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História Simply, I love you. - Sentimentos


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 52 - Sentimentos


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Sentimentos

[...] roubar um selinho dela antes de se levantar e sair. [ ...]

Natasha se espreguiçou e virou para o lado abraçando o travesseiro.
Ela acordou num sobressalto quando percebeu que havia dormido novamente, olhou para o relógio ao lado e suspirou de alívio quando viu que tinha sido apenas dez minutos de sono. Olhou para o lado e não viu John, mas escutou o barulho da água no banheiro, ele estava tomando banho. Ela mordeu o lábio cogitando “por que não?” pensou. Levantou da cama e caminhou ate a porta semi aberta do banheiro, mas antes de entrar, deslizou uma alça por vez deixando- as cair sobre seus braços e com um leve empurrão o tecido escorregou para o chão junto da calcinha. Respirou fundo empurrando a porta vendo através da parte visível do Box John passando as mãos nos cabelos enquanto a água escorria com abundancia. Ele estava com os olhos fechado e distraído, nem percebeu quando ela empurrou a porta de vidro. Natasha ficou alguns segundos admirando- o sem acreditar que aquele homem era seu, todo seu. Ela tinha vontade de pular feito uma garotinha batendo palmas em completa animação.
Ela tocou sua costa próximo ao ombro, assim que sentiu o toque ele olhou para trás abrindo um sorriso ao vê- La. A mão dela deslizou sobre o peito dele quando o mesmo virou de frente segurando a cintura dela. Abaixou seu rosto beijando- a como se fosse a joia mais preciosa do mundo – Pelo menos era assim que ele pensava. Ela tocou o rosto dele passando a outra mão para a nuca, sentindo a água escorrer por seu rosto, seu cabelo e descer pelo corpo. John a abraçou deixando- a na ponta dos pés, querendo- a mais próxima. Ela tinha lábios macios e molhados, uma perigosa combinação, ele adorava explorar cada canto daquela boca, desenha- La com a ponta língua, sentir seu gosto, sua paixão, da forma que só ela teria. Foi um beijo tão apaixonado que estava difícil tentar termina- Lo. Natasha passou as mãos nos cabelos dele dando selinhos demorados olhando para sua boca e depois para seus olhos:
- Quando voltei para o quarto vi que você tinha voltado a dormir, pensei em deixa- La descansar mais um pouco. – Explicou assim que ela cessou seus beijos.
- Eu estou bastante disposta – Ficou na ponta dos pés para beija- lo – Eu sempre acordo de bom humor com você. Dormir abraçada com você, é tão confortável.
- Hmm! Você sempre diz isso, e estou pensando em criar uma linha de travesseiros com o formato exato do meu corpo, o que acha? Tenho certeza que ganharei muito.
- Nem pensar. Esqueça essa ideia, nenhuma outra garota... Ou garoto vai ter um pedaço de você. É exclusividade minha – Passou os braços ao redor da cintura dele – Apenas meu.
- Só seu – Concordou descendo seu rosto para beija- La mais uma vez. Inteiramente dela, ele sabia disso e se orgulhava em dizer. Natasha era a mulher da sua vida, quebraria montanhas para faze- La feliz, mataria qualquer um que se aproximasse e tentasse rouba- La, ela era sua e de mais ninguém. John sabia que se ela pedisse para pular de uma ponte ele procuraria a mais alta e pularia. Amava tanto essa mulher que seu peito doía, jamais sentira algo parecido por outra, nem mesmo Lucy despertara tal sentimento nele, hoje compreende que o que sentia por ela era apenas uma paixão por alguém que era cobiçada por todos, estava sempre em destaque e que ficou ao seu lado quando seu pai morreu. Ate hoje não entende o porquê de ter feito o pedido de casamento, não amava, sabia disso, por um tempo achou que sim, mas depois da primeira traição ele notou seus sentimentos com mais clareza, e o tempo que ela pediu veio bem a calhar, ele imaginava que colocaria sua cabeça no lugar e tudo voltaria ao normal, mas já não tinha mais graça. Sua última tentativa foi o casamento, mas semanas antes não estava certo se era isso o que queria, mas julgava que uma vez casados eles se acertariam, suas vidas entrariam nos eixos, mas ao saber da nova traição teve certeza de que não a queria que tudo não passava de um capricho, de um namoro que durou tempo demais e sobreviveu as custas da fama das famílias e de dois jovens deslumbrados com tudo isso.
Natasha era diferente, era o relacionamento maduro, estável e sincero que tanto sonhava em ter, tudo começou com um sentimento puro e delicado, sem holofotes, fama ou festas importantes. Começou com algo pequeno e se transformou em todo o seu mundo, jamais poderia imaginar que depois de sair de uma reunião e ir ao Louvre para relaxar ele esbarraria na mulher que mudaria todos os seus conceitos. Antes de descer as escadarias ele a havia visto olhando para cima admirando o prédio, mas estava um pouco longe para ver melhor seu rosto, foi então que seu celular tocou e esqueceu o que estava fazendo e atendeu, e foi a melhor decisão que tomou, pois foi quando desceu distraído e trombou com a garota mais distraída ainda. Nunca se arrependeria de ter decido ir ao museu aquele dia, já havia ido quando chegou, mas no dia em especial era quase uma necessidade ir ate lá, não sabia o porquê, mas precisava ir. Hoje compreende que o destino se encarregou de junta- los. Por Deus ele a amava loucamente, por que não conseguia dizer isso? Ela é tudo na sua vida, morreria se ela resolvesse deixa- lo.
Passou suas mãos pela costa dela espalhando a água que ainda caía:
- Você tem um corpo perfeito – Balbuciou agarrando o lábio dela entre seus dentes.
- Eu só acredito porque é você que está dizendo
- É perfeito e todo meu – Delineou as curvas dela com seu toque – Me deixa dar banho em você?
- Eu adoraria – Beijou o peito dele.
John esticou o braço pegando o shampoo. Abriu a tampa e virou o conteúdo na palma da mão. Natasha estreitou as sobrancelhas quando viu:
- Como sabe que eu uso essa marca de shampoo?
- Vire- se – Pediu, e ela assim fez – Naquela vez que dormir com você na sua casa, eu fui ate o seu banheiro de manhã para lavar o rosto e dei uma rápida olhada no que você usava. Eu comprei tudo o que consegui me lembrar – Esfregou suavemente pelo cabelo dela fazendo espuma.
- E eu pensando que você não tinha como ser mais fofo – Sorriu envergonhada.
- Só quero deixar minha garota feliz – Fez uma leve massagem no topo da cabeça dela fazendo- a fechar os olhos para aproveitar.
- Na maior parte do tempo você consegue – Sorriu.
- E na outra parte?
- Estou ocupada demais gemendo chamando seu nome – Mordeu a ponta do lábio.
Ele balbuciou algo que ela não entendeu, mas pode sentir o efeito da sua frase tocando seu bumbum. Ela soltou uma leve risada:
- Eu senti isso – Brincou.
- É e se não parar de falar coisas como essa vai sentir em outros lugares – Deixou que a água levasse o shampoo.
- Isso é uma ameaça? – Olhou para o lado, para ele com o canto do olho.
- Um aviso – Despejou sabonete líquido nas mãos e as esfregou passando pelo corpo dela.
- Você tem um toque muito bom – Retrucou recostando sua cabeça no peito dele.
- Já me disseram isso – Sorriu beijando o ombro dela fazendo círculos com a palma da mão sobre a barriga descendo para o meio das pernas.
Natasha tomou uma lufada de ar quando ele a tocou, com a mão fechada em concha sob sua intimidade.
- John – Gemeu.
- Está usando sua outra parte do tempo – Sorriu mordiscando sua orelha.
- Eu odeio você – Abriu um sorriso abaixando a cabeça.
- Papo furado. Você me ama, principalmente quando a toco desse jeito – Usou a outra mão para segurar o seio dela.
- Ah não, se quer continuar com isso vamos fazer direito – Virou de frente e pulou em seu pescoço beijando- o sem reservas.
Depois de tudo, eles tomaram banho – Demorou, mas tomaram. Ele pegou uma toalha a secou dos pés a cabeça, pegando uma segunda toalha para ela enrolar nos cabelos. Ele pediu que ela fosse se arrumar enquanto escovava os dentes.
Quando voltou para o quarto John viu em cima da sua cama a roupa que Natasha escolhera para vestir, e não gostou nem um pouco. Um vestido tomara que caia com um decote apertado que daria um pequeno vislumbre de seus seios, amassados e cheios dentro daquele bojo. Apesar de a saia ser solta ela parecia ser leve demais, um vento fraco a levantaria. Um sentimento de posse cresceu em seu peito. Aproveitou que ela havia voltado para o banheiro e correu ate o closet pegando outro vestido, verde claro, com mangas rendado, formava com perfeição a cintura dela, com a saia forte o suficiente para aguentar o vento, e principalmente com os seios cobertos. Ele escondeu o outro vestido e prometeu que daria um jeito de se livrar dele.
Pegou suas roupas, uma calça jeans, blusa preta social e um colete cinza. Natasha saiu do banheiro vestida com a calcinha e o sutiã e parou em frente à cama franzindo a testa ao ver a roupa:
- Eu não lembro de ter pego esse vestido – Apoiou as mãos na cintura.
- Era esse que estava na cama – Respondeu com indiferença arrumando sua roupa.
- Hmm! Mas eu podia jurar que... – Mordeu a unha do indicador. Suspirou dando de ombros – Acho que ainda estou com sono, nem me lembro da roupa que peguei. Bom de qualquer forma, é um lindo vestido.  – Pegou a roupa, abriu o zíper da costa e o deslizou para cima em suas pernas, passando os braços por entre as mangas.
John vestiu sua calça e pegou a toalha para secar seus cabelos ainda úmidos. Natasha se aproximou dele virando de costas puxando seu cabelo para o lado:
- Pode me ajudar?
- É claro – Largou sua toalha sobre a cadeira e veio até ela. Segurou o zíper o puxou com cuidado ate final – Pronto.
- Obrigada – Sorriu virando de frente.  Ela o fitou de cima a baixo, achando um verdadeiro adolescente com a calça ainda desabotoada enquanto vestia a camisa – Me deixa fazer isso – Esticou os braços alcançando os botões da camisa.
- Ok – John deixou seus braços caírem para o lado deixando- a fazer o que queria. Ele a olhava intensamente, sem desviar por um só momento sua atenção do rosto dela que estava concentrada em seu trabalho.
Ao mesmo tempo em que era quente, também era desconcertante o olhar dele, ela sabia que não tirara os olhos dela. Fechando um botão de cada vez ela olhou para ele apenas para se perder nas profundezas daquele olhar que apesar de estar apenas observando- a, ela sentiu como se estivesse sondando sua alma. Ela terminou com todos os botões que começou cima para baixo, segurou a barra da camisa enfiando o lábio inferior entre os dentes antes de levantar a cabeça para encara- lo:
- Quando você me olha assim eu sinto como se estivesse várias borboletas batendo as asas no meu estômago – Agora foi à vez dela de sondar a alma dele.
- Eu não consigo olhar você de outro jeito
- Você me deixa sem jeito – Sorriu de canto.
- Isso te incomoda?
- De certa forma não, é um olhar desejoso, mas também intimidante – Respondeu enfiando a barra da camisa para dentro da calça.
- Também é um sinal de posse
- Também – Ficou na ponta dos pés para beijar o queixo dele. Enquanto ele abotoava a calça, ela pegou o colete sobre a cama – Vire de costas – Ele obedeceu. Quando ela o ajudou a vestir, ele ficou de frente e deixou que ela abotoasse os três botões.
- Você parece estar feliz em fazer isso – John falou notando aquele sorriso despercebido que tocou os lábios dela.
- E estou. Eu sempre sonhei fazer isso todas as manhãs com meu marido – Ajeitou a gola da camisa e seguiu para as mangas para enrola- Las – Desde pequena eu vejo minha mãe fazer isso com o meu pai, ela abotoa a camisa, ajeita a gola, enrola as mangas, dá o nó na gravata, depois olha o resultado e dá um beijo nele e diz “eu te amo”. Quando ela não está para fazer isso ele tenta sozinho só que diz que não fica igual e na maioria das vezes escolhe uma camisa simples, ou então me pede para ajuda- lo. Eu faço isso com o Ethan, ele quase nunca usa uma roupa social, então quando tem algum evento importante e precisa de uma roupa mais formal ele corre para o meu quarto porque não sabe como fazer nada. – Ela riu de leve terminando com uma manga passando para a outra.
- Minha mãe costumava fazer isso com o meu pai, ele detestava gravatas, mas ela adorava e então usava apenas para agrada- La. Ele me ensinou tudo sobre ternos, e eu não fazia ideia de que era algo tão complexo, mas aprendi o necessário. – Sorriu sem tirar os olhos dela. Ele ficou intrigado com o que ela dissera. Marido. Então ela pensava em se casar, mas cogitava ele para ser seu marido?! John ainda sentia um nó no estômago quando se lembrava de casamento. – É maridos são cobaias nas mãos das esposas.
- Há! Há! Talvez, mas elas gostam de fazer isso, sentem- se mais... Esposas. – Deu de ombros – Bom eu não tenho marido, mas tenho você – Sorriu erguendo o rosto para olha- Lo. – Prontinho. Está arrumado.
- Ainda falta uma coisa – Ele se virou indo ate o criado e pegou a pulseira que estava em cima – Pode colocar para mim?
- Você vai usar? – Era pulseira que havia dado. Ela podia sentir seu rosto esquentar de vergonha e felicidade.
- Claro, eu disse que usaria o tempo todo. Vamos, coloque – Esticou o braço com a pulseira na mão.
- Ok – Pegou o objeto e passou envolta do pulso dele e prendeu.
- E o meu beijo? – Perguntou quando ela deu um passo atrás se afastando e segurou seu pulso.
- Oh! Me desculpe, eu esqueci – Riu segurando o rosto dele recostando em seu corpo. Ficou na ponta dos pés e o beijou tão carinhosamente que podia sentir que estava pisando em nuvens, e sempre que estava com ele era assim que se sentia. Nat afastou seu rosto olhando para a boca e depois para seus olhos e disse – Eu te amo.
John respirou fundo afundando naquele mar azul que demonstrava seu amor. Passou os braços em volta da cintura dela e a puxou tirando do chão para beija- La de novo.  Por que aquelas três palavras tinham um impacto tão grande nele? Algo tão bom era sentido dentro dele sempre que ela falava que o amava:
- Você é tão linda – Sussurrou olhando para suas feições sorridentes. Ela deu uma leve risada antes de lhe roubar um selinho.
- Eu queria passar o dia todo com você. Eu não faço ideia do que fez comigo John, quero ficar cada minuto, cada segundo junto de você. Eu sei que é o meu trabalho, mas eu to odiando a agência só porque vou ter que me separar de você.   
- Eu disse para você vir trabalhar comigo, mas não quis, e agora viu só no que deu?!
- Hmm! É você que faz isso. Não é saudável eu querer ficar 24hrs do dia com você
- Eu acho perfeitamente normal
- Há! Há! É claro que não. Você não ia querer que eu ficasse o tempo todo do seu lado, te seguindo para cima e para baixo, sem dar um folga, virar a sua sombra.
- Eu só quero você comigo, e adoraria que estivesse do meu lado todos os dias – A deixou de pé.
- Nós também precisamos de um pouquinho de espaço para não sufocar nossa relação
- Eu discordo, mas se você acha não vou me opor – Beijou sua testa – Eu tenho uma coisa para você.
- O que? – Perguntou já curiosa.  
John se afastou dela indo ate a sua mala. Abriu enfiando a mão dentro dela e pegando uma caixa prateada. Voltou até ela e entregou:
- Espero que goste
- O que é? – Pegou a caixa puxando a tampa com a pouca cautela que lhe restara.
- Abra – Sorriu.
- Hmm – Assim que removeu a parte de cima e empurrou à folha branca que o cobria, seu queixo caiu – John, eu não acredito, é o... Perfume Life Threads Gold.
- Sim, antes de ir para a reunião eu fui ate a loja e comprei
- Eu disse para você não comprar
- Não, você disse que não iria me pedir. Mas eu comprei, e não disse nada a respeito de eu lhe dar de presente. – Deu de ombros.
- Ah! John... – Respirou fundo mordendo o lábio inferior elevando seu olhar até ele.
- Apenas aceite, é um presente
- Você é incrível sabia?! Obrigada – Deixou a caixa sobre a cama e o abraçou lhe agradecendo com um apaixonado beijo.
Quando terminaram de se arrumar desceram para tomar café, Mary já estava na mesa quando eles chegaram. Conversaram sobre a viagem, o evento, mas evitaram falar da briga, Mary como uma boa psicóloga iria querer saber mais a fundo o que havia acontecido, e não queriam reviver aquilo de novo.
John pediu a Phillip que levasse sua mãe para o trabalho e que ele mesmo levaria Natasha.


 

Continua...



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