-Com licença, senhor - pedi abrindo a porta.
-Sente-se ali!
Reiji estava foleando um livro sobre a mesa, e me indicou uma cadeira, ao lado da mesma. Eu obedeci, e Reiji permaneceu foleando seu livro por mais algum tempo, depois disso, me entregou um pequeno frasco.
-Coloque um pouco de saliva aqui, mas sem fazer nada desnecessário!
Mais uma vez, eu o obedeci, sem pestanejar, sem perguntar, mesmo que aquilo fosse suspeito, entreguei o vidro com saliva para ele.
-Estenda o braço.
Reiji passou algodão com álcool no meu braço, e depois, inseriu uma agulha ali, puxando meu sangue, depois retirou a agulha e o êmbolo, despejando o sangue em um tubo de ensaio, em seguida, guardou as duas amostras.
-Embora eu tenha dito para que não se metesse em.confusão... - ele começou voltando a ficar na minha frente- eu fiquei sabendo que você causou uma confusão na sala de aula, tem alguma explicação, ou prefere que eu comece logo a castiga-lo?
Enquanto dizia isso, Reiji segurou meu pescoço, puxando minha para frente, mas sem me enforcar, ainda .
-Me desculpe, senhor, mas é verdade... Nunca me foi ensinado o privilegio da leitura!
Reiji, que trazia um sorriso sádico na lábios, ficou serio, e me soltou, e deu algumas voltas pelo laboratório.
-Isso é um problema! Meu pai, nos manda mais um sacrifício inútil, e desta vez, que nem.se quer sabe escrever! - ele desocupou a mesa e colocou alguns livros sobre ela. - venha cá, vou vamos resolver esse problema o mais rápido possível!
Por um momento, eu não pude conter o sorriso no meu rosto.
-Sim, senhor
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.