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História Simply, I love you. - Desentedimento


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 25 - Desentedimento


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Desentedimento

[...] - Vai dar tudo certo – Concordou. [...]

Se aproximando do meio dia, Natasha foi chamada ate o escritório do chefe/pai. Bateu na porta e entrou:
- Queria falar comigo?
- Sim filha, sente – Respondeu enquanto terminava de escrever no computador.
Assim ela fez, andou ate a cadeira, puxou e sentou:
- Nat eu queria que você olhasse o contrato dessas meninas e divulgasse para os nossos sócios as novas candidatas, e amanhã eu vou receber um contrato importante quero que você o analise, leia com atenção e depois me diga se acha que vale a pena ou não assina- lo.
- Tudo bem – Pegou os papéis – Mas porque o senhor mesmo não analisa o contrato?
- Eu ate poderia, mas você vai assumir meu lugar tem que começar a se inteirar do que acontece com nossa empresa, e o que vem de fora.
- Ah! Certo. Bom se é assim tudo bem.
- Boa garota – Sorriu. Taylor suspirou e estreitando as sobrancelhas perguntou – Onde você estava ontem que voltou tão tarde? Ethan disse que demorou para chegar e depois ficou trabalhando, por isso não fui acorda- La.
- A- ah eu saí... Com... – De repente seu celular tocou em sua mão, e ela soltou um suspiro de alívio – É a mamãe.
- É melhor atender, sabe como ela fica uma fera quando liga e ninguém atende
- É - Levou o celular para perto do ouvido – Oi mãe.
- Natasha querida onde está?
- Na agência, por quê?
- Arg! Eu estou ligando há horas para esse homem que você chama de pai e ele não me atende. Não sei o que está fazendo de tão importante que não pode atender a própria esposa – Falou furiosa.
Natasha olhou para o seu pai com uma cara de quem estava sentindo dor, e sibilou para o seu pai:
- Se prepare, é para o senhor.
Ele mostrou os dentes também em sinal de dor, a morena apontou para o celular dele em cima da mesa, e o mesmo mais do que as pressas pegou e quando a tela iluminou ficou de olhos arregalados com a quantidade de chamadas perdidas de Susan. Ele fechou a boca e os olhos.
- Antes de você passar o telefone para este homem incompreensível, amanhã nós teremos um jantar com Mary Harris.
- Um jantar? Em casa?
- Sim, nós combinamos hoje. E é isso o que eu quero falar com o ridículo do seu pai.
- Há! Há! Mamãe não chame ele assim – Olhou aos risos para o seu pai e o mesmo fechou a cara – Eu vou passar para ele, ate mais – Entregou o celular para ele.
- Oi querida... E... Eu se-sei... Mas eu não... – Ele não conseguia se explicar, então apenas pediu desculpas e continuou levando bronca ate entrarem no assunto em questão e depois se despedirem.
- Há! Há! Há! E então?
- Tenho que ir para casa urgentemente para almoçar e tentar reparar o erro – Fechou seu notebook, pegou o celular pondo no bolso e guardando mais algumas coisas apressado.
- Há! Há! Sabe quais são as flores preferidas dela?
- Lírios e orquídeas violetas, tem uma floricultura no caminho – Levantou – Você vem almoçar em casa também?
- Não, acho que vou almoçar com um amigo
- Que amigo? – Olhou para ela.
- Não seja curioso, e é melhor ir sabe que ela odeia atrasos
- Tudo bem, ate mais princesa – Deu um beijo na bochecha da filha e saiu apressado.
- Pai, as chaves – Pegou de cima da mesa e quando estava para pegar na maçaneta ele abriu a porta e pegou as chaves, ela riu sem parar.
Natasha continuou dentro da sala, pegou seu celular e discou o número de John, em quatro toques ele atendeu:
- Oi John, tudo bem?
- Bem melhor falando com você
- Como sempre galanteador – Sorriu.
- Somente com você – Ela quase pode sentir o sorriso dele – Então, a que devo o motivo da sua ligação?
- Queria saber se o seu convite para almoçar ainda está de pé
- Mas é claro que sim
- Isso é, se você não estiver muito ocupado, se estiver eu posso almoçar no restaurante aqui em frente sem problema nenhum.
- De jeito nenhum, eu jamais perderia uma chance de ver você
- Há! Há! Tudo bem então
- Pego você em quinze minutos?
- Não, eu vou ate o restaurante. Tem alguma preferencia?
- Se você não se incomodar, tenho sim
- Não – Escutou o nome do restaurante e a rota para chegar – Tudo bem, já estou saindo da agência.
- Certo. Nos encontramos lá, ate mais – Ele desligou e tratou de pegar todos os seus pertences. Quando abriu a porta para ir embora Sam apareceu.
- Ei! Aonde vai?
- Almoçar com a Natasha – Respondeu caminhando apressado para o elevador.
- Há! Há! Tinha que ser. Tudo bem, bom almoço.
- Obrigado – Acenou e quando a porta abriu entrou.
Quando Natasha chegou ao restaurante John já estava lá, sentado na área aberta – Como sempre. Ela seguiu ate a mesa e aproveitando que ele estava de costa quando chegou perto tapou os olhos dele:
- Ah! – Ele foi pego de surpresa, mas ao reconhecer aquelas macias mãos abriu um sorriso sensual.
- Se errar eu juro que vou chorar – Falou perto do ouvido dele.
- Impossível – Tocou as mãos dela tirando de cima dos seus olhos e virando o rosto para trás.
- Oi – Sorriu.
- Oi – Ele ficou de pé e passando um braço em volta da cintura dela e a outra mão apalpando seu rosto dando um longo selinho na moça.
- Demorei muito?
- Não, cheguei tem poucos minutos. Esse curto tempo foi proveitoso, recebi bastantes cantadas.
- Ah! O que? – Olhou para ele.
- Sim, algumas mulheres me fizeram ótimos elogios – Sorrindo ele se afastou dela para ir ate o outro lado da mesa e puxar a cadeira para ela.
- Hmm interessante – Sentou.
Ele voltou para o seu lugar:
- E neste exato momento algumas estão fuzilando você – Falou com o corpo inclinado para frente como se estivesse querendo contar um segredo.
- Ah é? – Olhou para os lados e realmente estavam olhando, algumas ate viraram o rosto em desgosto e outras eram mais audaciosas lançavam seu olhar cheio de veneno – Ser bonito dá nisso.
- Há! Há! Sinceramente eu não ligo para isso, apenas tentei ser o mais educado possível com elas retribuindo com um singelo sorriso, enquanto esperava ansioso você chegar.
- Hmmm! – Cerrou os olhos.
- É verdade, nenhuma delas me interessa... Apenas você. E já provei isso.
- É provou – Pegou o guardanapo pondo sobre a perna.
- Eu fiz aquilo para você sentir ciúmes – Ele falou como se fosse nada de mais.
Natasha abriu a boca fingindo surpresa:
- Que coisa feia para um homem maduro – Puxou o ar – Mas eu percebi o que estava tentando fazer logo quando começou a falar delas.
- Garota esperta... Mas surtiu algum efeito?
Ela o encarou com um olhar de mistério e suspense:
- Sim – Sorriu de leve – Me fez sentir ciúme.
- Então não posso me desculpar por tudo – Olhou para a mesa deslizando as mãos sobre o pano.
- Há! Seu sínico
- Não, apenas um pobre apaixonado querendo ver sua garota demonstrar algum tipo de posse sobre ele.
- Oh! Entendi – Olhou para o lado rapidamente e então falou – Mas não posso ter posse daquilo que não é meu.
Foi uma facada certeira na costa. Ele ficou bastante perplexo com o comentário direto dela:
- Acha que não sou seu?
- Acho – Olhou para ele com determinação e um leve sorriso completando a expressão.
- Pensava o contrário
- Eu não, eu sou uma pessoa muito decidida, e o que nós temos é muito indeciso
- Bom nós podemos mudar isso
- Será? Você está pronto para isso? Para um novo começo?
- Ah – Ele ficou com a boca aberta querendo responder e com o olhar fixo nela – Eu...
- Com licença, aqui está o cardápio – O garçom apareceu na hora.
- Ah! Não é preciso, eu já sei o que quero, já tinha vindo aqui antes – Sorriu para o garçom e fez seu pedido – E você John?
- O que? – Piscou várias vezes se recompondo.
- O que vai pedir? – Ela apoiou os cotovelos sobre a mesa e o queixo sobre a costa da mão.
- Oh sim – Pegou o cardápio e sem nem prestar atenção e ainda atarantado pediu algo bem simples, que não fazia ideia se gostaria ou não. O garçom anotou os pedidos, pegou os cardápios e saiu.
- Oh! Você soube que minha mãe e a sua montaram um jantar para amanhã?
- Um jantar? Não, minha mãe não me disse nada
- Pois é! Vai ser na minha casa, elas decidiram isso do nada – Riu.  
- É bem típico dá minha mãe inventar compromissos assim em cima da hora
- Você vai?
- Provavelmente. Confesso que não gosto de acompanhar minha mãe nesses jantares, mas já que é na sua casa e na sua companhia sei que não me arrependerei de ter ido.
- Espero que sim – Sorriu.
Eles ficaram calados ate o garçom voltar com os pratos. John ainda não tinha desligado seus pensamentos do que ela dissera, e a forma que ficou sem resposta. Para John estava muito claro que na primeira vez que a beijou ele era totalmente dela, estava entregue a ela, e tudo o que pedisse faria sem pestanejar, como se estivesse hipnotizado. Mas se ela ainda tinha dúvidas do que ele sentia, e do que queria, ele teria de arrumar uma maneira para fazer com que ela entendesse tudo o que ele estava botando em jogo para te- La. Natasha provou sua comida e expressou seu contentamento:
- Não vai comer? – Ela perguntou quando notou que ele não parava de olhar.
- Vou, mas ver você tão alegre com seu pedido é mais interessante – Respondeu pegando seu garfo.
- Só você diria algo assim John – Achou graça.
- Que bom – Mostrou aquele sorriso sedutor que a derrubava e deixava suas pernas bambas, fora outras partes do seu corpo que respondiam a aquele sorriso.
- Err... Eu vou viajar semana que vem para a Suíça... Eu já tinha dito isso a você – Mudou de assunto querendo impedir os avanços daquele par de olhos provocantes e a boca desejosa.
- Sim, disse – Olhou para ela atentamente – Aonde vai ficar hospedada?
- Na casa do Maxime
Ele apertou o garfo em sua mão olhando para baixo jogando o queixo para o lado como se estivesse incomodado – E estava mesmo.
- Na casa dele? Por que não um hotel?
- Bom ele ofereceu um dos quartos da casa, e também as diárias dos hotéis deles são muito caras, não tenho como pagar tudo aquilo por apenas três noites.
- Você vai como representante da agência, por que não reservam um quarto de hotel para você?
- Como eu disse, é muito caro, e não quero que meu pai gaste dinheiro em vão sendo que tenho um lugar para ficar e sem pagar nada.
Ele respirou fundo contendo sua raiva e seu ciúme:
- Eu não quero que fique perto do Maxime, ele é um mulherengo de primeira linha, sabe como convencer uma mulher a fazer tudo o que ele quiser.
- E por que acha que ele conseguiria algo comigo? John eu sei me cuidar muito bem, jamais um homem se aproximaria de mim sem que eu deixasse.
- Você não conhece o Max
- E você não me conhece, eu não sou uma mulher manipulável – Falou com raiva.
- Não, tenho que admitir, você é teimosa e muito cabeça dura
- Ótimo, sinal de que tenho opinião própria, e não é qualquer idiota que vai mudar isso – Ela pegou sua bolsa e saiu batendo os pés em fúria.
- Espera... Natasha. Merda – Levantou apressado pegou a carteira e jogou em cima da mesa algumas notas, nem sabia quanto aquilo ia dar, mas naquele momento essa não era sua preocupação. Saiu mais do que às pressas atrás dela.

 

Continua...
 



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