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História Simply, I love you. - Happy Day


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 47 - Happy Day


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Happy Day

[...] - Que tal a gente caminhar um pouco? [...]

- Tudo bem, eu digo para o Phil vir atrás.
- Certo – Segurou a mão dele enquanto subiam a rua ao lado.  Apesar dos postes de iluminação acesos a rua ainda continuava escura, mesmo assim tudo era encantador.
- Amanhã de manhã eu tenho que ir a uma reunião, vou ate o jornal Blick, vou dar uma entrevista a um jornalista sobre o evento de ontem, e depois irei me encontrar com Elton Blackmore.
- Olivia também vai? – Perguntou com o olhar voltado para a rua.
John abaixou a cabeça sorrindo:
- Não, ela não vai. Esse assunto só eu posso resolver. Olivia vai se encontrar com Maxime para tratar das próximas matérias da revista.
- Pensei que você fosse se encontrar com Max
- Eu ia, mas pedi que Olivia fosse ao meu lugar.
- Por quê?
- Eu liguei hoje de manhã, você estava desaparecida, não respondia e nem atendia minhas ligações, eu estava desesperado, não tinha cabeça para pensar em trabalho, só queria encontrar você e explicar tudo.
- Entendi.
- Não se preocupe, não vamos nos encontrar mais.
- Só em Nova York, quando ela for levar o material da revista, algo que poderia ser feito por e- mail. – Falou emburrada.
John não aguentou e começou a gargalhar alto. Era um som maravilhoso, mas que a deixou irritada naquele momento:
- Natasha só você deixaria seu ciúme virar algo divertido
- Como assim? – Ainda estava de cara feia.
- Você fica linda toda bravinha e cheia de ciúme. E a respeito do modo como o material chega em minhas mãos, é que não usamos e- mail porque foi rackeado uma vez, meu pai perdeu metade do trabalho que ia ser publicado, por isso optamos pelo método antigo, a entrega em pessoa.
- Hmmm! – Apesar da razão disso tudo te- La convencido, ela ainda não gostava da ideia de uma jornalista gostosona se encontrar com John em sua sala fechada.
- Nada vai acontecer – Ele respondeu como estivesse lendo os pensamentos dela – Vai ser o procedimento padrão, ela vem, me entrega os documentos, eu leio e avalio todos eles e dou o consentimento para os que passarem, e depois ela vai embora.
- E talvez volte no final do expediente e se jogue em sua mesa procurando prazer nos braços do chefe.
- Mas como ela faria isso? Se antes do final do expediente eu terei ido embora para encontrar você.
Natasha ficou vermelha com a declaração, olhou para o lado mordendo o lábio inferior sem conter seu sorriso. John esticou o pescoço procurando o rosto dela e abriu um largo sorriso quando a viu ruborizada:
- Me deixaria correr para sua casa para fugir da Olivia e suas investidas? – Perguntou com tom de brincadeira.
- Ficaria com ódio se não fizesse isso – Sorriu de canto não querendo mostrar o quanto estava satisfeita pelo plano de fuga elaborado.
- Bom saber – Passou o braço em volta dela puxando- a para perto dando um beijo em sua cabeça – Amanhã à tarde nós voltaremos à Nova York.
- Você vai primeiro que eu?
- Não, nós vamos juntos
- O que? Mas e a minha passagem?
- Minha linda eu juro que a companhia a reembolsará, mas não está em discursão você não voltar comigo. Você vai. Ponto.
- Ah... Tudo bem, falando com esse jeitinho – Zombou.
- Engraçadinha.
Eles andaram por mais alguns metros, aproveitando o frio, a noite tranquila, o riso de algumas pessoas sentadas em frente a alguns restaurantes e bares. Tinham de admitir, estava tudo perfeito. Pelo menos ate Natasha se soltar bruscamente dele e grudar no vidro de uma vitrine:
 - Oh Meu Deus, eu não acredito – Falou em pura surpresa.
- O que foi? – Ele deu alguns passos ate ela, e olhou na mesma direção.
- Esse perfume, eu pensei que tivessem parado de fabricar.
- Qual perfume?
- Life Threads Gold
- Você já usou? – Pôs as mãos nos bolsos olhando- a.
- Sim, uma única vez, e foi o melhor perfume da minha vida. Quando meus pais vieram para Suíça compraram um e me deram de presente. – Ela falava como se estivesse falando de algo super precioso – Infelizmente nunca o encontrei em Nova York, então achei que não estivessem mais no mercado. Mas vendo aqui, acho que é exclusivo da Suíça.
- Já que gosta tanto porque não compra? – Apoiou sua mão na lombar dela.
- Além de a loja estar fechada, é um produto muito caro, custam quase 600 dólares. Isso porque não é o valor em franco suíço. – Pendeu a cabeça para o lado dando uma última olhada no perfume – Eu posso amar esse perfume, mas não tem como eu pagar por esse valor.
- E por que simplesmente não me pede?
- O que? – Olhou para ele de boca aberta – De jeito nenhum, eu sei que você tem dinheiro suficiente para comprar a fábrica, mas não quero que compre o perfume.
- Por que não? – Franziu a testa.    
- Porque eu que quero, e vou comprar... Um dia. Quando for tão rica quanto meu pai. Agora vamos antes que você decida ligar para o dono da loja e manda- Lo vir abri- La. – Segurou no braço dele puxando- o.
- Eu conheço o dono da loja – Respondeu.
- É claro que conhece – Ironizou.
John começou a rir enquanto voltavam pelo mesmo caminho. Phil estava com o carro parado a alguns metros deles.
De manhã Natasha estava enrolada nos lençóis devido ao intenso frio uma prévia de como seria o inverno. Ela rolou para o outro lado, e foi inundada com um cheiro forte e sensual, era o perfume de John. Sinal de que ele já havia acordado e estava se arrumando. Nat abriu lentamente os olhos e se deparou com a imagem mais imponente que já vira. John estava de frente para o espelho ajeitando os botões nos punhos da sua camisa social, estava vestindo um terno de três peças feito sob medida para seu incrível corpo. Seus cabelos estavam perfeitamente arrumados, sua roupa não tinha uma ponta amassada, estava impecável:
- Você está muito bonito – Trouxe uma das mãos para perto do rosto.
- Obrigado – Sorriu virando para ela – Eu preciso sair para a entrevista e depois terei uma reunião, mas prometo voltar a tempo de leva- La para almoçar.
- Tudo bem. Acho que vou dar uma volta pela cidade.
- Ok! Eu digo ao Phil para voltar ao hotel e levar você – Caminhou vagarosamente ate ela, apoiando as mãos em torno da mesma se abaixando para lhe dar um beijo.
- Eu pretendia ir em um desses ônibus de turismo, os passeios são sempre interessantes
- Prefiro que vá com Phillip, ele pode leva- La a qualquer lugar e você terá mais conforto
- Hmm! Tudo bem – Tocou o rosto dele quando a beijou novamente. Ela devolveu o beijo com vários selinhos na boca e por todo o rosto. Ele riu com o gesto de carinho ficando cada vez mais apaixonado. O último beijo foi na bochecha antes dela repousar a cabeça de novo no travesseiro – Eu estou com frio.
- Deve ser porque está sem roupa – Respondeu com seu tom sensual arrastado e o sorrisinho de canto que a desarmava.
- E quem as tirou ontem?! – Retrucou no mesmo tom.
- Hmmm! Só de relembrar fico tentado em desmarcar a entrevista e me aproveitar da sua falta de roupa. – Deslizou a ponta do seu nariz sobre o pescoço dela.
- Eu adoraria despi- Lo – Suas unhas roçaram na nuca dele.
- Minha linda... – Beijou seu pescoço, de repente seu celular tocou no bolso tirando- o da sua trilha de beijos para pega- Lo – É o pessoal do jornal, parece que tenho que ir.
- Ah! Isso é injusto
Ele abriu um belo sorriso:
- Prometo voltar logo
- Vou esperar – Deu um último beijo. Ele pegou o paletó e o vestiu.
- Nos vemos mais tarde
- Certo. Boa sorte.
- Obrigado – Respondeu e a porta se fechou deixando- a sozinha naquele imenso quarto e com a preguiça impedindo- a de se levantar e encarar uma chuveirada. Depois se sentir todos os ossos do seu corpo estalarem se espreguiçando, Natasha resolveu encarar a água.
Quando saiu do banheiro enrolada na toalha, foi atender quem quer que estivesse batendo na porta. Ao abrir se deparou com o funcionário do hotel empurrando para dentro do quarto um carrinho com um chamativo café da manhã:
- Eu não me lembro de pedir café – Disse apontando para o carrinho olhando o rapaz.
- O senhor Harris pediu antes de sair, e não precisa me dar gorjeta pois ele já me deu, e uma das boas – Sorriu.
- Há! Há! Tudo bem, obrigada então.
- Tenha um bom dia senhorita – Ele acenou com a cabeça e saiu fechando a porta.
Natasha juntou as mãos olhando para seu café e não pode deixar de sorrir com a atitude de John, como sempre ele estava preocupado com o bem estar dela e o que comeria. Droga, é claro que ela o amava, cada dia mais.
Depois de tomar o café com grande entusiasmo, foi se vestir. Devido ao frio ela não poderia usar um vestido, suas pernas congelariam, tinha de usar uma calça. Fuçou em sua mala algo confortável e elegante para passar o dia ate a hora de se encontrar com John no almoço.

Antes de colocar os pés fora do quarto o celular da morena começou a tocar, era Phillip avisando que estava esperando- a em frente ao hotel.
Ele parecia estar se divertindo bastante com Natasha, levando- a de um lado para o outro, parando de hora em hora em uma loja quando ela pedia, e achava graça da empolgação dela quando encontrava algo do seu agrado. Ate ele ganhou presente dela.
- Então Phil, onde nós vamos almoçar?
- O senhor Harris acabou de me mandar uma mensagem dizendo que sairá em dez minutos, ele me disse para leva- La ao restaurante Pavillon.
- Oh! Não ouvi falar – Olhou rapidamente para o lado e voltou sua atenção para o motorista – Phil tem alguma loja perto do restaurante?
- Sim, tem uma quase em frente.
- Ótimo. Você me deixa na loja e vai buscar o John, não gosto de ficar sozinha em restaurantes.
- Você acha melhor assim? – Olhou para ela pelo espelho retrovisor.
- Sim, quando estiver chegando você pode me mandar uma mensagem e eu espero os dois na frente do restaurante.
- Bom... Tudo bem – Ele levou o carro para o destino que ela pediu. Ele a deixou na loja A.C Bang, praticamente em frente ao restaurante, tinha apenas de atravessar a rua.
Phillip parou em frente a um hotel, John já estava na frente esperando- o, assim que o viu se aproximou rápido do carro e entrou. Acomodou- se no banco:
- E a Natasha? Está no restaurante? – Olhou para ele.
- Não senhor, ela pediu que eu a deixasse em uma loja perto do lugar enquanto o esperava.
- Mas por quê?
- Parece que ela não se sente confortável ficar sozinha em um restaurante
- Droga! Natasha detesta ficar sozinha, eu devia ter dito para traze- La junto e não mandado- a ir à frente. Pensei que fosse demorar, e não queria que ela esperasse no carro – Pegou seu celular do bolso e procurou o número dela.
- Não se torture garoto, ela não ficou chateada, só não quis entrar sem você
- É. O que me faz ser um imbecil. É claro que temos que entrar juntos – Levou o celular a orelha.
- Há! Há! Há! Fique calmo, não é o fim do mundo – Phil negou com a cabeça sorrindo.
- Oi minha linda, onde você está? – Sua expressão ficou mais relaxada quando escutou a voz dela – Me desculpe, eu não devia te- La deixado sozinha... Não... Eu sei que não... Tudo bem, eu chego em poucos minutos. Estamos perto. Certo, beijos.
- E então?
- Ela disse que não se importava em esperar e que a loja onde a deixou é em frente ao restaurante e que aproveitou para ver alguma coisa – Ele olhou para uma pilha de sacolas ao seu lado. Ergueu uma das sobrancelhas – E eu me perguntou, mais ainda?
- Há! Há! Há! Ela me fez entrar em cada loja que gostava, não queria que eu ficasse esperando no carro, bateu o pé por causa disso.
 John sorriu imaginando a cena. Ele sabia muito bem como Natasha ficava extremamente animada com algo novo, e empurrava qualquer pessoa para junto da sua euforia:
- É eu consigo imaginar – Balançou a cabeça sorrindo abrindo uma sacola ao seu lado. 
- Ela é uma ótima negociadora, conseguiu desconto em quase todas as lojas onde comprou.
- Há! Há! Há! Natasha sabe bem como negociar
- Os homens foram os mais generosos – Phillip sorriu sem mostrar os dentes e olhou para John pelo espelho, e o mesmo estava com o maxilar tenso. Ciúme.
- É, nenhum homem resiste a ela – Olhou para o seu celular.
- Experiência própria?
- Hunf! – Sorriu novamente – Sim. Nunca fui capaz de resistir.   

 

Continua...



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