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História Side by Side - III -- Malfoy


Escrita por: unikols e DaianeSales

Notas do Autor


OIE!
Boa leitura!!

Capítulo 3 - III -- Malfoy


Na manhã seguinte sai atrasado de propósito.
Não darei o gosto de chegar cedo. Se o Potter quiser ele que me espere.

Me vesti lentamente, sem a menor pressa, fui até o andar de baixo e tomei o café da manhã o mais devagar que era possível.

Ao sair de casa, parei para observar o jardim, nunca notei como o jardim anda mal cuidado. 
Preciso mandar dar um jeito nisso.

Aparatei para Londres e andei um pouco pelas ruas da cidade.
Observei os lugares por onde andava, na maior tranquilidade.

Nunca parei para prestar atenção em como os trouxas são seres curiosos.
As roupas, as coisas que eles fazem com dificuldade e que com apenas o balançar dá varinha eu poderia resolver em segundos.
É tudo muito curioso.

Quando cheguei ao Ministério o Potter estava no átrio, me esperando.

— Está atrasado Malfoy. — Falou ele assim que eu cheguei. 

— E daí? — Dei de ombros.

— Vamos logo. Recebemos uma dica essa manhã e precisamos verificar.

Deixei que ele fosse na frente, só pra poder ver o balançar dá sua bunda.

 

Chegamos a uma casa abandonada. 
Era um lugar sombrio e escuro. Um arrepio percorreu meu corpo, o Potter seguia na minha frente.
O bastardo continuava impassível.

— O que merda você quer aqui Potter? Está abandonada! Usa esse aí óculos e não consegue enxergar isso?

— Nem tudo é o que parece Malfoy. Recebi uma pista de que ritos de magia negra estavam acontecendo aqui. 

— Tá, e daí?

— Como Auror, meu trabalho é averiguar a situação e dar um veredito ao chefe dos Aurores.

— Grande coisa.

Revirei os olhos e segui o idiota.
Quando entramos lá dentro, o lugar estava vazio. 
O Potter usou alguns feitiços para verificar a presença humano e de magia naquele lugar, porém, pelo que eu percebi nada foi encontrado.

— Viu só idiota? Eu disse que não tinha nada aqui! — Falei em alto e bom som para que ele escutasse com perfeição.

Ele já é meio cego, vai saber se também não tá surdo.

Então um raio vermelho passou de raspão nas costas do Potter.
Girei minha varinha rapidamente e lancei um Estupefaça na mesma direção em que o raio viera.

Um baque surdo foi ouvido e o Potter foi em direção ao som. 
Ao nos aproximarmos, um homem todo trajado de negro estava caído no chão.
Não o reconheci, aproximei-me e rasguei manga do braço esquerdo, em busca da Marca Negra.
E a encontrei, embora a tinta parecia ter sumido quase que por completo.

— Bom trabalho Malfoy. — falou o Potter sem nem ao menos me olhar.

Ele virou a varinha e cordas surgiram, prendendo-se em volta das mãos do homem.

— É sempre assim o seu trabalho? 

Ele assentiu.

— Às vezes é um pouco mais perigoso. Alguns tentam me matar. — Falou ele dando de ombros.

— Seria uma imensa felicidade, pelo menos para mim, se algum deles conseguisse te matar.

— Malfoy, seus comentários inúteis são desnecessários nesse momento.

Ele se virou para mim e esqueceu do homem no chão.

— Você ainda acha que eu respeito a decisão do Ministro e vim aqui!

— Draco, Azkaban está completamente disponível caso queira se mudar. Tenho certeza que eles irão lhe aceitar com o maior prazer.

— Eu não irei lhe dar esse prazer Potter! 

— Eu só queria entender o que o Kingsley tem na cabeça.

— Eu também.

— Ao menos uma vez na vida concordamos em algo.

Potter suspirou, quando se virou para trás o comensal havia partido, apenas o esvoaçar de sua capa pode ser vista quando ele virou o corredor.

— Idiota! Isso é culpa sua Malfoy! — Gritou o Potter indo atrás do comensal.

Fui correndo atrás dele.
Quando estava perto de onde o comensal havia virado e por onde o Potter seguia, encontrei com outro comensal que descia as escadas apressado.
Ao me ver, ele parou.

— Vejam só se não é o covarde do Malfoy. — Ele disse me olhando com um sorriso de dentes podres. — Enquanto estávamos morrendo no campo de batalha e lutando ao lado do Lorde, você e sua família fugiram.

— Em nome do Ministério da Magia, você está preso. — Falei ignorando o que ele disse. — Você tem o direito de permanecer calado.

Imagino que seja isso que o Potter diga quando prende alguém, ou eu vi em algum lugar.

— Ninguém irá me prender. Nunca! — Ele gritou e ergueu a varinha. — Avada... 

Não o deixei terminar, ergui minha varinha e o estuporei, ele caiu pelas escadas e parou aos meus pés.
Estuporei-o​ mais uma vez, só para garantir e em seguida conjurei o Petrificus Totalus e peguei a varinha dele. 

Ergui minha varinha e o fiz levitar, então, voltei-me para a mesma direção que o Potter havia seguido.

O corredor dava nos fundos da casa e foi lá que encontrei o Potter, estava no chão, seu rosto sangrava um pouco e sua varinha estava no chão a alguns metros do dono.
Deixei que o comensal que está a levitando caísse no chão, e fui até Potter.

De repente, comecei a entrar em desespero e não tinha ideia do que fazer.

— Potter? — Chamei, porém não houve resposta. — Potter? Potter! Seu bastardo filho da puta acorda!

Sem pensar direito, desferi um tapa no rosto dele, fazendo com que o local logo ficasse avermelhado.
Chamei-o mais algumas vezes, porém não houve resposta.
Ergui um pouco o corpo dele do chão e o sacudi algumas vezes.
Aos poucos, pode ver os olhos dele sendo abertos.

Ele me olhava confuso.
Seu óculos haviam quebrado.
Consertei-o e o apoiei para que ficasse sentado no gramado velho e seco do quintal dá casa.

— Malfoy... — A voz dele estava fraca, era quase inaudível.

— Não posso ficar longe por dois minutos e você quase morre? 

Ele começou a recobrar a consciência e virou-se para mim.

— Ele fugiu. Por sua culpa! — Ele quase gritou.

Assumo que prefiro quando ele estava desmaiado.

— Olha aqui, eu não tenho culpa que você é um babaca.

Antes que eu pudesse reagir, Potter veio para cima de mim e me atacou.
Ele desferia tapas e socos em mim. 
Coloquei meus braços na frente, cobrindo meu rosto.

Rapidamente, girei nossos corpos no gramado, ficando por cima do Potter e passando a lhe estapear e esmurrar, dá melhor forma que eu conseguia.

Potter então, enfiou a mão no bolso do meu casaco e puxou a minha varinha e a apontou para mim.

Desgraçado filho da puta do caralho!
Como eu odeio o Potter!
Como eu me odeio por ser tão imbecil e deixar ele me vencer!

— Malfoy, tenho certeza de que o Ministro irá gostar nada de saber sobre isso que acabou de acontecer. — Ele me olhou com um ar vitorioso.

— Eu não dou a mínima para o que o Ministro pensa! 

Levantei de cima dele e peguei minha varinha de volta, porém, quando o Potter se abaixou para pegar a própria varinha, eu lhe dei um chute no estômago e aparatei logo em seguida.

Antes de sumir por completo pude jurar ter ouvido o Potter gritar alguma Azaração.

Voltei ao Ministério e fui até a sala do Potter e me sentei na cadeira dele e esperei que ele chegasse, pelo menos ali a chance de ele me atacar eram bem menores.
Depois de alguns minutos, a porta dá sala se abriu e o Potter entrou trazendo o comensal que eu havia pego.
Logo, o próprio Shacklebolt veio até a sala do bastardo dar-lhe as devidas gratificações por ter capturado um comensal.

Eu achei que ele iria tomar os créditos para si, afinal é o que eu faria.
Porém, não sei por que me surpreendi, ele falou com o Ministro que eu havia capturado aquele comensal e que o que ele estava perseguindo conseguiu fugir.
Grifinórios, bah. 

O Ministro veio em minha direção, achei que ele iria me gratificar ou algo assim porém ele disse.

— Draco, se tivesse ido com o Harry, ele não teria se machucado.

— Olha, eu estava logo atrás dele mas então esse cara surgiu e iria me matar! 

O Ministro me olhou com um ar de desconfiança e então voltou-se para o Potter.

— Eu disse que vocês iriam se dar bem. — Ele falou e então pediu que levassem o comensal. 

— Malfoy, eu agradeceria se você tirasse os pés da mesa e saísse da minha cadeira. — Ele disse depois que o Ministro se fora.

Eu já havia aberto a boca para falar com o Potter que ele era um babaca e não mandava em mim, quando a Granger e o Weasley apareceram.

Não prestei atenção neles, acho que a Hermione teve um pequeno surto por o Harry estar sangrando e o Cabeça de Fósforo interessava-se apenas em como era incrível ele ter enfrentado o comensal.
Levantei dá cadeira do Potter e fui embora.

Creio que minha presença não será mais necessária aqui, já que o Santo Potter é o herói do dia mais uma vez.

E eu apenas voltei para a mansão.
Mamãe já estava em casa.

— Não pergunte nada. — Falei antes que ele pudesse formular uma frase e subi as escadas de duas em duas.

Me joguei na cama e logo peguei no sono.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!
Agora é com a Daiane!!
Até breve!!

**All The Lov3


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