História Simple Melody - Am, C, G (Lá menor, Dó, Sol)

Senti algo vibrar debaixo do meu travesseiro me fazendo acordar, peguei meu celular um pouco sonolenta e deslizei meu dedo sobre a tela vendo uma mensagem de Sana.

Sana: Tofu, abra a porta, estou aqui.

Sorri ao ler a mensagem e me espreguicei me levantando e andei em passos lentos até o outro cômodo onde ficava a porta.

–Sana~ . –Sorri ao abrir a porta.

–Bom dia Tofu. –Sana sorriu com olhos tristes.

–Tudo bem Sana?

–Está sim… Trouxe café da manhã.–Levantou a sacola para que eu pudesse ver e entrou. –Como foi sua noite ontem?

–Foi legal. –Disse fechando a porta e em seguida andando até a cozinha onde Sana estava.

–Que bom. Fizeram algo de interessante ontem além do filme?

Ela está tentando arrancar algo de mim? Ou será que ela sabe? –Nada... só o filme mesmo. –Sorri e menti para Sana e eu não queria ter feito isso, mas eu tinha medo.

–Tudo bem.

–Sana, está realmente tudo bem?

–Sim, Tofu.

Sabia que Sana está triste com algo… –Unnie, vamos sair?

–Para onde?

–Qualquer lugar… vamos tomar um sorvete! –Sana riu.–O que acha?

–Tudo bem.

–Vem Sana~

–Calma Dahyun –Ouvi sua risada baixa –, eu estou indo.

Acabamos passando uma tarde inteira bagunçando pelas ruas de Seul, arranquei vários sorriso e risadas de Sana, sua tristeza havia ido embora e a confusão em minha cabeça voltava aos poucos...Eu não entendia o que estava acontecendo comigo mais.

–Tofu? –Sana balançou sua mão em frente ao meu rosto me fazendo sair do transe.

–Ah, sim?

–Seu sorvete…

Vi que estava derretendo e que já havia se espalhado em minha mão e alguns pingos caíram em minha coxa.

–Criança. –Disse Sana sorrindo pegando um lenço de papel para limpar minha coxa.

–Eu não! –Senti seus dedos em minha pele e estremeci, ela estava apenas limpando, mas ia movimentos que fazia com os dedos por cima do papel me fazia sentir outras coisas… Dahyun, o que está acontecendo com você?!

–Pronto. –Olhou para mim confusa. –Suas bochechas estão vermelhas…

–Eh? –Droga…olhei para baixo e sua mão ainda estava em minha coxa.

Sana riu e tentou entender por um minuto. Um sorriso travessia se formou em seus lábios.

Sorriu e sem o papel começou a deslizar seus dedos médio e indicador pela minha coxa. -O que ela está fazendo?!- pensei comigo mesma até sentir sua mão inteira me acariciar e apertar levemente me fazendo arfar.

Sana tirou sua mão da minha coxa e riu enquanto meu rosto estava completamente vermelho e eu estava sem graça e só conseguia olhar para baixo. –Tarada!

–Desculpa. –Parou de rir. –É que você parecia gostar.

–Tarada…

–Não sou... você que é sensível. –Riu.

–Idiota. –Sana sorriu e depositou um beijo em minha bochecha.

–Vamos para casa que está ficando tarde.

–Tudo bem.