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História Simply, I love you. - Você é especial demais para mim


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 26 - Você é especial demais para mim


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Você é especial demais para mim

[...] Saiu mais do que às pressas atrás dela. [...]

Atravessou o restaurante levando olhares curiosos consigo, e quando empurrou a porta de vidro olhou para todos os lados procurando, e a avistou dentro do carro e dando partida, ele correu com a esperança de para- La, mas ela acelerou e não olhou para trás:
- Que droga – Passou as mãos nos cabelos em exasperação. Ele olhou para trás e viu seu carro, correu ate ele entrando mais do que às pressas e saindo disparado atrás dela.
Ele a seguia de longe, não conseguia ultrapassar com tantos carros o fechando, mas ela dobrou em uma esquina e sem ligar para quem vinha atrás ele atravessou pisando fundo e continuou seguindo- a. Alguns minutos procurando, ele encontrou o carro dela parado perto de um bosque, estacionou logo atrás e saiu a procura.
Seguiu por uma trilha de pedra, com árvores tão fechadas e juntas que deixavam o caminho estreito, apenas uma pessoa de cada vez passaria. Quando chegou ao fim o parque se estendia de uma maneira tão gigantesca que não fazia jus ao aperto da entrada, alguns bancos de madeira, brinquedos, um longo tapete vermelho de tulipas e rosas de diversas cores. Um pequeno córrego que passava por debaixo de uma ponta, e parada lá olhando a água correr estava Natasha, ele suspirou aliviado ao vê- La. Deu longos passos ate chegar e ficar ao lado dela. Nat olhou para o lado encarando primeiro os pés e depois o rosto:
- Eu não acredito que veio atrás de mim – Endireitou sua postura falando com frustração.
- Eu sinto muito pelo o que eu disse, você entendeu errado
- Não, entendi muito bem, você não confia em mim com outro cara a poucos metros de distancia do meu quarto.
- Não, eu confio em você, é no Max que não confio – Estava agitado e com medo de não conseguir solucionar o problema.
- Mas eu não estou nem aí para ele – Encolheu os ombros respondendo com raiva.
- Eu sei, mas ele não tem limites, se gostar de você vai fazer ate o impossível para ficar com você.
- Ele que tente, eu não quero saber dele, meu único objetivo é concluir o meu trabalho e depois voltar para casa, só isso.
- Arg! Natasha você não entende – Passou as mãos no rosto com impaciência.
- Não, você não entende, eu sei muito bem o que Maxime Perroud é capaz, já me xavecou varias vezes e todas elas eu o dispensei, eu vou para a Suíça e se ele tentar alguma gracinha vai se arrepender eternamente por ter cogitado a idéia de tentar me tocar.
- Só de pensar nisso eu fico furioso – Segurou os braços dela – Eu tenho uma solução para isso, eu vou nessa viagem também.
- O que?  - Se afastou – Eu não preciso de guarda costas.
- Eu não vou para ser seu guarda costas, querendo ou não no mesmo dia eu vou viajar e terei uma reunião com Max.
- Como é? – Abriu a boca surpresa.
- Ele viria ate Nova York, mas teve um problema e remarcou, só que lá.  
- E espera que eu acredite nessa história?
- É verdade, eu também estou indo semana que vem
- Ah! Por favor, John, você só está indo para garantir que Maxime não encoste um dedo em mim, no seu precioso brinquedo – Virou de costas ficando mais distante dele.
- Não, por Deus, Natasha eu jamais a vi como um brinquedo; entenda, eu só quero proteger você.
- Me impedindo de fazer o meu trabalho? – Virou de frente – Preste bastante atenção, eu trabalhei e estudei bastante, passei horas acordada ate de madrugada estudando igual a uma louca para chegar aonde cheguei, essa agência é minha vida, é o trabalho de uma vida do meu pai e tive que fazer muitos sacrifícios para estar à altura de ser a herdeira dele, e agora que estou perto não vai ser nem você e nem qualquer outro riquinho mimado que vai atrapalhar meus planos e decepcionar meu pai.
- Nat... Eu... – Ele ficou boquiaberto com o que ela disse, a fúria com que cuspiu suas rejeições – Eu não quero privar você de nada, eu sei o quanto isso é importante para você e sua família, mas você é importante pra mim, saber que há outro de olho em você me deixa furioso e com ciúmes.
- Eu não sei por que, nós não somos nada além de amigos que transam e conversam nas horas vagas, “amigos coloridos” essa é a expressão certa. Não tem motivo para sentir ciúmes de mim, não é nada para mim – Deu de ombros.
- Ah é? – Agarrou os braços dela e a trouxe para junto de seu corpo, falando com seu rosto recostado ao dela – Mas você é tudo para mim, é tudo o que tenho, e não quero te perder – Antes que ela tentasse fugir ele passou o braço em volta da cintura dela e segurou seu rosto.
- Eu não sou um objeto para ser propriedade de alguém
- Não, não é, mas seu coração é meu e não aceito dividi- lo com ninguém – Ele respirava pela boca ofegante com essa discussão.
- Se tem certeza disso então porque duvida de mim? Que posso ir nessa viagem e não deixar nada acontecer.
- Eu não duvido de você, eu só não gosto para o lugar onde está indo e com quem vai ficar.
- Eu não vou ficar com ninguém – Respondeu com raiva e o empurrou livrando- se de seus braços sentindo a imediata sensação de vazio.
- Natasha, por favor, não fique zangada comigo, eu só quero proteger você
- E eu só quero que confie em mim – Pousou os punhos no peito falando triste deixando as lágrimas caírem – Eu nunca dei motivos para duvidar de mim, mesmo não tendo nada sério entre nós eu fui inteiramente sua por todo esse tempo, e naquela noite no hotel eu me entreguei por completo, não havia mais nada que eu pudesse guardar só para mim, você levou tudo... Eu dei a você. Mas essa sua desconfiança que posso não resistir à sedução do Max, é completamente injusto comigo.
- Eu se, eu sei, me desculpe – Esticou as mãos querendo que ela o tocasse, mas não fez, deixando- o sem o contato que tanto queria ter com ela.
- John presta atenção sobre o que estamos discutindo, é um assunto banal que começou sobre o local aonde vou me hospedar e depois virou tudo isso. É ridículo – Enxugou as lágrimas com a costa da mão.
- Não, por favor, não chore, isso acaba comigo – Deu um passo a frente segurando o rosto dela – Você tem razão sobre como se deu essa discussão, mas sua segurança nunca vai ser um assunto banal para mim.
- Isso de novo – Falou como se estivesse cansada, como se falasse a mesma coisa durante horas para alguém que não queria ouvir – Para de se preocupar comigo – Aquela aproximação era torturante para ela, tendo- o tão perto com seu cheiro inundando- a e remetendo as lembranças das últimas noites.
- Não posso, você é a pessoa mais importante na minha vida – Recostou sua testa a dela com os olhos fechados.
- John, vamos acabar logo com isso. Nós não somos nada, e...
- Para de dizer que não somos nada um para o outro, porque você é tudo para mim – Agarrou a cintura dela prendendo- a em seu corpo respondendo com firmeza – É minha vida, minha razão de sair da cama todas as manhã, se você me deixar eu morro, viver já não vai mais ter sentido.
- Não diga isso – Estava com as mãos presas entre seu peito e o dele.
- É a verdade, você é a minha razão de viver Natasha, se me preocupo é porque minha existência depende de ter você ao meu lado.
- Mas eu não quero ir a lugar algum, você está me afastando
- Não, por favor, não me deixe fazer isso, não fuja de mim – Ele agarrou por entre os cabelos dela e a obrigou erguer o rosto para encara- lo – Não suporto passar um dia sem você – Ele a beijou de uma maneira possessiva e apaixonada. Com sua cabeça e braços imobilizados ela não tinha muito que fazer, então aceitou seu beijo, deixando- o invadir sua boca com um toque rápido e necessário da língua. Quando ela gemeu, ele a agarrou mais forte deixando- a na ponta dos pés. Natasha mal conseguia respirar direito, se não tivesse sendo segurada pelo braço de John ela teria caído com as pernas moles e bambas. Ele tinha lábios macios, e o interior da boca quente assim como sua língua quando investia na boca da morena.
- John... Eu preciso de ar... – Sussurrou.
Ele separou sua boca a dela e soltou mais os braços deixando livres as mãos dela:
- Me perdoe se às vezes eu ajo como um completo idiota ciumento
- Eu nunca sei quando você vai mudar de humor, brigar comigo, ou fizer cara feia para algum cara quando olha para mim... Você é muito inconstante John, e eu ainda não sei lidar com isso. Você diz que me quer por perto, mas suas atitudes me afastam.
- Natasha eu sei como é difícil tudo isso, sinto muito, é tudo por causa do meu passado.
- Eu sei, mas você não me deixa entrar nessa parte da sua vida, eu quero te ajudar, quero te fazer esquecer tudo isso... Mas você me afasta, é como se não quisesse se recuperar disso. Você diz que está apaixonado por mim, mas eu não tenho certeza.
John olhou para ela como se estivesse escutando o maior absurdo de toda a sua vida:
- Eu não sei ao certo o que sente por mim John – Falou triste.
- Meus sentimentos estão confusos, eu não sei o que estou sentindo, é algo forte e profundo que faz meu peito latejar – Ele estava com o olhar caído como se procurasse no fundo da sua alma a resposta para isso – Eu tenho medo, isso o que estou sentindo está me assustando, eu não quero errar de novo.
- Se você for sincero consigo mesmo não vai errar. Mas se não sabe o que é isso, porque não descobrimos juntos? Eu quero ajudar você, quero estar perto de você – Segurou os braços dele chacoalhando de leve para que entendesse – Eu quero você John. Quando vai entender isso?
- Você é a minha alegria Natasha – Engoliu em seco sentindo seu coração se aquecer – Eu só peço que tenha paciência comigo, para por em ordem todos os meus sentimentos, e se você se afastar tenho certeza que vou enlouquecer.
- Eu não vou a lugar algum – Tocou o rosto dele – Não conseguiria ficar longe de você.
Ele segurou o rosto dela recostando sua testa sobre a da mesma, fechando seus olhos relaxando os ombros, era como se um peso descomunal tivesse sido arrancado:
- Eu preciso muito de você perto de mim – Rolou a testa para o lado e voltando para o lugar – Venha comigo na viagem.
- Já comprei minha passagem
- Hunf – Ele sabia que mesmo se implorasse ela não cederia, então pediu outra coisa – Então fique comigo no hotel.
- John...
- Diga que sim, e eu prometo que não toco mais nesse assunto
- Ah! – Ela respirou fundo estufando o peito – Tudo bem, eu aceito. Ate porque essa ideia não é de todo mal, só eu e você por três dias.
- Sim, só nós dois. Quando você terminar seu trabalho, nós iremos passear pela Suíça, eu conheço vários lugares que vai gostar, e a noite eu posso deixar você escolher entre ficar no quarto na cama ou sair para curtir.
- Hmm! Acho que por mais que eu goste da Suíça, ela não se compara em ficar trancada no quarto com você nu satisfazendo todos os meus desejos.    
 - Vai ser prazeroso para ambas as partes – Tornou a aperta- La curvando seu corpo para puxa- La deixando- a na ponta dos pés.
- Tenho certeza que sim – Lançou seus braços por trás do pescoço dele ficando próximo o suficiente da sua boca.
- Me desculpe de novo, eu só não suporto a ideia de outro homem dando em cima de você
- Que tente, o único homem que me interessa está me abraçando tão forte que estou respirando com o mínimo de ar permitido
- Há! Há! Desculpe – Afrouxou seus braços.
- Tudo bem – Ela deixou o rosto sorridente para o sério – John eu quero que entenda uma coisa, e que entre na sua cabeça e não saia mais, quando eu me comprometo com alguém é pra valer, eu não saio por aí pegando o primeiro         que lance uma cantada cativante. Eu disse que quero você, então é com você que vou ficar ate se enjoar de mim.
- Então vamos morrer juntos – Beijou o rosto dela. Ele lembrou o que ela havia dito erguendo uma das sobrancelhas – Cantada cativante?
- Há! Há! Sim, é diferente das tradicionais, sabe aquelas de pedreiro – Sorriu igual criança – Essas são mais sofisticadas e eficientes.
- Hmm! Eu não sabia disso – Entortou a boca – Vocês mulheres – Escondeu seu rosto na curva do pescoço dela.
- Eu gosto tanto de ficar assim abraçada com você – Encaixou seu queixo no ombro dele – É como meu ponto de segurança. Eu sei que sempre que tiver com algum problema posso correr para seus braços em busca de refúgio.
- Eu sempre vou estar aqui para você – Beijou o ombro dela ajeitando a postura – Sempre que precisar de mim eu vou estar por perto para te proteger de qualquer coisa – Ele beijou a testa dela.
- Quero que você confie em mim para qualquer coisa, quando precisar de um ombro ou de um colo, ou simplesmente de uma boa companhia me chame, eu vou correndo ate você.
- Ah! Nat não tem ideia do quanto eu preciso de você, eu fico louco sem você.
A morena recostou o rosto sobre o peito dele e escutou as batidas aceleradas do seu coração. Imaginou como tudo tinha chegado a esse ponto, ela não olhava e nem queria outro homem a não ser John, ele estava constantemente invadindo seus sonhos reivindicando seus beijos, seu toque, seu amor; assim como na realidade. Natasha sabia exatamente o que sentia por ele, mas preferiu guardar segredo ate o dia em que ele estivesse pronto para ouvir. Ficaram abraçados por alguns minutos sendo admirados pelas poucas pessoas que passeavam pelo parque:
- John eu queria te levar a um lugar, disse a mim mesma que só levaria você lá quando tivesse certeza dos meus sentimentos.
- E que lugar é esse?
- Lembra-se daquele lugar especial que eu comentei com você uma vez?
- Sim, no dia que você me dispensou para ir com seu amigo
- Hunf! Eu não dispensei você – Falou revirando os olhos. Ele ergueu uma das sobrancelhas olhando com cara de desacreditado – Tá, eu dispensei, mas foi o troco por causa da sua mensagem, você respondeu como se estivesse irritado comigo.
- Eu estava irritado, mas não era com você, mas com sua viagem
- Hmm! Agora eu entendi, mas de qualquer forma eu tinha de ir aquele dia, e quero que você venha comigo.
- Tudo bem – Sorriu sentindo a alegria inundar seu espírito por saber que ela confiava nele para compartilhar assuntos importantes. Ela entrelaçou seus dedos com os dele segurando sua mão.
- Vamos no meu carro
- No seu?
- Sim, meu lugar, meu carro – Respondeu rápido – Só não sei se você vai caber dentro dele, você é grande de todos os jeitos, tamanho e largura.
- Há! Há! Largura não é tanto assim
- É tem razão, não é tanto, mas seus ombros são largos
- Proporcional ao meu corpo – Balançou os ombros.
- É – Riu olhando- o – Na volta eu deixo você para pegar o seu carro.
- Não será preciso eu vou mandar uma mensagem para o Phillip vir pegar o carro – Ele tirou o celular do bolso e começou a digitar.


 

Continua...



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