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História Simplesmente Aurora - Capítulo IV


Escrita por: JujubaFlop

Notas do Autor


Oie espero que gostem <3 e desculpe se tiver erros.

Capítulo 4 - Capítulo IV


Sabe aqueles dias que você quer simplesmente desaparecer, hoje é um desses dias para mim. Não dormi a noite toda e hoje a tarde terei que buscar minha mãe e minha vó no aeroporto.

Então um novo dia, me levantei e fui me preparar para ir ao colégio. Fui no banheiro fiz minha higiene matinal e logo depois fui a cozinha e como sempre o cabeludo está lá.

- Hello irmã - fala ele entusiasmado, não sei como ele consegue ficar tão feliz em uma segunda de manhã - nossa que animada você está hoje.

- Oi, e não vem me perturbar hoje ainda mais por que você sabe que elas vão voltar exatamente nesse dia lindo. - Acho que ele notou que eu não estou de bom humor só de olhar na minha cara.

- Ok - disse ele dando um pequeno sorriso - vou deixar meu carro com você, mas tome cuidado ainda não terminei de pagar. - e sim eu sei dirigir, durante minhas férias na casa do meu pai ele me ensino, acho que foi uma das únicas coisas que aprendi com ele.

- Você sabe que eu sempre tomo cuidado. - sorri e fiz um gesto de coração com as minhas mãos.

Depois de tomar meu café voltei no banheiro e fui passar maquiagem para disfarçar um pouco das minhas olheiras. Peguei minhas chaves e parti em direção ao colégio. E como esperado encontrei o mesmo garotinho de olhos puxados, ele acenou para mim e se aproximou.

- Oi - ele diz isso e olha para minha cara e começa a rir muito, eu sem entender a situação me posiciono para perguntar o porque.

- O que foi? Tem algo na minha cara? - pergunto e ele não responde só continua a rir.

- Nada não. - eu não entendi porra  nenhuma, ele começa a rir igual a um retardado e depois diz que não é nada, mas ok eu vou deixar passar só  por que eu não estou de bom humor e não quero começar uma discussão com ninguém.

Continuamos nosso caminho e toda vez que ele olhava para minha cara ele ria muito, eu continuava a ignorar eu estava quase dormindo em pé de tanto que o sono estava me consumindo, mas eu teria que continuar além do mais só falta esse ano e eu não quero passar com notas ruins. Ele alternava entre rir da minha cara e entrar em seu mundinho de pensamentos, o que me fez rir por que ele ria e depois fazia uma expressão de admirado.

Chegando no colégio as pessoas olhavam para mim e começavam a rir, eu não sei o que deu nessa gente hoje ou será que realmente tem alguma coisa de errado comigo, eu não sei mas vou na alternativa de que eles que estão doidos.

Ok agora todo mundo ficou encantado com a minha presença até os professores. 

A aula foi como as outras, os professores falando, eu quase dormindo e atividades, então mais um dia letivo passou. Na saída Thomas finalmente resolve falar o que tem de errado.

- Não me mate, eu quero que você veja com seu próprios olhos - ele vira um espelho para meu rosto, então agora eu entendi por que todos estavam rindo, quando eu fui passar o lápis de olho eu dei uma leve cochilada e puxei o lápis para baixo fazendo um enorme risco vertical no meu rosto - agora você entende por que eu estava rindo.

-  Como... Você... Deixou... Eu.... Vir... Desse... Jeito - a cada palavra eu distribuía tapas em sua cabeça. Não acredito que ele não me avisou sobre isso, eu fiquei metade do dia com esse risco no rosto. Passei a mão violentamente no meu rosto para tirar aquilo. - por quê você não me avisou?

- Desculpa queria falar mas quando olhava para você me via uma vontade incontrolável de rir, também queria que você passasse um pouco de vergonha.

- Idiota nem sei por quê ainda converso com você, seu traidor - falei em tom de brincadeira e sai andando.

- Você me desculpa? - ele se ajoelhou na minha frente. Dei um tapa na cabeça dele e falei:

- Agora te perdoou.

- Nossa doeu.

Voltamos no mesmo caminho de sempre, chegamos em nossa rua e no despedimos.

Entrei em casa e como esperado ela estava vazia, meu irmão estava no trabalho. Me troquei e fui ver um pouco de netflix até dar o horário de ir ao aeroporto buscar elas.

No horário peguei minha jaqueta, a chave do carro e fui. Fiquei esperando elas no portão de desembarque.

- Oi meu bebê, você está bem? Não aconteceu nada enquanto a mamãe estava fora né? E seu irmão ele ta vivo e bem? - senti alguém me abraçar por trás, me viro e vejo as duas mulheres que eu procurava.

- Calma mãe não precisa ser tão dramática está tudo bem. - falei retribuição o abraço quente que ganhei. Logo em seguida dei um abraço em minha vó.

- Espero quê vocês não tenham destruído a casa enquanto estávamos fora -  falou minha vó em um tom de bricadeira.

Estava com saudades do carinho da minha mãe e da chatice da minha vó.

- Estão vamos logo para casa e deixa esse momento meloso para depois - minha vó falou e saiu andando na frente.

Carregando as malas fomos em direção ao carro, guardados todas as malas e agora já estávamos dentro do carro.

- Então quantos rapazes seu irmão levou para casa enquanto estávamos de viagem? - minha vó perguntou com um certo tom de malícia na frase.

- Para com isso mãe ele é só um bebê - minha mãe falou, eu ri da reação dela.

- Não sei ao certo, mas umas 6 noites após as suas voltas da balada eu ouvi gemidos. - Todos no carro riram.
Eu estava com saudades desses momentos em família.

Chegamos em casa e meu irmão já estava lá, ele estava na companhia de um rapaz que por coincidência também era asiático; o rapaz tinha o cabelo platinado, ele era bronzeado e com o corpo definido. Na minha opinião ele parece um k-idol e é extremamente bonito, nossa ele nem parece ser de verdade da vontade de cutucar.

- Gente acho melhor voltamos depois. - falei já pensando no que esses dois estavam prestes a fazer.

- Que isso, ele é o nosso novo vizinho - mesmo meu irmão falando isso até parece que ele não teria segundas intenções com aquele cara.

- Oi, você deve ser a Aurora, meu irmão não para de falar de você - senti um pouco de vergonha quando ele falou aquilo - eu sou o Robin.
- Ah, oi, você deve ser o irmão do Thomas. - nossa não imaginava que meu irmão seria tão rápido, ele não perde uma oportunidade.

- Então eu já vou indo, depois nós conversamos mais Jonas e tchau para vocês. - ele falou saindo apressado.

- Um esse é gatinho vê se ele curte uma antiguidade. - minha vó falou, eu comecei a rir descontroladamente.

- Cai fora velhota, já pesquei esse peixe - meu irmão falou em tom de brincadeira. Gente eu não esperava que o irmão do Thomas fosse assim.

Depois de arrumar tudo a família se uniu para assistir RuPaul's drag race, nós  somos viciados nesse negócio e frequentemente temos discussões aqui em casa por causa dessas drag.

Eu amei esse dia pena que ele não vai durar para sempre. Sinto que me aproxime mais da minha família e do Thomas. E só tenho um pedido, que é mais dias como esse. É esses momentos da vida que eu gosto e tento aproveitar o máximo possível.


Notas Finais


...


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