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História Simply, I love you. - Bar do Cesar


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 39 - Bar do Cesar


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Bar do Cesar

[...] apenas desfrutando do prazer um do outro. [...]
 

- Então, o que achou? – Natasha perguntou sentada no banco em frente ao balcão da cozinha, olhava ansiosa para John que comia um pedaço do pudim na xícara improvisada.
- É muito bom – Sorriu passando a língua no canto da boca limpando o melado.
- Há! Há! – Ela pegou mais um pouco e comeu – Desculpe pela xícara, não achei os pratos pequenos.
- Tudo bem, deixou tudo mais natural – Sorriu. Ele estava com os cabelos emaranhados, usava uma calça moletom preta e uma blusa da mesma cor deixando seus musculosos braços à mostra, inclusive uma mordida no ombro direito dele mostrando o quão animada Natasha estava. Ela estava usando um vestido florido folgado marcando por um elástico sua cintura, seu cabelo estava preso em um coque bagunçado, estava lindamente jovial.
- Eu diria que ficou ate mais rústico – Natasha riu colocando a colher cheia na boca.
- Eu não pensaria assim, mas se você acha – Comeu mais.
- Há! Há! – Comeu o resto e deixou a xícara no balcão – Sou boa com doces.
- Não só com doces – Ele piscou e sorriu de um jeito safado.
- Eu tento – Respondeu com indiferença disfarçada.
- Hmm – Ele deixou sua xícara vazia no balcão e esticou o corpo agarrando as laterais do banco dela e a puxou para perto. Agarrando sua cintura trazendo- a para frente ate recostar em seu corpo.
- Nem vem, eu não aguento mais uma rodada, estou dolorida, tem partes do meu corpo que nem sabia que podiam doer.
- Você também não foi nem um pouco gentil comigo, principalmente quando deixei que assumisse o controle – Mordiscou o pescoço dela.  
- Eu tinha que punir você por ter descontado sua raiva em mim – Mordeu a orelha dele.
- Então realmente foi má de propósito
- Sim – Passou suas mãos por debaixo dos braços dele segurando seus ombros.
- Mas quer saber – Sussurrou no ouvido dela com sua voz rouca sensual – Eu adorei o que fez comigo, não me importaria se quisesse me punir de novo.
- Hmm! Eu posso pensar em uma forma de punição diferente da próxima vez.
- Pense com carinho – Beijou o canto da boca dela.
- Hmmmm! Você tem gosto de pudim – Sorriu pegando o lábio dele entre os seus – É delicioso.
- Ainda temos bastante pudim você pode lambuzar o meu corpo e depois limpa- lo usando a língua.
- Ui! Não é má ideia – Sorriu. Afastou a cadeira e ficou em pé – Mas fica para a próxima, eu tenho que ir para casa.
- O que? Já? – Tentou segurar sua mão quando ela se distanciou. Ele desceu do banco e veio atrás dela abraçando- a quando a pegou.
- Sim. Estou aqui desde ontem, preciso voltar – Olhou para ele a sua frente e beijou seu peito.
- Ainda acho que é muito cedo, durma aqui. É final de semana.
- Eu adoraria, mas amanhã tenho que ir a um almoço com minha mãe e prometi ajuda- La a preparar uma torta pra levar.
- Quer companhia para ir? – Sorriu olhando- a de cima para baixo.
- Há! Há! Eu adoraria, ia ser bem divertido ver você no meio de um monte de senhoras divorciadas ou em crise no casamento loucas procurando um rapaz milionário, bonito e impiedosamente sexy para dar uma alegria em suas vidas – Sorriu erguendo o rosto recostando o cabelo sobre as mãos dele em sua costa.
- Então é um almoço apenas de mulheres
- Unhum. Digamos que é o almoço das cortesãs. Elas adoram ser chamadas assim, sente- se mais jovens e libertinas.
- Imagino como elas são, então acho melhor ficar aqui em casa guardado esperando minha linda namorada voltar.
- Isso mesmo. Apesar de elas serem senhoras iam tentar tirar um pedaço de você, e não estou disposta a dividi- lo com ninguém. Fora que elas levam netas ou filhas também, pior ainda, é melhor ficar mesmo.
 - Eu adoro quando fica possessiva em relação a mim – Sorriu mostrando seus dentes.
- Ah é? – Deu alguns passos para frente – Sabe que eu sou ciumenta.
- Sei. E adoro isso – Seguiu os passos dela aos risos.
- Oh! Por favor, me ignorem, não quero atrapalhar o casal – Mary apareceu na sala de repente e abaixou a cabeça erguendo uma das mãos enquanto se dirigia para escada com um sorriso estampado no rosto.
- Há! Há! Olá senhora Harris.
- Mamãe – John a seguiu com o olhar alegre.
- Finjam que eu não estive aqui – Subiu as escadas rindo e sumiu no corredor.
- Há! Há! Eu nem vi sua mãe chegar
- Nem eu – Beijou a ponta do nariz dela.
- Bom agora eu preciso ir, será que o Phil pode me dar uma carona?
- Eu levo você
- Tudo bem – Sorriu. Ele ficou ao lado dela com um dos braços sobre sua cintura, eles foram ate o quarto pegar a bolsa dela.
No outro dia Natasha foi para o almoço das senhoras junto da mãe como havia dito, passou incansáveis horas falando sobre assuntos nada interessantes, respondendo as perguntas de algumas das senhoras atualizadas sobre seu namoro. Rezou em cada minuto para que tudo acabasse ou que um E.T aparecesse e as fizessem correr dali.  
A noite se encontrou com seus amigos no bar do Cesar:
- Qual é Raph! Sabe muito bem que nada que tem naquele vídeo é verdade – Michelle respondeu sentada do outro lado da mesa.
- É claro que é verdade, você já viu alguém mentir sobre ter visto uma fada negra no meio da floresta?
- Já! Nos filmes, é o que sempre acontece, eles contam muitas mentiras
- Mas toda mentira tem um pouco de verdade – Ergueu um dedo inclinando o corpo para frente para pegar seu copo com cerveja.
- Aquilo é idiotice, dá para ver só pelo bater das asas que foi tudo feito no computador
- É serio que vocês estão discutindo sobre um vídeo de uma suposta fada que foi jogado na internet?! – Natasha indagou pegando um pedaço de nacho do prato.
- Não é suposto, era real – Raphael olhou para ela afirmando.
- E você acredita em tudo que é sobrenatural. Eu sempre te avisei que não era para confiar nesses filmes de ficção cientifica – Nat apontou para ele como se estivesse lá pelos seus 14 anos quando alertava Raph sobre filmes assim, e o mesmo nunca dava bola achando tudo incrível.
- Ela tem razão Raph, tudo ali foi tirado da mente fértil de alguém e foi sendo readaptada com o passar dos anos – Kate deu de ombros.
- Vocês são tão descrentes, que chato – Afundou em sua cadeira e entornou sua cerveja.
- Pelo menos o Raphael se agarra a algo como estímulo, quase como uma religião, e isso é bom, melhor do que está como muitos sem rumo esperando apenas a vida decidir – Jason comentou. Ele era o namorado de Michelle, combinava bastante com o estilo dela, ele era alto bastante musculoso, tinha olhos amendoados, pele dourada, cabelos castanhos claros, Jason era notado em qualquer lugar que passasse, e bastante desejado pelas moças. Apesar das constantes brigas que ele e Mich tinham, eram loucos um pelo outro, ele principalmente.
- E você ainda dá moral para isso Jas – Mich bateu no braço dele sobre a mesa com o cotovelo.
- O que? Faz mal alguém se agarrar a algo em que crê? Seja supersticioso ou realista, é uma escolha dele e vocês não deveriam interferir.
- Isso, obrigado Jason, você é realmente meu amigo. Ta vendo meninas – Apontou para Jas com o copo na mão – Esse sim sabe respeitar as crendices dos outros, aprendam.
- Há! Há! Há! Ok! Vamos encerrar esse assunto. Raphael acredita em fadas, normal – Natasha falou tentando não rir recostando sua costa na cadeira levando a garrafa de cerveja à boca.
- Você de todas era a que mais devia me apoiar – Apontou com a cerveja para Natasha.
- Mas eu apoio você, sua fé no mundo mágico é o que me dá os melhores momentos de risada, por isso apoio.
- Engraçada você, olha só como meu estômago está retorcendo de tanto rir – Mostrou a língua.
- Há! Há! Há! Há! Raphael você como sempre agindo igual a uma criança – Kate falou rindo.
- Fazer o que se serei um eterno garotinho – Fez uma expressão de “fazer o que né”.
- Há! Há! Há! Tá gostosão – Nat zombou.
- Elogios só fazem bem ao meu ego
- De nada – Sorriu.
- Ah sim, eu queria contar uma coisa – Kate falou toda sorridente.
- O que? – Os quatro perguntaram olhando- a.
- Eu vou viajar semana que vem para a Jamaica
- O que? – Todos ficaram espantados.
- É serio? Por quê? – Mich perguntou.
- Bom vai haver um curso lá sobre os espécimes marinhos. E bom já que sou bióloga eu pensei que seria uma boa estudar sobre isso, meu professor está me apoiando nisso.
- Uau! Kate isso é incrível – Nat respondeu ainda sem acreditar.
- Quanto tempo vai ficar lá? – Jas perguntou.
- O curso é de três semanas
- Nós vamos sentir a sua falta – Mich esticou seu braço para segurar a mão dela.
- Isso é verdade, você é a única com a cabeça no lugar aqui – Raphael comentou apontando para ela.
- Hey – Nat o empurrou. Eles começaram a rir e Jason pediu mais uma rodada. Natasha se levantou para ir ate o banheiro, de todos os bares que conhecia na cidade, aquele era o único em que não dava nojo entrar no banheiro. Quando chegou teve de esperar, pois tinham duas meninas na sua frente, ela se recostou na parede e suspirou. De repente seu celular começou a tocar, tirou do bolso e viu que era o John. Sorriu ao atender:
- Oi grandão
- Minha linda – Ele estava com a voz baixa e super sensual – Como você está?
- Bem melhor agora falando com você – Mordeu a ponta do lábio – E você?
- Estaria melhor se estivesse aqui comigo
- Eu adoraria estar aí
- E por que não vem? Eu posso te buscar
Aquelas palavras, aquele chamado estava dando curto no cérebro dela. Ela estava quase cogitando a ideia de dar uma desculpa qualquer aos seus amigos e correr para a casa de John:
- Agora não posso, estou com meus amigos
- Aonde?
- Em um bar de um amigo nosso
- E onde fica? – Seu tom de sexy para namorado ciumento foi notório.
- John não se preocupe, não tem nada de mais, sempre viemos aqui
- Oi Nat – Um homem a cumprimentou. Ele era alto definido, de cabelos negros, pele branca igual marfim, sorriso encantador, olhos verdes penetrantes e uma boca pedindo para ser beijada. Ele era lindo. Ele se aproximou dando um abraço na morena.
- Oi Cesar, eu não tinha visto você, pensei que nem estivesse aqui hoje.
- Não, eu tive de dar uma saída para comprar mais gelo, sua mesa acabou meu estoque – Brincou. Ele tinha uma voz tentadora, com certeza era uma delícia escutar na hora do sexo, arrastada e rouca, um delírio sonoro.
- Há! Há! Há! Reclame com o Raphael e o Jason, eles são os culpados
- Como sempre, eles secam o meu bar. Ainda bem – Brincou – Bom eu vou voltar lá para dentro, a gente se vê depois – Deu um beijo em seu rosto.
- A gente se vê – Acenou. Uma das meninas saiu e ela pode avançar mais na fila – John?
- Sim?
- Desculpe, era um amigo
- Cesar?
- Sim, é o dono do bar
- Parecem íntimos
- Nos conhecemos há três anos, o Raphael me trouxe aqui a primeira vez no dia do meu aniversário. Voltamos quase todo o final de semana.
- Oh! Interessante
- Hunf! John eu sei o que está pensando, eu nunca tive nada com o Cesar, ele é meu amigo.
- Eu não disse nada
- Não em voz alta – Suspirou sorrindo – Confie em mim grandão. O único que eu quero é você, de preferencia totalmente rendido, como ontem. Lembra? – Baixou o tom de voz ficando rouca, sabendo o efeito que som causaria nele.
- Hmm! Sim, lembro – Ele parecia mais animado, e ela adorou – Então por que não vem fazer de novo? Eu sou todo seu, do jeito que quiser.
- Aii! Não me tenta – Mordeu o lábio imaginando ser o dele. Ela desistiu do banheiro e saiu pela saída de emergência se afastando o máximo possível de qualquer surpresa inesperada. Se recostou em uma parede – Fico imaginando você todo suado depois de termos feito amor loucamente, como se o mundo fosse acabar amanhã. Os dois ofegantes um ao lado do outro, e eu ainda cheia de força e vontade para fazer mais uma vez, e então subiria em cima de você.
- Sim, o que mais? – Ele pediu em um sussurrou como se estivesse realmente com ela ali em cima dele – O que você fará?
- Iria lamber esse seu lindo físico, sentindo seu gosto salgado e do meu corpo em você. Seguiria ate seu pescoço, morderia seu queixo, porque sei o quanto adora quando faço isso, morderia seu lábio e o puxaria só para pega- lo de novo só que dessa vez beijando. Eu não deixaria você me tocar porque seguraria seus braços ao lado do seu corpo. Depois que eu deixasse você respirar morderia a ponta da sua orelha e lentamente deixaria você entrar em mim, sempre alternando um movimento para fazer você revirar os olhos de prazer ate entrar fundo. – Ela escutou um suspiro e um rosnado arrastado vindo de John, sorriu orgulhosa de si mesma por ter provocado isso apenas falando e imaginando.
- Arg! Natasha – Ela podia adivinhar que ele estava de olhos fechados absorvendo tudo o que dissera. Sua voz saiu mais quente que o normal quando disse – Droga, você não sabe o que está fazendo comigo.
- Não estou fazendo nada, apenas falando
- E é desse jeito que está me matando, por está dizendo o que faria comigo e não está aqui para fazer.
- Hmm! E eu espero que não esteja fazendo nada sem mim
- Depois que conheci você jamais fiz nada sem você
- Acho bom, não perdoaria você se soubesse que me tiraria o prazer de lhe satisfazer
- Ah com certeza não deixaria isso acontecer, eu passo o dia todo enlouquecendo com a vontade de encontra- La e me perder em você, sei que a espera valerá a pena.
- E como vale. Estou viciada em você, no seu corpo, me sinto tão vazia quando não está por perto.
- Então venha para cá
- Por que você não vem?
- Me diga o endereço
- Sério? Você vem? – Ela ficou surpresa, mas logo abriu um sorriso.
- Sim, diga onde é
- Tá – Falou toda alegre. Disse a localização.
- Estarei aí em alguns minutos
- Estarei esperando – Desligou o telefone e correu para o banheiro para ver em que estado se encontrava e consertar o máximo que podia.

 

Continua...



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