Acordei suado e ofegante, olhando para os lados em pânico, Luís? Jean? Nem um deles estava ali,
-V-Vanek? - Nada, eu não sentia mais o fedor de carne podre, queimada e suor, não sentia a dor de castigos físicos diários, e também, não sentia o calor vindo de outros corpos feridos. Não havia nem um demônio vindo se satisfazer as custas do meu corpo.
Meus olhos se acostumaram com o escuro, e minha mente clareou, sem pensar muito no assunto, fui ate a cozinha, me servindo de um pouco de água, minha boca estava tão seca, que a agua me pareceu tão pura e deliciosa quanto um manjar dos deuses.
-Are, are, bishounen-chan, você é muito sensual bebendo agua! - uma voz manhosa e suave entrou nos meus ouvidos, era Laito.
-Me desculpe, eu te acordei, senhor? - perguntei me olhando para ele.
-Ah, não, bishounen-tchan, como poderia, se eu nem dormi? - Laito deu uma risada profunda, vindo na minha direção - eu fiquei pensando no seu cheiro, e comecei a imaginar qual seria o gosto do seu sangue! - ele colocou as mãos nos meus quadris, e aproximou o rosto do meu ouvido - e eu acabei ficando muito excitado!
Laito mordeu a ponta da linha orelha, e eu fiquei olhando para a luz, um pouco, entediado, talvez? Ele mordeu meu pescoço, e começou a sugar meu sangue, enquanto eu permanecia parado, sem esboçar reação alguma, mas ele logo parou e olhou para mim, espantado, colocando a mão sobre a boca.
-Tudo bem, senhor?
Ele ficou em silencio por mais alguns segundos.
-O seu sangue... Tem... Um gosto... Diferente! - e então, abriu um de seus sorrisos felinos - are, onde estava se escondendo este tempo todo, bishounen-tchan querido?
Então ele me mordeu de novo, com mais força, emitindo alguns gemidos enquanto bebia meu sangue e passava a mão por baixo das minhas roupas, mas ele estava bebendo de mais, e, por mais que a dor não me incomodasse, temi que ele não fosse parar nunca.
Ele permaneceu neste ritmo por mais alguns minutos, e logo me soltou, limpando o canto da boca com o dedo e indo embora.
-Eu vou querer mais depois! Bishounen-tchan!
-Sim... Senhor! - respondi, sentindo um leve fraqueza por conta de todo o sangue que perdi.
Mas antes dele sumir no escuro, percebi algo inconveniente, a mão dele, trazia uma marca vermelha, como se ele tivesse sido picado por algum inseto.
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