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História Simply, I love you. - Convite para o almoço


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 11 - Convite para o almoço


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Convite para o almoço

[...] ficou ainda mais apaixonado por ela [...]

Metade das mulheres que havia conhecido e tido um relacionamento nem pensavam em sequer ajudar uma criança na rua, ou diziam que tinham sonho de ser mãe, mas quando um bebê de uma amiga chorava, era a primeira a sumir ou reclamar do barulho. Mas Natasha como havia provado, era diferente, havia ajudado uma menina que nem conhecia e ensinou boas maneiras as mais dois que também eram desconhecidos. Ela parecia mais deslumbrante agora. Natasha sentou com um sorriso singelo no rosto:
- Você é incrível
- O que? Por quê?
- Dentre todas as qualidades que encontrei em você, e não bastava você ainda levar jeito com crianças?!
- Há! Há! Há! Eu sempre me dei bem com os pequenos. Eles fizeram algo errado e eu apenas corrigi e ensinei o certo.
- Viu só, é incrível.
- Ah! Não foi nada de mais, não me coloque num pedestal por isso. Qualquer um poderia ter feito aquilo.
- É, mas ninguém fez só você.
- Tudo bem senhor Harris, obrigada por seus elogios.
- Estão a sua disposição
- Há! Há! – Natasha notou que John estava com algo na bochecha direita – Ah John acho que tem uma sujeirinha no seu rosto.
- Onde? – Passou a mão.
- Não, espera, deixa eu limpar – Se aproximou dele e esticou sua mão tocando o rosto dele e usando o polegar para tirar o sujo. Esfregou o polegar suavemente tirando a sujeira, e vendo que ainda tinha um pequeno fio de cabelo um pouco mais acima, ela aproximou seu rosto e não notara quando sua outra mão apalpou a outra bochecha do rapaz. Ela levemente soprou fazendo o fio voar para o chão – Pronto.
Sentiu o olhar pesado dele, e o fitou. Segurando seu rosto em suas mãos, ela sentiu o calor percorrer seu corpo, e uma ansiedade contínua e sem explicação. John por sua vez, olhava- a sem perder o foco de seus belos olhos azuis, era fora da sua compreensão entender o efeito que ela causava nele. Ele tinha certo receio com sentimentos tão intensos como esse, mas por mais que tentasse controlar isso, algo lá no fundo dizia que ele podia confiar nela e se entregar sem esperar pelo pior. John queria poder expressar o que estava sentindo, mas ele mesmo estava confuso com tudo isso, por mais que quisesse toma- La em seus braços e nunca mais deixa- La ir, ele precisaria de tempo para organizar seus pensamentos, e só assim ir atrás dela. Mas mesmo em tantas incertezas, ele tinha certeza de uma coisa, mesmo com todo o tempo do mundo seu desejo por ela não diminuiria ou acabaria.
Natasha deslizou suas mãos ate deixar o rosto dele e pousar sobre seus próprios joelhos, ela piscou algumas vezes voltando para a realidade olhando para suas mãos:
- Consegui tirar
- Ótimo... Obrigado
- Não tem de que
- Err... Você aceita almoçar comigo?
- Almoçar? Mas não está muito cedo?
- Sim, e é por isso que estou convidando, ainda falta pouco para a hora do almoço e os restaurantes agora não estão cheios. Eu particularmente não gosto de multidões.
- Muito menos eu!
- Ótimo. Então aceita almoçar comigo?
- Sim, claro - Sorriu respondendo.
- Vamos indo então, eu conheço um excelente restaurante – Ele ficou de pé enquanto falava.
- Ah eu estou de carro – Pegou sua bolsa.
- Você pode deixar seu carro aí e depois eu trago você de volta para pega- lo. O restaurante é perto daqui.
- Bom se é assim, tudo bem – Deu de ombros sorrindo.
- Certo, vamos?
- Sim – O acompanhou ate o carro.
Todo o objeto se parecia com seu dono, era isso o que Natasha sempre dizia, e o carro do John era realmente a cara dele, um Audi preto. Ostentação no nível mais auto.
Como ele havia dito o restaurante ficava perto, apenas dez minutos dali. Era um restaurante de dois andares, sendo que o segundo era a céu aberto com belíssimos guarda sol para proteger, era um lugar fino, mas aberto a públicos variado. John deixou que Natasha escolhesse onde queria ficar, ela preferiu o segundo andar, sentiria mais confortável lá. Era uma bela vista da cidade.
Eles pediram seus pratos e John escolheu o vinho. Conversavam sem parar, pareciam amigos de longa data. Os assuntos eram infinitos:
- Há! Há! Há! Eu não acredito que você fez isso
- É verdade, eu estava irritado e peguei a moto mesmo não sabendo como pilotar, e essa foi a maior burrada que já fiz, quando eu acelerei acabei tombando e a moto seguiu e ficou toda amassada quando bateu na árvore.
- Oh! Meu Deus, como pode fazer isso? Acabar com uma moto tão linda como aquela.
- Há! Há! Meu pai ficou uma fera, principalmente porque a moto era do meu tio e ele teve de comprar outra – Riu olhando rapidamente sua sobremesa pela metade.
- Eu teria matado você se fosse minha moto – Sorriu.
- Então gosta de motos?
- Eu amo, mas como meu pai é careta e um pouco super protetor ele diz que motos não são feitas para damas, principalmente para mim... Só que isso é uma injustiça, o Ethan tem uma, mas eu não posso ter.
- Não é nada incomum encontrar uma garota pilotando uma moto, mas esse é o jeito do seu pai de encarar a porcentagem de perigo que você passa pilotando uma moto.
- Hunf! Eu entendo a preocupação dele – Deslizou o dedo indicador pela boca do copo – Ele sempre foi muito cuidadoso comigo, às vezes ate demais. Mas se ele deixasse pelo menos uma vez eu pilotar, acho que mudaria de ideia.
- Você pega a moto do seu irmão escondida do seu pai não é? – Ele ergueu uma sobrancelha e esboçou um pequeno sorriso.
- Há! Há! É. O Ethan me empresta às vezes. É emocionante.
- Quer saber, qualquer dia eu vou deixar você usar minha moto, mas com a condição de que me leve como passageiro em um passeio.
- O que? Sério? – Olhou para ele surpresa.
- É claro, estou curioso para ver você dirigindo
- Oh! Isso vai incrível. Eu vou aceitar sua condição – Abriu um largo sorriso. Vendo que ela havia ficado feliz, ele sentiu uma alegria interna que transmitiu paz a ele.
- Mas me diz qual sua moto preferida?
- A Harley Panhead 1948
- Uau! É uma bela moto, clássica.
- Eu sei, é minha favorita. Mas eu tenho que dizer que um homem fica bem melhor pilotando ela.
- Por que diz isso?
- Por causa do Hugh Jackman, ele usou essa moto no filme Wolverine, e sinceramente nunca um homem ficou tão perfeito em cima daquela moto.
- Há! Há! É uma fã dele?
- Claro, que mulher em sã consciência não é?! – Ela fez uma cara de “óbvia” muito engraçada.
- Há! Há! Sim.
- E por falar em ator, eu posso fazer uma comparação?
- Ah! Comigo? Pode sim – Ele sorriu.
- Você é muito parecido com o ator Keanu Reeves, principalmente no filme Constantine, quando ele tava no auge da beleza.
- Você acha?
- Sim, exceto o corpo, você é um pouco maior que ele, tem mais... Músculo. O nariz também, o dele tem a ponta virada para baixo, e o seu é reto, e tem outras diferenças também, mas fora isso, vocês são muito parecidos. Juro que quando nos esbarramos na frente do museu eu olhei rápido e pensei ate que fosse ele, mas quando prestei mais atenção vi que não era.
- Há! Há! Há! Para falar a verdade, você não é a única a dizer isso. Muitos amigos já me disseram isso, ate minha própria mãe, fora que ela é apaixonada por esse ator. Eu já fui parado na rua umas três vezes por fãs me pedindo autógrafo, foi uma luta para explicar a elas que eu não era ele.
- Há! Há! Há! Minha nossa, deve ter sido uma tragédia para elas.
- Ah com certeza – Ele riu – Mas ate eu me acho parecido com ele, já assisti vários filmes dele para fazer essa comparação, não vejo tanta semelhança como vocês dizem, mas algumas características.
- Algumas? Sério? Você é irmão gêmeo fitness dele, se quisesse poderia ate ser o dublê e ninguém iria notar a diferença.
- Há! Há! Há! Há! Talvez o próximo filme que ele gravar aqui em Nova York eu me candidate à dublê dele.
- Tenho certeza que vai ser aceito. E olha ele agora está mais bonito ainda, parece que tá comendo melhor, está um pouco mais gordinho, as bochechas estão mais preenchidas, está mil vezes melhor assim. E você está ainda mais parecido.
- Acha mesmo? – Ele virou o rosto de lado para ela analisar seu perfil.
- É claro, são tão parecidos que no filme Constantine o nome dele é John.
- Há! Há! Há! É acho que somos gêmeos, fomos separados de nossa mãe.
- Também acho, você deve averiguar isso – Ela não conseguia parar de rir.
- Pedirei ao meu segurança para verificar isso – Ele balançou a cabeça rindo. Ele respirou fundo e olhou para ela – É muito bom conversar com você.
- Verdade?
- Sim, você é muito divertida, espontânea, educada, e extremamente engraçada. Não tem como uma pessoa não se interessar em suas conversas, você prende qualquer um com seu jeito.
- Sério? Às vezes acho que falo demais, ou brinco demais. 
- Que nada! Esse é o seu jeito de ser, você não deve mudar para agradar os outros, você é assim e pronto quem for seu amigo de verdade não vai se afastar de você por isso. E quer saber mais, eu adoro esse seu jeito, eu tenho um dia muito estressante no trabalho, mas quando estou com você parece que tudo melhora, tudo fica mais divertido e leve. Por favor, não mude isso.
- Há! Há! Nossa, obrigada! Nunca ninguém havia dito isso sobre meu jeito. 
- Eles são uns idiotas por não reconhecerem isso
- É! Estou cercada deles
John olhou para ela surpreso com a resposta, e a mesma captou na hora o que significava aquele olhar:
- Quer dizer, não você, foi apenas um modo de falar... Desculpe.
- Tudo bem, eu entendi o que quis dizer
- Ah! Que bom, às vezes falo as coisas sem pensar
- Tudo bem, acontece – Ele comeu um pedaço da sua sobremesa – Sabe de tudo o que me contou tem uma coisa que não entendi.
- O que?
- Sendo você a mais nova, não deveria ser o Ethan a cuidar da empresa da família? Já que ele é o mais velho.
- Há! Há! Bom há uma explicação para isso, de acordo com o Ethan só haveria um motivo para ele tomar o lugar do meu pai, ficar com todas as modelos que contratamos.
- Há! Há! Há! Há! Típico dele.
- Pois é. Ele nunca gostou de nada relacionado à moda, mesmo sabendo se vestir muito bem, mas isso tudo, a agência, as viagens, desfiles e tudo mais ele disse que não ia aguentar, não conseguia se vir fazendo isso. O Ethan desde pequeno adorava mexer com os aparelhos eletrônicos de casa, sempre foi um gênio para isso. No oitavo ano na feira de ciências ele ganhou o primeiro lugar com o robô que criou que conseguia separar as meias por cores.
- Sério? Ele criou algo assim?
- Sim, foi fantástico. Confesso que demorou um tempinho para ele decidir o que realmente queria fazer, iniciou a faculdade de arquitetura, mas não gostou.
- E como ele decidiu que engenharia era a verdadeira área dos sonhos?
- Bom um dia ele foi a um jantar junto com meu pai, e lá conheceu um senhor que era engenheiro, e estava discutindo com outros homens sobre o prédio que estava construindo, e no meio da conversa ele mostrou a planta da construção e todos os cálculos que tinha feito. O Ethan estava apenas escutando a conversa e quando olhou para um dos cálculos ele notou que tinha algo errado e corrigiu o engenheiro.
- Nossa. Corrigir um engenheiro experiente, acho que se isso acontecesse comigo eu me enterrava.
- Há! Há! Há! O homem ficou envergonhado e com toda a razão, mas depois notou que seu cálculo estava errado e agradeceu ao Ethan e o parabenizou. E todos ficaram mais surpresos quando meu irmão disse que não cursava engenharia, e a partir daí ele percebeu que tinha talento para a coisa, largou arquitetura fez outra prova e agora está quase terminando o curso.
- Isso é ótimo, eu sempre soube que o Ethan era um cara brilhante, e como prova ele está trabalhando em uma das melhores empresas de engenheiros do país, foi um pouco difícil conseguir uma vaga, mas felizmente eu consegui.
- Espera o que? Você que ofereceu aquela vaga pro Ethan?
- Mais ou menos, um grande amigo meu trabalha lá e eu pedi esse favor a ele, mas como é praticamente impossível entrar, ele disse que aceitaria dar o estágio ao Ethan caso ele apresentasse um bom trabalho no dia da reunião do conselho. E pelo o que ele me disse, nunca viram um trabalho tão fantástico como aquele.
- Oh! Meu Deus, eu não fazia ideia disso, que você ajudou ele a entrar.
- Eu não fiz nada, só pedi um favor a um amigo.
- Tá brincando? Desde quando ele resolveu fazer engenharia, Ethan sonhava em entrar nessa corporação, e você o ajudou.
- Ele apenas comentou por alto que planejava entrar na corporação e a dificuldade que enfrentaria, e como ele é meu amigo há muitos anos eu quis ajuda- lo.
- Puxa! Obrigada por fazer isso.
- Não precisa agradecer, faria por qualquer amigo.
- Certo – Ela sorriu toda boba com a bondade que o rapaz demonstrou com seu irmão. Ficou ainda mais apaixonada. Definitivamente estava perdida com esse sentimento, mas se sentia tão bem na presença do John que achava ate pecado recusar tal sentimento.
- Será que posso fazer uma pergunta indiscreta?
- O que? Senhor John Harris querendo perguntar algo indiscreto? Oh! Meu Deus, isso é incrível. Fiquei curiosa, pode perguntar.
- Há! Há! Há! Não fique se achando muito senhorita, eu não sou um cavalheiro na maior parte do tempo.
- Há! Há! Há! Isso é interessante, mas qual é a sua pergunta?
- Quantos anos você tem?
- Ah – Ela abriu ligeiramente boca demonstrando surpresa e em seguida sorriu pegando sua taça com vinho – Senhor Harris devia saber que perguntar a idade de uma mulher é o pior dos pecados – Bebeu seu vinho.
- Eu tenho consciência disso senhorita Donovan, mas a curiosidade é um dos meus males. E eu peço a senhorita que, por favor, responda minha pergunta, isso se possível.
- Hmm – Semicerrou os olhos fitando- o – Tudo bem, afinal ainda não estou na idade de esconder.
- Assim me faz pensar que tem 18 anos
- Há! Há! Quem dera. Não, eu tenho 24
- 24? Ainda é nova.
- Sou? E você? É um velho que gasta todo o dinheiro em tratamentos caríssimos para parecer mais jovem e pegar garotas novinhas? – Ela cruzou os braços em cima da mesa.
- Nossa você é boa em dedução. Como acertou?
- Conheço uma pele sintética de longe – Sorriu.
- Pois é, tenho 45.
- O que? – Ela ficou de boca aberta.
- Surpresa? – Sim, ela estava muito surpresa, tanto que a cara de espanto não saiu do rosto. Ele começou a rir e respondeu – Brincadeira, não sou tão velho assim.
- Ah! Fala sério. Sabia que eu acreditei?
- Há! Há! Há! Essa era a intenção – Ele começou a rir jogando levemente a cabeça para trás e fechando os olhos.
- Seu... Chato – Ela apreciou a risada dele, era tão espontânea e linda. Aquele tipo de risada que você poderia escutar por horas sem enjoar e ficar ainda mais atraída.
- Há! Há! Desculpe, eu tenho 30 anos
- Oh! É velho do mesmo jeito – Ela brincou fazendo uma cara de desgosto.
- Há! O que? Velho eu?
- Sim, 30 anos já está perto da demência
- Demência? Isso foi cruel – Ele respondeu sorrindo.
- Quer que eu leve você ate o geriatra? Talvez esteja precisando se trocar.
- Oh! Não, eu só aceito se for uma mulher para fazer a troca.
- Prometo que arrumo uma para você.
- Há! Há! Há! Engraçadinha
- Mas falando sério você é apenas cinco anos mais velho que eu
- Cinco? – Ergueu uma das sobrancelhas – Não seriam seis?
- Não, vou completar 25 esse ano
- Oh! Olha só, por favor, me avise à data quando estiver próximo
- Não se preocupe, eu gosto de ganhar presentes, então com certeza vou lembra- lo
- Ótimo – Ele sorriu mostrando seus perfeitos dentes brancos.
Ela olhou para o seu relógio e ficou espantada quando viu a hora, já passava das duas:
- Oh! Meu Deus está tarde, estamos quase três horas aqui – Ela riu.
- Sério? Nem percebi a hora passar, parece que entramos agora pouco
- Verdade
- Com você à hora sempre passa mais rápido, e não sei se isso é uma coisa boa ou ruim
- Depende do momento
- Como este, estamos conversando há um bom tempo e parece que faz alguns minutos que nós saímos do parque.
- Quando a conversa é boa o tempo voa
- Concordo, mas é uma pena, não me importaria em conversar com você ate tarde da noite.
- Oh! – Ela olhou para a mesa sorrindo envergonhada ajeitando uma mecha do cabelo – Eu também não me importaria em escuta- lo ate de madrugada.
- Sendo assim que tal eu ligar para você a noite?
- Se você conseguir me pegar acordada – Sorriu – Esses dias estou dormindo pouco e chegando em casa muito cansada, e então aproveito minhas horas de folga para dormir mais.
- Hmmm! Sendo assim, eu mando uma mensagem hoje e ligo amanhã – Ele realmente não queria deixa- La nem por um minuto, o tempo que passou com ela foi maravilhoso e não pretendia perder isso.
- Há! Há! Tudo bem – Ela estava adorando saber o grande interesse que ele sentia por ela, e isso só aumentava seu desejo. Principalmente a ansiedade – Mas agora eu preciso ir, tenho algumas coisas do trabalho para resolver – Ela pegou sua bolsa e a pendurou no lado, a mesma bateu em seu quadril. 
- Certo. Vou levar você ate seu carro – Afastou sua cadeira e ficou de pé, antes de fazer a gentileza de puxar a cadeira dela, a mesma já havia levantado.
- Ok – Pode – se dizer que quando saíram do terraço eles foram o casal do momento, todos olhavam admirados e com inveja.  
Quando estavam no carro de volta para a praça, Natasha tirou o celular da sua bolsa e se espantou com o número de chamadas:
- Minha nossa a Michelle me ligou sete vezes – Ela retornou o a ligação.
- Está tudo bem?
- Sendo ela, provavelmente está apenas criando uma crise – Sorriu.
- Há! Há! Entendo
- Ah! Oi Mich, o que... Ei! Ei! Ei! Para de gritar, eu não atendi porque não escutei.
Enquanto dirigia John a olhou pelo canto do olho e sorriu com as múltiplas expressões que ela fazia enquanto falava, sorrindo, séria, irritada, sem paciência e descontraída. Era o novo Hobby dele, admirar as expressões dela.
- Sim, eu sei por isso mesmo eu deixei tudo pronto à única coisa que tinha que fazer era pegar... Ta! Michelle daqui a pouco eu estarei em casa... – A loira falou mais alguma coisa do outro lado da linha – Sim, meu pai pediu para que eu resolvesse um problema com a agência de um dos nossos sócios, quando eu chegar vou ligar para ele e já vi que vai ser uma longa conversa.
Ligar para ele? Ele quem? Subitamente John sentiu uma pontada de ciúme, saber que ela falaria por longas horas com outro o homem o incomodavam profundamente. Ele apertou o volante do carro tentando suprir essa ciumeira. Natasha riu:
- Está bem, você pode passar lá depois – De repente ela engoliu o sorriso e ficou incomodada, ela olhou rapidamente pelo canto do olho o motorista lindo e respondeu à amiga – Sim, sim. Então a gente se fala depois, ate mais – Desligou o telefone e o pôs de volta na bolsa.
- Algum problema?
- Nada em especial, só minha amiga que esqueceu o vestido que vai usar para a sessão de fotos da agência
- Ela é modelo?
- Está começando agora, mas está muito bem, tem um empresário que está de olho nela para ser a próxima capa da sua revista.
- Que bom – Sorriu – E quanto ao outro problema? Desculpe perguntar, mas para quem vai ligar? Digo, talvez eu o conheça e posso ajuda- La.
- Oh! É para um sócio do meu pai na Suíça, o senhor Maxime Perroud
- Oh! Sim, Max, eu o conheço sai poucas vezes da Suíça e sempre que encontra estrangeiro tem o habito de ser arrogante, o que não se parece nada com ele, já que comigo é sempre um cavalheiro.
- Comigo também, já havia falado com ele outra vez, tive que resolver um problema via Skype com ele, é um rapaz simpático, tem acho que uns trinta e cinco anos, é bastante novo.
- É – Apertou mais o volante sentindo seu ciúme crescer – E bastante mulherengo.
- Há! Há! Não me admira, ele é realmente bonito, homens assim tem filas de mulheres sempre a disposição para fazer qualquer coisa.
- Hunf – John bufou sentindo raiva quando ela disse que achava Maxime bonito – Se você quiser eu posso ajuda- La, eu o conheço bem.
- Oh! Não é preciso, eu falo com ele sozinha, se bem que ele fala demais e alguns comentários são desnecessários, mas obrigada.
- Tudo bem – Ele virou a esquina e parou o carro logo atrás do dela – Bom chegamos.
- Ah! Obrigada por me trazer, e pelo almoço, eu adorei. Desculpa se eu te roubei tantas horas – Olhou para ele sorrindo.
- Que nada, para mim essas horas foram poucas, mas não as trocaria por nada.
- Eu também não – Sorriu apaixonada – Bom é melhor eu ir, obrigada de novo – Ela segurou a trava do carro, mas antes de puxa- La ele segurou o braço dela, e a mesma virou olhando – o – O que foi?
- Não é na- nada, eu só achei que... – Se aproximou dela, e a mesma já envolvida pela aquela aura romântica ela nem se deu conta que também diminuiu a distancia entre os dois.
- Achou o que? – Sussurrou.
- Achei que... Nossa despedida foi... Muito rápida – Tocou o rosto dela. Olhava para aqueles olhos enfeitiçados, e aquela boca desejosa.
- Achou? – Estava louca de vontade de beija- lo.
- Sim – Aproximou mais seus lábios ate recostarem suavemente sobre os dela – Natasha.
- O que? – Sentiu sutilmente os lábios dele se mexerem sobre os seus enquanto falava seu nome.
- Eu queria muito...
- O que? Queria o que?
- Hmm – Ele olhou desejoso para a boca dela e disse – É melhor não falar, mas sim fazer – Dito isso ele recostou com firmeza seus lábios aos dela, e quando tentou iniciar um beijo uma bola acertou o vidro do passageiro assustando a moça fazendo- a olhar para trás e se distanciar.
Quando ela viu que não passava de uma bola, suspirou aliviada e ficou imensamente envergonhada em olhar para John ou ate mesmo em tentar continuar de onde tinha parado, então apenas se despediu:
- Susto! Bom é melhor eu ir, ate mais John e obrigada pelo almoço eu adorei – Abriu a porta do carro.
- A- ah espera Natasha
- O que? – Ficou de pé segurando na lateral da porta do carro, se curvou olhando- o.
- A- ah... Não se esqueça que vou mandar a mensagem hoje – Ficou nervoso e irritado ao mesmo tempo pelo o que não aconteceu.
- Oh! Ok! Vou esperar ansiosa – Sorriu piscando. Fechou a porta do carro e seguiu para o seu que estava logo à frente. Ela tirou as chaves da bolsa e o abriu, mas antes de entrar ela olhou para trás e acenou.
John a viu ir embora, e quando lembrou do que não aconteceu ele socou o volante do seu carro:
- Mas que droga, eu não acredito que perdi outra oportunidade – Grunhiu de raiva – Ai garoto tinha que jogar a bola justo naquela hora? Arrrg

 

Continua...



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