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História Simply, I love you. - Um jantar


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 46 - Um jantar


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Um jantar

[...] Durma meu anjo. [...]

Ela havia dito com todas as letras e profunda paixão, repetiu várias vezes que o amava. Não tinha porque duvidar dela, era verdade, realmente o amava, demonstrou que o quão profundo era esse sentimento na forma como se entregou a ele. E agora ele estava ali deitado olhando- a dormir serenamente de bruços abraçada ao travesseiro. Prendeu atrás da orelha dela uma mecha do seu cabelo que cobria seu rosto. Natasha estava tão linda dormindo, que estaria cometendo um pecado ao acorda- La, mas queria sair com ela, levar para jantar, andar de mãos dadas, mostrar Suíça a noite do jeito certo, e não como noite passada que havia sido um pesadelo. E assim provar o quanto nenhuma outra mulher o interessa a não ser ela.
Ela estava com a costa nua, o lençol havia descido ate o seu quadril, era um grande atrativo para ele, sua cintura pequena, pele macia e branca como neve. Pensou que seria um belo jeito de acorda- La. Apoiou sua mão direita mais acima e a esquerda do outro lado na direção da cintura dela, a beijou suavemente perto do pescoço, como ela não se mexeu continuou sua trilha, descendo sua coluna. Beijou perto da costela, e teve certeza que ela acordaria quando se mexeu e fez um barulho com a boca. Ele sorriu quando ela abriu os preguiçosos olhos e o encontrou:
- Pensei que não fosse acordar – Falou suavemente.
- Meu sono estava muito bom – Aquela voz rouca o fez sorrir mais – Que horas são?
- Já é noite – Esticou- se para cima dando um beijo em seu ombro.
- Já? Minha nossa, quando dormimos tinha certeza que não era nem duas da tarde
- Foi o cansaço e a noite mal dormida – Passou a mão no lado do rosto dela, tocando seus cabelos fazendo carinho com o polegar em sua bochecha.
- Então acho que vou passar a noite em claro – Sorriu.
- Imaginei que diria algo assim – Beijou a ponta do seu nariz – O que acha da gente sair e jantar?
- Hmmm acho que prefiro comer aqui, estou com preguiça de levantar – Resmungou.
- Não, vamos sair, eu quero que conheça melhor a Suíça, prometi que a levaria aos melhores lugares, e vou começar com um restaurante.
- Tudo bem – Encolheu os ombros – Só tem um problema.
- Qual?
- Não consigo levantar da cama – Riu baixinho.
- Ah! Isso é fácil de resolver. Vire – Ele pediu e ela assim fez. John apoiou o joelho na cama e passou os braços por debaixo dela pegando no colo. O lençol deslizou e ele ergueu uma sobrancelha olhando- a de corpo inteiro.
- Ver você nua desse jeito torna tudo mais difícil
- Você está de cueca, poderia ter me vestido – Passou os braços por trás do pescoço dele.
- Não teria conseguido – Mostrou aquele seu típico sorriso safado.
- Seria um jeito diferente de me acordar?
- Com certeza - Mordeu a orelha dela e entrou no banheiro.
A noite estava bastante fria então Natasha optou por uma blusa de lã branca, uma calça preta e salto, deixando os cabelos soltos e usando pouca maquiagem, apenas o essencial para realçar os olhos e dar uma cor para sua boca.
John assoviou quando a viu:
- Nossa!
- O que? – Perguntou olhando- o enquanto ajeitava o brinco.
- Você está linda
- Jura? Obrigada – Sorriu – Você também não está nada mal – Sorriu de canto olhando ele de cima a baixo.
John estava usando uma camisa social, um suéter cinza liso por cima, calça preta que desenhava suas pernas musculosas, e sapatos sociais. Ela pôs as mãos na cintura analisando – o:
- Não, você está muito irresistível, troca de roupa
- Há! Há! E o que quer que eu use?
- Saco de batata – Respondeu – Se bem que ate vestido com isso você ficaria lindo.
- Há! Há! Há! Minha linda – Se aproximou dela tomando seu rosto em suas mãos – Ninguém vai olhar para mim com você ao lado.
- Há! Você que pensa
- Pelo menos eu só vou ter olhos para você – A beijou apaixonadamente – Eu também poderia pedir para você trocar de roupa, mas está bastante coberta, então não a perigo de algum cara olhar para uma parte sua que só eu posso ver.
- Me lembre de nunca ir a uma praia com você
- Talvez em uma deserta
- Que graça teria?!
- Só nós dois, água cristalina, areia branca, sol e uma casa de praia
- Hmmm – Ficou na ponta dos pés olhando para a boca rosada dele imaginando o cenário – Não seria nada mal.
- Também acho – A abraçou com mais força tirando- a do chão – Quando voltarmos eu vou planejar uma viagem – Recostou seus lábios sobre os dela.
- Eu vou adorar – Tocou a parte de trás da sua cabeça respondendo com satisfação outro beijo.  
John sorriu pousando sua mão sobre a coluna dela conduzindo- a ate a porta. Natasha pegou sua bolsa que havia jogado no sofá, o moreno buscou seu casaco e o dela.     
Eles seguiram ate o elevador, que enquanto subia ao encontro deles, John aproveitou para atiça- La, beijando seu pescoço, circulando seu polegar pela nuca dela, vendo como ela relaxava com cada carícia. Ele afastou o cabelo dela segurando sua cabeça dando uma pequena mordida em sua orelha. Natasha agarrou a costa do casaco dele e disse:
- Se continuar com isso eu juro que vamos voltar para o quarto
- Hmm! Mas eu quero jantar com você – Beijou seu rosto seduzindo- a.
- Não, você quer
me jantar – Fugiu de outro beijo dele pegando sua mão segurando- a ao lado do seu corpo. Ele gargalhou.
- Você é estraga prazeres
- Se me provocar de novo nós vamos voltar e não vai ter ser humano na terra que me tire do quarto antes de punir você.
- Hmmm! Isso parece interessante. Sei como são suas punições, e ate hoje sonho que faça aquilo de novo comigo – Sorriu sussurrando ao pé do ouvido dela lhe enviando arrepios por todo o seu corpo.
- Tente se comportar durante o jantar e talvez eu realize seu sonho – Deslizou discretamente sua mão sobre a coxa dele ate tocar seu membro por cima da calça – Será que ele consegue se comportar por algumas horas?
- Se continuar tocando provavelmente não – De repente o elevador apitou e suas portas se abriram fazendo Natasha largar o brinquedinho e dar um passo a frente entrando. John ficou ao lado dela quando pressionou o botão para o térreo.
- Então aonde vamos?
- A um dos meus restaurantes favoritos
- Espero que não seja dono dele também
- Não, não sou. Desta vez, sou apenas um cliente.
- Isso é bom – Amarrou fazendo o laço do seu sobretudo – Finalmente uma comida que você vai pagar e não pegar de graça.
- Hmm então eu vou pagar – Pôs o seu casaco, cruzou os braços recostando- se na parede do elevador.
- Sim, porque você só falta fazer um escândalo quando me ofereço para pagar
- Mas não é o certo, já que sou eu que sempre convido então eu pago – Ele se esticou pegando- a pela cintura e puxando para junto de si.
- Isso não é desculpa – Pousou suas mãos perto do ombro dele – Poderíamos dividir.
- Minha linda por você ser cabeça dura me tira vários prazeres que uma garota comum sonha que um cara faça para ela. Por favor, não me tire um das poucas exceções que faz. Se não vou me sentir um homem inútil.
- Então eu roubo todo o papel que você deveria exercer?
- Quase todo – A olhou com um leve sorriso.
- Hmm prometo que na próxima eu deixo você assumir seu papel... Apenas quando eu não achar necessário me envolver.
- Ou seja, tudo vai continuar igual
- John – Ela respirou fundo percebendo que realmente nunca deixava ele fazer nada sozinho. Sempre achara bonito o jeito como os homens tratavam as mulheres nos filmes de romance, e agora que tinha alguém para fazer isso por ela, simplesmente não deixava, ate mesmo abrir a porta do carro ela saía antes dele chegar e ajuda- La. Certo, ela tinha que mudar e deixar John ser romântico como vinha tentando fazer desde o início. – Tudo bem, eu tomei a frente de muitas coisas, é seu trabalho e vou deixar faze- lo.
- Jura? – Ergueu uma das sobrancelhas desconfiando.
- Sim. Eu adoro atitudes românticas, amo as suas mesmo não deixando fazer todas elas. Eu quero ser mimada – Fez beicinho.
- Se realmente deixar, será bastante – John deu um leve selinho antes das portas abrirem no saguão do hotel. Phillip estava esperando- os na ala de espera sentado em uma confortável poltrona, folheando uma revista. Assim que os viu ficou de pé e se apressou para chegar à saída.
- Senhor Harris, por favor - Um senhor atrás do balcão o chamou.
- Eu já volto – Beijou a testa dela e se afastou. Natasha ficou olhando enquanto ele se aproximava do balcão. Phil estava parado do lado de fora perto do carro. Natasha esfregou as mãos enquanto seguia o caminho da saída. As portas abriram e ela recebeu um boa noite que devolveu com um sorriso gentil ao porteiro. Se aproximando do carro ela notou o sorriso mal disfarçado do motorista.
- Vejo que fizeram as pazes. Isso é bom.
- É. Ele meio que me forçou a perdoar – Abriu um sorriso envergonhado.
- Oh! Sim, John sabe como fazer uma pessoa aceitar o perdão – Brincou.
- Sim, mas não dei por encerrado o assunto sobre a jornalista, ainda quero saber mais.
- Mas não há mais. Eles tiveram um caso que durou muito pouco, nunca tiveram mais nada. Ela vai de mês em mês a Nova York para tratar de trabalho.
- Por que ela tem que ir? Nunca ouviu falar em e- mail?! – Cruzou os braços.
- Há! Há! John é dono de tudo aquilo. A revista só funcionava se Mark estivesse à frente dela, e agora John é o responsável por isso. Ele pode ter vários presidentes em suas empresas, mas sem o consentimento dele não podem publicar nada.
- É, entendo bem como é esse jogo de “o mestre mandou”
- Você melhor do que ninguém deve entender como é ser o chefão
- Não entendo tão bem quanto ele, afinal ainda sou aprendiz do chefão, mas entendo.
- Já é um começo – Sorriu entrando no carro assim que John apareceu pousando a mão na costa dela.
- Está frio aqui fora, por que não entrou no carro?
- Estava esperando você voltar para abrir a porta para mim – Sorriu olhando- o.
- Hmm – Ele poderia te- La agarrado ali na frente de todo mundo só pela atitude dela – Não seja por isso, por favor – Deu um passo a frente abrindo e puxando a porta. Ela entrou acomodando- se no banco enquanto ele sentava ao seu lado.
- Para onde vamos?
- Restaurante Kindli, Phil.
- Sim senhor – Deu a partida no carro entrando em meio aos carros na rua.
- Kindli? Sério? – Ficou surpresa com a escolha.
- Já ouviu falar?
- Sim, é bastante famoso, meus pais foram uma vez, disseram que é uma comida excelente
- Sim, muito. É um lugar maravilhoso, achei que combinaria com você
- Oh! Lugares da alta classe combinando comigo? – Ela riu de nervoso – Sabe que não me importo em ir jantar em um lugar mais simples.
- Sei que não, mas eu gosto de proporcionar só o melhor para você
- Tudo bem – Respondeu envergonhada abaixando a cabeça.
John segurou o queixo dela erguendo seu rosto para lhe dar um beijo na bochecha.
O restaurante por fora parecia como qualquer outro, era simples, no canto da rua com várias cadeiras e mesas do lado de fora, mas era dentro que estava o encanto do lugar, um verdadeiro luxo. O restaurante Kindli fica na Cidade Antiga numa das mais famosas ruas históricas em Zurich e é um dos mais tradicionais da cidade. É uma casa charmosa criada em 1474 e está quase sempre cheio. A atmosfera do lugar condiz com sua história. Era um ambiente perfeito para um jantar a dois.
- Minha nossa, esse lugar é incrível – Natasha falou maravilhada contemplando o restaurante.
- Tem um aspecto antigo misturado com moderno – A ajudou a tirar o casaco. Entregando o de ambos ao rapaz que esperava pacientemente com o braço levantado. Um dos garçons se aproximou e lhes indicou uma mesa. Já era de se esperar que os dois fossem vítimas de olhares desejosos e invejosos. John mantinha todo momento sua mão sobre a coluna dela, um sinal de posse, para que todos entendessem com quem ela estava. Natasha por outro lado escutava atentamente tudo o que o senhor falava sobre seu cardápio e as iguarias mais pedidas, e a história do restaurante. Ela como sempre era fascinada por história antiga, e ávida por novos conhecimentos.
O moreno puxou a cadeira para ela e quando sentou foi para a sua:
- Eu não sei o que pedi – Falou enquanto olhava a lista do cardápio.
- Quer que eu faça o pedido? – Ele perguntou mostrando aquele sorriso de canto travesso que ela conhecia bem.
- Acho uma boa ideia. Você sempre consegue me surpreender. – Cruzou as mãos em cima da mesa. John chamou o garçom pedindo a entrada, o prato principal e a sobremesa, isso junto de um vinho.
A noite foi uma maravilha, eles conversaram sobre tudo e todos, assunto não faltava. Era notória a química entre eles, sempre rindo, falando, dando espaço para o outro falar, a interação era constante.
Quando terminaram e a conta foi paga, eles saíram do restaurante, já passava das nove da noite:
- Vamos voltar para o hotel? – Ele perguntou esfregando sua mão sobre o braço dela.
- Que tal a gente caminhar um pouco? As lojas estão fechadas então não deve ter ninguém na rua.

 

Continua...
 



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