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História Silly lovely - Drarry - Roupinhas de bebê


Escrita por: mybaeslash

Notas do Autor


Obrigada por todos os favoritos! ❤

Boa leitura!

Capítulo 16 - Roupinhas de bebê


Fanfic / Fanfiction Silly lovely - Drarry - Roupinhas de bebê

- Qual é o seu problema? Você vem na minha casa e ainda ofende meu marido! - Sirius tinha uma veia saltada na testa enquanto apertava sua varinha fortemente.

- Que marido? O falecido? - riu debochado.

- Esse mesmo! O meu marido, meu amor, meu Remus! - Uma azaração estava na ponta da sua língua e ele estava pronto para lança-la contra Malfoy.

- Um fodido lobisomem mestiço! Vestido com trapos e horrível! - Berrou com raiva, se descontrolando e deixando as mágoas escaparem imperceptíveis através de suas palavras.

Mas não tão imperceptíveis, Narcissa havia notado. Seu marido, Lucius, ainda amava seu primo e ela, mesmo com seu belíssimo lado veela, não poderia mudar isso nele. Queria que Lucius a amasse, a atração e a sedução para manter o casamento em pé parecia patética no momento. Era apenas mais uma estúpida.

- Ele poderia ser cheio de cicatrizes, mas ainda é melhor que você! Como homem e como amante. - Desdenhou, encarando o loiro da cabeça aos pés.

Lucius apontou a varinha para o de cabelos negros no instante que Narcissa interviu e em segundos os dois homens estavam presos por correndes sem conseguirem se mexer.

- Iremos para casa. - Disse seriamente encarando os olhos do marido. - Nos desculpe pelo incomodo. - Dessa vez se dirigiu ao primo.

Com a cabeça erguida saiu da sala de jantar em direção a lareira, sendo acompanhada por um Lucius flutuante, que se debatia contra as correntes, fazendo um barulho alto soar pela sala.

Empurrou o marido em direção a lareira e o colocou ali, jogou pó de flú e Lucius, revirando os olhos, gritou o endereço da mansão.

- Monstro, vá chamar Draco e depois vá direto para a mansão. - Ordenou com a voz serena, sua calmaria perante a situação demonstrava que honrava a criação que havia recebido e seguia muito bem as instruções de sua mãe e sua tia, que haviam a instruído desde pequena a ser uma dama sangue-puro exemplar.

Lucius já havia se soltado quando passou por ele. O marido estava destruindo as correntes com sua varinha e sem se importar subiu as escadas para a suíte principal.

Não se humilharia mais! Estava decidida.

Se Lucius não a amava o suficiente, ela não manteria um casamento em base do seu próprio sentimento. Era meia-veela, não iria morrer se ficasse separada de seu companheiro, já haviam selado o vínculo há muito tempo e ficaram juntos por anos o suficiente. Eram amigos a cima de tudo, iria se divorciar, mas não se afastar.

Tinham um filho juntos e em breve teriam um netinho, eram como almas gêmeas que não nasceram para ficarem juntas. Amizade seria o suficiente para si, que o loiro ficasse com quem amava.

Encontraria um novo amor, o vínculo não os obrigava a se amar, apenas a ficarem juntos e convivessem. Poderia encontrar um amor verdadeiro e recíproco, seria feliz e ainda teria seu melhor amigo.

Tomou um banho gelado e vestiu sua camisola.

Amanhã seria um dia longo, pensou instantes antes de cair nos braços de Morfeu.

(x)


Draco havia ganhado um objeto estranho e trouxa de Harry, que segundo o mais novo se chamava televisão.


Morava em uma casa puramente bruxa, não haviam tomadas (outro objeto trouxa) ali e por tanto não poderia usar seu presente tão cedo.


Colocou a enorme caixa dentro de seu closet, escolheu um pijama e saiu, indo em direção ao banheiro.


Suas pernas doíam e sua cabeça latejava, sua barriga parecia estar se revoltando contra a comida. Seu bebê deveria estar furioso e acabava descontando em seu papai com cólicas doloridas.


- Eu sei, meu amor, também achei muito ridícula a discussão, mas eu não tenho culpa. - Acaricou a barriguinha, que estava do mesmo jeito de um ano atrás. - Você viu como seu vovô foi infantil com o titio Sirius? Eu acho que ele estava meio amargurado. - Fazia uma vozinha infantil para falar com a barriga imóvel, se fosse outra pessoa ali acharia ridícula a cena, mas tudo é diferente quando se está com um bebê dentro de si.


Ele mal conhecia, mas já amava muito a sua sementinha.


- Você tem sorte de vir depois da queda de você-sabe-quem, se aquele psicótico descobrisse que eu era um meio-vella, iria me matar.


Tirou suas roupas enquanto a banheira enchia.


- Mas iria ser pior se descobrisse que meu bebezinho era de Harry Potter. - Entrou na água morna e cheia de bolhas. - Sábia que seu papa é um herói? Pois é. Desde bebê, ele foi o responsável pela primeira queda de Voldemort, sofreu muito na infância, mas isso não destruiu sua essência bondosa.


Apoiou os pés na borda e começou a lavar seus braços com uma esponja.


- Eu sempre li muito sobre ele e ouvi diversas histórias, ele era meu herói. - Lavou seu peito, demorando-se um pouco mais na região abaixo do umbigo. - Eu tentei ser amigo dele, mas ele não gostava de mim desde quando nos conhecemos na prova de roupas. - Sentou-se para lavar as costas. - Eu ofendi o amigo gigante dele, você vai conhecê-lo em breve, se chama Hagrid.


Desceu a esponja para suas nádegas, lavando bem sua entrada que ainda tinha um pouco da semente de Harry, haviam transado minutos antes do jantar, na cama do moreno, e não restou muito tempo para se limparem. Acabou por ter que enfiar os dedos ali e puxar o líquido para fora.


- Enfim, - Suspirou aliviado, descendo a esponja para as coxas. - depois eu ofendi o Weasel e seu pai gostou menos ainda de mim, e o pior foi que aquele ruivo ridículo disse que Sonserina era cheia de bruxos malvados e que não era para o seu papa de aproximar de ninguém lá. - Bufou. - Mas, o que pouca gente sabe e que até semana passada eu não sábia era que seu papa quase foi para lá. - Terminou de se lavar e jogou a esponja em um cestinho, onde tinham dezenas de outras esponjas.


Abriu o ralo e saiu, ligou a ducha e retirou a espuma de seu corpo, se enrolou em uma toalha e seguiu para o quarto, molhando todo o caminho com os pés encharcados.


Secou-se o mais rápido possível e vestiu seu pijama.


- Boa noite, meu amor, amanhã eu termino de te contar a história. - Falou para a barriguinha e dormiu.


(x)


Teddy sugava sua mamadeira enquanto Sirius arruamava a mesa para o café, estava furioso e totalmente arrependido por ter entregado Montro a Narcissa.


- Talvez você devesse comprar um elfo novo, podemos ir hoje de tarde ao beco diagonal. - Sugeriu Harry.


Estavam somente os três homens em casa, o quarto de Teddy estava pronto e arrumado no segundo andar e parecia que iria explodir de tantos brinquedos, roupas e decoração.


O de olhos verdes sábia como Sirius amava o filho e como o doeu ficar anos separado dele.


- Claro, claro. Mesmo que hoje seja natal e que aquele lugar deva estar espirrando bruxos. - Sentou-se e se serviu. - Eu não nasci para ser dono de casa.


- Concordo, essa comida tá horrível. - Reclamou com uma careta.


- Nossa, obrigado, Harry! - Sorriu irônico e se levantou. - Vamos logo comprar esse elfo antes que a gente fique sem almoço também.


No mesmo instante, em um bairro diferente, Narcissa e Draco tinham a mesma idéia.


- Eu estou tão apaixonado por esse bebê, nunca pensei que ia acontecer isso comigo, não conseguia nem imaginar que iria sobreviver para ter um bebê, quanto mais ter um dentro de mim. - Confessou.


Lucius novamente não estava em casa e  portanto mãe e filho tomavam o desjejum no jardim, próximos aos pavões.


- Eu também estou feliz. - Sorriu de um jeito materno. - Senti falta de crianças correndo por essa casa, do cheirinho gostoso e característico dos bebês, daqueles rostinhos amassados e até mesmo dos choros. - Riu baixinho.


- Eu ainda não disse a Harry, espero que a reação dele seja tão boa quanto a nossa.


- E vai ser, aquele grifinório é um bobão apaixonado. Louco por você.


- Eu sei. - Colocou o cabelo atrás da orelha. - Mas... Eu estou com medo.


- Não precisa, tudo vai se acertar.


Mas a expressão cabisbaixa de Draco não havia ido embora, decidindo por um sorriso no rosto do filho, falou:


- E se nós formos ao Beco diagonal comprar um presente ao bebê? - Disse com animação contida, o brilho voltou aos olhos de Draco enquanto ele se levantava.


- Já volto, vou tomar as poções para prevenir um enjoo. - Correu para dentro de casa e Narcissa não pode conter o pensamento de comparar Draco a uma criança indo comprar um presente.


Minutos depois estavam entre diversas araras de roupas infantis, as vendedoras pareciam explodir de felicidade com a presença dos loiros ali, mas nada superava a animação de Draco e Narcissa enquanto compravam roupinhas para o bebê.


Aquela era a melhor loja bruxa infantil, atraía os país e guardiões como imã e assim foi com Sirius, que arrastou Harry e Teddy até a loja.


- Sirius, ele já tem muitas roupas, não precisa de mais. - Reclamou Harry, que estava louco para voltar para casa e eles nem haviam comprado o elfo ainda!


- Moramos na Inglaterra, aqui é frio e portanto roupas nunca são demais. - Rebateu entrando na loja e suspirou baixinho ao ver a movimentação perto das araras de bebês com menos de um ano. - As vendedoras parecem ter sumido, vá chamar uma Harry. - Empurrou o afilhado em direção ao movimento.


Harry caminhou contrariado e se assustou com a cena que viu. O que era aquilo?


- Draco? Narcissa? - Perguntou aos dois loiros que estavam de costas para si.


Notas Finais


Será que o Draco vai contar? Sexta, no Globo repórter!

Comentem e favoritem!

Pergunta: Como poderia ser o final da fanfic?

Eu vou fazer a que tiver a melhor idéia, porque eu não sei nem como vou prosseguir com os próximos capítulos


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