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História Simplesmente Aconteceu || Livro 1 || - Capítulo 8 - A proposta


Escrita por: oinacio

Capítulo 9 - Capítulo 8 - A proposta


OBS: NÃO ESQUEÇA DE VOTAR!

»❤«  

A proposta

Assim que eu e Math saímos do mercado, precisava de um jeito de ter meu dinheiro de volta,  já sentia meu corpo cansado novamente.

Merda.

Voltamos para casa e a primeira coisa que eu fiz, foi voltar para o meu quarto, me troco colocando meu pijama e por fim me jogo na cama me cobrindo com o edredom.

O que eu fiz naquela noite?

Só de pensar a minha cabeça já latejava, o meu corpo estava dolorido, levanto da minha cama com a leve sensação que não devia ter bebido tanto, olho para o espelho logo a minha frente e consigo ver de longe as enormes olheiras que criaram logo em baixo dos meus olhos.

O cabelo que mais parecia um ninho de gato me assustava, os ombros pesados e com a cabeça caída vou até o corredor e entro no banheiro, tomando um banho e deixando que a água leve tudo o que aconteceu.

Pequenos flashs viam a minha cabeça.

Não pode ser.

Saio correndo do banheiro enrolada numa toalha, chego no quarto deslizando as mãos dentro da pequena bolsa que usei, nada novamente, procuro desesperadamente com esperança entre as minhas roupas e nada.

"Esse jogo se chama porco, mas gosto quando envolve dinheiro.

Então tudo o que tenho que fazer é ser rápida? - ele balança a cabeça positivamente."

- Não, não sua idiota - me xingo.

- Por que você está falando sozinha? - o par de olhos castanhos escuros do meu irmão me olhavam como se estivesse louca.

- Não é nada - digo desviando o olhar.

Puta que pariu, eu não acredito que fiz isso.

- Você enlouqueceu de vez? - ele diz zombando.

Sim.

Não!

- Cala boca idiota, o café está pronto? - ele concorda com a cabeça e fecha a porta.

Me troquei e deixei o cabelo molhado, desci as escadas com a mochila nas costas e o cheiro que vinha da cozinha.

Fui até o cômodo, minha mãe estava passando o café, peguei um pão, coloquei requeijão e uma xícara com uma pouca quantia de café.

Me despedi de minha mãe com um beijo em seu rosto e fui para o hall pra pegar o elevador.

Saio do prédio indo para o ponto esperando o Brandon, até estranhei porque ele chega antes de mim.

Olho o horário no meu celular e nada.

Assim que surgiu um ônibus, eu pego, pois eu iria me atrasar se eu esperasse o Brandon.

Sento perto da janela, observando as pessoas que saíam de sua casa para ir ao seus trabalhos.

O caminho todo eu fui pensando em como eu ia resolver esse problema, será que ele daria o dinheiro de volta sem problemas?

Tão ingênua

Me amaldiçoou mentalmente por sido tão burra e apostado todo o dinheiro que tinha.

O ônibus para na frente do campus e eu desço, sendo acolhida pela brisa matinal que preenchia os meus pulmões.

- Boa sorte - digo pra mim mesma.

Como sempre os corredores da escola estão amarrotados de pessoas, vou até o meu armário e enquanto pego os livros da primeira aula o grupinho da Josie a putiane passa, com aquela voz irritante eu não sei como ela se suporta.

Concordo

Theo vem logo atrás , com a mão no bolso enquanto a outra segurava um livro, ele não parecia ser alguém que lia.

- Ei - o paro quase surpresa com a coragem repentina.

- O que foi? - ele sempre foi rude assim? Uma hora atencioso e depois rude?

- Oi Theo - a voz desagradável da Josie me interrompe, enquanto a putiane o abraça e da um beijo estalado em sua bochecha.

- Estou conversando com ele da pra você dar licença?

- Ei garotas vocês não tem mais ninguém por quem brigar? - Theo o convencido a afasta com um leve empurrão e sai nos ignorando totalmente.

Tive que suportar calada as risadinhas dos aborrecentes que passavam pelo corredor.

- Quem você pensa que é pra se referir a ele? - como ela pode ser tão puta e ainda ficar fazendo pose?

- A conversa não era com você, se ponha no seu lugar - e antes que aquilo desse merda eu saio a passos largos.

Sigo para a sala de aula tento assistir a três aulas, Brandon como imaginado acaba não vindo, fico me perguntando o por que, então no final da terceira aula eu mando uma mensagem.

O que o faz pensar que podia faltar hoje?
By: Ana

 

- Ana quer sair da sala de aula?Aproxima vez que eu ver você com esse celular em mãos...

- Ok prof - me levanto e pego os livros e sem ao menos tirar os olhos do meu celular saio da sala.

Ando pelos corredores até chegar aos campus e sentar na escada que dava de frente a um enorme gramado onde ao fundo tinha uma piscina desativada.

- O que está fazendo aqui? - a voz inesperada do Theo me assusta.

- Eu que pergunto - digo me virando e me deparando com o mesmo menino babaca que antes me ignorara.

Me levanto e o encaro eu realmente estava muito puta com ele.

- Primeiro rouba o meu dinheiro e depois me compara com aquela puta - grito.

- Roubar ? - ele gargalha - Quem roubo quem?

- Você naquela a noite - digo pausadamente estreitando os olhos.

- Aah aquilo não foi roubo - ele sorri - Foi uma aposta e você perdeu - ele fez mensão de jogar na minha cara mesmo?

E para de fazer essa carreta, você fica mais feia do que já é.

- Cala boca idiota - sinto meu rosto queimar e minha garganta secar - Devolve o meu dinheiro eu preciso dele.

- Não - ele sorri olhando para o lado.
- C-como assim não? - gaguejo não acreditando no que acabei de ouvir.

- Não ué - ele sorri se aproximando me fazendo esquivar desajeitadamente.

- O que pensa que está fazendo? - antes de responder eu contínuo - Eu preciso do dinheiro e e-eu faço qualquer coisa - gaguejo droga odeio essa minha falta de confiança.

Confiante você? Conta outra.

- Nossa pra você dizer isso deve ser bem importante esse dinheiro - ele sorri e se aproxima me prensando contra uma parede.

- Uau essa oportunidade é única o que devo pedir? - algo em sua voz arrogante me dizia que eu ia me arrepender.

- Ei pega eleve - digo baixinho , mais a forma como ele sorriu me diz que ele ouviu.

- Ok Ok - ele se aproxima - Que tal outra aposta? É divertido não é?

Divertido? Você não sabe o quanto.

- Qual é a aposta? - podia ser pior, tento ser positiva.

- Você - ele aponta pra mim - Vai passar as férias de verão comigo na minha casa na praia e durante esse mês quem se apaixonar pelo outro primeiro perde e fica com o dinheiro - ele sorri.

Eu não tava acreditando, eu precisava da porra do dinheiro era importante e eu não conseguiria tão rápido a quantia num trabalho de meio período, a oferta era tentadora mais parecia errado, não Ana é errado.

- Promete não fazer nada? - ele gargalha de novo.

- Não, essa é a aposta mas se não precisa tanto do dinheiro, não tem o porque aceitar.

Mordo os lábios, aquele idiota tinha me pegado de jeito, o único jeito de sair dessa era aceitar e não me apaixonar.

- Isso vai ser fácil, te vejo nas férias - o empurro e vejo com o canto dos olhos o sorriso de orelha a orelha dele.

Eu devo estar ficando louca.

Sim e está!


Notas Finais


# Leiam

Olá leitora/leitor

Aposta? Hmmm sei não!!

Comentem/Vote e deixe opiniões, ajude a divulgar ou até mesmo mostrando para seus amigos.

Beijos, até o próximo capítulo!


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