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História Simply, I love you. - Renovação de votos


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 101 - Renovação de votos


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Renovação de votos

[...] Segurou seu queixo e o beijou com luxúria [...]

Ao meio dia Taylor ficou de encontrar seu cunhado Rick em um Pub restaurante. Assim que entrou notou que o lugar não tinha muita gente, era um lugar pequeno, mas muito acolhedor. Ele avistou o cunhado sentado ao lado do balcão conversando com uma mulher muito bonita de mais ou menos 30 anos. Uma ideia passou por sua cabeça e iria adorar coloca- La em prática:
- Pois é, eu resolvi seguir um diferente e lindo rumo na vida, um que parecia muito com você.
- Você tem conversa – Ela sorriu cheia de graça.
- Ah é, ele tem conversa sim, conversa de frutinha – Taylor veio ate eles com o peito estufado, rebolando e com a voz afinada, parecia um gay.
Rick parou de respirar e virou para olhar o cunhado que parou ao seu lado, ele arregalou os olhos quando percebeu o que Taylor estava tentando fazer:
- Eu te achei sua cobrinha safada. Você deixou sua pasta de dente lá em casa, que por sinal espremeu no meio depois de tantas vezes espancar seu bumbunzinho dizendo para não fazer isso – Taylor literalmente encarnou um gay muito engraçado.
- Que isso... Para... – Rick rangia entre os dentes.
- Ele tem barba lá atrás também, sabia? – Olhou para a mulher.
- Taylor... – Falava baixo – Para... Cala a boca.
- Não adianta fazer essa carinha não, que você sabe que eu não resisto quando faz esse biquinho pra mim – Fingiu estar ofendido.
- Eu vou te dar um soco – Gesticulou com a boca.
- Que é?! Vai me matar? Então eu vou gritar pra valer – Rick segurou no braço de Taylor, e o mesmo soltou um gritinho se contorcendo todo. Ficou alguns segundos olhando para o cunhado e deu um tapa em seu rosto sem força, apenas o suficiente para fazer barulho e virar para o outro lado – Olha eu dou na tua cara hein – Sua voz manhosa e com melodia poderia fazer qualquer um de fora se acabar de rir.
Rick rosnou, e para provoca- lo Taylor empinou mais a bunda e fez biquinho. Rick virou para o outro lado onde estava à garota, e a mesma desceu do banco:
- Olha ele é meu amigo...
- Tudo bem, eu vou deixar vocês a vontade – Falou se afastando deles.
- Não, não, era só uma piada...
- Aaah então agora eu sou piada para você? – Ele gesticulou com as mãos e com os cotovelos colados no corpo – E quando estávamos andando de gôndola em Veneza e você disse que me amava e que queria ser para sempre o meu parceiro... – Olhou para trás para ver a mulher que ainda os encarava, mas tornou a se afastar – Aquilo foi tudo mentira foi?! Por acaso você tinha bebido querido?! – Apoiou o antebraço no bar olhando para o cunhado.
Rick entortou a boca encarando a madeira do balcão na sua frente, sabia que não havia mais como recuperar aquela garota. Taylor começou a rir e olhou para a porta onde a mulher tinha saído:
- Ela era uma gata hein – Bateu a costa da mão no braço dele.
- É, pode crer que era – Concordou e então abriu um sorriso. Apontou para ele – Isso vai ter troco hein.
- Não, não, estamos quites
- Nunca estivemos e nunca estaremos
- Há! Há! Há! Vem, vamos sentar – Deu um tapinha em seu ombro seguindo para uma das mesas vazias.
- Como você tá? – Puxou a cadeira e sentou – Eu vou te pagar um drink. – Fez um sinal para o garçom chamando- o.
- Eu estou bem, a agência está melhor do que nunca e as coisas em casa estão ótimas.
- Hmm que bom. E as crianças? – Fez os pedidos para o garçom que se aproximou.
- Muito bem. Em janeiro é a formatura do Ethan, o emprego dele está garantido na Cop. Engineering e a Nat está me saindo melhor do que eu pensei na agência, acho que logo irei me aposentar.
- Isso é ótimo Taylor, fico feliz que as coisas estão indo bem
- Sim, sim, soube que o Ethan está namorando?
- Namorando? Mas é sério?
- Pelo o que vejo é sim. Susan está louca para conhece- La
- Ah eu não acredito, Ethan era o exemplo para os homens da família, eu não acredito que uma mulher conseguiu pegar ele.
- Há! Há! Há! A mulher certa consegue prender qualquer homem – Recostou sua costa na cadeira. Agradeceu quando sua bebida foi deixada na mesa.
- Mas então, qual foi o motivo da sua ligação? – Bebericou sua bebida.
- Sexta é o meu aniversário de casamento e eu quero que você esteja lá em casa, estou preparando uma surpresa para a Susan.
- Há! Há! Sério?
- Sim, você conhece sua irmã, sabe como é curiosa, já revirou a casa inteira em busca do presente.
- Há! Há! Há! E já comprou?
- Já, mas é claro que não deixei em casa, eu sabia que ela ficaria atenta a qualquer coisa nova que eu levasse para casa.
- Há! Há! Há! Há! Susan é terrível, se ate agora não achou nada ela deve estar odiando você, ou pensando que esqueceu o aniversário.
- É verdade. Mas são 29 anos, como eu poderia esquecer?!
- Nossa! 29 anos, é muito tempo... Uma vida – Ficou impressionado com a quantidade de anos – Mas então, o que você planejou?
- Eu vou te contar e também vou precisar da sua ajuda – Taylor se inclinou apoiando os antebraços sobre a mesa. 
- Pode falar – Rick estava atento a tudo o que ele lhe diria. 
  
 No final da tarde John voltou mais cedo para o seu apartamento, já estava acostumado a encontrar Natasha quando voltava, e isso o deixava ainda mais ansioso para terminar seu trabalho e ir embora.
Ele a encontrou sentada no sofá toda agasalhada com um pijama, assistindo filme e com um pote de sorvete na mão, o que ele achou bem estranho, já que uma neve constante caía lá fora, ninguém em sã consciência tomaria sorvete num frio desses:
- Minha linda – Tirou seu casaco e o pendurou, e andou em direção a ela.
- Oi amor – Abriu um largo sorriso quando o viu.
- Tudo bem? – Sentou ao seu lado lhe dando um selinho.
- Sim, e você?
- Bem – Olhou para o pote nas mãos dela – Não acha que está frio o suficiente para tomar sorvete?
- Oh! É que me deu vontade – Deu de ombros pegando mais uma colherada.
- Faz muito tempo que você não toma sorvete, e justamente com essa nevasca você resolve tomar. Assim vai acabar ficando gripada de novo.
- Não se preocupe. É eu sei que é loucura tomar isso numa estação dessas, mas sei lá, fiquei com desejo.
- Hmm – Olhou para dentro do pote – De que é?
- Pistache e chocolate
- Arrg! Eu odeio pistache – Enrugou o nariz.
- Eu também não gosto muito, mas eu vi uma mulher no canal de culinária e ela estava usando pistache, e me deu um desejo enorme tomar o sorvete.
John pegou a colher da mão dela e tirou um pouco da parte de chocolate e comeu:
- Natasha querida – Tina se aproximou deles – Oh meu menino você já chegou.
- Sim Tina – Um cheiro salgado invadiu a sala – Nossa, que cheiro delicioso, o que você está cozinhando Tina?
- Lasanha, Natasha disse que estava com desejo e eu resolvi preparar uma.
- Outro desejo?! – Olhou para sua morena – O que está acontecendo com seu estômago esses dias?
- Acho que o fuso horário de inverno – Soltou uma risadinha – Aaah sabe o que seria perfeito?! Sorvete de pistache e chocolate com lasanha – Saiu do sofá.
- Eu não acho isso uma boa ideia, vai ter dor de barriga depois – John alertou. O que diabo estava acontecendo com ela? Natasha nunca comeu desenfreadamente como esses tempos. A puxou de volta para sentar.
- É você tem razão, mas é que a vontade é grande, e parece ser tão gostoso.
- Não é não. Vamos – Pegou o pote da mão dela – Chega de sorvete, você vai tomar um remédio para o estômago antes de comer a lasanha. Tina, por favor – Entregou a tigela a ela, e a mesma pegou concordando voltando para a cozinha.
- Você é mal – Fez beicinho.
- É sou malvado por evitar que passe mal do estômago e acabe parando em um hospital – Levantou e estendeu a mão para ela – Vem, vamos tomar um remédio antes.
- Tá, tudo bem papai – Segurou na mão dele e levantou, mas se desequilibrou e John a segurou pelos cotovelos.
- Tudo bem? 
- Eu fiquei um pouco tonta – Tocou sua testa – Já está passando.
- Isso já aconteceu antes?
- Não, é a primeira vez – Ela respirou fundo – Estou melhor, já passou.
- Consegue andar? – A olhava atentamente esperando o menor sinal de algo errado.
- Sim – Concordou afastando- se um pouco dele para testar seu equilíbrio. Ótimo, tudo havia voltado ao normal.
- Quer deitar um pouco?
- Não, eu estou melhor, e ainda com fome
- Eu imagino – Respondeu com ironia – Vem – Segurou sua mão conduzindo- a para a sala de jantar.  

Na noite de sexta Susan estava espumando de raiva, Taylor não falou nada a respeito do aniversário, nem se quer fez um sinal de fumaça. Marcou vários encontros, mas em nenhum disse que eles estariam juntos para comemorar a data. Melissa e Susan voltaram para a casa depois de passarem uma hora em um bar. Ela entrou em casa pronta para estrangular o marido, subiu as escadas de dois em dois degraus, sua irmã ficou para trás. Atravessou o corredor e quando entrou em seu quarto não encontrou, deu meia volta e fez uma parada brusca quando viu Ethan ajeitando algumas luvas:
- Ethan você viu seu pai?
- Ele estava lá na cozinha agora pouco
- Hmm – Ela já ia sair quando tornou a olhar as luvas – Vai voltar a fazer boxe filho?
- Sim, eu e o Raphael vamos dar aula para as crianças na academia onde ele treina
- Oh! Isso é muito legal, e para que a outra luva?
- Ah! É para o papai, ele decidiu que quer fazer boxe também, então eu arrumei umas luvas para ele
- Ooh! É para o seu pai – Ergueu uma sobrancelha desafiadora – Deixa que eu entrego – Entrou no quarto e pegou as luvas em cima da cama – Mas vou entregar com meus punhos dentro delas – Respondeu pisando fundo para fora do quarto. Ethan veio atrás preocupado.
Quando entrou na cozinha encontrou seu marido em frente a bancada e estava preparando um chocolate quente:
- Taylor Dimitri Donovan – Falou seu nome furiosa.
- Oi querida
- Não me chame de querida seu hipócrita... Seu egoísta, pilantra, desatencioso – Deu a volta na bancada e ele fez o mesmo só que para longe dela. – Depois de todos esses anos, depois de tudo o que fiz por você, esse é o agradecimento que eu recebo?
Ethan e Melissa ficaram calados olhando a cena e prontos para intervir se precisasse pelo menos Ethan faria isso:
- Você andou bebendo? – Ele perguntou.   
- É, eu tomei um drink ou cinco – Respondeu alto – Mas eu aguento beber Taylor – Rodou novamente a bancada, e ele outra vez se afastou – Assim como aguentei dois filhos seus na minha barriga por nove meses. 10 horas de parto para trazer Ethan ao mundo, e eu quase morri antes mesmo da Natasha nascer.
- Mas o que eu fiz querida? – Abriu os braços.
- Ah o que ele fez?! – Falou toda mansa olhando para sua irmã, mas de repente fechou a cara tornando a olhar para o homem do outro lado – Eu vou pegar ele – Foi para um lado e depois para o outro, e Taylor fez o mesmo tentando correr.
- Espera aí – Saiu de perto da bancada e foi andando de costas.
- Eu vou te dizer o que você fez – Se aproximou dele – Você esqueceu que dia é hoje – Suas mãos estavam dentro das luvas e ela o acertou com alguns socos na barriga – O dia mais importante das nossas vidas, e você sai com seus amigos – Bateu varias outras vezes, e começou a quicar igual aos boxeadores – Uh! Isso aqui é bom – Retrucou e o acertou mais uma vez.
- Espera – Taylor pediu se defendendo dos golpes – Tá bom! Você está tentando dizer que se um hipócrita, egoísta e desatencioso como eu pedisse para renovar os votos do matrimônio você diria que não?
- Não, é claro que não, duvido que cometesse o mesmo erro duas vezes
- Nem se... – Pegou a mão direita dela, tirou a luva e se ajoelhou – Eu me ajoelhasse assim e dissesse que os últimos 29 anos, menos os últimos cinco minutos fossem os mais maravilhosos e incríveis da minha vida. Ainda assim diria não?
Susan ergueu a ligeiramente a cabeça sentindo sua onda de fúria passar:
- Eu poderia considerar
- E se eu olhasse fundo em seus olhos e dissesse que a amo mais do que minha própria vida, ainda assim diria não?
Melissa estava emocionada com a cena, e Ethan não parava de sorrir:
- Não ponha palavras na minha boca – Susan retrucou um tanto desestabilizada.
- Susan nós mal tivemos tempo para nós dois, pouco tempo depois que nos casamos Ethan nasceu e com uma nova família e nossas carreiras sendo construídas acabamos adiando nossos sonhos. Nunca ficamos sozinhos, estávamos sempre ocupados cuidando do trabalho e das crianças. Por isso eu quero fazer diferente... Susan Carter Cortez Donovan quer se casar comigo no nosso aniversário? E depois passar a lua de mel em um cruzeiro?
- Ooh – Natasha que havia chegado poucos minutos e visto a cena acompanhou sua tia na salva de emoção.
- Sim, sim meu bem, eu quero me casar com você. – Respondeu toda sorridente e sentiu as lágrimas caírem – Mas eu não tenho nada para vestir.
- Não se preocupe, eu cuidei de tudo, Melissa me ajudou a escolher um vestido já que seus gostos são iguais.
- Aah! E você sabia de tudo – Olhou para a irmã.
- Há! Há! Ele me pediu para manter segredo e você longe de casa ate as oito.
- Você é incrível amor – Segurou o rosto dele e o beijou. – Viu eu disse que ele me amava incondicionalmente.
- É, você disse mesmo – Melissa respondeu rindo.
- Vem mãe, vamos arrumar você para o seu casamento – Natasha esticou a mão e Susan pegou, as três subiram todas sorridentes para os quartos.
Taylor havia armado uma grande festa no jardim da casa, todos os seus amigos e familiares estavam lá, foi uma linda celebração, Susan começou a chorar quando o padre pediu para que recitassem os votos. Quando trocaram as alianças e foram declarados marido e mulher de novo todos ficaram de pé e aplaudiram o casal. John parecia ter ganhado um brilho diferente no olhar, como se a cerimônia tivesse mexido com ele de alguma forma, a cada minuto ele sussurrava no ouvido da Natasha o quanto a amava.
Na manhã seguinte Taylor e Susan partiram para o seu cruzeiro romântico de lua de mel.  

 

Continua...


Notas Finais


Genteeeeee eu amei escrever esse capítulo, ultimamente tenho assistido tanto filme de romance que minha cabeça tava cheia de ideias, e como dei um maior destaque para Susan e Taylor achei que encaixaria perfeito escrever sobre os dois!!

Novamente postei tarde, eu sei, só que apesar de ter tantas ideias eu não conseguia colocar elas no "papel", mas ta aí, parece que minha inspiração só vem tarde da noite kkkkk

Ok! Por enquanto é isso, bjsss


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