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História Silenciosa Noite Veraneia - Encontro


Escrita por: AkazawaSG

Notas do Autor


Oi gente \o/
Finalmente redescobri a minha senha daqui!!
E fiquei tão feliz que resolvi publicar algumas histórias que eu vinha postando em outro site (Nyah)
Mas isso é só um teste porque eu ainda estou um pouco confusa apos voltar aqui depois de tantos anos haha
Espero que gostem :)

Capítulo 1 - Encontro


O rapaz tremia enquanto se esgueirava no escuro. Sua respiração arfava em resposta ao coração firmemente acelerado, suas mãos estavam suadas de nervosismo e seus olhos buscavam qualquer sinal de perigo a sua volta.

Era um plano simples e que muitos já usaram antes deles, um segredo dos jovens acampantes que nenhum adulto nunca pareceu suspeitar. Mas ele ainda sentia-se inseguro, afinal nunca havia feito antes...

 

Era uma noite quente e tranquila, tipicamente silenciosa como qualquer outra noite no acampamento de verão de Konoha. O gerador de energia sempre era desligado de madrugada para economizar o consumo e esse apagão rotineiro criava uma grande oportunidade para o rapaz que poderia sair e circular sem ser visto por ninguém. Um momento único para escapar de seu dormitório e esgueirar-se ate sua namorada.

Como combinado, suas companheiras de quarto iriam dormir junto de outras colegas em uma autorizada festa do pijama e sua garota seria a única a “ficar doente” e decidir descansar sozinha no dormitório. Então fariam pela primeira vez aquilo que os motivou a vir para tal acampamento...

 

O jovem esperou a regular queda de energia para sair de seu quarto, indo em direção a ala feminina andando como um cego em meio a todo aquele breu e xingando-se por ter esquecido de recarregar sua lanterna a tarde, contou o numero de corredores para entrar corretamente naquele onde ficava o quarto da namorada, depois passou a contar o numero de portas, para adentrar a oitava da esquerda.

Porem logo que chegou a sexta, tropeçou em algo que pensou ser um balde no meio do caminho. O descuido atrapalhado fez barulho e o rapaz teve que, apressadamente, abaixar-se para conter o recipiente que rolava no chão escuro.

Ficou parado ali um tempo, esperando para saber se havia algum inspetor por perto para ouvi-lo, mas tudo continuou aparentemente tranquilo. Então se levantou, contou mais uma porta para a esquerda e bateu de leve.

Não demorou para ouvir o trinco e percebeu a porta se abrindo assim como os braços que logo cercaram seu corpo. Em resposta a recepção calorosa, segurou-a pelo rosto e puxou-a para um beijo.

Estava diferente de alguma forma, quente e singelo, ou mesmo mais apaixonado de um jeito que nunca sentiu. Ele gostou e queria muito mais.

 

– Você demorou... – Ouviu-a sussurrar, mas sua voz foi afogada por outro beijo voraz.

– Estou aqui agora... – Sussurrou o mais baixo possível, ainda com medo de atrair a atenção de alguém.

 

Fechou a porta atrás de si sem desfazer do abraço da garota que era tão aconchegante e beijou-a novamente enquanto deslizava os dedos entre os fios cumpridos de seu cabelo e era guiado ate a cama, o beliche de baixo do lado direito, onde caíram fervorosos de desejo.

Seria a primeira vez de ambos. Apesar do jovem já ter tido outras namoradas e, por isso, alguma experiência nas preliminares, ele nunca chegou realmente “ao fato em si” antes. E a garota também confessou que já tinha feito certas “coisas divertidas” com ex-ficantes, mas nada consumado.

Saber disso o deixou nervoso em um primeiro momento, inseguro com o pensamento de ser menos experiente que ela, ou não ser capaz de atender suas expectativas, ou, pior ainda, não ser tão bom quanto os outros foram...

Mas agora que estavam ali, um nos braços do outro, seus medos caíram por terra... Era estranho, mas... A forma como o abraçava e acariciava, o jeito que o beijava e ate mesmo o contato quente de seus corpos... Tudo mostravam o interior de uma garota tímida e amável, insegura, mas disposta a entregar-se a ele sem medo... Diferente da postura travessa e safada que sempre carregou a vista de todos, agora, na intimidade, ela se tornara meiga e atenciosa.

E por ser assim, só sentia mais do crescente desejo, pois os sentimentos que transmitiam um ao outro lhe dava uma certeza única de que estava pronto para aquilo. Ele a desejava, como nunca a desejou antes, como nunca desejou a ninguém mais.

 

Seus lábios passaram a adornar o pescoço da garota que, mesmo ao mais leve toque suspirava de desejo e prazer. A voz excitada era tão instigante ao rapaz que, as vezes, repetia os chupões apenas para ouvir seus gemidos baixos e manhosos.

Ela o abraçava escorregando as mãos pelos seus ombros largos, deslizando os dedos pelos cabelos curtos, acariciando sua nuca, incentivando a profundidade se seus beijos.

 

– Quero ver você... – Ele lhe pediu, sussurrando no ouvido.

– Não ainda, você prometeu fazer do meu jeito primeiro.

 

Ele havia prometido? Não se lembrava, mas não iria entrar em discussão agora.

Seus lábios se tocaram novamente enquanto se posicionavam melhor na cama, o rapaz já completamente por cima da jovem, aproveitando-se do contato entre suas intimidades para tornar perceptível a ela o volume sob a calça.

Escorregou suas mãos para dentro da blusa do pijama da garota, desfazendo o fecho e arrancando-a com alguma dificuldade. Ela lhe dissera antes que usaria um modelo sensual e fácil de tirar, mas percebia ser um modelo normal e bem mais comportado. Talvez seja por isso que não queira ascender a luz do abajur, sua namorada nunca iria deixar alguém vê-la malvestida, ou fora de moda e sem duvida, em sua primeira transa, não seria diferente.

 

– Eu quero você. – Ele sussurrou tocando-lhe um dos seios, agora livres, mas apenas gemidos foram ouvidos em resposta.

 

Voltaram a se beijar e enquanto sentia os toques hábeis do namorado adornando seu corpo, a menina afundou as mãos por baixo da blusa do rapaz, rodeando os músculos de suas costas e puxando o tecido para que tirasse. Não demorou para que a peça fosse jogada longe.

Se abraçaram agora dividindo o calor da pele sobre pele. O rapaz se debruçou sobre ela beijando e mordiscando seu seio, iniciando leves e maliciosos chupões. E em resposta a tal estimulo, talvez inconscientemente, a namorada remexia o quadril forçando um contato maior com o membro viril ainda aprisionado pela calça.

Com o desejo lhe consumindo ao limite, o rapaz separou-se da jovem, puxando a parte de baixo de seu pijama e tentando imaginar a cena dela totalmente despida e excitada a sua frente.

Queria muito vê-la e ate mesmo pensou em acender o abajur a bateria padrão que tinha ao lado de cada uma das camas do acampamento, mas respeitaria o desejo de fazer as escuras, já que foi isso que em algum momento “prometera”.

Suas mãos passearam por todo o corpo da namorada, começando pelo pescoço e seguindo pelos ombros, braços, seios e sua barriga malhada e em forma. Ocasionalmente beijando-a em cada local, ate que chegara onde mais ansiava. Tocou-a com os dedos no ponto mais sensível de sua intimidade, arrancando-lhe um suspiro enquanto percebia o quão molhada ela já estava.

Sedento, ele não pode esperar mais para deslizar sua língua apreciando seu gosto enquanto a sentia estremecer com o ato repentino. Manteve um ritmo lento ate perceber as mãos da jovem em sua nuca, puxando-o para si, incentivando aquele contato tão bom, então a penetrou com um dedo e acelerou o ritmo de seus chupões, estimulando frenesis prazerosos. A respiração arfada e gemidos baixos que ela soltava lhe enchiam com ainda mais desejo.

O leve deleite chegou fazendo a menina agarrar-se ao pescoço do namorado com as unhas a mostra, contorceu-se por baixo dele ao tentar controlar a euforia provocado por tal prazer e então uma súbita fraqueza a fez relaxar seus músculos. Ela, que nunca sentira nada assim antes, soube instantaneamente que havia gozado.

 

O rapaz, satisfeito com o que acabara de provocar a sua garota, desabotoou e tirou sua calça com alguma ansiedade e logo voltou a deitar-se por cima dela. Beijava-a novamente no pescoço enquanto sentia o abraço e as caricias dela em suas costas.

Estava disposto a esperar para que ela se recuperasse um pouco mais antes de toma-la para si completamente, mas estava impressionado em como tudo estava acontecendo e não conseguia entender porque se sentiu inseguro antes. Sua namorada fogosa estava completamente entregue agora, a mercê de suas vontades e desejos... Mas, ironicamente, tudo que ele conseguia pensar era em garanti a melhor foda para a garota que se revelou tão delicada.

Ouvi-a gemer novamente sob o contato de seu membro, ainda coberto pela cueca, contra a intimidade desprotegida e sensível da garota. O rapaz sorriu que esfregou-se mais, suspirando enquanto ouvia um gemido de prazer dela.

A cueca já o apertava e machucava, então ele se separou, achando que já era hora de tira-la e foi quando uma tímida e indiscreta mão-boba o tocou inesperadamente fazendo-o arfar e urrar com a sensação incrível.

 

– Fiquei curiosa... – Ouviu-a falar em meio a um beijo que lhe acertou o pescoço.

 

Ele não disse nada e apenas deixou-se sentir os toques dela por algum tempo para, só então, tirar a cueca e afundar-se novamente no corpo da jovem. Também tinha curiosidade sobre aquilo e ansiava pelas sensações que sentiria ao penetra-la.

Deslizou seu membro duro e viril sobre a intimidade da menina, arfando junto dela que o sentia latejando tão próximo de romper sua virgindade. O rapaz fez questão de esfregar-se contra a umidade gerada pelo recente orgasmo, crescente pela excitação que lhe provocava.  Estava tão quente e gostosa, ela era tão sua... Não poderia esperar mais...

 

Segurou-a pelos quadris, tomando cuidado ao iniciar a penetração, uma posição simples, mas perfeita para a primeira vez, sua e dela.

Forçou um pouco a entrada e logo notou sua namorada abrindo mais as pernas para que se acomodasse melhor, então suspirou e ajeitou-se, beijou-a nos lábios enquanto, lentamente, fazia caminho para dentro.

Ouviu um gemido de dor vindo da jovem assim que a sentiu ceder com seu movimento aos poucos se facilitando, mas não parou ate estar completamente imerso no sexo. A sensação de possui-la pela primeira vez era incrível e incomparável.

 

– Eu sei, meu amor... – Ele lhe sussurrou em resposta a outra expressão de dor da garota. – Eu sei...

 

Uma vez, ele chegou a duvidar da virgindade da menina, levando em conta sua fama e jeito de agir perante todos, mas hoje, sentindo suas reações, se arrependia da descrença. A forma meiga e gentil de como se comportou, o jeitinho amável que o tratou que nunca vira antes e, principalmente, a sincronia que tinha entre seus corpos ainda inexperientes, não negava o quanto aquilo era especial para ambos. A cumplicidade que ele sempre buscou em uma mulher.

– Calma... – Ele sussurrou e beijou-a no rosto, mas sentiu o gosto salgado das lagrimas e percebeu que deveria fazer algo para tranquilizar a garota que ainda se encontrava dolorida. – Vai passar...

 

Seu membro latejava dentro dela e clamava por um alivio imediato, mas o rapaz controlou seus próprios desejos, pensando em como satisfazer sua namorada ate se acostumasse com ele em si.

Afagava seus cabelos com uma mão enquanto apalpava seus seios com atenção e cuidado com a outra, seus lábios ainda chupavam toda a extensão de seu pescoço e ombros, deixando seus ouvidos próximos o bastante para identificar cada suspiro e saber se eram de prazer ou ainda de dor.

A garota também o tocava e sussurrava coisas que pouco podia entender, acariciava seus cabelos e o abraçava apertado. Mas o tesão era forte e dominador, não demorou muito para os gemidos de desejo voltarem aos seus lábios, assim como um involuntário movimento de seu quadril reagindo ao membro que pulsava em si.

 

O rapaz mal percebeu quando começou a mover-se, foi guiado pelo desejo dela e, quando se deu conta, já fazia um leve vai-e-vem, brincando maliciosamente com o encaixe de seus corpos.

Ele a segurou pela cintura com uma das mãos para se apoiar melhor na penetração e, assim, aumentou a velocidade. Com um desejo de frenesi se apoderando de si, agarrou um dos seios da garota com mais posse para leva-lo a boca, chupando com voraz determinação. 

Os gemidos da garota saiam do fundo de sua garganta em alto e bom tom, mas pela primeira vez, ela não se preocupou com eles. Nunca havia sentido algo tão bom e controlar-se nem ao menos passava por sua cabeça agora, só queria mais daquela maravilhosa sensação que sentia a cada investida de seu namorado.

Além das respirações arfadas e gemidos desenfreados, era possível ouvir o ranger da cama que seus movimentos sincronizados causavam e o som de seus corpos chocando-se um no outro pela penetração veloz e faminta.

Logo a garota contraiu-se com uma satisfação incomparável, enrijecendo os músculos e cravando suas unhas contra as costas o namorado, um espasmo de prazer que a fez suspirar em deleite. O rapaz continuou mesmo sentiu-a amolecer em seus braços, sabia que ela chegara ao orgasmo, mas ainda faltava um pouco mais para ele alcançar seu limite também.

De uma maneira ligeiramente egoísta, manteve o ritmo constante de movimento forte por mais alguns instantes quando ele pode, enfim, despejar-se urrando em pleno prazer do ato consumado.

 

 

Os dois jovens se mantiveram deitados daquele mesmo jeito no escuro daquela noite agora silenciosa e tranquila. Exaustos e respirando pesadamente, seus corpos suados ainda ligados um ao outro destacavam a satisfação de um sexo bem feito.

O rapaz ainda deitado por cima de sua namorada, a sentia acariciar seus cabelos e nuca com as pontas dos dedos com um toque suave que agora admitiria não poder mais viver sem.

Lembrou-se de uma das conversas que teve com seu pai sobre “fazer amor”, onde o velho Namikaze o aconselhava a dormir apenas com a garota que amasse e tivesse certeza de ser quem iria querer dividir toda uma vida. Logicamente esse foi um papo bolado para pregar a típica “espera pelo casamento” ou algo assim, mas agora conseguia ver algum sentido naquelas palavras.

Naruto nunca teve certeza de seus sentimentos por Shion. Apesar de namorarem a um bom tempo, tudo entre eles sempre foi muito informal e intenso. Ela tinha um gênio péssimo na maior parte do tempo e o rapaz não gostava de algumas de suas atitudes, entretanto, a química entre eles era inegável e em raros momentos ela agia como a mulher ideal.

Esta noite provava a verdade disso, além de sanar qualquer duvida quanta suas escolhas para com a garota e agora tinha total certeza do que sentia... Era amor... Ele a amava, definitivamente...

Retribuindo as caricias dela, ele a beijou, percebendo que sorria em meio ao contato de seus lábios e então a abraçou, também sorrindo.

 

– Você é incrível, minha loira. – Disse.

– Loira? ­– Ela perguntou, com a voz ressaltada e foi quando o rapaz percebeu algo estranho, algo que não notara antes. Não era a mesma voz.

 

Houve o movimento no escuro e logo uma fraca luz do abajur ao lado se acendeu iluminando seus rostos. O susto foi generalizado.

 

– Hinata! – O jovem loiro gritou ao ver a garota morena deitada por baixo se si. Sobressaltou-se e separou-se dela de forma desastrada, pela potencia do susto acabou batendo a cabeça contra a cama de cima do beliche.

– Naruto?! – A garota também deu um pulo para trás, estarrecida, cobrindo-se com o lençol desarrumado da cama.

 

Naruto se afastou esfregando a cabeça dolorida pelo golpe. Sem tempo para pensar, vestiu apenas a calça que estava jogada no pé da cama, pois nem a cueca, nem sua blusa estavam à vista. Quando vestido, encarou a garota assustada que o observava com olhos regalados.

 

– Hinata, cadê a Shion? O que você tá fazendo no quarto da minha namorada?!

– Esse é o meu quarto! – A garota rebateu as palavras com o mesmo tom prepotente que o loiro usou. – O que você faz aqui?!

– Seu quarto é o caralho!

 

Naruto furioso e quase espumando pela boca, se distanciou e abriu a porta para conferir e provar que estava no quarto certo, pensava ate mesmo em esfregar a verdade na cara daquela garota, para que aprendesse a não engana-lo mais!

Puta merda!

Parou com a expressão congelada ao observar que um dos nomes da placa de correspondência era “Hinata Hyuuga” e, pior que isso, nenhum dos outros três nomes era de Shion...

Ele errara de quarto... Sua namorada provavelmente ainda o esperava quatro portas para frente...

Naruto fechou a porta lentamente. Pasmo, coçou a cabeça dolorida enquanto parecia pensar, e então ergueu o olhar novamente para a morena.

Hinata terminava de vestir seu pijama que era apenas um shortinho e blusinha minúsculos e o rapaz, ainda com o sangue quente, observou seu corpo bem modelado, inevitavelmente pensando em como a sentiu em seus braços a poucos instantes atrás. Teve certeza de que a Hyuuga era facilmente muito mais linda que Shion ou qualquer outra garota que já conheceu, mas o excesso de tecido em seu estilo de roupa do cotidiano sabia esconder muito bem suas belas qualidades. 

Sentiu seu membro reagir a seus pensamentos, inconscientemente desejando mais do bom sexo que acabara de experimentar, mas o loiro ainda estava raivoso por conta do engano e não queria sentir tesão agora e, definitivamente, não por ela, de jeito nenhum!

 

– E quanto a você? – Falava ríspido para camuflar o desejo. – Agarra todo mundo que bate na porta do seu quarto?!

– Eu estava esperando o Toneri e... – Hinata explicava, mas se calou de repente, encarando-o com uma nova faísca de raiva no olhar. – Foi você! Você armou isso!

– Eu armei?! Fala sério...

– Como soube do meu encontro com Toneri? O que você fez com meu namorado?!

– Que diabo que eu podia fazer?! – Naruto esbravejou, irritado com as acusações. – Ate parece que eu ia armar pra transar com a nerd da sala. Eu namoro a garota mais gostosa do colégio!

 

Houve silêncio e os dois desviaram o olhar um do outro. O rapaz percebeu que suas palavras magoaram a garota, mas não ousou voltar atrás, nem tentou consola-la para “minimizar os danos” desse terrível erro... Tinha certeza de que, se chegasse muito perto dela com aquele pijama, acabaria de pau duro de novo.

 

Bufou tentando se acalmar e se sentou na cama em frente à Hinata que também se sentara. A garota cobriu o rosto com as mãos enquanto os cotovelos estavam apoiados sobre o joelho, era o retrato mais claro de arrependimento que Naruto já vira e isso de alguma forma o fez se sentir mal.

 

– Toneri... – Ele bufou. – Não acredito que me confundiu com aquele seu namorado babaca...

– Você também me confundiu com a puta da sua namorada... Estamos quites...

 

Os dois riram baixos e desanimados, sem graça alguma, apenas nervosismo e constrangimento pela situação embaraçosa. Sem que um ou o outro soubesse, ambos repassavam cada passo dessa noite em suas cabeças, remoendo seus erros e pensando em como algo tão maravilhoso acabara desta forma.

Se, em algum momento, um deles tivesse falado mais claramente, ou chamado por seus respectivos namorados, ou simplesmente acendido a luz, isso tudo poderia ser evitado...

Naruto a olhou novamente e ver a garota triste e frustrada o machucou por dentro. Ele também estava confuso e decepcionado, mas por algum motivo era ela que o preocupava agora. Nunca se sentiu assim e não sabia o que fazer a respeito.

 

– Acho melhor eu voltar pro meu quarto.

– Você não vai contar para ninguém o que aconteceu aqui, né?! – Ela perguntou apressada, genuinamente preocupada.

– Não, não vou. E você?

– Claro que não.

– Então é só a gente fingir que nada aconteceu. Está bem assim para você?

– Tá, sim. Obrigada.

 

Com a ajuda de Hinata, Naruto encontrou sua camisa desaparecida que, de alguma forma inexplicável, foi parar na cama de cima do beliche. Ele se vestiu apressado enquanto observava a garota que gentilmente abriu a porta para que saísse.

Na hora da despedida, os dois se encararam timidamente mais uma vez e o jovem se perguntou se deveria dizer alguma coisa para ela, conforta-la ou mesmo “agradecer”, mas todas suas palavras lhe escaparam na hora e acabou preferindo ficar quieto. Suspirou e inclinou-se em direção a ela, acertando um beijo no rosto e sussurrou:

 

– Sinto muito...

 

Hinata sorriu fracamente, mas não respondeu ou falou coisa alguma. Apenas acenou com a cabeça antes de fechar a porta.

Da mesma forma silenciosa de antes, o loiro voltou ao seu dormitório sem ser visto por ninguém, porem não pode mais dormir aquela noite, se encontrava eufórico sem conseguir parar de pensar em Hinata e na noite incrível que passaram juntos.



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