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História Simply, I love you. - Persuasão


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 36 - Persuasão


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Persuasão

[...] Ela se afastou rapidamente rindo quando ele tentou pega- La, mas não conseguiu. [...]


Nat saiu da sala e seguiu ate a sala de jantar para pegar seu celular que tinha algumas chamadas de alguns jornalistas que conhecia, de Kate e ate mesmo do seu pai. De repente começou a tocar, ela sorriu quando viu quem era:
- Oi garotão, como você tá? – Ela começou a rir – É verdade, bom eu avisei a você o que estava acontecendo e você sempre duvidava disso... É claro que sim, não seja sínico.
Neste momento John saiu do seu escritório e escutou a risada de Natasha, seguiu esperando descobrir o motivo da animação. Ela estava de pé de costas para a entrada e falando no celular. Novamente ela riu passando uma mecha do cabelo para trás da orelha:
- Ah! Sim, você quer que eu vá hoje? – Esperou responder – Não, sem problemas... É que não estou em casa – Mordeu a unha do dedão sorrindo – Esqueça. Há! Há!
John cruzou os braços olhando- a atentamente, o modo como ela ria sem parar, falava com tanta tranquilidade e intimidade, e o porquê de não ter dito que estava na casa dele, do namorado recém- assumido para o mundo, o deixaram com ciúme. Ele cerrou os punhos sobre os braços querendo saber com quem ela falava, tinha certeza de que era com um homem, mas quem?!
- Oh! Coitadinho dele, não seja tão dramático – Balançou a cabeça – Tudo bem, meu amor, eu desço em dez minutos. Você pegou as caixas?... Ótimo. A gente se vê daqui a pouco. Beijos – Desligou o celular pondo no bolso e quando virou para sair deu um passo atrás devido ao susto que levou ao ver John – Minha nossa, você tem que parar com esse hábito.
- Estava falando com quem?
- Com meu amigo
- E o trata com tanta intimidade assim? – Ele odiou ver a cumplicidade deles dois, e ficou morrendo de ciúmes quando a escutou chamando de meu amor, ela não poderia chamar mais ninguém assim a não ser ele.
Natasha estreitou os olhos:
- Sim, nos conhecemos desde crianças, é normal.
- Não acho, mesmo sendo melhores amigos quem não souber disso pode pensar que vocês são algo mais.
- Está com ciúmes John? – Sorriu.
- Isso é ridículo – Virou o rosto.
- Há! Há! Há! – Ela se aproximou dele ficando na ponta dos pés lançando seus braços por trás do seu pescoço abraçando- o – Meu amor.
- Agora eu sou o “amor”? – Olhou para ela.
- É você é sim – Beijou seu queixo – Ele é só meu amigo, e você é meu namorado, há uma grande diferença entre os dois.
- Hunf – Seu rosto continuava sério.
- O que eu preciso fazer para você parar com seu ciúme sem motivo? Sexo talvez? Já que você sempre se anima.
- E o que preciso fazer para manter você bem longe desses caras que só querem comer você?
- Há! O que? John, por favor – Se afastou dele saindo da cozinha – Esse é o seu modo de pensar, não o meu – Segurou no corrimão da escada e começou a subir – E ao contrário do que está falando, não tem um monte de caras se jogando em cima de mim, e com certeza o Raphael não é um.
- Raphael? Então era com ele que estava falando? – Subiu atrás dela.
- Sim, e é com ele que vou sair agora – Olhou para o lado respondendo e seguiu pelo corredor ate o quarto do rapaz.
- E vai para onde? – Puxou o ar se corroendo de raiva e ciúme.
- Vou ate a Casa das Marias, ficamos de ir hoje – Entrou no quarto seguindo direto ate a cadeira onde havia deixado sua bolsa.
- E por que não me convidou? Eu poderia ir junto também – Parou no meio do quarto seguindo- a com o olhar.
Natasha suspirou e virou para ele:
- Sabe muito bem que eu adoraria que viesse comigo, mas você tem muito trabalho a fazer, e não sei quanto tempo vou ficar lá, não quero te atrapalhar.
- Eu poderia resolver isso facilmente, você é minha prioridade agora
Ela sorriu e se aproximou dele tocando seu rosto:
- E a empresa da sua família também é – Ele pousou as mãos sobre o quadril dela.
- Eu sei, mas tudo que é relacionado a você é importante para mim
- Eu sei que sim, mas quero que se dedique ao seu trabalho – Beijou o canto da sua boca – Afinal eu adoro sua revista, e se fizer algo errado terei de escrever uma nota depreciativa, e nenhum de nós dois quer isso.
- Com certeza não – Inspirou o cheiro dela – Por que não disse ao seu amigo que estava comigo?
- Hmm? – Olhou para ele – Então é por isso que ficou irritado?
- Eu não estava irritado
- Ah não, imagina – Torceu a boca – E eu não disse por que ele ia me encher de perguntas, e não estava a fim de responder todas por telefone, e porque também prefiro que se conheçam.
- Vai me apresentar a ele?
- É claro, Raphael é meu melhor amigo, e quero que ele conheça uma das pessoas mais importantes na minha vida – Ficou na ponta dos pés e o beijou.
- Hmm! Ainda não fico feliz em saber que vai sair com ele
- Ah é?! – Sorriu mordendo o lábio dele – Devia confiar mais em mim, já que há poucos minutos era com você que eu estava transando. Isso nunca aconteceu entre mim e o Raphael, e jamais vai acontecer.
- É bom mesmo, se não terei de arrancar a cabeça dele – A puxou para junto do seu corpo.
- Há! Há! Engraçadinho. E por falar em desgosto, você mentiu quando disse que sua separação com a Lucy foi amigável – Ela riu baixo – Aquilo foi tudo, menos amigável.
- Eu não podia contar a verdade, apesar de não gostar da Lucy não queria que passasse por desleal diante de toda a imprensa.
- Entendo – Deslizou uma de suas mãos sobre o peito dele suspirando – Eu preciso ir grandão.
- Vai voltar para o almoço?
- Acho que sim, eu ligo antes, ok? – Olhou para ele.
- Tudo bem – Ele desceu o rosto e a beijou – Eu pretendia levar você a um lugar, mas deixa para outra hora – Deu de ombros olhando para o lado.
- Ah é? Aonde ia me levar? – Perguntou mostrando seu melhor sorriso.
- Não, é uma surpresa, quando voltar eu levo você... Talvez.
- Ah não... Me diz, eu vou ficar curiosa
- Não, você vai sair e não quero atrapalhar – Ergueu as mãos se afastando dela.
- O que? John isso é golpe baixo, sabe como sou curiosa
- Sinto muito – Estava achando divertida a cara de desapontada dela.
- Mas, John... Você vai me contar – Segurou um dos braços dele puxando- o.
- Há! Ha! Há! – Ele ficou de frente para ela aos risos.
- Fala John
- Não seja tão curiosa - A abraçou tirando- a do chão – Quando voltar eu levo você ate lá – A beijou. Aqueles olhos azuis brilhavam em curiosidade e ele adorava vê- los assim era o seu próprio mar refletido.
- Acho que vou voltar o mais rápido possível
- Hmm! Melhor ainda – Sorriu de canto sem mostrar os dentes, e ela quase pulou nele arrancando sua calça e levando a mais um round de sexo, no qual ela queria levar a melhor. Mas estava com pressa e teria de deixar para outra hora.
- Você é um manipulador
- Não, sou um negociador, e sei escolher bem as ofertas que surgem – Ergueu uma das sobrancelhas mostrando novamente seu sorriso sedutor.
- Tudo bem, faremos o nosso acordo, quando voltar você me leva ate esse lugar
- Fechado – Desencostou uma das mãos da costa dela e ofereceu para ela apertar.
- Não, assim não – Discordou, ficando na ponta dos pés puxou o rosto dele e o beijou com vontade. John encravou uma das mãos por entre os cabelos dela segurando sua cabeça mantendo- a do jeito que queria aprofundando o beijo, puxou para mais perto deixando- a praticamente na ponta dos dedos.
Ele adorava quando ela o pegava assim, em um beijo tão intenso e cheio de desejo que poderiam leva- lo ao clímax só com isso. Ela deslizou as unhas de uma das mãos pelo abdômen dele trilhando pela cintura e parando próxima a curvatura do bumbum, o qual ela se deliciou apertando, ganhando um gemido de presente provocativo:
- Eu quero você de novo – Enfiou uma das mãos por debaixo da blusa dela alcançando seu seio.
- Não seja assim, faça isso quando eu voltar – Provocou.
- O que?
- Estou negociando – Sorriu quando ele puxou sua cabeça para trás beijando seu pescoço.
- Você quer me derrubar por um dos meus pontos fraco – Mordeu a orelha dela deixando- a arrepiada.
- Jogamos com a carta que temos – Apertou as mãos sobre a costa dele.
- Você está me punindo porque não vou leva- La agora – Afastou seu rosto para olhar para ela.
- Também – Sorriu mostrando seus alinhados e brancos dentes.
- Danada – Beijou seu lábio – Você é muito persuasiva, e como um peixe indefeso sempre caio na sua rede.
- Eu tenho meus truques, e você não é imune a eles
- Não, com certeza não – Sorriu. Agarrou firme os cabelos dela entre sua mão e a beijou novamente. Ele desceu sua mão ate o botão do short dela, mas a morena deu tapa afastando- a.
- Nem pense nisso, eu tenho que sair – Deu um passo atrás se afastando.
- Você me provoca e depois vai embora, me deixando em estado de aflição
- Garotas fazem isso – Piscou pegando sua bolsa – Ate mais grandão – Jogou um beijo.
- Espera. Como você vai para lá? Não está de carro – Acompanhou ela pelo corredor ate a escada.
- Não se preocupe, Raphael vem me pegar, acho que ele já deve estar me esperando – Desceu a escada.
- Não prefere que o Phil leve você? Ele pode ficar esperando – Desceu atrás.
- Não é preciso amor, eu me sentiria mal em deixar o Phil ali parado e entediado ate a hora de voltar. Eu prefiro ir com o Raph, nós vamos e voltamos na mesma hora. – Atravessou a sala indo ate a porta do elevador, que assim que chegou apertou o botão chamando- o. Virou de frente para John.
- Vai ficar bem? – Ela perguntou esboçando um singelo sorriso.
- Farei o possível para ficar – Ele curvou os lábios para um sorriso.
- Meu amor, eu volto logo – Esticou os braços e ele se aproximou abraçando- a.
- Tudo bem, estarei esperando – Abaixou a cabeça para beija- La.
O elevador apitou avisando que havia chegado, ela tentou dar um passo atrás, mas ele a segurou forte e começou a andar junto dela. Apoiou as mãos nas laterais do elevador e cessou o beijo. Ela riu ao se afastar:
- Tira a mão da porta John Há! Há! Há!
- Última chance, você vai ficar ou não?
- Não me faça essa pergunta – Riu batendo no ombro dele – Eu volto logo, eu sei que quer que eu fique, mas aquelas crianças estão precisando de mim hoje.
- Mais do que eu?
- Mais do que você – Mostrou a língua – Você me tem todos os dias, elas uma ou duas vezes na semana.
- Tudo bem, você venceu – Ele se afastou erguendo as mãos em rendição.
Ela riu balançando a cabeça:
- Eu te... – Ela mordeu a ponta da língua quando notou o que ia dizer, continuou olhando para ele com uma expressão de preocupação. Então as portas se fecharam.
John que tinha um sorriso no rosto sumiu com ele quando escutou aquelas duas palavras que precisavam de uma terceira para se completar e dar sentido a frase. Ele entreabriu a boca e arregalou os olhos em surpresa. Por mais que quisesse escutar aquelas palavras vindo de Natasha, ele tinha medo do efeito contrário que elas poderiam causar. Ele suspirou pesadamente e deu meia volta indo para o seu quarto.


 

Continua...


Notas Finais


Epaaaaa! Para tudo, no meio da empolgação quase que Natasha fala as palavrinhas mágicas, e mesmo não dizendo tudo John parece ter ficado bastante chocado. E agora??
Ele ainda não está pronto para ouvir isso, como ela vai convencer ele de que o sentimento é verdadeiro??
Hmmm! Só acompanhando! Vejo vocês no próximo capítulo!!!! Bjs


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