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História Silent Smile - 3 - Nightmare


Escrita por: Hikuroviski

Notas do Autor


Yo, minna! Como ando meio depressiva, consegui inspiração para novos capítulos, e talvez, dependendo do seu apoio, amanhã tem mais um <3
Desde já, obrigada e uma boa leitura! Bae~

Capítulo 3 - 3 - Nightmare


Solto um murmuro entediado, enquanto me debruçava sobre aquela mesa empoeirada com uma expressão não muito amigável.

Tch, eu realmente tenho nojo de rosas, isso é algo...

...muito clichê de garotinha apaixonada.

Rio levemente e ironicamente, encarando o mar de rosas negras, que continham leves marcas avermelhadas em suas pequenas e várias pétalas.

-Então, milady, o que deseja para  hoje? - Ouvi seu sussurro em um tom sexy, enquanto o mesmo apenas se aproximava lentamente, ficando cara a cara comigo.

-Um whisky, por favor. - Murmurei, refletindo sobre o estranho  fato de um simples whisky me lembrar trágicos momentos da minha vida.

-Certo, senhorita. - O homem se afastou, erguendo-se para pegar uma grande e bela garrafa, cheia de whisky. - Você não tem vindo muito nos encontrar, o que anda fazendo? - Ouvi seu murmuro, enquanto o mesmo soltava um suspiro e colocava uma leve dose de whisky na minha caneca preferida.

-Nada, Chi-kun. - Respondi, desviando meu olhar. - Apenas... Problemas na faculdade. - Menti, percebendo que o moreno me encarava com um olhar frio e entediado.

-Certo. Você sabe que não tem tanto tempo quanto pensa, não? - O encarei com um olhar confuso, observando seus olhos arroxeados.

-Como assim?

-Tch, claro, óbvio que não saberia. - Riu ironicamente, me lançando um olhar frio. - O tempo até sua morte é pouco, logo logo ele irá te buscar. - Ouvi sua risada assustadoramente maléfica, enquanto apenas sentia um leve arrepio percorrer minha espinha.

De repente, tudo escurece novamente, logo revelando um grande e vasto campo de flores, dentre rosas, tulipas, girassóis, margaridas, etc. Aquele campo possuia um tipo de clima instável, porém, agradável.

O que é isso...?

Pensei, ao encontrar uma única rosa negra em meio a aquele campo florido. Em um único milésimo e segundo, a mesma se transforma em uma bela raposa, de pelos negros e macios, e olhos avermelhados, como um orbe repleto de sangue.

A raposa saltou de meus braços, logo começando a correr em uma grande velocidade, até um local com grandes e assustadors árvores, entrando no meio de alguns arbustos cheios de espinhos.

Solto um suspiro, caminhando calmamente e lentamente até aquele lugar escuro. Entrando no meio dos arbustos, sinto vários pequenos e espinhos pinicarem minha pele fina e pálida, me fazendo soltar alguns leves gemido de dor.

Droga, isso realmente dói.

Suspirei, entrando em um grande buraco que havia no tronco oco de uma árvore, percebendo que o mesmo era muito maior do que parecia por fora, mesmo tudo estando um breu.

De repente, me vi caindo em câmera lenta, dentro daquele mesmo buraco. Minha vida passava rapidamente diante dos meus olhos, enquanto eu apenas arregalava-os em um gesto de desespero e medo.

Sinto um forte baque atingindo o meu corpo já enfraquecido. Tudo em minha volta, apenas parecia um borrão. Em um instante, percebo que uma sombra aparece diante de mim, me pegando em seus braços e me carregando até algum lugar. Eu apenas ouvia murmuros e resmungos, não identificando sequer uma palavra que aqueles seres estranhos diziam. 

O que tá acontecendo...?

Ouço um alto som de grandes portões se abrindo e assim, uma luz amarelada atinge meus olhos claros, provocando uma forte ardência nos mesmos que já estavam semicerrados. 

Sinto meu corpo sendo jogado e, caindo novamente. Meu corpo parecia cada vez mais sensível, tornando-se apenas um objeto inanimado. Minhas pálpebras se fechavam lentamente, permanecendo pesadas e já confirmando o fato de que iria desmaiar logo.

Minha testa e boca já sangravam, soltando pequenos filetes cor-de-sangue pelo meu rosto. 

Por um momento, comecei a sentir um ssentimento caloroso em minha volta, como se alguém importante estivesse me abraçando fortemente e carinhosamente, como jamais senti.

Sinto meu corpo começar a desacelerar, assim caindo lentamente até aquele mesmo campo de flores, bem onde estava encarando aquela pequena rosa negra. Eu vi seu sorriso, senti seu calor, senti seu carinho. Como nunca jamais senti. Isso era uma grande novidade para mim, apesar de nada disso ser real.

Eu sentia como se estivesse feliz, mas todos sabemos, em um mundo assim, nunca haverá nenhum pingo de felicidade.

Todos nós, assassinos, serial killers, psicopátas, doentes mentais, etc, somos considerados apenas pessoas loucas no meio dessa sociedade.

Apesar de tudo, continuamos agindo, como se nada estivesse acontecendo.

Recebemos diversas críticas por nossas atitudes, nos culpando por coisas que a própria sociedade acabou por causar.

Eles ao menos pensaram em se perguntar o "porquê" de tudo isso?

Ao menos sentiram como é ser tratado como um lixo,

Ser tratado como um monstro,

Após toda a justiça que você mostrou à essa humanidade nojenta?

Não.

Eles nunca pensaram nem sequer um pouco nisso, apenas se tornando cada vez mais ignorantes com suas próprias atitudes.

Ouço uma voz me acordar daquele sono profundo, logo percebendo que Ashley me chamava de modo desesperado.

-O que foi...? - Murmurei, sentindo lágrimas de sono caírem de meus olhos sonolentos.

-O Josh! Ele... Ele...! - A loira berrou, logo soltando várias lágrimas por seu rosto completamente plastificado e maquiado. Tch.

-O que ele fez dessa vez? 

~-~-~-~-~-~-~-~-~-~-~

Arregalei meus olhos ao encarar aquele cadáver no quarto de Ashley. A mesma pediu-me para acompanhá-la até aquele lugar imundo, que era o quarto da loira.

-Que droga...? - Encarei aquele corpo ensanguentado que manchava o carpete novo que Ashley havia comprado para seu quarto, da cor rosa, agora de vermelho-sangue.

-Ele não pode ter se matado! Ele era tão gentil... - Fiz uma careta ao ouvir as palavras da loira, lembrando do quão babaca e irresponsável aquele cara era.

-Isso é algo muito ruim, são buracos em todo seu corpo, mas não são de balas nem facas. - Murmurei, suspirando ao perceber que aquele corpo estava perfurado em várias partes do mesmo, possuindo grandes buracos com algum líquido escuro escorrendo.

-Ele... Foi assassinado?! Mas... Ele escreveu que...

-Existem cartas falsas, Srta. Ashley. - Resmunguei, pegando algumas amostras da carne daquele garoto e daquele líquido negro esquisito.

Saio do quarto, ignorando os choramingos de Ashley, que apenas tentava chamar minha atenção com seu choro obviamente falso.

Essas garotas de hoje em dia...

...me dão muito nojo.


Notas Finais


Yo! Espero que tenham gostado! : P
Amanhã mesmo provavelmente terá um novo capítulo, pois estou completamente inspirada.
Bae~


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