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História Simply, I love you. - Conselhos de esposa


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 54 - Conselhos de esposa


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Conselhos de esposa

                        [...] saiu rindo vendo a expressão de queixo caído de Taylor [...]

Voltou para sua mesa jogando- se em sua cadeira parecendo que havia voltado de uma batalha. Jogou a cabeça para trás respirando fundo:
- Nat o que aconteceu? – Ivan perguntou quando a viu.
- Nada de mais, só um mal entendido
- Sério? Pela cara da senhora Donovan quando entrou e saiu não parecia um simples mal entendido.
- Minha mãe às vezes é muito radical, ficava brava por qualquer coisa.
- E qual foi o motivo da briga?
- Isso é assunto deles, não devemos nos meter em assuntos de casais, principalmente se um deles é seu chefe – Olhou para ele alarmando sua curiosidade.
Ivan ergueu as mãos em derrota concordando, pelo menos desta vez ele entendeu que se continuasse sua curiosidade lhe levaria a demissão.
No restante da manhã Taylor não saiu da sala – O que não era costume. Natasha pediu a secretária do seu pai Briana que encomendasse algo para ele comer, e assim que chegou ela mesma levou para verificar se estava tudo bem. Ele estava submerso no trabalho, completamente fora dessa fase, tanto que se assustou quando viu sua filha na sala com seu almoço, nem tinha notado a hora. Taylor disse que comeria ali mesmo, mas que ela podia sair para almoçar, pois queria ficar sozinho. Mesmo relutante Natasha o deixou. Pegou sua bolsa em cima da mesa e seguiu para o elevador, não havia praticamente ninguém naquele setor, metade saiu para comer.
Quando chegou ao térreo, antes de chegar perto da catraca da saída seu celular tocou. Parou para procurar dentro da bolsa e quando o encontrou sorriu ao ver quem era:
- Oi grandão
- Oi minha linda – Aquela voz a derretia – Onde você está?
- Saindo da agência – Respondeu saindo da passagem indo para um lugar mais reservado onde ninguém poderia escuta- La.
- Oh! Eu havia convidado você para almoçar, mas vou ter que cancelar, prometi que levaria Sam a fisioterapia.
- Fisioterapia? – Estreitou as sobrancelhas.
- Sim, Sam faz fisioterapia desde o acidente, ele consegue andar com apoio de muletas, mas fica muito cansado, e também não tem todo o controle das pernas. Foi um grande avanço para alguém que o médico disse que jamais voltaria a caminhar... Eu sempre o levo a fisioterapia – Ele suspirou – Eu esqueci que era hoje.
- Não se preocupe, seu amigo precisa de você.
- Mas e você? Onde vai almoçar? Por favor, não diga que vai ser nessas barracas de rua.
- Há! Há! Não, eu vou para casa – Balançou a cabeça de um lado para o outro com o senhor protetor – Eu também tenho que apagar um incêndio, então é melhor eu ir.
- O que houve?
- Ah! Meus pais brigaram
- Por quê?
- Por algo semelhante ao que aconteceu com nós dois – Revirou os olhos.
- O que?   
- Uma droga de uma ex. Só que ao contrario de mim, minha mãe não desculpou e ainda mandou meu pai para o sofá. Eu nunca a vi tão brava, só faltou bater nele.
- Nossa, eu nunca pensei que seus pais tivessem esse tipo de problema – Ele ficou alguns segundos calado – Agora sei de onde vem toda a sua raiva. Vocês duas dão medo.
- E por que será?! – Empurrou seu cabelo para trás – Acho que é uma espécie de carma as mulheres de a minha família serem atormentadas pelas ex dos nossos homens.
- Nat... – Sua voz saiu cansada.
- Esquece. Eu estou indo para casa, nos falamos mais tarde
- Tudo bem, tenha cuidado. Se precisar de algo é só me ligar
- Certo! Ate mais! Beijo – Desligou o telefone pondo de volta da bolsa.

Quando chegou em sua casa Natasha viu um cobertor junto do travesseiro no sofá. Adentrou a cozinha e encontrou Leila ajeitando as tigelas com comida:
- Oi Lala – Cumprimentou puxando a cadeira do balcão e sentando.
- Nat você já voltou. Um rapaz hoje cedo veio trazer suas malas
- Acho que foi o Phil
- Quem é ele? – Perguntou pegando os pratos no armário.
- É o motorista do John
- E a que horas saiu de casa? Você nem tomou café.
- Nós chegamos de madrugada, e eu não queria acordar ninguém, então dormir na casa do John
- Há! O que? Menina você está muito atirada.
- Há! Há! Por quê? Não é a primeira vez que durmo lá.
- Você devia se comportar – Ela balançou a colher em sua mão na direção da garota. – Seus pais teriam um treco se você ficasse grávida antes de casar.
- Há! Há! Lala os tempos são outros, não é preciso casar para ter filho, mesmo sendo esse o certo, mas não se preocupe eu tomo bastante cuidado, isso não vai acontecer tão cedo.
- Acho bom. Gravidez na sua idade é um absurdo, você tem mais é que aproveitar seu lindo namorado e sua juventude.
- Minha mãe era mais nova que eu quando teve o Ethan
- Mas ela se casou antes, seu irmão nasceu um ano depois
- Para a alegria do meu pai – Ela riu.
- Opa! Vejo que estão falando de filhos, acho que me incluo nesse assunto – Uma voz masculina rompeu na cozinha vinda da porta de trás. Leila sorriu. Natasha olhou para trás e ao ver quem era abriu um largo sorriso, saltou da cadeira para abraça- lo.
- Oh! Meu Deus Ed? Quanto tempo eu não te vejo – O abraçou forte. – Quando chegou?
- Há dois dias – Esfregou as costas dela e se afastou para olha- La.
- Dois dias? Minha mãe não disse nada... Se bem que eu nem falei direito com ela esses dias.
- Não se preocupe. Mas olha só você, está mais linda – Ergueu os braços dela se afastando.
- Besteira. Você é que está cada vez mais bonito – Edward Johnson, filho único da Leila. Tinha a mesma idade que Ethan, era alto, pele mais bronzeada que a de Leila, tinha um corpo muito bonito, consequência das séries de exercícios que adorava fazer, e assim como o irmão dela era o favorito das garotas. Seus olhos castanhos eram iguais aos da mãe, mas o rosto lembrava o pai, ele era uma mistura perfeita dos dois, dos cabelos negros ate o pé. Eles moravam com os Donovan desde quando Ethan era um bebê, ter duas crianças pequenas em casa poderia ser um tormento para qualquer família, mas para Susan foi uma grande benção, Leila sabia melhor do que ninguém cuidar de um bebê. No começo ela ia apenas algumas vezes na semana para trabalhar, mas o negócio da família evoluiu rápido e em pouco tempo eles estavam morando na mesma casa. Eram considerados parte da família, por isso Taylor mandou construir uma pequena casa ao lado no jardim para os três terem mais privacidade e não se sentirem como simples empregados.   
- Eu soube que já está trabalhando na agência, meus parabéns, finalmente conseguiu – Falou animado.
- Pois é, não sabe como é incrível trabalhar lá – Continuava com seu gigantesco sorriso – Mas e você? O que me conta da faculdade?
- Finalmente eu terminei – Edward ganhou uma bolsa para estudar ciências contábeis em uma das melhores faculdades do Canadá – E tem uma empresa que está me oferecendo um emprego.
- Jura? Oh! Minha nossa, isso é incrível Ed.  
- Eu estou tão orgulhosa, e imagine o Greg, ele ficou tão feliz
- Eu posso imaginar – De repente o celular no bolso de Edward começou a tocar.
- Licença, é o pessoal da empresa – Ele atendeu saindo pela mesma porta que entrou.
- Uau! Lala isso é fantástico, e to tão feliz por vocês, finalmente ele terminou a faculdade e agora vai trabalhar.
- Eu rezei tanto por isso, e agora meu menino está aqui formado e pronto para o mundo
- Eu sempre soube que ele conseguiria – Nat andou ate ficar atrás dela, apoiou suas mãos nos ombros dela recostando seu queixo sobre.
- É! – Sorriu pousando sua mão sobre a dela – Nat será que pode me explicar porque a senhora Donovan pediu para eu deixar um cobertor e um travesseiro no sofá?
- Ah! – Suspirou se afastando – Meus pais brigaram por causa da Katrina.
- Katrina? – Se virou como se tivesse visto um fantasma – O que essa mulher fez?
- Aparentemente nada. Meu pai estava almoçando em um restaurante esses dias e ela apareceu, ele a convidou para sentar. Ficaram conversando por um tempo e um paparazzi fotografou os dois. Saiu hoje no jornal e... Bom... Minha mãe viu, e você sabe como ela é.
- Céus! Coitado do senhor Taylor
- Hunf! Coitado mesmo – Coçou a testa – Por favor, Lala você pega tudo e põe no quarto de hóspedes.
- Ok! Mas agora vá para a sala de jantar que eu já vou serviço seu almoço.
- Não, eu vou comer aqui
- Mas...
- Mãe o cheiro está ótimo – Edward voltou para a cozinha.
- Nat é melhor comer lá
- Ah! Que besteira, eu só como lá quando meus pais estão aqui, e nenhum deles nem mesmo o Ethan vão vir almoçar aqui, então não tem motivo para eu ficar sozinha ali. Vamos eu vou pegar três pratos, assim eu, você e o Ed podemos conversar.
- Acho uma ótima ideia – Ed respondeu sorrindo.
- Tudo bem, ajeitem a mesa – Os dois pegaram os pratos e os talheres.

A noite quando todos voltaram para casa, Natasha encontrou seu pai se acomodando na cama do quarto de hóspedes:
- Boa noite pai – Segurou a lateral da porta olhando- o.
- Boa noite princesa – Respondeu puxando o edredom.
- Você vai ficar bem aqui?
- Vou sim, é melhor que o sofá
Ela apertou os lábios em uma linha dura:
- Tudo bem, qualquer coisa pode ir para o meu quarto, sei o quanto está acostumado a dormir com alguém – Sorriu.
- Obrigado querida, mas vou ficar bem
- Ok! Ate amanhã, durma bem
- Você também
Ela fechou a porta soltando um longo suspiro. Quando passou na porta do seu quarto jogou a bolsa em cima da cama e foi direto ate o quarto da mãe. Bateu antes de entrar:
- Mãe?
- Oi – Respondeu. Nat abriu a porta e viu Susan sentada em frente ao espelho escovando seus cabelos.
- Como você está?
- Bem - Falou sem muita convicção.
- Não está não – Natasha entrou e seguiu ate a cama sentando na beirada – Mãe eu sei o quanto você ficou magoada com aquelas fotos e tudo mais... Mas mãe você conhece a Katrina, sabe que do que ela é capaz para conseguir uma casquinha do papai.
Susan deixou a escova sobre a penteadeira e ficou olhando a filha pelo espelho:
- Mas principalmente, você ama o papai. Vocês estão casados a quase 30 anos, se ele fosse te trair não teria feito isso há muito tempo?!
- Nat eu não... – Relaxou os ombros.
- Mãe, deixa um pouco a grande Advogada Susan Donovan de lado, e seja apenas Susan mãe e esposa. Eu dou razão para você ter ficado brava, eu teria ficado se fosse comigo, mas você descontou na pessoa errada, e eu não vou esquecer a cara de desapontado do papai quando você saiu.
Susan virou na cadeira ficando de frente para a garota:
- Ele ficou desapontado? – Sua expressão estava triste.
- Muito, mas não por você ter ficado com ciúmes, mas por ter duvido dele. Até eu achei injustiça mãe. Como por um momento pode pensar que o papai trairia você assim?
- Não, claro que não. Eu só estava... Furiosa com aquelazinha, mas também fiquei com raiva pelo seu pai ter dado ouvidos a ela.
- Mamãe acredite em mim quando digo que entendo seus sentimentos, mas ainda sim foi injusta com meu pai, ele de todos era o que menos merecia ser criticado.
- Eu sei – Abaixou a cabeça olhando para suas mãos em seu colo.
- Então por que não vai lá ao quarto e chama ele para vir dormir aqui, na cama dos dois? Ele é louco por você, dormem juntos desde quando se casaram, fazem tudo juntos. Poxa vocês dois são as referencias que eu e Ethan sempre admiramos desde pequenos – Nat pendeu a cabeça para o lado olhando sua mãe – Vai lá falar com ele.
- Não, agora não. Deixa ele dormir lá por essa noite
- Arg! Mãe – A morena jogou os braços para os lados.
- Ouça Nat, você vai entender tudo isso quando estiver casada. Não é fácil ver o homem que ama ser fotografado com uma mulher que você sabe que já tiveram algo e não sentir nada a respeito, mesmo confiando cegamente nele.
Natasha reviveu o momento da briga com John no quarto do hotel, foi um golpe e tanto quando viu os dois conversando cheios de sorrisinhos. Sua mãe estava certa, não é fácil:
- Eu entendo sim mãe, mais do que possa imaginar – Passou a mão no cabelo – Tive uma briga com o mesmo tema com John.
- Como assim? Uma ex-namorada apareceu?
- De acordo com ele foi apenas alguém que o ajudou a superar o fim do noivado... Por duas semanas.
- Minha nossa. O que aconteceu?
- Ela trabalha na revista do John em Londres, e todo mês vem trazer alguns documentos para ele analisar, e em uma dessas viagens soube do término do noivado e se aproveitou disso. Passaram duas semanas juntos e depois cada um seguiu seu caminho.
- Isso já tem tempo, John terminou com a noiva há bastante tempo, por que vocês brigaram?
- Eu cheguei exausta na Suíça, não dormir nada, logo em seguida fui para a reunião com Maxime e praticamente tive que ser guinchada para dentro do quarto de tão cansada. John já havia chegado, mas eu não o vi, só no outro dia.
- Por quê?
- Você lembra-se do Sean Turner? Meu namorado da faculdade?
- Sim, um ótimo garoto, adorava ele. O que tem?
- Ele estava na Suíça, no mesmo hotel que eu, e bom ele foi minha rota de fuga para fugir do John.
- Oh! Meu Deus Nat, não me diga que você e ele...
- Não, não, não mãe, eu jamais faria isso. Deixa eu explicar tudo. Estava ficando tarde e John não tinha dado um sinal de vida, tentei ligar varias vezes, mas não me atendia. Eu liguei a TV e estava cobrindo ao vivo um evento de moda, e advinha só a ex noiva dele estava lá, o que não me afetou em nada, mas eu não sabia nada da outra, e ela também estava.
- Nossa! E ele não te convidou para ir junto a essa festa?
- Não, disse que queria que eu descansasse, ele sabe que eu não durmo em aviões, imaginou que eu estaria esgotada, por isso não me convidou.
- Foi romântico da parte dele
- É, mas quando assisti reportagem não vi desse jeito. Mãe foi horrível, eles estavam praticamente grudados um no outro conversando, rindo e aqueles olhares. Arg! Eu odiei aquilo com cada fibra do meu corpo, eu amaldiçoei o John por isso, acho que teria matado ela se estivesse lá.
- Oh! Minha menina – Susan levantou da cadeira para sentar ao lado da filha passando um braço para abraça- La.
- Eu estava consumida de raiva, e então lembrei o quarto que o Sean disse que estava ocupando e fui para lá.
- Tem certeza que nada aconteceu? Você estava com raiva, se sentindo traída, poderia querer pagar na mesma moeda.
- Não vou mentir que isso não passou pela minha cabeça, mas estaria sendo uma das piores, eu não queria isso. Naquele momento eu só não queria encontrar o John, queria correr de volta para casa, e o mais perto disso que tive para me consolar foi o Sean... Eu contei tudo e ele me ajudou. – Ela suspirou – Eu não dormir nada naquela noite. Recebi milhares de mensagens e ligações do John, não atendi nenhuma, mas sabia que ele estava desesperado, e de certa forma saber disso me fez bem.
- Eu entendo muito bem, é um sentimento egoísta que cresce em nosso peito quando nos sentimos assim. Mas o que houve depois? Se acertaram?
- Sim. Eu só voltei pro quarto à tarde, para pegar minhas coisas e ir para o aeroporto, estava decidida a voltar, só que o John não deixou. Nós brigamos muito feio, gritamos um com o outro, ele me implorava para não ir daquele jeito. Ele teve que me segurar a força, literalmente, confesso que não estava dando nem um pouco de espaço para ele falar.
- Nossa, eu não sabia que havia sido tão sério assim
- Mesmo eu não querendo ouvir ele me contou a história, o que eles tiveram, disse que não sentia nada por ela exceto gratidão por te- Lo ajudado a superar a traição da Lucy, que nunca havia cogitado ter algo sério com ela... Disse que era completamente o oposto comigo, não parava de dizer o quanto ficaria louco se eu o deixasse.
- E você acreditou? – Deslizou os dedos por entre os cabelos da jovem.
- Não muito. – Encarou o chão – John tem problema com o amor, ele foi muito machucado nisso, e quando eu disse que o amava, ele ficou tenso, duro, quase sem reação e nesse momento eu vi tudo estava terminado, que eu havia quebrado algo que demorei a montar. Quando eu me afastei e tentei sair, ele me pegou pelo braço e me beijou de um jeito totalmente diferente – Esboçou um leve sorriso – E foi nesse momento que acreditei em tudo o que havia me dito, era comigo que ele queria estar e com nenhum outra, só comigo. Ele não disse, mas demonstrou com aquele beijo o quanto me amava, e foi isso o que me levou a perdoa- lo.
- Você o ama, e por isso perdoou. Eu fico feliz em ver que tem nobreza no coração, qualquer outra teria ido embora e mesmo com um beijo não cederia.
- Então mãe, com essa história eu quero que entenda o significado de perdoar. Você conhecia a Katrina, sabia o que ela faria, mas eu não fazia ideia de quem era aquela mulher. Vamos lá perdoe e peça desculpas.
- Minha filha, eu não penso por nenhum momento que o seu pai se quer se atreveu a me trair de algum jeito, mas oferecendo o lugar para ela sentar na mesma mesa eles feriram meu orgulho. Eu vou desculpar seu pai, mas não hoje, isso vai servir de lição para ele pensar duas vezes antes de cruzar o olhar com aquela mulher.
- Então agora se trata de uma lição? – Sorriu.
- Quando você casar vai aprender muitas coisas, às vezes os maridos precisam de um corretivo para não fazer a mesma burrada – Tocou o ombro dela – Eu estou chateada e sei que ele vai tentar se desculpar, e vai depender do meu humor na hora se eu resolver aceitar.


 

          Continua...



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