História Simply, I love you. - Tão doce

[...] pediu que ela passasse. [...]

Se aproximaram da sala onde todos ainda estavam conversando. Mary assim que avistou o filho falou:
- John estava apenas esperando você, estou bastante cansada
- Oh! Mary queria que ficasse mais – Susan disse um tanto triste – Mas confesso que também estou muito cansada, o que preciso agora é da minha cama.
- Certo. Então nós já vamos, senhor e senhora Donovan obrigado pelo jantar – John agradeceu.
- Não a de que meu rapaz – Taylor respondeu.
- Esse jantar foi bastante animado – Susan ficou de pé e andou ate John segurando seus ombros – Estou muito feliz que agora faz parte da nossa família – Ela esboçou um encantador sorriso, e John notou a semelhança do mesmo sorriso de Natasha, a jovem havia puxado muitos traços da mãe, como a cor do cabelo e dos olhos. As duas eram lindas.
- Obrigado senhora Donovan – Respondeu com o mesmo sorriso sentindo- se muito feliz pelo reconhecimento e a inclusão na família. Não havia se arrependido nem um segundo de ter dado esse passo.
- Por favor, me chame de Susan
- Certo, Susan
- Bom vamos indo – Mary se juntou ao filho.
John segurou a mão de Natasha:
- Aonde vai Nat? – Taylor perguntou.
- Vou sair com John
- Há essa hora?
- Taylor, eles são namorados e é normal saírem – Susan falou olhando para seu marido.
- É, mas já passaram horas juntos hoje
- Há! Há! Há! Papai – Natasha se aproximou dele, apoiou as mãos nos ombros dele e se curvou para lhe dar um beijo na bochecha – Amanhã é sábado. E você não devia se preocupar tanto comigo, tenho um ótimo protetor – Olhou para John. O mesmo estava com a cabeça um tanto baixa e apenas ergueu o olhar, mas aquilo foi suficiente para fazer Natasha respirar fundo e deseja- lo desesperadamente. Minha nossa, ele parecia àqueles modelos sensuais das capas das revistas.
- Não seja tão antiquado Taylor, eles são jovens apaixonados e estão namorando – Susan se aproximou do marido – Vá logo querida, divirta- se.
- Te amo pai – O beijou novamente e voltou para o lado de John – Ate mais mãe.
Taylor ficou olhando os três saírem e não estava nada contente, Susan olhou para ele e começou a rir sentando em seu colo abraçando- o:
- Você devia ver a sua cara – Falou rindo.
- É que é estranho ver minha garotinha saindo com o namorado.
- Você fala como se ela nunca tivesse namorado e saído com eles antes
- É, mas já tem um tempo – Pousou a mão sobre a cintura e a outra na coxa dela.
- Vai se acostumando. John é um bom rapaz, nós o conhecemos desde que era uma criança, sabemos que foi muito bem educado, e só pelo fato de ter vindo pedir permissão a você para namorar nossa filha faz com que eu o admire mais.
- É, acho que você tem razão – Sorriu abaixando a cabeça – Como sempre – Olhou para ela com um sorriso apaixonado.
- Eu sei disso – Tocou o rosto dele fazendo- lhe carinho.
- O que seria de mim sem você minha amada Gitana?
- Provavelmente ainda estaria no Texas e teria incrementado com uma grande passarela o restaurante do seu pai, e faria a cada mês o concurso da garota com a log de alguma bebida.
- Há! Há! Há! Há! Provavelmente seria assim – Ele tinha uma risada grossa e forte, sempre foi um dos atrativos que Susan admirou logo quando se conheceram – Mas ainda bem que você jogou bebida em mim para depois casar com você.
- Há! Há! Aquilo foi um acidente, mas ainda bem que tive a péssima ideia de tentar subir no palco, querendo alcançar o bonitão do vocalista, me joguei no amor da minha vida – Beijou a ponta do seu nariz.
- É! Nunca fiquei tão furioso com alguém como naquele dia – Sorriu – Ainda bem que teve aquela maluca ideia – A beijou – Te amo Gitana.
Quando os três chegaram ao apartamento Mary estava com tanto sono que teve de se apoiar em seu filho para não tropeçar em nada. Ele a deixou no quarto, e a mesma tratou de tirar apenas as roupas e o sapato colocando algo mais leve e caiu igual pedra na cama. Caminhou para o seu quarto, e assim que entrou não encontrou Natasha:
- Nat? – Olhou dentro do banheiro, depois no closet, mas nem sinal dela. Saiu do quarto e foi para a sala de filme, mas também não estava lá. Como ela podia simplesmente ter sumido assim? Ele desceu as escadas olhando para a sala que continuava vazia, estava para ir ate seu escritório quando escutou um barulho vindo da cozinha. Ele caminhou em passos largos e apressados, contornou o balcão e abriu a porta que dava para a dispensa, e para sua surpresa lá estava ela, de costas para a porta com uma mão na cintura e a outra perto da boca com o dedo indicador encostando seus lábios. Parecia que estava escolhendo algo. Ele cruzou os braços recostando o ombro na batente da porta e ficou observando- a:
- Pêssego – Esticou a mão para pegar a lata – Hmm! Mas estragam rápido – Devolveu e olhou para outra prateleira – Ah! Uvas, isso sim é bom – Pegou o saco com as uvas.
- O que está fazendo?
Ela deu um salto pondo a mão no peito com o susto, olhou para trás:
- Por Deus John – Puxou o ar.
- Há! Há! Desculpe
- Quer me matar do coração? – Passou por ele com o saco de uvas e foi ate a bancada ao lado da pia e deixou a fruta.
- Claro que não, só fiquei curioso com o que estava fazendo – A seguiu recostando- se na bancada ao lado.
- Bom eu meio que tenho uma mania – Falou enquanto olhava algumas caixas abertas, e uma tigela de vidro com uma massa caramelizada – Geralmente à noite eu gosto de vir para a cozinha e fazer doces.
- Doces? À noite? – Ergueu uma sobrancelha.
- Sim – Sorriu – Eu sempre via a Lala fazendo vários bolos a noite, então me juntava a ela, e acabei pegando essa mania.
- Quem é Lala?
- Oh! O nome dela é Leila, mas me conhece desde o dia em que “pisei” pela primeira vez em casa, quando voltamos da maternidade – Sorriu pegando outra forma funda em formato oval e despejou o conteúdo da tigela.
- Então Leila deve ser a senhora que me deixou entrar ontem na sua casa
- Foi ela? Eu ia ate perguntar como você tinha conseguido entrar.
- Eu entrei pela porta da cozinha e ela estava arrumando algumas panelas, assim que me viu reconheceu, eu disse que tinha ido ver você
- E é claro ela deixou, Lala ficou fascinada por você, e com certeza foi por isso que te deixou subir.
- É, mas eu disse que você era minha namorada e que queria ver você
- Mas ontem ainda não éramos namorados – Jogou as metades das uvas cortadas no caramelo e com uma colher os deixou sobre a massa na forma. Formou um H com as uvas caramelizadas.
Ele se aproximou dela, olhando por cima de seu ombro perguntou:
- Por que o H?
- Harris – Sorriu pegando a forma, abrindo o compartimento de cima da geladeira e empurrou o doce para dentro, fechou a porta.
- Há! Há! Você fez isso em pouco tempo
- Enquanto você estava ajudando sua mãe eu fiquei aqui preparando algo
- E o que fez?
- Pudim com uvas caramelizadas – Esfregou as mãos voltando para a bancada, jogando no lixo as caixas e os pacotes vazios. Deixou na pia a louça suja.
- Deixa aí, amanhã Tina lava
- Mas eu sujei, não quero dar trabalho a ela
- Não se preocupe, sirva a ela um pouco desse seu doce e tenho certeza que a louça suja vai valer a pena – Sorriu segurando o pulso dela quando a mesma havia lavado as mãos.
- Há! Há! Tudo bem – Seguiu ele – O que vamos fazer agora?
- O que quer fazer? – Olhou para ela passando a mão sobre sua cintura.
- Que tal um filme?
- Acho uma boa ideia – Beijou o topo da cabeça dela.
- Eu queria trocar de roupa – Eles subiram a escada.
- Tem uma blusa minha lá na sala, pode usar
- Hmm! Certo! Adoro usar suas roupas – Abraçou a cintura dele enquanto andavam. John sorriu abertamente amando aquela aproximação.
Eles entraram na sala e como prometido lá estava à blusa em cima do sofá. Ela ficou de costas para ele e pediu que abrisse o zíper, e assim o fez. Ela empurrou o vestido para baixo caindo aos seus pés, ela salto para o lado, e o pobre rapaz engoliu em seco quando a viu apenas de calcinha:
- Isso é serio?
- O que? – Ela esticou- se para pegar a blusa.
- Ah! Meu Deus – Respirou fundo – Você é linda, eu amo seu corpo.
- É? – Vestiu a blusa e ficou de frente.
- Sim, você é perfeita
- Não é verdade – Puxou os cabelos de dentro da blusa lançando- os no ar – Bom que filme vamos assistir? – Ela virou de costas subindo no sofá engatinhando ate o meio expondo toda a sua calcinha azul.
- Não sei se vou conseguir me concentrar no filme
- Prometo ficar quietinha – Fez uma expressão provocativa fazendo seus olhos brilharem em puro fogo.
- Não sei por que, mas não acredito nisso – Foi ate a estante para escolher um filme.
- Você precisa aprender a confiar em mim – Sua voz saiu rouca e sedutora. Ele estremeceu, não sabendo ate que ponto seguraria sua vontade primitiva.
- Acho que esse filme é bom Sin City – A cidade do pecado. – Pegou o DVD e caminhou ate o aparelho ao lado da TV.
- Hmm! Esse filme é bom, bastante perigoso – Sorriu. Tudo o que ela falava e gesticulava havia sedução com charme, sabendo que deixaria John atiçado.
Assim que ele inseriu o DVD pegou o controle e subiu no sofá se acomodando ao lado dela. Pulou todos os trailers e deu play.
John estava com metade do corpo deitado, deixando os ombros e a cabeça recostados nos travesseiros atrás. Natasha estava abraçada a ele, com uma das mãos sobre seu peito, assim como a cabeça, tinha uma das pernas entre as dele. John mantinha sua mão sobre a cintura dela não deixando que ela se distanciasse.
Depois de uma hora de filme, John bocejou e reparando no silêncio da jovem, olhou para ela, e a mesma dormia profundamente. Ele sorriu balançando a cabeça pegou o controle ao seu lado desligando o aparelho e a TV. Com cuidado deixou Natasha ao lado enquanto saiu do sofá para pega- La no colo. Quando saiu da sala e seguiu pelo corredor ate seu quarto ela gemeu:
- Hmm! E o filme? – Ela perguntou toda manhosa sem abrir os olhos.
- Já acabou – Respondeu achando linda a sua carinha de sono.
- Eu perdi – Passou os braços em volta do pescoço dele abraçando- o.
- Shh volte a dormir minha linda – Beijou o topo de sua cabeça. Entrou no quarto, andando ate a cama, puxou o edredom e a deitou. Ele trocou de roupa pondo uma mais confortável e deitou ao lado dela cobrindo- os.

 

Continua...