História Silly lovely - Drarry - Babaca

- E-eu posso explicar! - Disse Draco, estavam apenas Harry e ele em uma área reservada da loja.

- Não precisa explicar nada, eu já entendi o que aconteceu. - Suas mãos tremiam, sua magia estava fora de controle, o que fazia com que alguns objetos explodissem. - Eu só queria que tivesse me contado. O que foi? Não confia em mim? - Avançou contra Draco e o segurou pelos braços, chacoalhando o corpo miúdo.

- Me solta! - Tentou chutar Harry, que aumentou o aperto. - Me solta, Harry! - Implorou, algumas lágrimas já escorriam pelo seu belo rosto.

- Não até você me responder. E-eu era para ter ouvido Ron, ele me disse para não confiar em você. - balançou a cabeça. - Disse que não prestava, que iria me usar, e usou! Você engravidou de mim por que sua família está acabada? Hein? - Soltou o veela, que caiu no chão, ficando por lá.

- N-não... Eu a-amo...

- CALA A BOCA! Eu cansei de você, nunca prestou, por que mudaria agora? Eu sei, é porque é bonito e com seu lado veela sábia que poderia me ter entre suas pernas quando quisesse. - Cuspiu, mesmo sabendo que era mentira.

- Cale a b-boca você! - Soluçou apertando o pequeno relevo, que parecia um pouco maior, abaixo de seu umbigo.

- Já descobriu que seu pai irá preso? Eu fiz de tudo para impedir, eu estava louco por você, encantado com a sua bunda gostosa. - Puxou o loiro pelos cabelos, olhando-o nos olhos. - Você chupa meu pau como uma puta, eu sábia que o Malfoy que eu conhecia não era assim. Nunca iria ser tão amoroso e tão... Apaixonado. - Riu amargo, seus olhos também estavam marejados. - Eu amo tanto você e tudo isso não passa de um golpe do baú. - E perdendo o pouco controle que possuía, desferiu um tapa no rosto branco como porcelana.

Draco gritou, pela dor do tapa e pela dor em sua barriga e costas. Sentiu um líquido escorrer por suas pernas, olhou para baixo e viu sangue. Estava perdendo seu bebê! Seu veela o estava punindo!

- H-harry... O bebê! - O moreno notou o que estava acontecendo e o pegou no colo, aparatando imediatamente na emergência do St. Mungus.

(x)

Os Malfoy, juntos de Ninfadora, Andrômeda, Sirius e Teddy, estavam sentados nas poltronas da sala de espera do hospital quando dois aurores entraram carregando um mandato judicial.

- Sr. Lucius Malfoy? - Chamou o de cabelos castanhos.

- Sim? - Se levantou.

- Condenado pelos crimes de homicídio, artes das trevas, contrabando de criaturas mágicas, atentados terroristas e ser um fiel de Voldemort, o senhor será condenado a vinte anos em Azkaban. - Nesse instante mais dois aurores entranham e antes que Lucius fizesse algo, correntes o cercaram, o fazendo cair no chão.

- Sua pena será cumprida até o dia vinte e cinco de dezembro de dois mil e vinte. - Informou outro auror.

Narcissa tinha seus olhos marejados, esperava que isso fosse acontecer, mas não quando estava com seu filho no hospital e com seu neto correndo risco de vida.

Se levantou e correu até seu marido, parando na frente do mesmo. Trocaram um beijo curto, que fez Sirius abaixar a cabeça, duplamente triste.

Nesse instante Harry saiu do quarto onde estava com Draco, seu rosto tinha a marca dos cinco dedos do loiro e seus olhos estavam levemente marejados.

O bebê estava bem, mas Draco não. Toda sua magia estava sendo utilizada para manter a saúde do bebê, Harry e ele havia discutido de novo, mas o moreno havia se redimido e pedido desculpas, que ele obviamente não aceitou. Tinha seu orgulho, afinal.

Suspirou quando viu sua mãe entrar no seu quarto com o rosto molhado.

- Não precisa chorar mamãe, eu e o pacotinho estamos bem. - Sorriu pequeno.

- Não é por isso que eu estou triste. - Sentou-se na cama ao lado do filho e trouxe uma das mãos dele para si. - Eu não sei como dizer. - Fechou os olhos para conter as lágrimas. - Você sabe que seu pai fez muitas coisas ruins, Harry fez de tudo para defendê-lo, mas o máximo que conseguiu para seu pai foi uma pena de vinte anos.

Draco assentiu, estava preparado há meses para o dia que iria receber essa notícia e surpresa não era uma palavra que definia seus sentimentos no momento.

- Não é como se isso fosse uma grande surpresa, a única coisa que me surpreendeu foi a pena ser de apenas vinte anos. - Molhou os lábios com a ponta da língua.

- Eu sei que ele deve pagar pelo que fez, mas eu o amo demais para aceitar isso tão bem.

- Mas não era isso que a senhora queria? É uma ótima oportunidade para seguir sua vida. Peça o divórcio e no dia que meu pai sair, talvez ele siga o próprio coração e fique com Sirius.

- Você está certo. Isso será o melhor que devemos fazer... - Com um suspiro pegou sua bolsa e andou em passos rápidos até a lareira do quarto. - Diga para Harry não aparatar com você, fique alguns dias em Grimmauld Place, eu ireu ver meu advogado na França.

(x)

Morar com dois grifinórios e um bebê era como um inferno na terra. McGonagall achou melhor que não terminasse os estudos por causa da gestação arriscada e portanto o entregou um diploma.

E Harry Potter, com seu ego nas alturas, resolveu se livrar da escola e assim como o loiro recebeu um diploma.

Passar as tardes no casarão com Sirius e Teddy não era ruim, eles ficavam horas deitados em frente a tevê enquanto o bebê de três anos brincava no tapede com alguns de seus muitos brinquedos.

Os enjoos o deixavam louco, a dor de cabeça era terrível e dormia na maior parte do dia.

Ainda não falava com Harry, o que o fazia chorar horas a fio enquanto fazia carinho em sua barriga inexistente. Mas ainda tinha seu orgulho e não iria se rebaixar a pedir desculpas por algo que não fez.

Harry Potter era um babaca e Draco Malfoy iria o fazer pagar por ter ferido seus sentimentos.