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História Simple like Flowers - Capítulo dezesseis - Boa noite, Princesa


Escrita por: BlueLady

Notas do Autor


Espero que vocês gostem desse capítulo <3 <3
Vocês gostam da Volpina, por que eu amei ela, sério.
Pequeno aviso: Haverá, sim, uma Volpina na história, porém não será a Lila, eu já tenho planos para todos os Miraculous desde o capítulo 2, então não tem como mudar

Capítulo 16 - Capítulo dezesseis - Boa noite, Princesa


Fanfic / Fanfiction Simple like Flowers - Capítulo dezesseis - Boa noite, Princesa

Stephanie tinha um olhar de pura raiva em seu rosto, sua mão cobria o lugar do tapa.

― V-Você sabe o que fez?! ― Sua voz estava mais fina que o normal. Ela deixou a mão pender ao lado de seu corpo fino.

Foi quando a raiva de Marinette se dissipou como uma nuvem. Ela percebeu o que fez e obviamente isso ia ser usado contra ela.

Adrien só olhava aquilo. Sua cabeça estava a mil, nunca tinha visto Marinette tão irritada daquele jeito. Talvez fora porque ela sabia sobre a Stephanie, mas uma pequena chama em seu coração disse que foi por ele. Seu coração apertou em felicidade, mesmo nem ele entendendo direito.

― Agora você fica quieta? Olha o que você fez com meu rosto! ― Stephanie levantou a mão e a estalou contra o rosto da garota.

― Stephanie! Isso está indo longe demais! ― Adrien entrou entre as duas visando acabar com isso.

Adrien a olhava com um olhar decidido no rosto, um olhar que enfrentava de frente o muro Stephanie.

― Longe demais? LONGE DEMAIS?! VOCÊ NÃO VIU O QUE EU AINDA VOU FAZER COM ESSA DAI! ― Stephanie tentou passar por ele, mas o mesmo barrava ela.

― Não vai fazer nada enquanto eu estiver aqui. ― Stephanie parou de se mexer e o encarou, era quase como uma competição de quem tinha o olhar mais frio.

― Adrien, não se preocupe com isso. Eu estou bem. ― Marinette disse sorrindo, tentando ignorar a dor que o tapa lhe causara.

Assim que se virou para ela, Adrien levou um susto e toda sua postura falhou. A doce Marinette tinha uma grande mancha vermelha em seu rosto, o formato da mão de Stephanie estava marcado nela como tinta em uma pintura. Ela sorria, mas seu olhar mostrava quanto esforço ela fazia para não deixar uma lágrima cair.

Sua guerra de olhares com Stephanie de repente não fazia mais sentido. Tudo que ele queria era proteger Marinette e ele tinha falhado. Ele queria falar muito para Stephanie, mas proteger Marinette era sua maior prioridade.

― Vem Mari, não vou te deixar assim. ― Adrien se aproximou dela.

― Não precisa, Adrien, eu estou bem de verdade. ― Sua voz estava fraca e os tons desafinavam.

Adrien não se deu por vencido, contra a vontade de Marinette, a pegou no colo estilo noiva.

― A-A-Adrien! ― Ela exclamou.

― Se segura, você pode cair. ― Ele sorriu para a garota corada.

― Ahn, eu ainda estou aqui. ― Stephanie estava com os braços cruzados. Ela revirou os olhos como se visse uma novela infantil na TV.

― Acho que a única pessoa além da sua família que se importa com você é o Pierre e advinha! ― Adrien fingiu animação. ― Ele não está aqui para ouvir essas merdas que saem da sua boca.

Marinette nunca pensou que pudesse ouvir tais palavras dirigidas a uma garota vindas de Adrien. O menino sempre fora um cavalheiro.

Adrien estava irritado. Extremamente irritado. Quem aquela mulher achava que era para tratar os outros assim? Queria que Pierre abrisse os olhos rapidamente. Não acreditava que o amigo pudesse estar preso pelas garras daquela mulher.

Stephanie ficou vermelha de raiva. Ela nem quis saber, deu as costas e foi embora. Aqueles dois iam pagar pelo o que fizeram para ela.

― Adrien. ― Ela o chamou, mas não sabia exatamente o que falar. Queria questioná-lo pelo jeito que falara com Stephanie, mas não tinha coragem.

Adrien era inteligente o suficiente para descobrir do que ela estava falando.

― Me desculpe, Mari. ― Ele falou sincero, olhando nos olhos dela e tentando não corar por causa das mãos dela que atravessavam seu pescoço buscando apoio para não cair de seu colo. ― Eu sei que não devia ter falado aquilo. Eu só estava irritado. Eu só perdi a paciência.

Por que de repente Adrien queria tanto se explicar para ela? Por que ele não queria que ela pensasse que ele era assim? Por que ele queria mostrar seu melhor lado?

― Eu fiz o mesmo, não posso te julgar. ― Mari respondeu, tentando ignorar a dor latejante de seu rosto. Adrien riu um pouco.

― Fiquei bem surpreso quando você apareceu lá e deu um tapa nela, na verdade. Eu sou o homem, lembra? ― Marinette ficou vermelha, não conseguia simplesmente parar de ser ciumenta ou super protetora. ― Obrigado. ― Ele mostrou um sorriso sem dentes para a garota. Seus olhos semicerrados mostravam carinho e compaixão. Marinette não pode deixar de corar e desviar o olhar.

Chegaram na enfermaria. Adrien colocou Marinette no chão para abrir a porta. A enfermeira anotava alguma coisa em uma prancheta, mas assim que os viu entrar, largou a caneta.

― O que aconteceu? ― Ela alternou o olhar entre Adrien e Marinette. Assim que seus olhos caíram sobre a garota, sua feição fechou. ― Você levou um tapa? Meu deus, está horrível, sente na maca.

Marinette estava levemente incomodada, não gostava de ser tratada, mas fez o que a enfermeira pediu. A enfermeira segurou seu rosto com cuidado, analisando o rosto.

― O tapa em si já está feio, mas parece que a unha da pessoa arranhou seu rosto. ― Ela disse peando um algodão e tirando o sangue que insistia em escorrer do corte em seu rosto.

Adrien não tinha percebido o corte na bochecha da garota. Se sentiu pior ainda. Olhou para sua camiseta onde a garota tinha encostado o rosto mais cedo, havia uma pequena mancha de sangue borrado, formando um pequeno degrade entre vermelho e branco, como uma gota de sangue no meio da neve.

A enfermeira rapidamente tratou do corte.  Colocou um algodão preso por um esparadrapo.

― Eu vou buscar gelo para você colocar no rosto. Garoto, você pode vir comigo? Vou aproveitar para pegar as caixas dos remédios. ― Adrien assentiu e olhou para Marinette, como se pedisse aprovação, mas a mesma não olhava para ele.

Ele saiu da sala seguindo a enfermeira. A verdade é que Marinette realmente queria que ele ficasse ali com ele, mas só de pensar já corou e teve que virar a cabeça. Não teria coragem de fazer esse pedido egoísta para ele.

 Passou alguns poucos minutos lá sozinha.

Ouviu a porta abrir, um sorriso bobo foi ao seu rosto, mas tratou de esconder. Ter Adrien cuidando dela era tão bom...

― Marinette, está aí? ― Seus olhos arregalaram quando ela escutou a voz. Não podia ser.

Não era Adrien.

Ela abriu a cortina que separava sua maca das demais. Ela analisou.

― Pierre?! ― Ela se espantou. Os olhos do garoto estavam mais fechados que o comum, como quando não conseguimos os manter abertos por causa do sono. Suas bochechas e principalmente a área dos olhos estava vermelha. Ele estava horrível

― Marinette... ― Ele falou tão baixinho e triste que Marinette quase achou que fosse outra pessoa. Ele se aproximou dela e com cuidado colocou a mão no algodão em seu rosto. Ele forçou seus olhos, como quando fazemos para não chorar.

Até aquele ponto, Marinette já não entendia mais o que estava acontecendo.

Pierre pegou vagarosamente a mão da menina. A mão esquerda. Com as suas duas mãos, ele segurava a delicada mão de Marinette. Ele levou a mão da garota até seu rosto, colocando-a em frente ao seu nariz e testa, encostando levemente.

Marinette estava quase que pasma. Pierre estava tão delicado, mas parecia tão triste.

― Marinette, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa... ― Ele falou repetidas vezes, com os olhos fechados e a voz baixa. Aquela expressão não saia de seu rosto.

― Por que? ― Marinette ousou perguntar.

Ele soltou a mão dela e abriu os olhos a encarando, mas logo desviou o olhar. Não conseguia encará-la.

― Eu vi. Eu vi tudo. ― Ele disse encarando as próprias mãos que pareciam mais interessantes que o rosto da garota a sua frente.

Marinette percebeu do que ele estava falando. Uma onda de raiva tomou conta dela.

― Você está dizendo que viu eu levar um tapa e não fez nada? ― Ele não fez nada, continuou parado, mas suas bochechas coraram um pouco mais. ― Por quê? Pierre, você viu o que ela fez no meu rosto? Eu nem consegui deixar uma marca no dela.

Pierre finalmente encarou ela.

― Você conseguiria fazer alguma coisa se estivesse no meu lugar e Adrien no lugar da Stephanie? ― Sua voz saiu num quase sussurro.

Marinette o encarou surpresa. Sua expressão logo se fechou de novo.

― Pierre... ― Ela tentou falar, mas não sabia o que dizer.

― Eu juro que se você estivesse lá sozinha, eu teria ido. Você é uma amiga importante, Marinette, mesmo eu gostando da Stephanie, ela não tem muita prioridade sobre você. Eu vi que Adrien estava lá, então não fui. ― Ele falava coisas assim, mas não tinha nenhuma alteração de voz, como se ele tivesse se segurando para não chorar. ― Eu sei que eu só faço as coisas erradas e não consigo consertar depois, mas eu só queria uma chance de ser bom com alguém. Mesmo sendo ruim comigo, Stephanie me dá essa chance.

Marinette se arrependeu um pouco de ter falado aquilo para ele. Ela ia falar, mas não sabia exatamente o que dizer.

Falar sem dizer nada. Quantas vezes já tinha feito aquilo?

― Mari, você é uma menina muito doce e preciosa. É quase impossível alguém te odiar. ― Ele sorriu sem mostrar os dentes para ela e uma lágrima caiu de seu olho. Marinette arregalou os olhos. ― Você não sabe... Não sabe como é ser odiado por todos mesmo eles não te conhecendo. Não sabe como é ser odiado por alguém que nunca falou com você, só porque você era pobre e filho de uma prostituta. Graças a Deus você não sabe.

Marinette ficou chocada com a confissão de Pierre. Ela abriu a boca duas ou três vezes para falar, mas as palavras não saiam realmente.

― ... Pierre... ― Ela conseguiu falar. Ele não olhou para ela, Pierre encarava suas mãos novamente, não tinha mais coragem de encará-la. ― Eu estou aqui. Sei que não sou a melhor pessoa para isso, mas eu estou aqui...

Ele encarou ela com um sorriso triste no rosto. Abriu a boca para responder, mas a porta da Enfermaria foi subitamente aberta.

― Garoto, coloque as caixas ali e... ― Ela parou de falar quando viu Pierre ali sentado ao lado da sua paciente.

― O que foi, enfermeira? ― Adrien colocou a caixa no chão e finalmente olhou o que a enfermeira tanto olhava.

Mesmo que Pierre fosse seu amigo. Mesmo que ele gostasse da Ladybug, aquilo fez ele sentir ciúmes.

Seu peito queimava e ele queria a tirar de perto dele o mais rápido possível.

Adrien fechou a cara.

“Há quanto tempo eles estão sozinhos? Juntos? ”

― A enfermaria não é um lugar para namorar, crianças. Se você já está bem, pode ir embora. ― A enfermeira se irritou. Marinette levantou envergonhada. Pierre se levantou calmamente.

A garota saiu rapidamente da enfermaria. Estava tão envergonhada.

― Ela é uma garota preciosa, não? ― Pierre parou ao lado de Adrien na porta.

Adrien olhou para ele. Aquela queimação voltou. Pierre sorria para ele.

― Eu. Disse. Fora! ― A enfermeira quase gritou. Os dois saíram pela porta.

Pierre não voltou a falar com Adrien nem com Marinette, ele simplesmente foi embora da escola, indo para sua casa.

― Marinette? ― Adrien chamou. A garota estava na porta da escola, pronta para ir embora para sua casa.

― A-Adrien? ― Ela perguntou, surpresa. ― O que faz aqui?

Ele sorriu para ela. Pareceu ter esquecido tudo que aconteceu antes, só de vê-la ali, corada, já fazia seu coração pulsar mais forte.

“O que está acontecendo comigo? Eu gosto da Ladybug. “ Tentava convencer a si mesmo.

― Quer companhia no caminho de casa? ― Ele perguntou. Queria passar o tempo com aquela garota. Não queria vê-la ir embora.

― C-C-Claro, se não for t-te incomodar. ― Ela desviou o olhar. Desceram juntos a escada.

Desde quando Adrien se sentia tão inseguro ao tentar puxar conversa com a Marinette?

― ...Drien? ― Ele “acordou “ quando ouviu seu nome.

― Ahn? ― Ele estava completamente perdido.

― Chegamos na minha casa. ― Ela sorriu para ele.

― A-Ah! Claro! ― Ele tentou disfarçar sua falta de atenção.

Marinette abriu a boca para falar algo, mas fechou em seguida. Não tinha coragem.

― Eu vou indo para casa, então. ― Adrien falou. Quando ele se virou para ir embora, Marinette segurou seu pulso. Ele se virou surpreso para ela. Marinette fez o ato por impulso, não queria que ele fosse embora.

― Ahn, bem, sabe, você não quer entrar? N-Não q-que seja um encontro nem nada, é s-só que v-você m-me ajudou m-muito hoje. V-Você poderia p-pegar algo d-da p-padaria, meus pais n-não se importariam. ― Ela tentava falar, mas Adrien só conseguia prestar atenção em seu rosto corado e em como ela ficava fofa daquele jeito.

― Se não for incômodo, eu adoraria entrar. ― Adrien sorriu para a garota. Ela ficou sem reação por um tempo, mas logo assentiu e abriu a porta da padaria.

― Mamãe? Papai? Cheguei. ― Ela avisou assim que abriu a porta.

― MARINETTE! ― Sua mãe gritou tão alto que Adrien quase derrubou suas coisas no chão. Ela apareceu de dentro dos fundos da padaria, mas seu rosto não mostrava a calma e o amor de sempre. Assim que seus olhos pousaram no garoto atrás da filha, seu olhar acalmou um pouco.

Marinette engoliu a seco. Não sabia o que esperar, nunca vira sua mãe daquele jeito antes. Teria ela coragem de brigar com a filha na frente de um colega?

― Você é o Adrien, não é, querido? ― Ela perguntou com um sorriso, mais calma do que realmente estava. Ele assentiu com a cabeça. ― Sinto muito, mas você poderia voltar outro dia? Eu preciso conversar com a Marinette. A sós. ― Sua aura não condizia com sua feição delicada.

― C-Claro, senhora. E-Eu volto outro dia para comer aqui, Marinette. ― Ele sorriu, tentando parecer mais calmo e até tentando passar confiança para a garota.

Marinette nem conseguiu se despedir do garoto de tão tensa que estava.

Assim que Adrien saiu da padaria, a expressão de Sabine voltou ao estado anterior.

― O-O-O que f-foi, m-mamãe? ― Ela teve coragem de perguntar.

― Quer dizer que você fica arranjando briga na escola? ― Marinette ficou pálida. Ela sabia que Stephanie ia contar para o diretor de alguma forma, mas tinha um fio de esperança que ela deixasse quieto.

― N-Não, m-mamãe, n-não é i-isso... ― Marinette suou frio. Nunca fez nada para que sua mãe ficasse com raiva dela, mas aquilo estava sendo tão assustador que ela poderia morrer ali mesmo.

― Eu e seu pai fomos chamados para ir na escola amanhã conversar com o pai da garota que você bateu. Marinette, eu não te eduquei assim, por que você fez isso? Eu quero tentar entender.

Marinette abaixou a cabeça. Não tinha nenhuma chance dela contar que só fez isso por ciúme.

― Mas ela também me bateu. ― Ela disse com uma voz manhosa enquanto encarava o chão.

― Eu não perguntei se ela te bateu ou não. Você me parece muito bem, até trouxe seu amigo aqui. Diferente da menina, que estava até chorando de dor.

Marinette não ia argumentar. Sua mãe nunca acreditaria nela.

― Eu sei que você não é assim, querida. Você não pode nem tentar me contar o que aconteceu? ― Marinette não respondeu, só continuou encarando o chão. Sua mãe suspirou. ― Se é assim, então você está de castigo. De casa para a escola e da escola para casa.

Marinette quis chorar. Fora tudo culpa dela, mas ainda era tão injusto...

― Entendi... ― Ela concordou com a mãe. ― Eu vou subir pro meu quarto então. Não precisa me chamar para jantar. ― Ela disse quase que num sussurro. Subiu as escadas correndo antes que seu pai chegasse e o sermão de sua mãe se transformasse em algo pior.

Tratou de fechar a porta da escada antes que qualquer coisa acontecesse, não estava preparada psicologicamente.

― Marinette, você não acha que foi longe demais? ― Tikki saiu de dentro da bolsa da Marinette.

― Tikki, eu sei o que eu fiz. ― Ela olhou para a Kawami com tristeza nos olhos. ― Eu não preciso de mais um me julgando por isso.

Tikki ficou calada, não queria fazer a amiga sofrer. Muito pelo contrário, queria que Marinette aprendesse com seus erros.

Marinette pegou seu cobertor e subiu em direção ao terraço.

― Onde você está indo, Marinette? ― Tikki perguntou, curiosa.

― Eu preciso parar de pensar nisso, vou ficar lá no terraço um pouco.

Tikki não parou a garota. Concordava que ficar à toa em um lugar confortável era muito melhor para esfriar a cabeça do que qualquer opção que ela tivesse em mente.

Marinette se ajeitou na cadeira e colocou o cobertor por cima.

Ficou olhando o pôr-do-sol que começava a se formar no horizonte.

Ali era tão calmo. Teria que enfrentar diversos problemas no dia seguinte, mas naquele momento, ela só queria descansar a aproveitar o pouco tempo de sossego que lhe ainda restava, como se ficar ali resolveria seus problemas para sempre.

O calorzinho do fim da tarde misturado com o friozinho da noite fez a força de Marinette perecer, sendo vencida contra o sono.

Chat Noir corria sobre os prédios. Queria saber como estava a amiga, mas não daria para ir lá como Adrien.

 Assim que chegou perto da casa da amiga, reconheceu sua silhueta coberta por um edredom.

― Ora, princesa, esperando por mim? ― Ele saltou e parou na frente dela, com um ar vitorioso. Assim que abriu os olhos, percebeu o rosto adormecido da garota.

Ele corou imediatamente. A Marinette dormindo era tão fofa que ele poderia explodir.

― Você é muito fofa. ― Realmente disse aquilo em voz alta. Corou ainda mais.

Chegou mais perto da amiga. Seus olhos diziam o quão curioso estava.

Agachou para ficar na altura da garota. Seu cérebro dizia que não, mas seu coração dizia que sim.

Soltou o cabelo preso da garota. Devia ser desconfortável dormir com as marias-chiquinhas que há tempos a menina não usava. Pegou uma mecha e a levou junto de seu nariz.

Ele cheirou o doce perfume que a garota exalava. Não sabia se era o shampoo, o perfume natural ou seu olfato, mas a garota cheirava tão bem que ele não resistia.

― Você levou muita bronca por hoje? ― Ele perguntou, sem esperar uma resposta. ― Se eu tivesse sido mais rápido e tê-la empurrado ou sei lá, você não estaria sofrendo sozinha. ― Ele colocou de leve a mão no algodão em seu rosto.

Talvez por ela estar dormindo ou por ser quase madrugada, mas Chat queria falar. Queria falar com ela. Mesmo que Marinette não respondesse.

― Você vai pegar um resfriado desse jeito, descuidada. ― Ele sorriu com a falta de atenção da garota.

Pegou a menina enrolada pelo cobertor no colo. Desceu as escadas. O quarto estava escuro o suficiente para ele só conseguir enxergar a cama.

Colocou a menina e a cobriu devidamente com o cobertor. Estava quase saindo quando Marinette pegou sua mão.

Ela não havia acordado, ainda dormia pesadamente, mas o coração de Chat estava batendo tão rápido que poderia explodir.

― O que você está fazendo comigo, ein? ― Ele se soltou dela cuidadosamente e saiu pela janela. ― Boa noite, princesa. ― Disse antes de desaparecer entre os prédios.


Notas Finais


O que acharam? Um pouco de Marichat pro povo não faz mal aushausahushasa
Adrien está começando a perceber o que sente pela Marinette, isso é bom, eu acho. Não é bom para os Ladynoir e Ladrien shippers :v

Não se esqueça de acompanhar para receber novos capítulos. Comentários e favoritos sempre bem vindos <3

Fanart do dia, Oliver e OC da Shuu <3 http://imgur.com/N18XTVE


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