de novo?
- Quero que você fique longe de minha esposa.
- Eu sou sua esposa!
Jackson negou com a cabeça.
- Você é só minha amante. - Jackson se levantou e saiu do banheiro. - Vou voltar a viver com minha esposa. Se quiser que eu mantenha essa casa, as despesas, a comida... é só falar. Dinheiro não é problema pra mim.
Eu sei disso meu bem, pensei.
- Mas eu quero você Jackson! - fui até sua direção e o abracei, não sendo correspondida. Minha vontade era de matá-lo ali mesmo. Mas infelizmente, não poderia. - Por favor, não faça isso. - Forcei um choro.
- Eu já tomei minha decisão Alysha. - Jackson me afastou levemente. - Estou voltando para minha casa.
O chinês saiu do banheiro e pegou sua chaves em cima do sofá, acenou e saiu de casa. Dei um grito fino.
- Eu não acredito! Porra! Porra! Arghhhh! - sai do banheiro e fui correndo até meu quarto, caindo no chão por estar demasiada molhada. Gemi, mas tentei levantar. Para uma ladra, não era bonito ficar caída só por um escorregão. Mancando, entrei em meu quarto e disquei o número de Mark. - Fodeu Mark.
- Que porra aconteceu?
- Eu falei! Aquela vadia fez a cabeça de Jackson. Ele disse que ia voltar para casa!
- O quê?! Não porra... ele explicou o porquê?
- Não Mark. Vamos ter que bolar outro plano.
- Que plano merda? Eu não tenho nenhum. E você também não. O que vamos...
- Cale a boca!
Pensei um pouco e sorri diabólica.
- Me encontre naquela cafeteria. Vou te contar o que pensei.
- Cheguei! - Mark se sentou rapidamente. O ruivo ofegava, mas mantinha seus olhos fixos nos meus. - O que pensou?
- O que você acha de...
Olhei para a porta que foi aberta pelo barulho do sininho. Quando vi quem era, arregalei os olhos.
- Não... - olhei para Mark e ele também estava de olhos arregalados. - Vá comprar alguma coisa e se sente em outra mesa. Não podem nos ver juntos.
Mark assentiu e assim o fez. Por sorte, nossas mesas eram as do fundo. O casal Wang se sentou nas mesas principais. O sorriso de Jackson era de dar inveja. Pelo menos para mim. Ele nunca me dera um sorriso tão lindo como aquele. Sua esposa lia o cardápio, sendo observada por Jackson atentamente.
Eu sou muito burra! Como pude esquecer que essa cafeteria é a que os dois mais frequentam?
Uma garçonete perguntou o que eu gostaria e eu pedi apenas um café preto. Forte. Era daquilo que eu precisava.
Peguei meu celular e mandei algumas mensagens para Mark.
Me: Mas que grande merda!
Pooh: Deveríamos ter lembrado!
Me: Droga!
Precisamos conversar em particular. Não da pra falar pelo celular.
Pooh: Vou dar um jeito.
Mark apressadamente colocou uma máscara e saiu da cafeteria.
A garçonete me entregou o café e eu logo a paguei. Tentei tomar a bebida amarga o mais rápido possível, mas acabei queimando minha boca.
- Merda. - talvez eu tenha xingado um pouco alto demais, porque ouvi a voz de Jackson.
- Por acaso você está me seguindo Alysha? - sua esposa colocou a mão no braço de Jackson, o repreendendo calmamente.
- Claro que não Jackson! - levantei rapidamente. - Você acha que eu tenho tempo pra isso?
Fui em direção a porta.
- Claro que não, não é bebê? - ouvi a voz da esposa de Jackson. - Você deve estar muito ocupada acabando com o casamento de alguém nesse exato momento.
Na verdade eu estou planejando meu casamento com Mark, enquanto seus parentes terão que planejar seu funeral, vadia.
Revirei os olhos e sai da cafeteria, olhando para os lados.
- Aqui! - ouvi a voz de Mark dentro do carro, um pouco afastado da cafeteria. Entrei dentro do mesmo e o garoto me olhou torto. - Por que tínhamos que vir aqui?
- Eu queria comer alguma coisa! - abri os braços. - Eu estava com fome! A vadia da Wang me bateu antes de eu tomar café, se esqueceu?
- E você volta pra cafeteria que você apanhou duas horas atrás? - Mark perguntou indignado.
- É a mais próxima de casa, Tuan. Eu não esperava que eles viriam aqui novamente. - Mark ligou o carro e o virou, tentando passar o mais longe possível da cafeteria.
- Vamos em um supermercado. Enquanto isso, você conta seu novo plano.
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