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História Simply, I love you. - Conselho de amigo


Escrita por: Azumy_18

Notas do Autor


Aquiiiii
Demorei para postar, acreditem ou não tudo por causa de uma foto, no final acabei desistindo e peguei uma que expressava mais ou menos o que eu queria transmitir...
Mas enfim, probleminhas a parte, aqui está outro capítulo, divirtam- se.
ate mais!!!

Capítulo 15 - Conselho de amigo


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Conselho de amigo

[...] John esperou ela entrar para poder ir embora. [...]

Natasha fechou a porta escorando- se nela toda sorridente, igual a uma adolescente boba. Mordeu o lábio lembrando-se do beijo excitante de John:
- Há! Há! Há! Não acredito – Ergueu a cabeça suspirando animada – Deus que homem.
- Nat? É você?
- Hmm? Leila sou eu – Se afastou da porta e olhou para a senhora que estava parada na porta da cozinha.
Leila trabalhava para a família Donovan desde o nascimento de Ethan, sempre muito animada, atenta, conselheira e uma cozinheira de mão cheia; Susan confiava cegamente nela, e as duas eram cumplices em muitas travessuras que envolvessem a família. Leila Johnson tinha estatura média, mais baixa que Natasha, cabelos castanhos sempre presos, olhos escuros e pele bronzeada, adorava comer doces e a consequência disso era sua barriga avantajada – Não tão avantajada. Ela sorriu quando viu Nat e disse:
- Pensei que ainda estivesse no trabalho filha
- Não, papai disse que não precisaria de mim o resto do dia e vim para cá – Deixou a bolsa no sofá e caminhou em direção à cozinha passando pela sala de jantar.
- E você almoçou com o senhor Taylor?
- Não, com um amigo
- Amigo é?! – Colocou as mãos na cintura fazendo cara de desconfiada.
- Há! Há! Leila é só um amigo, não vai pensando besteira – Parou na frente dela.
- No meu tempo amigo era marido
- Há! Há! No seu tempo, no meu, amigo é apenas amigo
- Sei – Fez um som de desconfiança – Você quer um pedaço de bolo de cenoura?
- Tem cobertura de chocolate? – Sorriu mordendo o lábio.
- E de que outro jeito seria um bolo de cenoura?
- Eba – Ela comemorou e acompanhou Leila para dentro da cozinha, que era bem grande.
Natasha sentou no banco da bancada da mesa. Leila cortou um pedaço do bolo colocou em um prato pequeno, pegou um garfo e levou ate a moça:
- Nat você precisa sair com rapazes, encontrar alguém, namorar, curtir a vida e depois casar
- Ah! Hoje em dia não tá fácil encontrar alguém, ainda mais com um pingo de caráter que seja – Comeu um pedaço do bolo.
- Mas você é uma jovem muito bonita, tem uma beleza exótica, é engraçada, descontraída, muito inteligente, tem um bom emprego um futuro brilhante, e sem falar que é mais maluca que sua mãe.
- Hmm – Limpou a calda de chocolate do canto da boca – Obrigada, isso é um elogio ser comparada as maluquices da minha mãe.
- E é verdade. Você precisa namorar e tirar um pouco a cara dos livros e daquela tela de computador, seu tempo de virar a noite estudando já passou, agora é hora de viver um pouco.
- Lala eu comecei a trabalhar agora, e você sabe mais do que ninguém o quanto meu pai estava ansioso por isso, e não posso decepciona- lo.  
- Ouça, seu pai jamais ficaria decepcionado com você ou com seu irmão, ele sempre teve orgulho de vocês ate quando faziam besteira, e não vai ser por causa de um pouco de diversão juvenil que isso acontecerá.
- Há! Há! Há! Tudo bem, eu prometo que vou pensar nisso tudo ta bom? – Mordeu o último pedaço.
- É bom mesmo, você tem apenas 24 anos para ficar enfurnada em um escritório
- Mas saiba que lá é um lugar muito divertido, não é monótono como você pensa – Levantou e andou ate ela.
- Hunf eu sei, mas mesmo assim discordo desse seu excesso de responsabilidade.
- Há! Há! Eu vou maneirar um pouco, certo?! – Sorriu Leila sempre sabia como fazer Natasha sorrir – Quem é que te ama? Hein? Quem te ama mais que tudo? – Falou igual criança.
- É você – Sorriu toda animada.
- É isso aí – Natasha a abraçou dando um beijo em seu rosto – Eu amo você Lala.
- Também amo você floquinho – Floquinho foi apelido que Leila deu quando viu Natasha pela primeira vez ainda recém-nascida, quando tinha voltado da maternidade junto com os pais, e por ser tão branca Leila a chamou assim.
Natasha saiu da cozinha e seguiu ate as escadas em direção ao seu quarto.
John estava dirigindo de volta para sua empresa quando seu celular tocou, como sempre estava encaixado perto do som, ele aceitou a chamada:
- Fala Sam – Respondeu com um sorriso.
- Cara você vai voltar para revista? Eu to aqui te esperando há horas para entregar o balanço financeiro da semana.
- Estou quase chegando – O tom de sua voz era sempre animado.
- Vem cá, que felicidade é essa?
- Felicidade? – Fingiu não entender.
- Não me engana não, você fez ou viu alguma coisa que te deixou todo alegrinho, o que foi?
- Há! Há! Há! Eu beijei ela
- Quem? A Natasha?
- Claro né idiota
- Caramba. Isso é um máximo cara, como foi?
- Incrível, o melhor beijo da minha vida
- Fala sério, pareceu uma garota falando
- Há! Há! Há! Você é irritante. Eu te conto quando chegar aí.
- Beleza, eu vou querer saber de tudo – Riu.
- Tá! – Desligou. Em poucos minutos chegou à revista, estacionou seu carro na vaga reservada, subiu as escadas ate a recepção e cumprimentou a recepcionista. Entrou no elevador e foi para o último andar. Assim que o barulho antecipou a abertura da porta, Sam já estava esperando seu amigo, só que enquanto esperava estava dando em cima de uma das fotógrafas. John balançou a cabeça rindo das mesmas jogadas do amigo, e o final era sempre o mesmo:
- Não enche – Ela respondeu ríspida e saiu de perto dele.
- Hey! Só pra constar eu posso ser cadeirante, mas meu amigo ainda funciona, ele é um nervo diferente – Respondeu.
- Há! Há! Há! Sam não diga esse tipo de coisa em voz alta, não se esqueça de que isso aqui é um local de trabalho – Falou se aproximando.
- Hunf! Ela é muito metida, e é muito pouco pra mim
- Ah é! Você é um garanhão – Brincou pegando o celular e checando suas mensagens.
- Cara eu odeio ser seu amigo, as mulheres só olham pra você, e você não dá bola pra metade delas. Quando eu ainda andava podia competir com você, mas agora.
- Há! Há! Há! Fazer o que se nasci mais bonito que você?! – Riu indo para sua sala.
- Engraçadão. Você como bom amigo devia me apresentar algumas dessas modelos que sempre estampam as capas da revista.
- Eu aconselho a não fazer isso, modelo só serve para um caso de poucos dias, em frente às câmeras é a mulher que o homem pediu, diz que é boa de cozinha, ama animais, adora doce e que se encaixa como qualquer uma na sociedade, mas quando a luz apaga você vê como elas realmente são, fúteis e mimadas que só pensam no próprio bem estar, estão nem aí se o mundo está tomado de tragédia contanto que isso não afete na fabricação dos sapatos de marcas que elas usam, e querem nem saber da classe baixa.

- Uau! Isso é amargura?
- Não, experiência – Ele abriu a porta entrando na sua sala. Deu a volta e sentou em sua grande e confortável cadeira. Respirou fundo e soltou como se quisesse se livrar de um peso.
Sam entrou fechando a porta, afastou uma das cadeiras e ficou próximo da mesa:
- Mas me diz aí, como foi lá com a Natasha?
O sorriso que John esboçou foi contagiante e lindo. Ele apoiou o cotovelo no braço da cadeira e o dedo indicador recostou sobre seu lábio:
- Hii! Por esse sorriso já vi que foi bom
- Foi ótimo.
- Encontrou com ela na reunião do Donovan?
- Sim, ela chegou atrasada, mas quando entrou na sala eu fiquei paralisado – Lembrou o momento exato em que ela adentrou a sala, os cabelos voando devido a uma breve corrida, o modo como o ar do ambiente se encheu com o cheiro de seu perfume doce – Ela estava linda, deslumbrante. E aquela roupa... Ah! Nunca na minha vida vi uma mulher ficar tão perfeita com aquele conjunto. Deus! Ela parecia à visão da perfeição.
- Deixa eu adivinhar, saia lápis, blusa social e salto alto.
- Exatamente – Apontou para ele – Aah! Que corpo é aquele?! Eu não tinha percebido antes, mas o bumbum dela é grande.
- Há! Há! Há! Essa é a roupa raio- x. Se você quer saber como é o corpo de uma mulher sem que ela precise tirar a roupa para fazer isso, faça-a usar essa roupa.
- Verdade. Aquela reunião parecia não ter fim, eu nem sei como consegui me segurar todo aquele tempo, mas quando finalmente acabou eu esperei do lado de fora todos saírem, ela ainda estava na sala arrumando uns papéis.
- E você a surpreendeu com um beijo?
- Não, na verdade eu não tinha essa intenção naquela hora, mas aconteceu, eu lembrei que ela havia me dispensado para sair com um amigo para esse tal lugar especial. Eu fiquei morrendo de ciúmes por ela ter saído com um cara e principalmente por não querer me contar aonde foi. E quando dei por mim estava com ela nos braços tentando acalmar meus ciúmes, e meus nervos e então a beijei... E ela retribuiu. Nossa! Foi tão intenso.
- Eu imagino, tem marca de batom no canto da sua boca – Apontou rindo.
- Sério? – Passou o polegar limpando – Para você ver. Aqueles beijos.
- Teve mais?
- É claro... Mas, o que mais gostei foi o que ela me deu no restaurante.
- Na frente de todo mundo?
- É. Ela estava incomodada porque tinha um monte de homens, admiradores olhando para ela.
- Ela ficou incomodada com isso? Porque eles estavam achando ela bonita? Sério?
- É – Ironizou – Ela pensava que eles estavam achando ela estranha, vê se pode. Ela se aproximou de mim, quase como se quisesse se esconder, quando disse o que estava acontecendo eu olhei em volta com fúria nos olhos por fazerem ela se sentir assim, eu a puxei para perto mostrando que ela estava comigo, que era minha e de mais ninguém.
- E aí ela te beijou.
- Sim, mas foi um simples selinho – Ele olhou para a caneta em sua mesa relembrando a cena – Mas ela transmitiu através desse beijo paixão e gratidão. Eu soube naquele momento que ela sente algo por mim.
- Está apaixonada por você – Respondeu sorrindo contente pelo amigo.
- Eu acho que sim. Eu nunca senti nada parecido no beijo das garotas que eu já namorei, eu me senti imensamente feliz, meu coração estava leve e parecia que ia saltar do peito... Há! Há! Há! Eu me senti como um garoto – Começou a rir.
- Ah cara! Eu estou tão feliz por você, depois de todos aqueles seus relacionamentos fracassados mesmo você não acreditando eu torcia para que um dia encontrasse uma mulher que te amasse de verdade, sem te cobrar nada, querer apenas estar com você – Ele apoiou os braços sobre a mesa – E parece que você finalmente encontrou. Natasha é a pessoa certa para você.
- Eu espero que sim, porque eu gosto muito dela, nós mal nos despedimos e já estou sentindo sua falta, como se tivesse ido para o outro lado do continente.
- Quando pretendem sair de novo?
- Ainda não sei, não marcamos nada, mas eu vou ligar para ela mais tarde
- É! Tá a um passo de chegar aos finalmente – Falou em provocação.
- Não, ainda não. Ela já deixou bem claro que não vai se entregar tão fácil, ela me deu um desafio, e confesso que to adorando isso.
- Hmm! Ela é difícil, essas são as melhores, as surpresas são excitantes
- Com certeza. Ela foi a primeira que me colocou intencionalmente em um desafio assim, e eu to animado com isso – Ele sorriu.

Durante toda a semana John e Natasha se falavam com mais frequência, sempre que tinha uma hora vaga ou não conseguia se concentrar no trabalho ele mandava uma mensagem para ela e todas as noites ele ligava e ficavam horas conversando. Ela nunca mais soube o que é dormir cedo. A cada dia eles descobriam cada vez mais os interesses de um e outro, saíam constantemente para almoçar, jantar ou apenas passear, John adorava enche- La de beijo e dizer no final de cada um o quanto gostava dela, e Natasha retribuía todos com a mesma paixão.

 

Continua...



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