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História Sick Game - Chapter XV: Seis, Dois, Cinco.


Escrita por: rescuingstark

Capítulo 15 - Chapter XV: Seis, Dois, Cinco.


Fanfic / Fanfiction Sick Game - Chapter XV: Seis, Dois, Cinco.

sAnS

— E isso é grave? — Indagou preocupada.

— Olha, Fibromialgia é grave em alguns casos... — Falei, abrindo a gaveta ao meu lado, e retirando um receituário, junto de um carimbo. — Mas no seu caso, pelo que parece, não é algo grave, mas pode te causar um certo incômodo. Solicitarei alguns exames de sangue, para ver se os seus sintomas não batem com alguma outra doença, tenho que descartar algumas possibilidades. E o diagnóstico não é cem por cento preciso, pode ser alguma outra coisa que vem lhe causado essas dores. — Dizia, enquanto escrevia sobre o papel, anotando a receita. — Você consegue dormir bem? — Indaguei.

— Bem, passo algumas noites em claro, mas isso é normal, não é?

— Bom, não exatamente... Sente cansaço grande parte do tempo? — Carimbei o papel.

— Um pouco.

— Muito bem. — Arranquei a folha do receituário, entregando-a. — Você terá que fazer alguns exames de sangue. Receitei também, alguns analgésicos, e alguns opiáceos leves. Recomendo que compre alguns relaxantes musculares e esses dois remédios aqui, para distúrbios do sono. — Falei enquanto apontava com a caneta, tudo que havia escrito no papel. — Quando os resultados dos exames chegarem, volte para me ver, tudo bem?

— Sim, obrigada Doutor. Quem diria que monstros são tão inteligentes! — Falou, levantando-se e apertando minha mão, dando um sorriso simpático, achei a fala meio inconveniente, mas não segurei um sorriso.

— Nos subestimam. — Ri fraco, apertando sua mão. — É só o meu trabalho, obrigado. — Agradeci, enquanto a acompanhava até a porta.

— Obrigada! — Gritou, enquanto ia em direção ao elevador, fechei a porta, voltando a minha mesa.

A lenda era real, todos sabiam, a guerra aconteceu, os humanos foram vitoriosos, ficamos presos por anos. Fomos marcados desde que saímos, sabiam que éramos diferentes embora tivéssemos a aparência humana. Até que nos aceitaram muito bem, mas não era muito confortável ter um “625” estampado no pulso. Todos tínhamos, Papyrus, Alphys, Mettaton, Undyne, Asgore, Toriel e todos os outros... Mas embora a maioria aceitasse normalmente a convivência de “Seres Diferentes” na superfície, alguns ainda não estavam totalmente seguros com a ideia, então sempre tentamos ao máximo não assustar ninguém, ou ser diferente do habitual.

Guardei meus pertences numa maleta de couro marrom, deixando a mesa arrumada, meu turno havia acabado, e Papyrus estava me esperando pra jantar em casa. Ajeitei o jaleco, pegando algumas chaves, abri a porta, trancando-a por fora e caminhando em direção ao elevador. Apertei o botão, batendo o pé impacientemente, finalmente o elevador chegou ao meu andar, adentrei o mesmo, prestes a apertar o botão do térreo, quando uma voz grave ecoou por meus ouvidos.

— Hey! Sans! Segura pra mim! — Josh gritou acenando com a mão. Fiz o que o mesmo pediu, ele correu até o elevador, adentrando e murmurando um “Obrigado”, enquanto apoiava as mãos nos joelhos, respirando ofegante. — E aí? Turno cansativo? — Indagou.

— Muito. — Respondi, enquanto apertava o botão do térreo.

— Então... Eu e uns amigos vamos sair pra beber, você vem?

— Eu passo. — Levantei as mãos em sinal de rendição, rindo fraco.

— Qual é, Sans! Você sempre fura com a gente!

— É que eu quero ficar em casa hoje, mas na próxima eu vou, eu juro!

— Ah, entendi, Sarah vai te fazer uma visitinha hoje, não é? — Disse dando um soco de leve no meu braço.

— Não exatamente... — Falei coçando a nuca.

— Relaxa cara, não precisa me explicar! – Falou, enquanto fazia uma cara maliciosa, rindo. Apenas revirei os olhos, o acompanhando numa risada fraca.

Acenei para o mesmo, que retribuiu, andei em passos largos em direção ao meu carro, eu poderia facilmente tele-transportar, mas não posso assustar nenhum humano, então tenho que me comportar como um. Adentrei o veículo, dando a partida, engatando a marcha, e saindo do hospital, eu dirigia tranquilamente, então decidi ligar o rádio, logo algumas vozes conhecidas por suas transmissões diárias ecoaram pelo carro.

“Pois é galera! Daqui há alguns minutos, estaremos transmitindo ao vivo, detalhes sobre, a reunião entre o governo e o representante dos forasteiros vindos do Subsolo! Todos os monstros estarão lá, estaremos transmitindo pelas redes sociais, e comentando aqui na rádio sobre o caso! Esperamos conseguir uma entrevista com o representante dos ‘Seis, Dois, Cinco’!”

Nesse momento, freei bruscamente, ouvindo buzinas e alguns xingamentos vindos dos passageiros de outros carros, apenas ignorei e voltei a dirigir, o mais rápido que pude, eu tinha que estar lá, e era em alguns minutos, eu havia esquecido completamente! Pisei no acelerador, dando a volta, para chegar mais rápido ao local, depois de algum tempo dirigindo, finalmente cheguei, por sorte ainda não havia começado. Estava tão apressado que não tirei o jaleco, apenas tranquei o carro e adentrei o lugar, correndo apressado, vi Papyrus acenando e corri em direção a ele, sentando ao seu lado, enquanto respirava ofegante.

— Por que demorou? Não vai dizer que se esqueceu?! — Papyrus indagou.

— Foi mal bro, hoje o dia no trabalho foi osso! — Brinquei, o fazendo revirar os olhos.

— Sans, não é porque você é um Reumatologista que você tenha sempre que fazer piadas com ossos! — Bufou.

Antes que eu pudesse responder algo, fui interrompido por um barulho de microfone, me fazendo olhar para um palco, indicando que a audição começaria, Asgore parecia nervoso. Um homem sentou-se a sua frente, o silêncio predominava, até que o mesmo pôs-se a falar.

— Senhor Asgore Dreemurr, esta audição, seria um processo um tanto demorado, mas devido a informações que recebemos hoje, apenas farei algumas perguntas, e encerrarei. O jure decidirá se você e os outros Seis, Dois, Cinco, continuarão convivendo conosco. Você tem que ser totalmente claro e sincero com suas respostas. — O homem disse sério, Asgore apenas assentiu. — De acordo com informações, esta barreira, a qual prendia todos vocês no Subsolo, só podia ser destruída com sete almas humanas, pelo o que você disse, as almas que já tinha, eram de humanos que haviam morrido na queda, certo?

— Sim, senhor.

— No entanto, pelo que soubemos, uma humana que caiu lá há alguns anos, não morreu na queda, seu nome era, Chara Campbell, que hoje não está mais entre nós, o que tem a dizer sobre isso?

— Eu não matei Chara, eu e minha ex-esposa, a criamos como nossa filha, junto de nosso filho de sangue, Asriel, que também veio a falecer... Chara morreu de uma doença, ao ingerir algumas flores venenosas que eram encontradas perto do castelo, nisso, seu último desejo, era ver as flores douradas de seu vilarejo, que hoje já não existe mais. Então meu filho, absorveu sua alma, e a levou para o tal vilarejo, deixando seu corpo sobre as flores, humanos, ao verem a cena, acharam que ele havia a matado, então eles o atacaram, Asriel, mesmo com poder suficiente para revidar, apenas ficou parado, aguentando os golpes. Quando retornou ao castelo, ele estava ferido, quando Toriel e eu chegamos, era tarde demais, ele havia virado pó, em cima das flores douradas de meu jardim, e a alma de Chara, ficou flutuando sobre sua poeira. — Asgore disse cabisbaixo, era nítido que estava se segurando para não chorar. Eu podia ouvir alguns murmúrios, vindos dos assentos de trás.

— Certo. Soubemos também, que outra humana, ao cair, não morreu na queda, seu nome era, Frisk Mitchell, de acordo com alguns relatos, ela passou um tempo morando por lá, e simplesmente desapareceu. Sabe do paradeiro da garota, senhor Asgore? — Indagou o homem, todos os olhares se dirigiam para Asgore, que estava nervoso, não era fácil pra mim também ouvir tudo aquilo.

— O q-que e-está insinuando?

— Você a matou? Você matou Frisk Mitchell? — O homem disse levantando-se, e encarando Asgore.

— E-eu... — Ele interrompeu a fala, e murmurou algo inaudível. — Sim. Eu a matei, e usei sua alma para quebrar a barreira e libertar a todos.

Pude ouvir alguns murmúrios e “Oh’s” vindos dos presentes ali, todos estavam agitados, eu já sabia que Frisk estava morta, afinal, como ele quebraria a barreira? Apenas suspirei. Papyrus colocou a mão sobre meu ombro, apenas sorri fraco.

— Muito bem. Este caso está encerrado por enquanto. Você ficará sob custódia da polícia até o jure decidir sobre a estadia dos Seis, Dois, Cinco aqui. — O homem disse, ajeitando a maleta nas mãos.

— Posso... Me despedir antes?

— Claro. — O homem disse friamente.

Despedir? Mas, de quem? Asgore não falava mais com Toriel, e ela também não fazia questão de falar com ele! Eu sinto que Asgore está escondendo algo. O vi ir até uma porta nos fundos, e meus instintos me diziam para segui-lo, então o fiz, corri até a porta, encostando na mesma o ouvi dizer algo.

— Não se preocupe, eles não sabem, eu fiz uma promessa, e irei mantê-la, mesmo que fique preso por anos. — Asgore disse.

Mas com quem ele estava falando? Senti um formigamento estranho, enfiei a mão no bolso, retirando dela, uma LoveStone, que brilhava em um escarlate intenso. Eu sempre andava com ela, mas a pedra nunca havia saído de seu tom celeste.

— Mas... Como? — Perguntei para mim mesmo, encarando a pedra. Senti uma mão em meu ombro, me virei assustado.

— Sans, nós temos que ir. — Papyrus disse. O mesmo logo dirigiu seu olhar até minha mão, observando a pedra e suspirando. — Sans, já fazem 7 anos, você tem que superar isso... Você só fica trancado em casa, trabalha o dia inteiro... Isso vai te fazer mal, irmão.

— Não se preocupe, estou bem. — Respondi sorrindo fraco, enquanto seguia Papyrus para fora do local, mas eu não conseguia desgrudar os olhos daquela porta, ele com certeza, está escondendo algo.


Notas Finais


EITA EITA
AAAAAAAAAA
NAO SEI OQ DIZER
mas ok vms lá
primeiramente
aquele não era o último cap
e pra quem não tava entendendo, a Frisk não podia contar pro Sans que gostava dele, porque senão a Chara assumiria o corpo dela e o mataria
pq a Chara dessa fic gosta de ver as pessoas sofrerem, normal

tá tenho coisas pra dizer
provavelmente essa fic terá menos que trinta capítulos :v
mas pelo menos pretendo focar na bad reputation quando terminar essa, sei que bastante gente gosta daquela fic e tá cobrando :')

E NOS PRÓXIMOS CAPS, VOU EXPLICAR PQ Q O SANS TÁ ANDANDO COM UMA LOVESTONE
E PQ Q ELE SORRIU NO CAP ANTERIOR SENDO QUE ELE TINHA LEVADO UM FORA DA FRISK
AGUARDEM

só isso, eu acho ehaehuehaue

Outras Fics:
Através da Porta (Sans x Frisk): https://spiritfanfics.com/historia/atraves-da-porta--sans-x-frisk-6982631
Bad Reputation (Chara x Sans): https://spiritfanfics.com/historia/bad-reputation-chanschara-x-sans-humantale-7552172
OneShot (Asriel x Chara): https://spiritfanfics.com/historia/so-mais-cinco-minutos-oneshot-chasriel-7281047
OneShot (G!Sans x UT!Papyrus) (Fontcest): https://spiritfanfics.com/historia/full-day-gsans-x-utpapyrus-8230163

deixa o fav
e um comentário <3
(sério deixa um comentário pq o flop tá tenso)
PERDOA DNV O HORÁRIO Q EU POSTEI AAAAAAA
JOSH ESTÁ DE VOLTA, AMIGOS. rs


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