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História Simplesmente Um Anjo - Second Season. - Closer.


Escrita por: LitaCastagnoli

Notas do Autor


Meu Deus!
Que saudade de vocês, me desculpem a semana sem postar, eu estava em provas, para recompensar tentei fazer um "hot"...
Eu sei que não ficou bom, mas espero que me desculpem!
Boa leitura...
L.

Capítulo 7 - Closer.


Fanfic / Fanfiction Simplesmente Um Anjo - Second Season. - Closer.

A chuva começou a cair, mas de uma maneira tão suave que nem liguei, eu estava andando pela cidade, sem saber para onde ir, eu precisava de um plano, para poder assumir meu Instituto novamente… Talles faria de tudo para me enlouquecer, e conseguiria de uma maneira bem fácil, já que eu não aceitava receber ordens.

Olhei em volta, vendo um estúdio de tatuagem, olhei para meu ombro nu e entrei naquele estabelecimento, poucos lugares ficavam aberto após a meia noite, e eu agradeci mentalmente.

— Boa noite, linda! — Um homem tatuado que estava atrás do balcão disse. — Como posso ajudá-la?

— Quero fazer uma tatuagem. — Eu sorri e seu olhar percorreu meu corpo.

— Onde? — Sua voz gotejou malícia.

— No meu ombro. — Eu sorri. — “Die.”.

— Uma garota muito jovem para tatuar uma palavra tão pesada.

— Quanto custa? — Levantei a sobrancelha.

— Faço de graça para você. — Ele se levantou e foi até uma porta, quando a abriu revelou uma saleta com uma maca e algumas coisas que ele usaria para tatuar a pequena palavra em meu ombro.

Quando eu tinha seis anos terrestres meu dom foi revelado, lembro de minha mãe chorando, ela dizia para meu pai: ”Ela irá morrer.”. Desde esse dia a palavra “morrer” ficou ecoando em minha mente.

E no fundo foi isso que aconteceu, eu morri para minha família. E nada melhor do que escrever aquilo em mim, toda vez que eu me olhasse no espelho lembraria de que, para meus pais, eu havia morrido. 

***

Era quase uma da manhã quando parei na frente do cemitério que eu havia ido na noite anterior, quando encontrei Paulo, e para ser sincera, ele estava dominando meus pensamentos, eu não conseguia me concentrar em um plano pensando nele.

Me sentei num banco de concreto que havia em frente ao cemitério, fechei os olhos e deixei a calma da rua escura me dominar, eu estava em paz, sem ordens, sem Talles, sem Instituto, sem Anjos, era apenas eu e minha calma, apenas eu e o sorriso do Paulo.

Chacoalhei a cabeça e a chuva começou a cair violentamente, meus cabelos estavam formando mechas espessas, me levantei, parte de mim queria ir para o Instituto e outra queria ficar sentada bem ali, e eu só sairia dali quando tivesse um bom plano.

Me joguei novamente no banco, Giovanna era meu foco. Eu tinha que matá-la, mas como? Sendo que ela estava sempre na casa do namorado, sendo que nunca a via na casa de Paulo…

Fechei meus olhos, sentindo a água escorrer no meu rosto, eu precisava de um pouco de paz, eu precisava do Paulo.

Arregalei meus olhos diante desse pensamento, eu não era do tipo de pessoa que precisava de alguém, e isso começou a me assustar.  

Quando fechei meus olhos pensei em Talles, em como ele queria arruinar meu pequeno reinado, em como tudo o que ele fazia. O ódio começou a me consumir e eu só queria que alguém me acalmasse. A primeira coisa que pensei foi em voar até a casa de Paulo.

Abri os olhos, vendo a rua deserta que me aguardava, não podia voar, afinal a chuva estava muito intensa e eu não queria ficar resfriada, afinal as asas de um anjo são a única parte do corpo mais sensível.

Levantei, andando rapidamente pelas ruas, quando cheguei próximo ao centro o fluxo de pessoas começou a aumentar, e eu logo avistei o prédio de Paulo. A chuva aumentou ainda mais, toquei o interfone, o porteiro gritou para mim, sua voz vencendo o barulho da chuva:

— Boa noite! Quem desejas?

— Boa noite! Paulo Castagnoli. — Gritei de volta.

— Seu nome?

— Lita. — A água corria por meus ombros, minha mais nova tatuagem ardia.

Após um minuto ele abriu o portão, e eu entrei, meus pés estavam encharcados.

— Use as escadas. — O porteiro resmungou e eu revirei os olhos. — Terceiro andar. Apartamento 30.

Fui até as escadas e as subi de dois em dois, quando cheguei no terceiro andar olhei para trás vendo o rastro de água que havia ficado pela escada.

Parei em frente a porta do apartamento 30 e bati duas vezes, coloquei a mão direita apoiada na parede e esperei Paulo aparecer, quando ele abriu a porta seus olhos se arregalaram:

— Lita, meu Deus, você está ensopada. — Ele parecia preocupado. — Entre, você precisa de um banho quente e roupas secas.

Sorri e fiz que não com a cabeça, avançando rapidamente em sua direção, minhas mãos empurraram seu peito e ele foi para trás, eu entrei, fechando a porta atrás de mim, quando me virei, Paulo estava a alguns centímetros de mim, sua mão subiu até meu cabelo, tirando a mecha molhada de meu rosto. Eu o puxei para perto, beijando-o com voracidade, empurrei seu corpo contra a parede, senti um puxão em minha cintura e soube que ele também pensou em mim o dia todo.

Suas mãos não pararam em minha cintura, foram para minha nuca e as minhas que estavam em seu peito desceram até a barra de sua camiseta, ele afastou meu rosto sorrindo e eu disse:

—  Preciso que você me dê um banho. — O meu sorriso denunciava minhas intenções.

Ele sorriu, passando a camiseta pela cabeça, que quando pisquei a encontrei no chão, uma de suas mãos dedilhou a minha nova tatuagem, eu o olhava com um sorriso malicioso nos lábios, quando seus olhos encontraram os meus ele sussurrou:

—  Essa tatuagem te deixa tão agressiva. —  Ele analisou meu corpo.

Que estava molhando todo o chão de seu apartamento.

Ele havia esfriado todo o clima, e eu fiquei irritada com isso.

Para ele perceber o quanto eu queria que ele falasse menos puxei sua mão em direção ao seu quarto, ele riu olhei feio para ele, ele vendo minha expressão se aproximou e me puxou para um beijo. Não qualquer beijo um beijo ardente, daqueles que te deixavam arrepiada da cabeça aos pés.

Ele desceu suas mãos até a base da minha coluna, alisando a parte nua das minhas costas, para retribuir seu gesto deixei minhas mãos livres, correndo por seu peito. Ele pareceu bem animado com meu gesto, eu tentei não revelar o quanto eu queria que ele fosse meu por algumas horas.

Ele se afastou de mim novamente, mas eu empurrei meu corpo contra o seu, senti sua ereção, o que me encorajou ainda mais para arrastá-lo para o quarto, precisava dele, e ele parecia precisar de mim.

—  Venha. —  Sussurrei em sua orelha, mordendo-a logo em seguida, tentando puxá-lo em direção ao quarto.

—  Lita... —  Ele fechou os olhos ao pronunciar meu nome, quando os abriu eles estavam tão intensos que senti certo medo. —  Você está completamente molhada.   

 Em qual sentido? —  Mordi o lábio inferior e ele reparou no meu tom malicioso.

Ele chacoalhou a cabeça antes de me pegar no colo, minhas pernas se agarraram em sua cintura, e ele sorria quando me beijou novamente, eu parecia ter ficado horas na chuva, pois meu corpo estava encharcado, minhas roupas pingavam, ele quebrou o contato de nossos lábios quando chegamos ao banheiro, esperei ele me colocar no chão, porém ele não o fez, levando-me diretamente para o box, senti a parede fria em minhas costas antes de vê-la, eu estava vidrada nos olhos cor-de-céu em minha frente, eles pareciam querer contar algo à mim.

Fechei meus olhos quando Paulo beijou meu pescoço e uma de suas mãos soltou meu bumbum, meus pés alcançaram o chão facilmente e eu sabia o que aconteceria naquele momento.

Paulo puxou meu cropped por sobre a cabeça, a roupa atingiu o chão rapidamente, fazendo um barulho molhado, logo minha calça fez companhia para minha outra peça de roupa, Paulo alcançou o feixe do meu sutiã tão rápido que eu mal percebi, coloquei uma de minhas mãos sobre seu braço, impedindo que ele soltasse o sutiã. Quando ele me olhou, deixei a mesma mão, que havia tocado seu braço, ir de encontro ao botão de sua calça, que estava molhada graças à mim e minhas vestes encharcadas.

Quando sua calça alcançou o chão ele levou a mão, novamente, ao feixe do meu sutiã, dessa vez sem ser interrompido.

Meu sutiã voou para algum lugar do banheiro, não permiti que meu olhar o acompanhasse, já que havia algo mais importante a ser olhado, como a boca de Paulo, que estava numa linha rígida, quase imperceptivelmente percebi que ele sorria.

Não podia deixar que ele continuasse a me despir, então o empurrei contra a parede fria do box, ele não se esquivou, muito menos reclamou, apenas assistiu ao meu pequeno show.

Meus seios balançavam a medida que me afastava dele, o box era pequeno, não permitindo que eu desse mais de dois passos, quando encontrei a parede, parei. Olhei para ele e comecei a tirar a única peça que estava em meu corpo, ele analisava meus movimentos lentos e sensuais, quando terminei de tirar a minha última peça, jogando-a em Paulo, arqueei as sobrancelhas, esperando que ele tirasse sua peça íntima, ele não o fez.

—  Você faz isso melhor do que eu. —  Foi tudo que ele disse.

Na verdade era tudo o que eu precisava para terminar o que eu tanto queria terminar: Tirar toda sua roupa.

Seus lábios se curvaram numa linha desdenhosa, quando cheguei perto dele e coloquei minhas mãos no cós de sua boxer, puxei-a para baixo, olhando em seus olhos, ele tomou meus lábios em um beijo lento. Uma de suas mãos, impacientes demais para esperar o fim daquele beijo, suponho eu, foi diretamente para meu seio direito, eu gemi de surpresa, fechei meus olhos sentindo a sensação que ele me causou com apenas aquele toque.

Fechei os olhos sentindo os arrepios que tomavam todo meu corpo, ele sabia o que fazer, realmente.

Minhas mãos estavam espalmadas na parede. Ele parou de brincar com meus seios e começou a descer, beijando meu abdômen, eu não deixei que ele chegasse até onde queria pois eu estava excitada demais e não queria que ele soubesse.

Puxei ele para mim, ele procurou o registro, ligando o chuveiro, a água começou a cair sobre nós, ensopando ele, minha respiração estava descompassada, ele cravou seu olhar em mim, e eu mordi o lábio inferior, coloquei uma mão em seu pescoço, puxando-o para mais um beijo, minha mão livre foi parar em seu membro, que estava duro como pedra, fiz alguns movimentos de vai e vem, ele me interrompeu, sorrindo, me pegou no colo, gemi ao sentir seu membro, eu esperei ser penetrada, quando senti seu pênis entrando em mim gemi alto, arranhando suas costas com o ato, ele parecia em êxtase ao ouvir meu gemido, me entreguei ao seu ritmo, deixando-me levar pela sensação de liberdade.

***

Eu estava exausta, enrolada num lençol vermelho, Paulo estava dormindo como um Anjo ao meu lado, eu tentei não fazer barulho ao me levantar, porém acabei tropeçando ao sair da cama.

—  Bom dia, desastrada! — Paulo sussurrou com um tom engraçado.

— Bom dia, senhor perfeito! — Disse enquanto procurava minhas roupas pelo quarto.

— Suas roupas estão molhadas, Lita, pelo jeito você terá que ficar sem elas. — Ele sorriu malicioso e eu retribui aquele sorriso.

Voltei para a cama e deitei-me ao seu lado, aninhando-me ao seu corpo, ele passou os braços ao meu redor, mantendo-me presa a si.

Levantei a cabeça um pouco, tendo a visão de seus olhos, que hoje pareciam a imensidão do mar, estiquei-me e beijei seus lábios, ele sorriu entre o beijo.

— Como faço para acordar todos os dias com um beijo desses? — Ele foi direto, mas me senti envergonhada demais para continuar mantendo contato visual.

Olhei para o teto, buscando uma resposta coesiva, inteligente talvez, já que eu me sentia leve demais com ele, leve demais com a sensação que ele me causava só de estar no mesmo lugar que eu. Isso não era racional para mim, isso era algo incrivelmente estranho, já que eu nunca havia me sentido assim.

— Por isso que você tem que aproveitar enquanto eu estou aqui, porque quando eu sair pela porta já terei esquecido a noite que tivemos. — Sussurrei.

— Já esqueceu. — Ele sorriu e beijou minha testa, se levantando e deixando-me caída na cama.

O que ele quis dizer com isso?

Tentei me lembrar de detalhes sórdidos de nossa noite e acabei me lembrando apenas de aparecer na sua porta toda molhada, olhei Paulo, que estava procurando uma roupa para vestir. Ele havia mexido com meus pensamentos, havia retirado todas minhas memórias sobre a noite que tivemos.

Apoiei minha cabeça em minha mão, pensando sobre isso. Ele era um Anjo não muito esperto. Já que ele queria livrar a barra de alguém que livrasse a dele, não a minha. Por que ele queria que eu não acabasse encrencada?

Tentei não fechar meus olhos ao tentar imaginar nós dois nos movendo com tamanha sincronia, juntos, mas era tão irreal, sentir isso, pensar nisso, que parecia até um sonho.

— Lita… — Abri meus olhos, assustada. — Pensando em nós, Anjo?

— Não. — Me levantei, puxando o lençol junto.

— De tudo em você, o que eu mais gosto é a maneira como tenta mentir para quem não pode mentir. — Ele riu, quando me virei ele vestia uma calça de moletom e uma regata preta. — Você fica muito bem de vermelho.

Olhei para o pano que me cobria e sorri:

— Você acha? — Arrisquei olhá-lo.

— Sim, mas não quero te ver com um vestido vermelho no meio de uma balada, afinal… — Ele cruzou o quarto em alguns átimos de segundo, colou nossos corpos, eu tentei ter algum pensamento lógico,mas seus lábios roçaram em minha orelha enquanto ele sussurrava. — Você é minha, Lita.

Respirei fundo, sentindo uma mordida no lóbulo de minha orelha, tentei não ser irracional mas foi impossível, coloquei uma de minhas mãos em seu peito, empurrando-o para qualquer lugar onde eu pudesse prendê-lo, felizmente a parede logo limitou seus movimentos, eu raspei minhas unhas por seu peito, e olhei fundo em seus olhos, colocando todo meu poder de Anjo da Morte sobre ele.

— Você não manda em mim. — Levantei as sobrancelhas. — No dia em que eu te obedecer eu caí, e caí do patamar mais alto, aquele chamado “amor próprio”.

— Thalita. — Ele sorriu, quando eu percebi eu estava caída no chão.

Minha cabeça parecia pesada demais para o resto do corpo, tudo desproporcional ao meu corpo, eu havia batido a cabeça com força demais no chão, agora tudo estava girando, mas vi o momento em que Paulo se abaixou ao meu lado, pegou em minha mão e me puxou para cima, pegando-me no colo e colocando-me na cama, minha cabeça queria apagar, mas eu só pensava em como ele havia feito isso, em como ele havia entrado em minha cabeça e me feito cair, ele se sentou na beira da cama e me cobriu com o lençol, ele sorriu e pegou meu queixo, olhou em meus olhos, embora eu estivesse tonta consegui focar em seus olhos azuis. Ele dizia tudo de maneira arrastada, ou eu que ouvia dessa maneira, mas tudo parecia pausado e distante demais.

— Lita, meu amor, eu estou sempre a um passo de você. Não tente me derrubar, você sabe as consequências. — Ele soltou meu queixo e se levantou, indo para a porta, quando ele a alcançou, se virou, focando novamente em meus olhos. — Você pode ser boa no que faz, mas eu sou melhor ainda.


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado do "hot" que eu tentei fazer e do capítulo, aceito todas críticas possíveis sobre o capítulo!
Comentem sobre o que acharam, por favor!
Um grande beijo e até sábado que vem!
Com amor.
L.


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