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História Simply, I love you. - Desfile na Costa Rica


Escrita por: Azumy_18

Notas do Autor


Como sabem no último capítulo a primeira aparição da Lucy causou um imenso transtorno fazendo o casal se afastar.
Agora vamos ver como as coisas se resolvem.

Capítulo 17 - Desfile na Costa Rica


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Desfile na Costa Rica

[...] Correu para o elevador e pareceu uma eternidade ate chegar.  [...]

Natasha tinha voltado para sua casa, correu direto para o seu quarto e lá ficou:
- Não acredito Nat – Kate estava falando com ela pelo telefone.
- Eu é que não acredito, passamos todos esses dias juntos, fomos para tantos lugares, ele me mostrou tudo o que gosta, aonde vai, mas pareceu que não mostrou tudo, esqueceu-se de comentar sobre a noiva dele – Ela enfiou a mão por entre o cabelo com raiva de si mesma – Arg! Eu não acredito que ele mentiu pra mim, tudo o que ele me disse, todos aqueles beijos, não é possível que seja tudo mentira. Ele tava apenas me usando.
- Não fica assim Nat, deve ter uma explicação para isso tudo
- Que explicação? Está tudo claro, ele apenas me usou, enquanto a noiva estava lá sem saber de nada.
- Nat eu não sei se vai gostar do que vou dizer, mas o John não parece esse tipo de homem, que está com uma mulher e pega outras, ele parece realmente gostar de você... E não sei, mas não acredito muito nessa história.
- Kate ela estava usando um anel de compromisso – Limpou o rosto com a costa da mão.
- Pode ser qualquer anel
- Não, aquele é um legítimo anel de noivado
- Natasha você precisa se acalmar, e sinceramente você precisa ouvir o que ele tem a dizer
- Não, eu nunca mais quero ver ele
- Não fica assim, você sabe que esse não é o certo, você sempre foi muito justa com esse tipo de situação
- Só quando há duvidas sobre algo, e neste caso o que tenho são apenas certezas
- Isso não é verdade, Nat você...
- Espera – Ela afastou o celular do ouvido quando escutou a campainha tocar. Saiu da cama e andou ate a janela com vista para a rua. Viu o carro do John parado em frente a sua casa. Ela arregalou os olhos e correu para o andar de baixo – Kate depois eu falo com você, o John está aqui e não pode me ver.
- Nat fala com ele – A morena desligou e quando estava tocando o chão avistou Leila perto da porta esticando a mão para abri- La.
- Não Lala – Tentou controlar a voz para não sair um grito e alertar o rapaz. Mas de toda a forma assustou a senhora.
- Natasha, menina quer me matar do coração?! – Pôs a mão no peito.
- Desculpe – Correu puxando a mão dela e afastando- a da porta.
- O que aconteceu? – Perguntou estranhando o estado dela.
- Escuta, tem um homem aí na porta, se ele perguntar por mim diz que não estou em casa, que ainda estou no trabalho – Falou baixo.
- Mas por quê? O que ele quer com você? É perigoso?
- Não, não, ele não é perigoso, é só que... Arg! Depois eu te explico, só faz isso pra mim, por favor – Juntou as mãos suplicando.
- Ta! Tudo bem
- Diz qualquer coisa, que viajei pro Japão se for preciso
- Você ainda vai me deixar maluca – Falou voltando o caminho para a porta.
Natasha se escondeu atrás da parede no lado da escada e passou a escutar o que ele dizia:
- Olá, posso ajuda- lo?
- Ah oi, meu nome é John, será que pode me dizer se a Natasha está em casa?
- Hmm não, sinto muito, ela não está. Deve está no trabalho – Tentou parecer o mais convincente possível.
- Hunf! – Suspirou decepcionado – Não está eu já fui lá e disseram que tinha saído faz horas e não havia voltado... Pensei que estivesse aqui.
- Não, desculpe não faço ideia de onde esteja
- Tudo bem – Passou a mão sobre a boca.
- Mas você quer deixar recado?
- Sim, por favor, diga que eu preciso muito falar com ela, é urgente – Ele realmente estava desesperado para encontra- La.
- Ok! Pode deixar que assim que ela aparecer eu dou seu recado
- Obrigado – Esboçou um leve sorriso e virando foi embora.
Leila fechou a porta e suspirou. Em segundos Nat veio ate ela:
- O que ele disse?
- Nossa esse cara é lindo, perdi ate o fôlego – Puxou o ar.
- Tá! Eu sei disso Lala, mas o que ele disse?

Leila colocou as mãos na cintura e olhou para ela com desconfiança:
- Disse que precisa falar urgente com você
- Hunf – Revirou os olhos.
- Eu não sei o que ele fez a você ou você a ele, mas pelo o que vi, ele realmente parecia preocupado em encontrar você.
- Sei – Virou de costas e começou a andar.
- Espera, me diz por que ele estava atrás de você.
- Ele fez uma besteira e agora está tentando se justificar
- E isso não é bom?
- Nesse caso não há justificativa para o que ele fez – Segurou o corrimão da escada e começou a subir.
- Pelo jeito como fala vejo que gosta dele
- Gostava – Continuou.
 À noite quando John voltou para seu apartamento seu rosto mostrava os traços de preocupação. Sua mãe Mary estava na sala de jantar comendo quando avistou seu filho:
- Boa noite filho
- Hmm? – Olhou para onde ela havia chamado – Ah oi mãe.
- O que você tem? Parece triste – Deixou seus talheres.
John andou ate a mesa e puxou uma cadeira ao lado da senhora:
- A Natasha foi à revista hoje, foi deixar uns contratos, só que a Lucy também apareceu por lá, e as duas ficaram conversando e no meio disso a louca da Lucy disse que era minha noiva.
- Bom Deus será que essa garota nunca vai te deixar em paz? O que há com ela? – Mary estava super irritada.
- Pois é. Eu deixei a Natasha por uns minutos sozinha e quando voltei ela já não estava mais lá, o Sam disse que ela saiu correndo da sala.
- E você já falou com ela?
- Não consegui, eu fui atrás dela no trabalho e na casa, mas não encontrei, ela não atende meus telefonemas e não responde nenhuma mensagem
- Oh! Meu Deus ela está magoada com isso
- Não só ela. Arg se a Lucy fosse um homem eu juro que socaria o rosto dela, mas a única coisa que podia fazer era brigar.
- Essa garota está querendo me tirar do sério mais uma vez – Cerrou os punhos.
- Ela continua me perseguindo mesmo depois de tanto tempo – Apoiou o cotovelo esquerdo na mesa e encravou os dedos entre o cabelo.
- Ah meu filho – Esticou o braço segurando a mão do rapaz sentindo o quanto estava angustiado com tudo isso – Você gosta mesmo da Natasha não é?
- Muito, mãe. Esses dias que passei com ela foram os melhores da minha vida. Natasha é divertida, engraçada, gosta de fazer as pessoas rirem, e eu não preciso ser nada além de mim mesmo perto dela.
- Eu vi que ela também sente o mesmo por você, dá só um tempo para ela amenizar a raiva e tenho certeza que vai falar com você.
- Mas quando isso vai acontecer? Se em poucas horas eu já estou assim, desesperado, imagine dias.
- John, mulheres são puro sentimento, se você souber lidar com cada um deles, você consegue a parceira ideal. Natasha precisa acalmar a raiva para poder encarar você.
- Hunf! Não a muito que eu posso fazer então minha única opção é esperar.
Naquela noite John mal conseguiu dormir, pensava o tempo todo no que Natasha estava achando dele com todo esse mal entendido, seu coração parecia uma ervilha de tão pequeno e apertado, não aguentaria ficar muito tempo longe dela, ao longo dos dias seu vínculo com a jovem se fortaleceu cada vez mais e quebra- lo subitamente não estava em seus planos.
Dois dias se passaram e nada dela responder ou atender suas ligações, ele estava explodindo, não conseguia pensar em outra coisa, foram duas noites mal dormidas, dois dias agonizantes sem ter uma noticia dela, e não queria mais passar por isso.
Natasha saiu do seu carro, fechou a porta e guardou a chave na bolsa, suspirou passando as mãos por debaixo do cabelo jogando- o para cima:
- Natasha – Aquela voz grossa a fez sentir arrepios, e num segundo sentiu seu corpo arder. Detestava esse efeito que ele causava nela. A morena virou para ele com um rosto impassível.
- Estava me seguindo?
- Não, acabei de chegar, mas estava quase para fazer isso – Deu um passo a frente – Eu preciso falar com você.
- Vai embora John – Começou a andar, quando pisou no primeiro degrau da calçada, ele agarrou seu cotovelo.
- Por favor, Natasha.
- Me solta John, eu não quero ouvir porcaria nenhuma do que tem para me dizer – Tentou puxar seu braço, mas ele não soltou.
- Você entendeu tudo errado, aquilo foi um mal entendido
- Ah não, eu entendi muito bem – Transbordava raiva em sua voz – Entendi que você me usou, brincou comigo, brincou com meus sentimentos.
- Não, eu jamais faria isso
- Ah John, por favor, não queira dar uma de vítima, ela mesma me contou, a sua noiva.
- Não, Lucy não é minha noiva
- Ela mostrou o anel, ou vai dizer que aquilo também era mentira?!
- Hunf! Não... – Respirou fundo – Eu dei aquele anel a ela, mas faz muito tempo, nós já terminamos, mas ela insiste em continuar dizendo que somos noivos.
- Eu não acredito em você, não tem porque uma mulher continuar dizendo para todo mundo que ainda está noiva mesmo depois de tudo ter terminado.
- Você não conhece a Lucy... Eu preciso explicar a você.
- Poupe suas palavras, elas não têm importância para mim porque eu não acredito em você – Desta vez conseguiu puxar seu braço dando alguns passos atrás.
- Não diz isso, eu nunca magoaria você
- Eu não acredito que tenha me beijado e dito que gosta de mim para no final descobrir que tem uma noiva – Apontou para si – Eu mostrei coisas importantes sobre a minha vida a você, eu compartilhei praticamente tudo, e com uma mentira sua você jogou tudo fora.
- Natasha, por favor, foi tudo um mal entendido – Se aproximou segurando o rosto dela – Lucy não é nada para mim, mas você é. Eu não me menti sobre o que sinto por você, acredite em mim, por favor.
- Vai embora John – Afastou as mãos dele e subiu à calçada – Fique bem longe de mim.
- Natasha...
Ela abriu a porta e entrou deixando- o sozinho. John jogou a cabeça para trás puxando o ar pela boca, rosnou de raiva e voltou para o seu carro socando acima da porta.
A viagem para Costa Rica era no próximo dia, e o inferno de Natasha estava lançado, ela chorava a noite toda relembrando a conversa com John, queria muito acreditar no que dissera, mas não conseguia. Com o silêncio de John seu humor havia decaído bastante, nenhuma mensagem ou ligação para pelo menos ela ter alguma esperança de que ele ainda pensava nela. A verdade era que estava morrendo de saudade dele, mas não o procuraria, pois a história do noivado sempre voltava à tona.
- Se cuide filha, e tome cuidado nas ruas – Seu pai havia lhe dito um dia antes de viajar, e agora sua mãe dizia a mesma coisa no aeroporto.
- Pode deixar mãe, eu ligo assim que chegar.
- Tudo bem, boa viagem filha – A abraçou.
- Obrigada mãe, em dois dias estarei de volta. – Andou para a sala de embarque.
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Assim que chegou a cidade, Natasha pegou um taxi e seguiu para o hotel que havia feito reserva, naquele mesmo dia a noite seria a festa, e sabia que o encontraria lá. 
Seu look era um vestido azul escuro no modelo sereia, com um lindo tule pegando no corte do seio e seguindo ate abaixo do meio da costa. Prendeu o cabelo em um penteado estiloso e moderno deixando algumas mechas e fios soltos.
O evento ficava no centro da cidade, havia vários carros estacionados e mais uma fila se formava para deixar os convidados, Natasha foi uma delas. Quando adentrou o local sentiu vários olhares recaindo sobre ela, as mulheres a seguiam sem descrição com o olhar penetrante e admirado – De fato ela estava uma verdadeira Deusa.
Enquanto se aproximava das cadeiras reservadas cumprimentando ao longo do caminho alguns conhecidos o responsável da festa se aproximou dela:
- Oh Minha nossa, Natasha? – Juntou as mãos, completamente perplexo ao vê- La.
- Como vai Jeremy? – Sorriu entregando sua mão a ele quando o mesmo esticou as suas.
- Você é uma das mulheres mais lindas que já vi, e olha que tenho varias ali atrás prontas para entrarem na passarela. Seu vestido está deslumbrante – Admirou a roupa dela, isso era um grande elogio vindo de um estilista – Só uma mulher com curvas perfeitas iguais aa suas poderia usar um modelo desses.
- Obrigada Jeremy você é muito gentil.
- Não meu bem, eu sou realista e apaixonado por moda, e agora por você – Sorriu beijando a mão dela – Por favor, diga que vai ser modelo.
- Há! Há! Há! Não de jeito nenhum, não levo jeito para isso, meu lugar é mostrando o caminho da fama para as modelos de verdade.
- Não acredito que disse isso, você é perfeita, seu corpo, seu rosto são perfeitos
- Há! Há! Obrigada novamente, eu estou ansiosa para ver o seu desfile
- Eu realmente espero que goste a agência Donovan é uma das mais importantes e tem as modelos mais famosas do mundo, se não se importa será que podemos tratar do contrato agora?
- Oh! Agora? Não quer que eu veja o desfile primeiro?
- Sim, quero muito, na verdade eu ia assinar o contrato do qualquer maneira, eu só pedi para que viessem apenas para assistir ao meu desfile e dar uma sugestão sobre as garotas e as roupas.
- Sugestão? Oh! Por Deus Jeremy, você é um dos melhores, não precisa de sugestão, o que disser está ótimo
- Você é muito gentil Natasha, mas o Taylor entende como ninguém desse ramo e acredite a decisão dele pesa bastante
- Há! Há! Eu entendo, meu pai nasceu para isso
- Então, será que podemos resolver isso agora? – Ofereceu- lhe o braço.
- Claro, como quiser
- Perfeito, em nosso trajeto ate minha sala as pessoas morrerão de inveja de mim por estar acompanhado de uma mulher belíssima como você
- Há! Há! Não seja bobo
Eles assinaram o contrato e conversaram com outros empresários ate a hora do desfile começar, Jeremy quis apresentar Natasha a todos os seus parceiros de negócios, e a mesma reação desencadeou em todos os homens quando puseram os olhos nela, ficaram boquiabertos. Quando o desfile começou ela sentou no lugar reservado logo na frente, e foi tudo de outro mundo, modelos lindas, roupas magníficas, não havia nada para reclamar.
Durante a festa Natasha já estava cansada de falar com todo mundo, fora que seus sapatos a estavam matando de dor, ela tinha um copo de champanhe na mão e tomou o resto tentando esquecer um pouco da dor.
Um pouco distante John avistou Natasha e paralisou no lugar, ela era a visão da perfeição, sentiu seu cérebro parar e o coração disparar, seu corpo ficou em chamas, fechou os punhos bem forte tentando controlar sua excitação. Ele parecia um animal avistando sua caça e pronto para dar o bote. Olhou para aquelas curvas que seguiam pela cintura ate seu bumbum. Arg! Ele não aguentaria ficar apenas olhando, e muito menos continuarem assim um longe do outro, então encurtou a distancia entre eles.
Quanto mais se aproximava mais excitado ficava e tinha de leva- La dali o mais rápido possível:
- Boa noite Natasha
Ela ficou tensa, e virou a cabeça rapidamente olhando- o. Quando aquele par de safiras o encontrou, John puxou o ar com dificuldade:
- Ah! Boa noite John – Respondeu com indiferença.
- Você está linda
- Obrigada – Olhou para o lado, e falou para si o quanto ele também estava lindo, era de tirar o fôlego. Ela agradeceu por seu vestido ser apertado no peito, pois assim escondia a denuncia de seu corpo.
- Natasha eu sei que esse não é o momento, mas acho que temos assuntos inacabados
- Não, não temos mais nenhum assunto, e se me der licença – Ela deu um passo para o lado, mas ele esticou o braço impedindo- a de ir.
- Por favor – Seus olhos eram de suplica, e ela não conseguiu dizer não – Obrigado. Eu só quero que me escute, depois você pode falar. Há quase um ano eu terminei meu noivado com a Lucy, o motivo é que ela me traiu... Três vezes – Ele fechou os olhos de raiva, e a mesma notou isso – A primeira vez eu perdoei porque ela disse que estava insegura com o casamento, e no final acabei concordando, mas pouco tempo depois eu soube que ela havia me traído com mais dois homens e não pude me segurar mais, terminei tudo e me mantive o mais longe possível.
- Então por que ela estava na sua revista?
- Infelizmente eu não consegui me livrar dela totalmente, ela é modelo e tem um contrato com a minha revista, foi assinado na época em que ainda estávamos juntos, e ate o fim desse acordo eu tenho que suporta- La.
- E por que ela continua dizendo que é sua noiva? – Natasha estava baixando sua guarda.
- Eu não sei, talvez pelo fato de ser famosa e o comentário de que foi largada perto do casamento e manchar sua imagem tenha sido pavoroso demais para ela, mas isso me irrita, varias pessoas já vieram me perguntar sobre isso e eu sempre tenho que explicar tudo.
- Talvez ela ainda goste de você – Seu olhar de raiva sumiu, e agora um olhar terno aparecia.
- Não, quem ama não trai, ela só quer uma posse. E eu não sou um objeto para ser de ninguém.
Natasha suspirou com o último comentário dele. A cada palavra que ele soltava ela perdia seu escudo de proteção que havia levantando contra ele quando soube do noivado, mas agora depois de ouvir a explicação para essa situação absurda e triste, tudo parecia estar mais claro. Ela não conseguiu segurar o sorriso:
- Parece que acreditou no que eu disse – Sorriu confiante – Pode me desculpar agora?
- Eu... – A pouca felicidade que lhe foi dada, logo foi tirada quando Lucy surgiu do nada e se jogou em cima de John abraçando- o.
- Meu amor estive procurando você todo o desfile, pensei que não tivesse vindo – Puxou o rosto dele e o beijou, o mesmo mais do que as pressas se afastou. A loira olhou para o lado e abriu um grande sorriso – Ah oi, você é a moça que estava no escritório do John aquele dia, Natasha não é?!
A morena olhou para John com a cara fechada e os punhos fechados. Deixou a taça em uma bandeja do garçom e saiu mais do que às pressas dali:
- Não, espera – Ele pediu, mas ela não lhe deu ouvidos saindo em ritmo acelerado em direção à saída.
- Ué! Eu disse alguma coisa errada?
- Você sempre diz a coisa errada – Tirou as mãos dela de seu peito – Eu já disse uma vez Lucy e esta será a última, fique bem longe de mim, é a última vez que destruiu minha vida, da próxima você vai sofrer as consequências, e se for esperta o suficiente vai se manter bem longe de mim – Falou em tom de ameaça e saiu atrás de Natasha.
- Taxi – Chamou quando já estava perto da calçada. O taxista parou, ela abriu a porta e entrou. Viu John sair correndo da festa e parar ao vê- La indo embora.
- Não dessa vez – Ele fez um sinal para o rapaz e quase no mesmo instante trouxe seu carro.
Quando chegou ao seu hotel, Natasha atravessou o saguão um pouco agitada, seguiu direto para o elevador. Ela virou o rosto para o lado, e para seu espanto viu John entrando no hotel, ela apertou incessantemente o botão:
- Vamos, vamos, por favor. – E “tim” a porta abriu e se jogou para dentro, apertando o outro botão para fechar rápido. Ele estava se aproximando, mas a porta fechou, ele apoiou as mãos nas laterais.
- Droga – Olhou para os lados e correu ate o balcão do recepcionista – Boa noite, será que pode me dar uma informação?
- Boa noite senhor, o que deseja?
- Qual o quarto que a senhorita Natasha Donovan está?
- Eu não posso dar esse tipo de informação senhor, desculpe.
- Oh! Não se preocupe, ela é minha assessora, eu sou o dono da revista Premium.
- Oh! O dono? Nossa eu adoro a sua revista.
- Obrigado – Sorriu – Mas pode me dizer qual o número do quarto?
- Bom já que é sobre trabalho tudo bem, vi que ela acabou de chegar – Mexeu em seu computador.
- É ela está me esperando, marcamos de nos encontrar aqui para resolvermos assuntos do próximo lançamento da revista
- É claro senhor – Olhou mais uma vez para a tela – Ela está no quarto 203 no terceiro andar.
- Obrigado – Teve de manter a postura para não sair correndo ate o elevador.
Natasha entrou em seu quarto e fechou a porta com força e com a respiração falha:
- Tudo bem, tudo bem – Se afastou sem desgrudar os olhos da porta – Fique calma Natasha – Puxou o ar – Se ele bater eu não vou abrir, é simples, e aí ele vai embora.
Continuou parada em seu lugar por dois minutos e de repente as batidas na porta deixaram seu coração disparado:
- Natasha, abra a porta
- Não, vai embora John, eu quero ficar sozinha
- Aquilo que você viu é só uma prova de como a Lucy é louca, não significou nada para mim
- Não importa, vai embora – Pôs a mão sobre o peito.
- Arg – Ele suspirou frustrado. Olhou para o lado quando o assovio da camareira seguiu pelo corredor. Ela vinha puxando um carrinho cheio de utensílios para limpeza, e na parte de cima tinha um cartão, ele dava acesso a todas as portas do hotel, sabia disso porque a cor era diferente das dos demais entregues aos hospedes. Ela deu a volta no carrinho e se abaixou para pegar algo, John se aproximou tentando não fazer barulho e antes que ela levantasse ele pegou o cartão e voltou para seu lugar. Esperou ela passar e seguir para outro andar, então enfiou o cartão na abertura indicada e a porta abriu, ele entrou rapidamente trancando.

 

Continua...


Notas Finais


kkkkkk to sentindo que tem gente que ficou indignado por ter parado aqui kkkk
Hmmm! Mas o que sera que vai acontecer? To achando que a Nat vai expulsar o John a ponta pés do quarto e não ceder um milímetro do orgulho
Sera? Sera?
Só esperando o proximo capitulo para descobrir.
Ate mais!!!


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