Era hoje, hoje minha futura mamãe estará chegando, e eu não podia está mais feliz.
Reviro os olhos com meu pensamento. Feliz? Ela nunca vai ocupar o lugar de minha mãe, ninguém vai.
- Matteo- Escuto batidas na porta do meu quarto e a voz de meu pai- Já está pronto?- Abro a porta e o olho
- Tenho mesmo que ir? Ela não será minha mulher!
- Mais será sua madrasta, filho, e sim tem que ir- Bufo e saiu do quarto. Desço as escadas e vejo Lari
- Você também vai?- Pergunto para minha irmã, ela estava na sala assistindo um programa que ela adora, é um programa Brasileiro “ Castelo Ra-Tim-Bum”
- Claro, quero da às boas vindas a ela.
- Fala serio, Lari!- Falo e nessa hora meu pai entra na sala. Nós três fomos para a cozinha, tomamos café e depois de 10 minutos estávamos indo para o aeroporto.
Meu pai estacionou o carro, e em seguida fomos para o portão de desembarque.
- Será que ela não vem?- Lari perguntou checando o celular para olhar as horas, ela suspirou.
- Calma, querida, ela vem sim, ainda está no horário, sem falar que ela tem que pegar as malas- Ele disse. Eu particularmente estava torcendo para que ela não vinhece
- Que demora- Resmunguei- Quero ir embora
- Calma Matteo- Meu pai me repreendeu. O olhei com cara de poucos amigos.
Ok, ele pode se casar e tal, mais eu não tenho o dever de aceitar essa nova mulher de meu pai, por mim ele não se casaria, francamente, ele vai acabar arruinando a família Balsano se casando com qualquer uma.
- Chegaram- Ele disse me tirando de meus pensamentos... Espera, ele disse chegaram?
Olhei para onde ele estava olhando e vi uma mulher que aparentar ter seus 45 anos e uma menina baixinha que aparenta ter minha idade, não sei por que, mas não conseguir desgrudar os meus olhos daquela menina, não parava de olha-la.
Ela é filha da futura mulher de meu pai? Claro que é, né, Matteo. Se não fosse não estariam juntas, e meu pai não usaria a palavra “Chegaram”
- Oi- Ele disse quando elas se aproximaram e ele deu um selinho na sua futura mulher- Oi, Luna, como está?- A menina que se chama Luna, a proposito, belo nome, ela o olhou e desviou o olhar.
- Luna- A minha futura mãe a repreendeu
- Estou bem- Ela disse, e percebi que ela falou isso a contra gosto
- Fico contente- Meu pai a lançou um sorriso, mas ela retribuiu com uma cara emburrada- Er... Esses são meus filhos, Larissa, ela tem 11 anos e Matteo, ele tem sua idade, Luna- Ela me olhou de cima a baixo e nossos olhares se cruzaram, ficamos nos olhando um bom tempo, até que a mãe dela quebrou nosso contato.
- Um prazer conhecer vocês, Larissa e Matteo- A mulher falou
- Pode me chama de Lari- Minha irmã falou sorrindo, ela sorriu.
- Meu nome é Monica- Ela disse
- Sim, sim, sabemos- Falei
- Matteo- Meu pai me chamou
- Que?- Perguntei e ele suspirou
- E eu sou...- Meu pai foi interrompido pela Luna
- Miguel, sim, eu sei, seu nome é dito lá na minha casa 24 horas por dia.
- Luna- A Monica a repreendeu
- O que?- Ela falou olhando a mãe- Podemos ir?
- Não querem passar em algum lugar antes? Que tal lancharmos?- Meu pai falou
- Não- Luna e eu falamos e em seguida nos olhamos e desviamos o olhar
- Ok, ok, vamos- Meu pai pegou uma das malas e eu fui obrigado a pegar a outra, elas não têm capacidade de pegar a mala sozinha não? Não sou empregado de ninguém.
Depois de alguns minutos chegamos em casa. Meu pai apresentou o quarto que será o de Luna, e o quarto que ele irá dividi com Monica.
Meu quarto era de frente para o quarto de Luna, o que não é uma coisa muito boa.
Tomei folego e bati na porta dela. Ela abriu e me olhou sem entender
- Precisa de algo?
- Parece que eu preciso de alguma coisa?- Perguntei erguendo as sobrancelhas
- O que você quer?- Ela perguntou
- Bem marrenta você, né?- Rir e ela bufou, fez menção de fechar a porta, mas pus meu pé
- O que foi?- Ela perguntou
- Nada, só queria te da as boas vindas a sua nova casa, irmãzinha- Sorrir de lado
- Primeiro essa casa nunca será minha, a minha casa está no México e segundo não sou sua irmã, seu imbecil, e nunca serei, fui clara?
- Com agua- Falei- Só para que fique claro, menina, vocês não irão durar nem dois meses nessa casa.
- Isso é uma ameaça?- Ela aproximou-se, não me intimidei, me aproximei também, dava para sentir sua respiração
- Um aviso, meninas marrentas como você não dura muito em Buenos Aires- Olhei para seus olhos e ela sustentou o olhar, pude perceber que seus olhos estavam trasbordando pura ira, e o meu não estava diferente
- Não tenho medo de desafios- Ela disse, me fazendo rir com ironia.
- Não disse que você tinha medo, é só um aviso... Maninha- Falei e me afastei. Entrei no meu quarto e pude escutar uma porta batendo com força, acho que foi do quarto dela. Sorrir de lado
Ela se zanga com facilidade, e isso é muito bom, pelo menos posso me divertir um pouco com tudo isso.
PROXIMO CAPITULO
- Entre
- Luna
- Oi, Larissa
- Imagino, deve ser difícil deixar tudo que estamos acostumados, amigos, tudo de lado e se mudar para um País que você nem conhece
- LUNA
- O que quer?
- O que é tudo isso?
- Bom, sua mãe disse que você gosta de bolo de chocolate e suco de laranja, então, pedir para fazerem, gostou?
- Para quer tudo isso?
- Queria te agradar, seremos uma família agora, Luna.
- Não, vocês serão uma família, eu não serei
- Olha, olha, mas um brinquedinho?
- Como se chama?
- Nina, Nina Simonetti
- Prazer Nina, meu nome é Luna, Luna Valente
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