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História Simply, I love you. - Pós- Reunião


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 14 - Pós- Reunião


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Pós- Reunião

[...] toda hora de sono era preciosa [...]

Taylor foi para a empresa logo cedo, Natasha ficou de encontra- lo precisava imprimir o relatório para entregar para os membros da reunião.
- Muito bem Taylor, o que estamos esperando para começar? – Um homem de meia idade chamado Carl perguntou.
- Os papéis...
Natasha abriu a porta da sala chamando a atenção de todos:
- Oh! Bom dia desculpe o atraso, tive problemas com a impressora – Ela andou ate seu pai, e todos os homens ali presentes não desgrudaram os olhos dela. Natasha estava usando uma saia lápis preta, uma blusa de mangas compridas brancas e salto da cor cinza, o cabelo solto escorria por seus ombros em ondas. 
- Então essa é sua filha Taylor? – Outro sócio perguntou praticamente babando.
- Sim, essa é minha filha Natasha, ela vai tomar a frente da empresa quando eu resolver me aposentar – Apontou para cadeira ao seu lado. A morena fez um gesto assentindo e caminhou ate sentar.
- Espero que ela seja tão boa quanto você é para os negócios – O mesmo homem falou.
- Sim, está demonstrando ser melhor que eu – Sorriu.
- Obrigada pai, espero alcançar o respeito e a confiança de todos vocês – Sorriu. Olhou nos olhos de cada um mostrando confiança, quando olhou para a ponta da mesa para lançar o mesmo olhar, ela congelou. Lá estava ele, com o cotovelo apoiado no braço da cadeira, jogando o peso do corpo para o mesmo lado e girando a caneta na mão. Tinha um olhar quente sobre ela, e a mesma suspirou quando viu o que ele estava usando, uma calça jeans um tanto apertada, uma camisa preta e uma jaqueta de couro da mesma cor. Ela passou a mão em seu pescoço querendo aliviar a tensão e sorriu sem jeito para ele e desviou o olhar. Deus, como ele estava perigosamente sexy.
Durante toda a reunião foi assim, os dois trocando olhares discretos e diretos, Natasha sentindo seu corpo arder em brasa com o peso da sedução do moreno. Ela sabia que a roupa havia provocado efeitos agoniantes nele e pretendia usar isso a seu favor, já que de todas as peças de roupa, essa é a que mais define e mostra as curvas de uma mulher.
Quando a reunião acabou Taylor acompanhou seus sócios e foi convidado por alguns para almoçar, Natasha ficou na sala para arrumar a papelada. Ela juntou tudo, caminhou ate o armário abrindo- o e puxando uma gaveta que continha pastas com o nome de cada um dos sócios, ela separou todas uma por uma. Estava de costas para a porta então não viu quando ele entrou, mas levou um susto quando ele chegou por trás e pôs uma das mãos sobre a cintura dela:
- Ah! – Olhou para trás assustada – Oh! Meu Deus, John – Pôs a mão sobre o peito respirando acelerado – Você me assustou. Quer parar de fazer isso? – Bateu no braço dele com uma das pastas.
- Há! Há! Há! Desculpe – Sua risada era encantadora.
- O que faz aqui? Todos já foram embora – Guardou a última pasta. E andou para o lado fechando a porta do armário e virou de frente para ele.
- Eu sei, esperei todos saírem
- Por quê? – Um frio subiu em sua barriga.
- Queria convidar você para almoçar, aceita? – Ele lançou um olhar sedutor. 
- Oh – Ela sentiu as pernas amolecerem, mas juntou todas as suas forças para se manter firme.
- Eu não vou ser dispensado desta vez
- Desta vez? – Franziu as sobrancelhas – Quando foi a outra vez?
- Ontem – Deu um passo na direção dela.
- Ontem?  Aah! Não, eu não te dispensei, apenas tinha um compromisso. Se eu não estivesse fazendo nada teria aceitado seu convite com todo prazer.
- E aonde você foi que não podia deixar para ir outro dia?
- É um lugar especial
- Você já disse isso – Seu tom de voz diminuiu.
- E é verdade, mas não vou contar, é um segredo – Sorriu.
- E não pode contar para mim? – Ficou mais próximo.
- Não, mas quem sabe um dia eu te leve lá – Ela recuou.
- Eu adoraria ir, basta você me convidar
- Farei isso um dia – O cheiro dele invadiu suas narinas e perturbou seus sentidos. Ela estava embriagada com aquele maravilhoso cheiro forte.
- E quanto ao seu amigo? Quem é ele? – Ficou próximo o suficiente para segurar a cintura dela e prende- La no lugar.
- Ele? – Olhou desejosa para a boca dele – É um...
- Um o que? – Sussurrou deslizando a ponta do seu nariz sobre a lateral do rosto dela.
- É um amigo de infância – Puxou o ar pela boca – Ele sempre me acompanha ate esse lugar.
- Eu poderia ter ido se tivesse dito onde era, e não precisaria de outro homem para acompanhar você.
Ela afastou seu rosto do dele e com uma voz sarcástica perguntou:
- Está com ciúmes senhor Harris?
Aquele sorriso cínico o destruiu:
- Sim, estou morrendo de ciúmes – Sem esperar uma resposta ele a puxou contra seu corpo e a beijou.
Natasha ficou surpresa com a atitude, mas enfeitiçada abriu os lábios quando ele baixou a cabeça em sua direção. Ao primeiro contato, seus joelhos enfraqueceram. Ela teria caído se ele não a tivesse abraçado. Seus sentidos foram inundados com o sabor dele, seu corpo derreteu institivamente contra o dele. John inclinou a cabeça encontrando o encaixe perfeito, e seu gemido torturado fez Natasha sentir vertigens. Ela deslizou suas mãos sobre os braços musculosos dele sentindo toda a sua força, e matando uma das vontades, agarrar firmemente aqueles braços detalhadamente definido. Sua boca se moveu faminta sobre a dela. A língua lambeu seus lábios, provocando, incitando. Ele tinha sabor de vinho e de malicia, e o corpo dela estremeceu em resposta. Os lábios de Natasha se abriram em um soluço ofegante, e ele aproveitou o convite para deslizar dentro deles. Suas línguas se tocaram, digladiando- se, encontrando partes sensíveis e acariciando- se com lambidas suaves. Oh Meu Deus. Aquele homem sabia como beijar. Os dedos das mãos de Natasha fecharam- se sobre a nuca dele:
- Vai aceitar meu convite? – Ele murmurou, movendo sua grande mão ate o pescoço dela mantendo- a no lugar para o deleite de sua boca.
- Sim – Sussurrou quase sem voz.
Ele puxou lentamente o lábio dela dando um fim no beijo e sorriu sedutoramente:
- Não sabe como estava com vontade de fazer isso – Deslizou sua outra mão ate a curva da cintura dela.
- E não sabe a vontade que eu tinha de receber – Retribuiu com o mesmo sorriso.
- Está satisfeita agora?
- Nem de longe – Foi à vez dela de pegar o lábio dele entre os dentes e puxar.
- Ah Natasha – Fechou os olhos em prazer – Podemos pular o almoço.
- Há! Há! Nem pensar, você não vai conseguir o que quer de mim com tanta facilidade – Deslizou seu dedo indicador sobre o queixo dele.
- Eu sou um homem paciente e muito persistente. E saiba que os objetivos mais complicados de serem alcançados são os que eu mais gosto, o jogo fica mais interessante.
- Vamos ver o quão persistente você é – Ela sorriu olhando- o nos olhos. Teve vontade de agarra- lo novamente e elevar o nível do beijo, mas como ele disse o jogo só é interessante quando a presa é difícil, e não pretendia entregar os pontos tão cedo – Vamos?
- Sim – Sorriu afastando- se dela fazendo um sinal para seguir.
Assim que saíram Natasha andou ate a mesa do seu colega e falou:
- Ryan pode fazer um favor pra mim?
- Claro Nat, o que é? – Parou de digitar no notebook para prestar atenção nela.
John prestava atenção em tudo, e o modo como o rapaz olhou para ela e esboçou um sorriso, e ate mesmo chama- La pelo apelido o fez sentir ciúmes.
- Você não está de carro hoje não é?
- Não, por quê?
- Aqui – Tirou da bolsa a chave do seu carro – Eu vou almoçar com o senhor Harris e não vou precisar do meu carro agora, e sei que tem que ir para casa na sua hora de folga, então vou emprestar a você. Caso eu volte hoje você me entrega, mas se não, pode leva- lo para sua casa e devolver amanhã.
- Puxa obrigado Nat – Pegou a chave tocando a mão dela. John viu o gesto e cerrou os punhos tentando controlar a vontade de puxa- La dali.
- Que nada. Mas já sabe, muito cuidado com ele – Sorriu fazendo uma expressão de alerta.
- Há! Há! Há! Pode deixar, obrigado de novo Nat, e bom almoço para os dois.
- Obrigada, ate mais – Ela seguiu e John apenas fez um gesto com a cabeça cumprimentando o rapaz.
Quando entraram no elevador e as portas se fecharam ele perguntou:
- Então não vai no seu carro hoje?
- Não, hoje você vai fazer todo o trajeto, me levar, e me trazer de volta como um bom cavalheiro quando convida uma jovem para um almoço.
- Está bem, faço com o maior prazer – Sorriu adorando o jeito convincente dela – Você confia naquele rapaz para ficar com seu carro?
- Sim, ele é um rapaz muito confiável, sempre foi gentil comigo desde o dia em que entrei, e já o conhecia antes.
- Ele parece que gosta de você
- Hmm! Nunca reparei isso, talvez seus sorrisos sejam apenas sorrisos. Ele é amável com todos aqui.
- Entendi
Ela olhou para ele com um sorriso debochado:
- O que foi?
- Nada – Olhou para ela.
- Você está... – Virou para ele – Você está com ciúmes?
- O que? Não – Negou cruzando os braços.
- Você está com ciúmes sim – Riu – Por quê? Por causa do Ryan? – Ele não respondeu, ela continuou rindo – Se isso te deixar mais tranquilo, saiba que ele é gay.
- Hmm? – Ergueu as sobrancelhas.
- Sim, e tem namorado – Sorriu.
- Oh! Bom eu... – Coçou a nuca.
- Vai ser sempre assim? Você vai sentir ciúmes de todos os garotos que se aproximarem de mim?
- Hmm? – Olhou para ela intrigado e então sorriu – Só sinto ciúme daquilo que gosto.
- Ah – A porta se abriu e ele a conduziu para fora.
Quando chegaram ao restaurante todos os homens presentes voltaram sua atenção para Natasha, ate algumas mulheres a olhavam admiradas. Os homens pareciam que iam devora- La, ela se sentiu como um coelho sendo emboscado por lobos. De fato Natasha estava belíssima com aquela roupa, seu corpo parecia o molde de uma boneca e isso chamava atenção das mulheres invejosas. Ela segurou seus cotovelos, John estava na recepção conferindo as mesas vagas. Ela estava virando para ir ao encontro de John para se refugiar perto dele, mas quando deu um passo para o lado deu de cara com ele parado atrás dela. Ela ergueu a cabeça para olha- lo:
- O que foi? Parece assustada – Tocou os braços dela.
- Estou incomodada, todos aqui estão me olhando – Tocou o peito dele com uma das mãos – Será que podemos ir para outro lugar?
- Estão olhando para você? – Ele olhou em volta praticamente fuzilando os homens que ainda mantinham os olhares fixos sobre ela. Passou a mão envolta do quadril dela e a trouxe para perto do seu corpo dando de entender que ela era dele, e o olhar de alerta fez com que os homens virassem rapidamente para seus pratos. Mas algumas mulheres se atreveram a olhar para ele admiradas com sua beleza – Acho que todos voltaram a comer. Ainda prefere ir para outro lugar? – Ele perguntou com tanta doçura que foi impossível ela recusar. Ele esboçava um sorriso esperando a resposta.
- Hmm não, podemos ficar aqui
- Ótimo – Aumentou o tamanho do sorriso.
- John – Ela tocou o rosto dele e o puxou para perto dando um selinho apaixonado. Ele não entendeu o porquê daquela reação, mas adorou. Ela abriu os olhos vidrando os dele, surpresa com sua própria atitude, queria retribuir o cuidado que teve com ela, institivamente seu corpo se moveu sozinho.
- Você está chamando atenção porque é linda, e ficou perfeita nesta roupa. É óbvio que os homens ficariam de queixo caído.
- No entanto você é meu acompanhante
- Sorte a minha – Sorriu ainda sentindo o doce gosto de seus macios lábios – Vamos para a nossa mesa?
- Certo – Sorriu. Ele a conduziu ate a mesa vaga sem tirar a mão de seu quadril ou perder um centímetro de distancia. Assim que sentaram o garçom veio logo em seguida anotar o pedido e depois de tudo selecionado e anotado ele se retirou.
- Você realmente não tem ideia de como é linda não é? – Ele cruzou os braços em cima da mesa.
- O que? – Ela arregalou os olhos – Linda? Você está exagerando. Bonita ate aceito, mas linda já é de mais.
- Errado, linda é exatamente a descrição que cabe a você. Fiquei chocado quando vi você incomodada com os olhares dos homens – Sorriu – Você pensou que estavam olhando por quê?
- Sei lá, estavam me achando estranha ou extravagante demais – Deu de ombros.
- Sério? Você acha isso? – Ele fez cara de “ta brincando?”
- Sim
- Oh! Meu Deus, você estava se sentindo mal porque eles estavam te achando linda, e você está maravilhosa nessa roupa.
- Err... O- obrigada – Deslizou os dedos na lateral do pescoço toda sem jeito.
Durante o almoço os dois conversaram sobre diversos assuntos, ate sobre livros preferidos, a hora voava quando estavam juntos, e nem se davam conta.
Natasha resolveu ir para casa, e John a levou:
- Bom está entregue – Sorriu e virou o rosto para ela.
- Obrigada – Tirou o cinto e sentou mais direcionada a ele – E obrigada pelo almoço, eu adorei.
- É sempre um prazer passar um tempo com você – Deixou uma das mãos apoiadas no volante. Ela mordeu o lábio e respirou fundo, e isso o excitou, pensou a sorte que teria se estivessem em seu apartamento.
- Certo – Sorriu – É melhor eu entrar. Ate mais John – Esticou- se dando um beijo em sua bochecha, mas antes de fazer qualquer movimento em retirada ele segurou o pulso e o rosto dela.
- Não, assim não – Então encaixou sua boca a dela.
E quando ele a beijou, Natasha também pode sentir o sabor de sua excitação. Fechando os olhos, ela disse a si mesma para ignorar as batidas de seu coração. Mas seu sabor – sedutor e perigoso – era delicioso, e então ela se permitiu aproveitar, abrindo- se para ele, e foi recompensada com seu leve gemido de aprovação. Ele tomou a boca dela como se estivesse todo o tempo do mundo. Por longos momentos, Natasha permitiu ser intoxicada por ele, deixando suas sensações entrarem em ebulição por trás de seus olhos fechados. O polegar dele circulou demoradamente sua nuca, em uma carícia rítmica que fez suas costas se arquearem e seus lábios tremerem. Assim que recobrou sua razão Natasha finalizou o beijo com pequenos selinhos:
- Seu beijo é muito bom – Ela sussurrou.
- É ótimo saber disso – Puxou o lábio dela não querendo que acabasse – Eu também adoro seu beijo.
- Então nesse sentido somos a combinação perfeita – Sorriu deslizando sua mão sobre a bochecha dele.
- Diria que não só nisso – Ele capturou o lábio dela entre os seus e o puxou – Tem certeza que já quer ir?
- Hmm tenho – Afirmou esboçando um sorriso malicioso. Ela abriu os olhos olhando diretamente para os dele, e o mesmo sentiu como se estivesse caído novamente no feitiço daquele par de safiras – Você disse que é um homem paciente, mas pelo o que vejo sua paciência dura muito pouco, e parece que estou vendo você perder o controle.
- Eu adoro seus olhos – Grunhiu sensualmente. Ele riu baixo fazendo o corpo dela todo tremer em expectativa – Minha doce Natasha, se isso acontecer, se eu perder o controle eu espero que você esteja por perto, pois você verá o que posso fazer no estado de loucura.
- Hmm! Talvez não seja tão ruim ver você jogar sua paciência para longe
- Quer tentar? – Ele estava torcendo para que ela dissesse sim.
- Hmm – Jogou a cabeça para o lado sorrindo ironicamente – Ainda não, eu quero ver seu autocontrole por mais um tempo.
- Arg – Grunhiu.
- Há! Há! Há! Vamos com calma, há muitas coisas para descobrir e serem ditas... Como o que aconteceu na sala de reuniões. O que foi aquilo John? – Ajeitou a postura, mas ainda continuou perto do rosto dele.

- Aquilo foi um beijo, não sabe o que é um beijo? – Sorriu.
- Não seja palhaço, é claro que eu sei – Respondeu em tom divertido.
- Então – Deu de ombros sorrindo.  
- O que quero saber é porque fez aquilo?!
- Hunf! Além da vontade incontrolável de saber o gosto do seu beijo, eu queria fazer isso desde o dia em que você estava no meu quarto em Paris.
- Mas por quê?
- Porque eu gostei de você no momento em que te vi – Tocou o rosto dela – E agora eu gosto mais ainda.
- Como sabe se não sou completamente o oposto do que pensa de mim? – Sorriu de canto.
- Não. Eu vejo isso nos seus olhos, você é exatamente do jeito que imaginei. Só que preciso descobrir mais sobre você, porque sei que não é só isso.
- Há! Há! Você tem razão – Afastou- se dele sorrindo – Não sou só isso, sou uma garota sem juízo.
- Essas são sempre as melhores, desimpedidas de raciocínio sobre a vida.
- Há! Há! Há! Exatamente – Sorriu. Olhou de relance para seu relógio e suspirou – Bom eu já vou, obrigada de novo pelo almoço e a carona... E por todo o resto. A gente se fala mais tarde.
- Tudo bem – Lançou seu sorriso sensual, e a mesma não resistindo se despediu dando um último e provocante beijo. Saiu do carro e seguiu para sua casa.
John esperou ela entrar para poder ir embora.

 

Continua...



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