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História Simplesmente Aurora - Capítulo III


Escrita por: JujubaFlop

Notas do Autor


Oie espero que gostem desse capítulo tanto quanto eu <3 desculpe se tiver erros

Capítulo 3 - Capítulo III


Sinto que pela primeira vez consegui me aproximar de uma pessoa, mesmo não conhecendo exatamente tudo me sinto assim. Mas as coisas estão andando muito de pressa na minha cabeça além disso só conheci ele ontem, não posso julgar ele sem conhecer seus pontos negativos.

As vezes durante nossa conversa ele parecia meio perdido e eu tinha que repetir tudo de novo para ele. Talvez esse pode ser um de seus pontos negativos, ele viaja muito em seus próprios pensamentos e ignora o resto do mundo, lógico que com os seus limites.

Mesmo falando mal do seu "ponto negativo" eu meio que faço isso as vezes, como estou fazendo agora mesmo, deitada em minha cama em plena madrugada pensando em coisas fúteis da minha vida.

Minha mãe e minha vó voltam hoje de viagem, depois de duas semanas fora confesso que senti um pouco de saudades da casa agitada quando a família está toda reunida. Porém elas vão voltar para encher o saco de nós dois, o que posso fazer elas de vez em quando precisam se preocupar comigo e meu irmão.

Minha vó tem uma personalidade bem forte, considero ela como uma mulher forte por conta de tudo que ela passou desde que ela descobriu que meu avô estava traindo ela com a vizinha de 40 anos de idade. Ela era sustentada por ele, por isso ela veio morar com a gente. Seu vício por cigarros era desde seus 30 anos, que foi logo depois que meu tio nasceu. Ela tem dois filhos sendo eles minha mãe e meu tio Franklin, teve minha mãe aos 20 anos e meu tio aos 30 como eu já disse. Com os seus 60 anos minha vó continua bem bonita.

Por conta de que minha vó era meio irresponsável, Olivia que no caso é minha mãe teve que cuidar do irmão e de si mesma o que a deixou meio paranoica. Quando éramos pequenos ela era super protetora a ponto de dar medo. Os vizinhos sempre estranharam minha mãe desde que nos mudamos para cá quando eu tinha 10 anos.

Depois de anos de casados minha mãe e meu pai não se suportavam mais e tomaram a decisão de separar quando eu tinha os meus 12 anos. Com a separação dos dois todas as férias de meio de ano tenho que ir para casa do meu pai. Depois que meu irmão parou de ir as coisas por lá ficaram sem graça. Meu pai ficou com desgosto de ter um filho gay e assim os dois continuam se ignorando até hoje. Eu odeio ir para lá por que ele arranjou uma vadia, que ele chama de namorada, e eu tenho que aguentar ela me desprezar toda vez. Eu já perdi as contas de quantas vezes a vi trair meu pai.

Eu e meu irmão sempre cuidamos um do outro desde quando meu pai foi embora, minha mãe ficou muito mal com isso e teve depressão. Não foi nada fácil para nós três cuidarmos da minha mãe. Todos da nossa casa se feriram com aquilo que aconteceu não só minha mãe. Teve momentos difíceis para todos e nosso melhor conselheiro foi meu irmão. Ele sempre foi gentil e meigo com todos a sua volta. Eu amo muito ele e espero que ele consiga alguém que o valorize. Ele sempre me ajudou nos momentos difíceis e me fez ver o mundo com outra perspectiva. Assim que ele viu que era realmente bom em ajudar as pessoas com  problemas psicológicos, decidiu se aprofundar nisso e fazer faculdade. Como somos irmãos não é sempre arco-íris até porque para ver o arco-íris tem que aguentar a chuva, então de vez em quando temos aquelas discussões por coisas fúteis, mas como nos amamos para caralho não conseguimos ficar brigados por muito tempo.

Meu irmão puxou esse lado meigo do nosso tio Franklin, que sempre nos ajudou com o que podia. Acho que os dois se identificam muito pelo fato de serem rejeitados pelos pais. Meu tio se veste de drag e como já falei meu irmão é gay.

Meu avô é rico e por se senti culpado de não ter participado da vida dos filhos ele sempre da dinheiro para minha mãe para tirar esse sentimento de culpa que ele tem. Mas por outro lado ele culpa minha vó de não ter criado seu filho direito. Ninguém está certo, minha avó por não ter cuidado dos filhos e meu avô também, eu odeio esse machismo deles.

Eu sei que minha família é extremamente complicada mas em partes eu a amo muito. Me sinto perdida no meio de toda essa confusão familiar, eu sou a pessoa que está em cima do muro, em nenhum lado e não concordo com ninguém para não magoar ninguém. Sinto que eles competem para ver quem ganha minha atenção; sou o troféu de toda essa guerra. Meu avô e minha avó brigam entre si, e minha mãe e meu pai também brigam por isso. Não gosto nada disso acho totalmente infantil vindo de dois adultos e dois idosos.

Ao olhar pela janela do meu quarto senti o sol fraco batendo em meu rosto. Um novo dia estava começando e sem perceber passei a noite toda perdida em meus pensamentos. Eu odeio quando faço isso.


Notas Finais


...até o próximo.


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