História Sim, senhor! - Observador

Com toda certeza, Cordelia é alguém.que esteve no inferno, é a única explicação para sber coisas assim sobre mim, suspirei, nesse instante, estou debruçado sobre o parapeito do segundo andar, olhando para a sala logo abaixo, onde, Cordelia, inserida no corpo de Yui, acaba de beijar os lábios de Reiji.

E ele não fez nada, estou decepcionado com você, senhor!

"-eu não sou atraído por mulheres corrompidas com mostais" - mas você retribuiu o beijo, senhor, não seja tão ridículo... Talvez Cordelia concorde comigo, pois deu um belo tapa no rosto dele.

Os outros Sakamaki apareceram de pouco em pouco... Eu observei cada passo deles, e de Ritcher, o homem de cabelos verdes, que vi muitas vezes, parado do lado de fora da mansão.

Não viu mentir, eu estava torcendo para que Ritcher marasse todos eles.

Em um dado momento, Yui recuperou sua consciência, quando Ritcher estava quase matando Ayato, e, para minha decepção, ela os interrompeu, segui ela com os olhos monotonamente, eu não queria que Yui morresse, mas não estava disposto a interromper aquela cena tão... Linda.

Era tão lindo vê-la enterrar a adaga no peito, que parecia uma pintura, uma obra de arte viva!

Depois foi a vez de Ritcher ser ferido, eu observei enquanto ele saia de fininho e meus senhores ficavam distraídos com o corpo de Yui.

Aquilo me deu uma ideia! Segui Ritcher ate o quarto onde ele entrou.

-Sebe, vocês fizeram tudo isso apenas para turarem o poder do meu mestre principal, Karl Heinz,  não? - me aproximei dele de vagar.

-Quem é você?! - ele perguntou, se forças e com um filete de sangue escorrendo da boca. - me aproximei mais, segurando a gola de sua blusa.

-Não se preocupe, eu realizarei o desejo de vocês! - lambi o sangue que escorria do lábio dele, sentindo meu estomago se apertar, exigindo mais.

Com um sorriso satisfeito, eu puxei a blusa de Ritcher, mordendo seu pescoço, até o ponto de arrancar uma parcela da carne ali contida. Ritcher tentou lutar, mas estava fraco, e, a cada mordida minha, mais fraco ele ficava, ate que finalmente, sucumbiu a morte.

Mas por mais que eu comece, meu estomago continuava reclamando. E parei quase no fim, apenas porque o meu peito começou a doer, tanto, que cai no chão, apertando-o, ate perder a consciência.

O despertar havia se iniciado.