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História Sim ou Não? - Convites e Bebidas


Escrita por: uchiralight

Capítulo 5 - Convites e Bebidas


Fanfic / Fanfiction Sim ou Não? - Convites e Bebidas

Dia 13 

Já faziam quatro dias que eu havia começado a trabalhar sério. Hoje era dia dos pais e eu não iria no cemitério conversar com meu pai, nem ia na casa da minha mãe saber como ela estava. 

Eu não era amiga de Klaus pra poder perguntar se no meu quarto dia se eu podia tirar uma folga pra visitá-los, e eu sabia que talvez ele deixaria porém, eu não podia ser tão folgada. 

Por incrível que pareça ele não falou comigo após: "Também gosto de aprender com você Caroline" e eu achei estranho e bom. Queria evitar contato com ele, devido aos arrepios que sua voz causa em minha pele. 

Que são inexplicáveis.

Eu também não falava tanto com Matt após ele se mudar. Ele e Rebekah se mudaram para um novo apartamento bem maior, e bem longe da minha casa, então sem carona pra casa dessa vez. 

O casamento seria daqui a alguns meses e muita coisa já estava pronta, eles queriam mesmo se tornar marido e mulher. A única coisa que falta é o convite. Não gosto de falar em convite de casamento pois só consigo lembrar do babaca do Tyler. 

E foi por isso que quando abri o trinco da porta para sair de casa vi um convite em meus pés. 

Parece que atraio esse tipo de coisa, sabe?

"O conceito de amor não é o tempo, o conceito de amor é amar, é ser sincero, é saber amar".

          TYLER E VICKI 

TE CONVIDAMOS QUERIDO(A) CAROLINE AO NOSSO CASAMENTO QUE ACONTECERÁ DIA 15 DE AGOSTO AS 20H NA RUA BLEECKER STREET NO GRANDE SALÃO DE FESTAS, ESPERAMOS POR VOCÊ PARA CELEBRAR CONOSCO NOSSA FELICIDADE.

Foda-se, babaca do caralho.

Escrevi na folha.

Logo abaixo tinha uma carta, e eu não sabia se lia ou se rasgava, se queimava, eu sei que ultimamente meu cérebro não fazia mas nada que eu pedia, ele era involuntário.

Querida Caroline, sei que a última vez que nos falamos não foi lá das boas, e é por isso que eu quero te pedir desculpas pela minha falta de vergonha e ter feito você sentir algo ruim com o que eu disse, e perdão por ter te seguido. 

Queria que você jogasse fora tudo o que passamos de ruins juntos e acumulasse as coisas boas e viesse pro meu casamento. Fui muito feliz com você e agora sinto que estou pronto para um novo relacionamento um pouco mais sério que o nosso, afinal de contas, antes de namorarmos éramos amigos de infância e queria muito que viesse pensando nisso, e não um ex-namorado babaca que mandou o convite de casamento pra ex, só pra atormentar. Nunca foi essa minha intenção com você.

Saiba que estará sempre no meu coração e eu sempre te amarei.

Com amor, seu amigo querido, Tyler Lockwood.

Eu não sabia o que fazer com a carta afinal de contas, algumas coisas que ele disse na carta eram verdade. 

Resolvi deixar a carta de lado em cima da mesa e fui o mais rápido possível para o meu trabalho. Talvez eu devesse comprar uma moto pra ser um pouco mais rápida e não chegar quase soada demais no trabalho. 

Eu não queria ir trabalhar, só queria algo forte pra me deixar mais animada naquela manhã. Eu ainda tinha uns minutinhos antes de chegar ao trabalho então passei em um bar próximo de lá e pedi a única coisa que me faria esquecer de tudo e não me deixava bêbada. 

Uísque.

Bebi a primeira dose com um gole só e então pedi outra. E levei um susto quando aquele rosto familiar demais apareceu pra mim ao meu lado.

- Bebendo antes do serviço, Caroline? - droga, droga, droga.

- Klaus!... É... Eu estava precisando. - respondi. Droga, ele pagava meu salário porra!!

Ele pediu o mesmo que eu e virou numa golada só. 

Uou. Por essa eu não esperava.

- Eu também estava precisando. Quer contar o seu por que? - eu não queria contar o porque, pois não havia um. 

Então respondi:

- Meu ex-namorado tá tentando ser meu amigo de novo. A gente era amigo de infância antes de namorar. Só que ai a gente resolveu namorar, e ai a gente terminou, e agora ele vai casar, e tá feliz enquanto eu tô um lixo. - respondi virando a segunda e última.

- Essa história é velha, querida. Advinha porque eu tô bebendo? - perguntou.

- Sei lá, sua ex-namorada vai casar? - perguntei, sendo irônica.

- Aquela lá, depois de mim não vai arrumar mais ninguém. Não é isso não. Hoje é dia dos pais e meu pai é um babaca. Me sinto mal por não ter um bom homem pra chamar de pai. Ontem ele me mandou uma mensagem perguntando o que eu iria fazer no dia dos pais pra ele eu simplesmente respondi: "quero que você se foda". E agora tô me sentindo mais mal ainda.

- Pelo menos seu pai ainda tá vivo e o meu? Era policial e acabou sendo morto por um bandido filha da... - parei quando lembrei que tinha que trabalhar. - Klaus! Eu tenho que trabalhar. - falei me levantando. Ele veio atrás.

- Relaxa, eu sou seu chefe, eu também tenho que ir trabalhar. - e saímos juntos do bar. 

Entramos no bar sorrindo e então avistei Camile. Aquela vadia me odeia, ainda bem que é recíproco. Me viu com Klaus no bar da última vez e agora que me viu entrando com ele vai espalhar pra todas as outras pessoas que trabalham lá que eu devo estar saindo com o Klaus não só como amigos. 

Na verdade a gente nem amigo é, tá mais pra parceiros de bebida. Mas enfim, Klaus subiu para o seu andar e eu subi para o meu, que no caso era o mesmo. 

Olhei para ela que me encarava com um sorriso no rosto, mas um sorriso diabólico típico de cadela. Quando não conseguia mais vê-la esfreguei os olhos e desejei sumir.

Entrei na minha sala e me joguei na minha poltrona e afundei em trabalho. Consegui trabalhar sem o álcool fazer efeito em meu corpo de uma forma negativa. Ouvi uma batida na porta e sem desgrudar os olhos do computador eu disse:

- Entre.

Uma figura de cabelos loiros e médios, de olhos azuis adentrou minha sala. Era óbvio que era Cami. Ainda com os olhos grudados na tela digitando sem parar disse para ela se sentar.

- Oi Caroline. - ela disse de uma forma tímida.

- O que você quer? - meus dedos tintilavam nos teclados sem parar.

- Queria saber se posso sair mais cedo hoje. - falou.

- Pra que? - eu estava sendo muito rápida.

- É pessoal. Uns assuntos de família. Se é que você entende disso, não tem uma. - dessa vez bati com a mão no teclado e parei de digitar. A mesma levou um susto. Olhei para ela esperando ela continuar. - Hoje é dia dos pais e quero passar o resto do dia com ele. - ala ainda estava assustada.

- Desculpa pela brutalidade. Tá, se manda daqui depois do meio dia. - falei coçando os olhos.

Ela saiu e outra pessoa tomou seu lugar sem eu ver.

- Acho que não é só o fato do seu ex-namorado que tá te deixando assim, Caroline. 



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