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História Simple like Flowers - Capítulo cinco - Chien de Garde


Escrita por: BlueLady

Notas do Autor


...
Demorei?
Claro que sim, perdão, sério, foi erro meu.
Do dia 25 até o 28 eu estava viajando e não tive tempo para nada. Cheguei 28 a noite e peguei dia 29 para descansar (tanto que não respondi quase nenhum comentário.) ontem eu comecei a escrever e terminei só agora, mas tenho que dizer, foi o maior e cada vez mais eu estou mais ansiosa para escrever e estou gostando mais.

Além disso, vocês não sabem o quão importante é para mim cada comentário e favorito que vocês me dão. A fanfic conseguiu ser a mais popular do site e isso é muito bom para mim. Significa que várias pessoas pararam seu tempo para ler a minha fanfic e gostaram. Todos esses favoritos significam que eu fiz algo que vocês gostaram e isso é o mais importante para mim.

Espero que vocês também gostem desse capítulo!

Feliz Ano novo!

Capítulo 5 - Capítulo cinco - Chien de Garde


Fanfic / Fanfiction Simple like Flowers - Capítulo cinco - Chien de Garde

(Aviso, o capítulo anterior não tem nada a ver com o enredo principal da fanfic, era apenas um especial, a história segue normal a partir desse capítulo)

Alya se perguntava de onde Marinette conhecia aqueles garotos. A primeira impressão que ela teve era que eram sorridentes. Nem sabia que era possível um garoto dar um sorriso tão grande, mas Pierre conseguia.

Marinette parecia realmente animada. Quando eles foram ao fundo da sala em direção aos seus novos lugares, foi impossível não perceber como eles trocaram vários olhares amigáveis.

― Hey, Mari, de onde você conhece eles? ― Alya perguntou no fim da primeira aula.

Adrien queria fingir que não, mas estava realmente muito curioso para resposta dessa pergunta. Foi quando se virou para as meninas. Não tinha percebido antes, mas Marinette estava mais desleixada naquele dia. Seu cabelo estava solto cobrindo o pescoço que Adrien tanto amava. Usava um conjunto que pareceu que ela não pensou muito na hora de escolher.

― Eu também quero saber. ― Falou.

Marinette corou. Seus olhos se encontraram e ela sentiu a vergonha subir pela sua espinha.

― Eu conheci eles ontem. Estava meio mal e acabei encontrando eles na rua e eles me animaram. Foi isso. ― Ela olhava para Alya enquanto falava, se ela encarasse Adrien, com certeza gaguejaria algo sem sentido.

Adrien sabia por que ela estava mal.

As outras aulas passaram como um borrão. Marinette fazia tudo, menos prestar atenção na aula.

―...ari, Mari, Mari. ― Seus pensamentos foram cortados pela voz de Alya a chamando.

― Sim? ― Não que Alya fosse uma amiga ruim por não perguntar nada. Elas eram melhores amigas e sabia que não adiantaria a não ser que a própria Marinette resolvesse contar para ela, tudo que ela podia fazer era esperar.

― A aula acabou. Hora do almoço. ― Alya se levantou. Marinette pegou algumas coisas e se levantou também.

― Oh, Marinette! ― Ela ouviu atrás dela. Assim que se virou, viu o sorriso perfeito de Pierre. ― Eu sei que nós estamos em horário de almoço, mas você poderia nos mostrar a escola?

Marinette era generosa demais para apenas rejeitar. Além disso, ela adoraria ajudar.

― Claro! Ah! Eu esqueci de apresentar, meninos, essa é a Alya, minha melhor amiga. ― Alya acenou com a mão.

― Tenho certeza que seremos grandes amigos! ― Pierre exclamou, confiante e alegre como sempre.

A conversa deles parecia fluir normalmente, mesmo sendo a primeira vez que eles se reuniam.

Eles riam de uma piada qualquer que Pierre tinha contado quando Adrien e Nino passaram por eles.

― Alya e Marinette, vocês não vão almoçar? ― Nino perguntou calmo. Adrien parecia o mais indiferente ali, mas por dentro, todo seu corpo se remoía de ciúmes. Ele tentara o dia inteiro arrumar coragem para se aproximar dela sem sucesso e os alunos novos já estavam tão próximos que parecia que se conheciam há anos.

E o pior: eram os garotos do dia anterior.

Por que os garotos novos conseguiam se aproximar dela e ele continuava hesitando?

― Vocês vão comer com a gente? ― Nino perguntou. Adrien ficou tão imerso em pensamentos que nem ouviu que as garotas tinham respondido a primeira pergunta.

― Mari. ― Adrien chamou. Marinette estremeceu com o apelido. Era tão vergonhoso quando ele a chamava desse jeito... ― Estou te esperando no almoço, nem pense em faltar. ― Nem ele acreditava que tinha dito aquilo. Sentiu sua face esquentar, mas nada se comparava a de Marinette, que parecia que tinha comido um estoque de pimenta para um ano.

― C-Claro! ― Ela ia começar a tagarelar coisas aleatórias, mas Pierre segurou seu braço. Ela se virou surpresa para encará-lo.

― Onde fica o refeitório? Estou começando a ficar com fome. ― Viu a cara de cachorrinho pidão dele. Ela nunca pensou que humanos conseguiam fazer essa cara, mas Pierre era extremamente bom nisso.

Mesmo depois de se derreter toda por sua carinha, ficou feliz que não era nada. Afinal, o que ela estava esperando? Um ataque de ciúmes de um cara que conheceu no dia anterior?

― Ah! Vem cá, é por aqui. ― Saiu puxando ele. ― Como você faz aquela carinha? É muito parecida com a de um cachorro. ― Ele pareceu ter ficado incomodado.

― Não pareço um cachorro. ― Suas bochechas coraram um pouco e ele desviou o olhar.

― Você está sempre alegre e querendo animar os outros. Além disso, tem essa carinha que nos impossibilita de te dizer não. ― Marinette sorriu. Ele continuava com o olhar desviado, mas suas bochechas foram corando cada vez mais. ― Por que você fica incomodado com isso? Não gosta de cachorros?

― N-Não é isso. E-Eu só não gosto que me comparem com animais. Principalmente cachorros. Pode me zoar se quiser, mas deixe os animais fora disso.

Marinette deu uma risadinha depois de encará-lo surpresa.

― Não estou te zoando. ― Ela olhou em seus olhos. ― Saiba que eu amo cachorros.

Ele sorriu e olhou para ela. Era uma garota interessante. Com certeza.

― Chegamos a fila. Ali tem o menu, você pode escolher o que quiser. ― Marinette mostrou.

― Obrigado. ― Ele sorriu de novo. ― A propósito, você se parece com uma joaninha. ― Marinette arregalou os olhos e olhou para ele, mas o mesmo já tinha saído dali e estava em direção a fila da comida.

Atordoada, Marinette voltou para onde Alya estava. Seria possível que ele soubesse sua identidade secreta?

― O que aconteceu com você? Parece que viu um fantasma! ― Alya comentou assim que viu a cara da amiga.

Alya sabia que tinham muitas coisas que preocupavam a amiga, mas ela se mantinha quieta. Às vezes, Alya sentia que Marinette não confiava nela.

― Ahn? ― Marinette percebeu que estava no mundo da lua. ― Ah! ― Ela sorriu para Alya. ― Não se preocupe, Alya, eu só estava pensativa. Onde os meninos estão?

― Por aqui... ― Elas ficaram quietas até chegarem à mesa. Oliver parecia se encaixar em qualquer lugar que entrasse. Os garotos já riam quando as meninas se sentaram.

― Mari, você chegou. ― Oliver comentou. ― Como foi lá com o Pierre?

Aquele garoto era leitor de mentes, só pode.

Ele continuou:

― Eu sei que ele é meio idiota, não ligue muito para as coisas que ele fa... AI! ― Ele exclamou assim que um refrigerante bateu na sua cabeça.

― Não fale dos outros pelas costas. ― Pierre fingia uma cara irritada, mas ela não se manteve por muito tempo, logo foi substituída por um sorriso.

Pierre e Oliver puxavam conversa. Eles pareciam muito bons em fazer amizades, Nino entrava nessa e fazia várias piadinhas.

Só Adrien que parecia não estar se divertindo. Ele sorria e ria com todos, mas estava levemente desanimado. Ele pensava em como se desculparia com Marinette e ao mesmo tempo não deixaria aqueles caras a roubarem.

Não que a última parte fosse importante, afinal, ele amava Ladybug, mas Marinette era sua amiga, então não poderia dá-la assim para qualquer um.

O sinal bateu e eles voltaram para a sala.

As aulas não estavam tão emocionantes. Porém, na aula de biologia, a professora resolveu dar um trabalho sobre corpo humano em grupo.

Claro que virou um caos.

Todos já estavam formando os grupos. Era normal essa professora dar trabalhos em grupos de 4.

Quando Adrien e Nino se viraram para verem seu grupo, as meninas não estavam mais lá.

Varreram os olhos pela sala para perceber que elas já conversavam animadas com os novatos.

― Parece que fomos trocados... ― Adrien comentou cabisbaixo.

― É... ― Nino concordou.

A única dupla restante era a de Chloe e Sabrina. No fundo, eles sabiam que tinha sido de propósito que elas acabaram sozinhas.

***

― Eu. Não. Acredito. ― Marinette comentava irritada enquanto saiam da escola. ― Como ele pode ficar com a Chloe no trabalho? Com. A. Chloe! Ele parecia bem feliz lá com ela...

― Você que quis fazer com os novatos para eles não se sentirem deslocados. ― Alya retrucou.

― Mas eles são alunos novos! ― Marinette estava irritada por Alya estar certa e por ela não conseguir debater contra isso.

Se separaram e Marinette começou a cantarolar no caminho de casa. O dia estava bom demais para ser verdade. Conseguiu esquecer por um momento o que acontecera com Chat Noir e...

Ela se lembrou de súbito de Nathanael. Ele não tinha aparecido na escola aquele dia. Estava tão perdida nos alunos novos que nem percebeu isso.

Pegou seu celular correndo e ligou para ele.

Alô? Marinette? ― Podia ouvir a voz levemente rouca de Nathanael.

― Oi, Nath! É que você faltou hoje na escola e eu queria saber se você está bem.

A-Ah! É-É que e-eu pe-peguei um resfriado.

― Foi porque eu te fiz correr no frio de ontem, não foi? Eu sinto muito mesmo, eu queria me desculpar propriamente hoje com você por ter te deixado sozinho ontem.

Não tem problema. Só de v-você ter me ligado já me faz muito feliz. Você foi a única que lembrou de mim. ― Aquilo atingiu seu peito de uma forma inimaginável. Nem ela tinha lembrado dele.

― Eu sempre estarei aqui para o que você precisar, Nath.

Obrigado Mari. ― Ouvir a voz calma dele a aliviou também. Ela se sentia muito mal por ele. De verdade. ― Tenho que desligar. Tchau, Mari.

― Tchau, Nath.

Suspirou. Decidiu que ia desenhar vários looks novos quando chegasse em casa. Isso com certeza a aliviaria.

Ouviu uma explosão. Estava perto demais. Da fumaça, viu surgir um homem com uma roupa branca e orelhas de coelho.

Certo. Aquilo com certeza era bizarro.

― Os looks vão ter que esperar. ― Falou para si mesma.

Entrou em um beco onde não tinha ninguém. Checou os dois lados para ver se ninguém passava e se transformou em Ladybug.

Quando chegou no prédio da explosão, tudo que havia ali eram destroços e fumaças.

Tentou chegar mais perto, mas nada daquilo adiantava.

― Não vai dar certo se não tirar essa fumaça daí. ― Ela se assustou com a voz. Tinha certeza que Chat Noir não tinha essa voz.

Se virou para procurar de onde vinha. Podia ser o akuma.

Sentado na beirada do prédio, ela viu uma figura usando um traje marrom. Ele não olhava para ela. Preparou sua arma.

― Quem é você?

― Sou seu maior pesadelo. ― Então se virou para ela, levantando-se. Usava uma máscara impedindo de saber quem era. Tinha uma coleira azul pendurada em seu pescoço. Depois do olhar duro de Ladybug, ele sorriu. ― Brincadeira, brincadeira. ― Esticou os braços para frente como se fizesse uma barreira. ― Eu sempre quis dizer isso, acho que não era o melhor momento. ― Ele riu. Parecia bem brincalhão. ― Sou o Chien de Garde*, é um prazer. ― Ele se curvou.

― Por que está aqui? ― Ladybug continuava na defensiva. Ele curvou a cara para o lado que nem um cachorro quando não entende alguma coisa.

― Pelo mesmo motivo que você, salvar Paris. Também tenho um miraculous, é o bracelete no meu braço. O seu são os brincos, certo?

Ladybug continuou quieta.

― O que faço para você acreditar em mim? ― Ele passou a mão nos cabelos como se tivesse pensando em algo. ― Já sei! Tenho certeza que você viu o akuma. Era um cara com uma fantasia da playboy. ― Ladybug não conseguiu não rir. ― Eu não posso ser o akuma, sendo que já tem um, certo?

―... Certo.

― Ótimo! Deixe que eu e meu amigo ajudemos vocês nessa luta para provarmos isso. Queremos proteger Paris.

― Tem outros?

― Tem. Existem 7 de nós por aí. Eu e meu amigo somos apenas dois deles. Ele já seguiu o akuma, temos que encontrá-lo rápido.

Ladybug finalmente resolveu acreditar nele.

― Vamos.

Ele soltou um sorriso enorme, Ladybug sabia que já o tinha visto em algum lugar.

― Que bom que acreditou em mim, Marinette.


Notas Finais


*Chien de Garde = Cão de Guarda

Espero que tenham gostado!
Qualquer erro, me avisem!
Não esqueça de comentar e de acompanhar a história para receber novos capítulos!~

Beijos e um ótimo 2016 para todos!


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