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História Simplesmente Aconteceu || Livro 1 || - Capítulo 22 - Adeus


Escrita por: oinacio

Capítulo 23 - Capítulo 22 - Adeus


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»❤«

Adeus

Acordo com a claridade em meu rosto, devo ter esquecido de fechar a cortina, meu corpo estava um pouco dolorido, mas não estava como ontem. Meu quarto estava impecável mesmo eu saindo de viagem.

Levanto com dificuldade, olhando meu espelho à minha frente vejo que estou com uma cara horrível, fora meu rosto que ainda está com hematomas, levo minhas mãos aos meus cabelos longos e fazendo-o um coque frouxo, vejo que dormi com a mesma que cheguei, vou até meu armário vendo as roupas que sobraram que não levei para viagem.

Coloco um short cinza leve e pego minha regata branca, vou até minha mala onde havia meus sapatos, pegando uma rasteirinha que tinha levado.

Tentava expulsar todos os tipos de pensamento que levava á Theo, pensei que ia conseguir lidar de não me apaixonar novamente e falhei.

Falhei comigo mesma, me amaldiçoou mentalmente por ter aceitado aquela aposta ridícula para conseguir meu dinheiro de volta.

Saio do meu quarto indo para a cozinha onde vejo Math de costas esperando algo no microondas, mas fazia uma dancinha estranha.

- Bom dia pimpolho feliz - bati minha mão no balcão fazendo um barulho.

- Puta que pariu - Ele deu um grito e virou de frente colocando sua mão em seu peito. - O que faz aqui?

Ele da mais um grito por causa do microondas que acaba apitando e assustando-o.

- Ta assustada ta? - digo entre risos

- C... Claro que n...ão. - ele gaguejava. - Ch... chegou cedo o... o que a... aconteceu? E o que aconteceu no seu rosto?? - ele se aproxima

- Você ta estranho, o que é? - mudo de assunto fico desconfiada. - Está me escondendo alguma coisa? - cerro meus olhos...

- Math - uma voz manhosa veio do corredor. - Já fez o lanche? - Ela chega na sala.

- O que é isso Matheus? - olho para ele furiosa e a garota olha pra mim assustada.

Ela estava vestida com uma camisa social, seu sutiã aparecia um pouco, pois a camisa estava fechada.

- Ana eu posso explicar. - Ele diz meio desesperado. - Não conta nada pra mamãe.

- Ahh danadinho... - fiz uma cara maliciosa para ele. - Cachorrão, pegador, safado... - dou um sorriso que talvez pareço ser uma maniaca e olho para ela.

- Acho que vou esperar lá no quarto. - Ela disse indo para o corredor com cabeça baixa.

- Depois te dou uma explicação, - ele tenta mudar o assunto e seu rosto ficou sério. - Por que está aqui?

- Eu perdi... - falo em sussurro

Math veio até mim me dando um abraço e sussurrando em "vai ficar tudo bem", mas balanço minha cabeça como se tivesse negando, sinto as lágrimas já em meus olhos e ela insistiu tanto que acabou descendo em meu rosto.

- Não fique assim Ana - Math passa seus dedos em meu rosto, secando minhas lágrimas. - Você vai sair dessa, sempre foi forte e não é a primeira decepção que você já teve.

- Eu também voltei pensando em você. - sai de seus braços e ele foi pegar seu lanche que estava no microondas.

- Como assim? - ele da uma mordida em seu sanduíche.

- Aqui é sua última semana... E como também é minha última de férias quero aproveitar com você. - vou pego uma faca, vou até o lanche dele, tiro de sua mão e corto no meio.

- Ei... - Ele reclama

Levo a parte cortada em minha boca, saboreando o delicioso misto quente.

- Se arruma que vamos dar uma volta - Ele diz com boca cheia.

- Ta bom...

Escuto meu celular tocar lá do quarto, vou até o recinto e retiro meu celular da minha bolsa.

Não atende.

Coloco em modo avião meu celular para não receber ligações da tal pessoa que fez gerar sentimentos por ela, vou até minha mala de viagem e começo a desfaze-la.

Separei as roupas que estavam sujas e as limpas, guardei meus calçados no lugar, coloquei minha maquiagens e meu porta jóia na penteadeira.

Saio do quarto pegando as peças sujas de roupa e vou até a lavanderia que fica perto da cozinha, antes de dar mais um passo vejo meu irmão e aquela garota se despedindo com um beijo.

Senta que vai demorar.

Enquanto não quero atrapalhar meu irmão volto ao meu quarto e vejo se não esqueci nada, pego meu celular para ver as notificações e reparo que tem muita chamada não atendida de Theo antes de eu colocar em modo avião.

Fora as mensagens que recebi "Preciso falar com você." "Ana, atende o celular." "Assim que ver a mensagem, me retorna."

Sinto meu coração se apertar, sendo traída pelo meu subconsciente me trazendo lembras que eu passei na casa da praia. Merda estou quase chorando de novo, passo meus dedos em meus olhos para que não caia a lágrima.

Escolho uma roupa para sair, coloco um short desfiado com uma regata preta, por cima uma camisa xadrez vermelha amarrada no meio e coloco meu All Star preto, pego novamente as roupas e saio do meu quarto.

Passo um pouco de maquiagem nos hematomas para que diminuísse os roxos que tem.

Volto até onde Math que parecia estar pronto também, mas ele já estava jogado no sofá com a televisão ligada.

- Estou pronta, - passo e vou até a lavanderia para colocar as roupas usadas durante as férias.

- Então vamos... - ele abre a porta, peço para ele esperar e vou correndo para o quarto para pegar uma bolsa.

✯✯✯

- Quem era ela? - retomei um dos assuntos pendentes.

- Ela se chama Jessica... - ele da uma lambida em seu sorvete - Nos conhecemos depois que você viajou e assim mantemos contato até hoje.

- Ela é muito bonita. - revelo a ele, não iria mentir, até que meu irmão tinha bom gosto.

Paramos debaixo de uma árvore na praça sentamos.

- E o que te fez voltar cedo? - Ele parece espantar algo em sua perna,- Pegou eu de supresa lá em casa.

- Eu estou fodidamente... - suspiro antes de continuar - Apaixonada.

Eu e meu irmão nunca tivemos em segredo isso era o forte de nossa relação de irmãos.

- Eu entendi que você perdeu a aposta, estou querendo saber o porque voltou e o que aconteceu com você? - ele observa as criançada brincando na praça.

- Altas tretas... - digo - Então...

Conto para ele como foi desde início, quando chegamos, onde fomos jantar, que conheci o seu tio, sobre a Melissa com o que tinha acontecido, fora o que aconteceu no shopping até chegar naquele dia, onde descobri a verdade é quem causou danos em meu rosto.

- Mas também dei umas porrada na Josie - levanto meu punho.

Math deu risada e ficou curioso se nós pegamos, não menti e falei que foi muitas vezes.

- Depois eu sou o safado... - ele deu um empurrãozinho em meu ombro. - Olha só quem pegou meu melhor amigo de infância - ele diz com deboche

- Nem me lembra disso. - empurrei seu rosto para outro lugar. - Agora estou tendo um remorsos.

- Agora falando sério... Mesmo você está fodidamente apaixonada por ele, com certeza você vai sair dessa. - ele da sua opinião. - Como você disse que terminou com o Juan, você tá aqui... Viva, vivendo sua vida, esqueceu o que aconteceu mesmo demorando o tempo, você é a prova que o amor não mata.

- Nossa Math... - digo colocando a mão no meu peito. - Isso é tão gay. - por fim começo a dar risada.

- Sai daqui Ana, - ele fica bravo - Na próxima não falo nada.

- Eu to brincando querido irmão. - encosto minha cabeça em seu ombro. - Imagina você sofrer por alguém?

- Bem... - ele ameaça a falar, mas fecha a boca.

O que o meu irmão falou foi certo, sou a prova que o amor não mata e que eu consigo superar.

Aproveitamos o dia fora, fomos em uma lanchonete para comer algo antes de voltar para casa.

✯✯✯

- Como você é besta Math - ri da história que ele me contou que aconteceu quando estava em uma balada. - E quand...

- Ana... - Math passou sua mão em meus olhos - Ana, Ana...

- Eu te vejo lá em cima Math... - Passo em sua frente.

Iiih, você resolve essa parada com meu amor...

Ele não é nada seu, quer dizer meu!!

Ele é nosso!!

Reviro os olhos para minha consciência e estava a poucas distância do prédio, apresso meus passo, mas o cidadão atravessa correndo e segura em meus braços me impedindo que eu entre.

- Me solta Theo - balancei meu braço.

- Eu preciso que me escute. - Ele me vira me fazendo olhar em seus olhos.

- Eu não quero saber. - reluto ainda - Me erra e vê se me esquece, finge que não existo...

- Ana, se você me escutar você vai me enten...

- Você está me machucando - Ele estava realmente apertando meu braço e ele logo me soltou - Não quero entender, o que me fez entender foi o que aconteceu lá na festa... - digo abrindo o portão

- Mas... - Ele segurou antes que eu fechasse.

- Eu tive que transar várias vezes com você pra perceber que eu sou demais para você. - Nem fecho o portão, apenas sigo para dentro do hall.

O porteiro estava fora da guarita vigiando caso a situação.

Aperto o botão várias vezes do elevador ele não demora muito, meus olhos se enchem de lágrimas entro no elevador apertando o número do andar...

MERDA, MERDA, MERDA...

As lágrimas insistem cair, apenas o elevador abriu e quando eu sai do elevador, acabo me esbarrando em alguém e Caio de bunda do chão.

Oh cego, não viu a gente não...

- Me desculpe - uma voz diferente disse para mim e me ajudou a levantar - Não há vi.

- Eu que tenho que pedir desculpas, acho que não estava prestando atenção. - digo limpando as lágrimas de meu rosto.

- Olha eu não sei qual é seu problema pessoal, mas... - Ele retira uma rosa de um buquê e me entrega. - Espero que isso possa melhorar seu dia...

- Muito obrigada... É... - dou um sorriso.

- Rafael, - diz ele entrar no elevador - me chamo Rafael.

Uau, além de ser gentil ele é um gato... QUERO!!

- Eu sou Ana. - me apresento também. - Obrigada Rafael.

Ele da um assente com a cabeça e as portas do elevador se fecha.

Percebo que... Estou no andar errado.

Sua burra...

✯✯✯

Minha mãe ficou preocupada e queria saber o que aconteceu comigo, apenas minto para ela dizendo que quando eu e a Ju estava na praia, uma menina folgada veio e começou a nos irritar até iniciarmos a porrada.

Até que deu certo, ela ficou meio com pé atrás, mas acabou acreditando. Apenas pediu para não se envolver nisso, apenas concordei com ela.

Fora isso, falei sobre as "férias" que passei com a Ju, praticamente inventei muita coisa, pois se eu falasse que passei as férias com um garoto eu estaria morta e ela sambando em cima do meu túmulo.

✯✯✯

Math em breve vai voltar para o Quartel e isso falta menos de 4 dias, então combinamos em tirar esse resto da semana, antes que eu saia de férias e ele volte, saímos para cinema, parques de diversões, fora que minha mãe estava junto com a gente, aproveitando o momento em família, tiramos várias fotos e ficará guardadas para sempre.

O bom é que fez eu parar de pensar em Theo, mas acabava voltando as lembranças.

✯✯✯

Era o dia que Math iria voltar, estou quase chorando por sua partida. Antes que Math vá, pedi para que ele esperasse, subi até o apartamento correndo, peguei uma caixinha de presente, eu tinha pedido para minha mãe o restante que faltava com o dinheiro que juntei com os nosso passeios.

Desço com a caixinha de presente, coloco atrás do corpo, me aproximo de Math que estava conversando com o Theo e com minha mãe.

O que ele está fazendo aqui?

- Bem... Feliz aniversário atrasado -, ignorei totalmente ele, revelo a caixinha que estava em minhas mãos e entrego para Math.

Math me olha com surpresa e depois olha para Theo, mas seu olhar volta para mim e começa a desfazer o laço da caixa.

Ele fica surpreso, ele tinha pedido o perfume da Ralph Lauren Big Pony 4 Orange, que custa muito caro, mas acabei dando mais um que era o Big Pony 1 Blue.

Theo ele me olha parecendo surpreso de como consegui o dinheiro, mas mesmo assim não direciono a palavra para ele.

Math sempre amou perfume, realmente homem perfumado é a melhor coisa.

- Eu vou sentir tanta sua falta. - dou um abraço apertado nele e ele faz o mesmo, mas me levanta do chão.

- Eu te amo, tampinha - ele aperta muito. - Eu vejo se consigo vir mais cedo da próxima.

Sinto meus olhos embargar com as lágrimas, impossível não chorar, novamente vou ficar distante do Math, mesmo a gente não ter passado as férias juntos, quem sabe na próxima?

Math vai para o ônibus que estava a sua espera.

- Adeus - ele acena.

Aceno junto, o ônibus da sua partida e observo até ele sumir de vista. Viro meu corpo em direção á porta e começo a andar.

- Que falta de educação Ana. - Minha mãe murmurou - Nem fala com o Theo.

Theo ele estava com a cabeça baixa olhando para o chão, assim que minha mãe chamou minha atenção ele olha pra mim.

Apenas viro e levanto o dedo do meio para ele e vou em direção do hall. Provavelmente minha mãe reprovou minha atitude.

Essas férias me ensinaram alguma coisa, essa paixonite que estava tendo, finalmente está cessando e depois dessa decepção me torno mais forte, totalmente confiante.

Fui forte até onde pude, onde conseguiu destruir minhas barreiras, mas o tempo reconstruiu a base dela e dessa vez me sinto renovada. Parei de chorar por homens, das grandes traições iniciam-se as grandes renovações.

Assim que entro no elevador as portas se fecham.


Notas Finais


# Leiam

Olá leitora/leitor

Até mais Math...

Faltam 4 capítulos para o final do livro!

Comentem e deixe opiniões, ajude a divulgar ou até mesmo mostrando para seus amigos.

Beijos, até o próximo capitulo


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