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História Simply, I love you. - A fogueira


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 58 - A fogueira


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - A fogueira

[...] Tirou o prato da mão dela e a puxou para cima do seu corpo deitando [...]

- Há! Há! Há! Nunca deram comida na sua boca com o aviãozinho?
- Provavelmente diversas vezes. Minha mãe é suspeita ao falar disso.
- Você deve ter sido um bebê muito bonito – Passou suas mãos ao redor do rosto dele – Gordinho, bochechudo, bem branquinho e de perninhas roliças, aquelas que dão vontade de morder, cheias de dobrinhas.
- É, eu fui um bebê um pouco redondo
- Aaah! Devia ser lindo – Beijou seu queixo dando uma suave mordida.
- Você também deve ter sido um bebê lindo. Cabelo negro azulado, branquinha, grandes olhos azuis e muito elétrica.
- É, eu fui sim, só que não era muito gordinha.
- De qualquer forma você com certeza era a bebê mais linda do mundo. Eu vou querer uma foto sua bebê.
- Ah não, eu não era fofa. Era um bebê muito estranho.
- É claro que não, eu tenho certeza de que era a mais linda.
- Ta, eu dou uma foto minha se me der uma sua
- Qual é!
- Ok! Eu pego com a Tina, ela disse que tem varias fotos suas ainda pequeno.
- Arg! Aquelas fotos... Ta! Tudo bem, eu dou uma para você.
- Viu só, é bem melhor quando negociamos
- Engraçadinha
- O que?! Nenhuma reclamação? Nenhuma gracinha? Há! Há! – Deu dois selinhos nele ate aprofundar seu beijo. 
De repente alguém bateu na porta:
- Natasha? – Sua mãe chamou.
- Oi mãe
- Já acenderam a fogueira, e seus avós estão esperando você lá embaixo. E sua avó está ansiosa para conhecer o John.
Natasha sorriu para John que pareceu um pouco tenso:
- Nós já estamos indo mãe
- Certo
- Tudo bem? – Perguntou a ele.
- Sim, eu acho que consigo fazer isso.
- Claro que consegue, meus avós são legais, talvez ache meu avô Noah um pouco sério, mas ele era do exército, então dá para entender.
- Ok!
- Eu te amo – Beijou seu rosto.
- Eu sei – Sorriu de canto. – É melhor irmos. Troque de roupa está começando a ficar frio.
- Tá bem! Vai ser rápido – Natasha saiu de cima dele ficando de pé e correu para sua mala.
Menos de dez minutos eles estavam descendo as escadas e indo para a área lateral. Era bem espaçosa, o chão de madeira, varias cadeiras e sofás, bem no meio havia uma parede de pedra na altura do joelho onde o fogo crepitava, mais acima no teto, havia uma abertura do mesmo tamanho e largura por onde a fumaça saía e assim não correria risco da chama queimar o teto. Todos já estavam em volta do fogo, quando Natasha apareceu de mãos dadas com John uma senhora de cabelos brancos presos em um coque ficou de pé e veio ate a jovem de braços abertos:
- Nat – Falou cheia de animação.
- Vovó Willow – Elas se abraçaram.
- É tão bem ver você minha pequena – Segurou o rosto dela lhe dando um beijo de cada lado. – Willow era mais baixa que Natasha, tinha olhos castanhos iguais aos de Taylor, era tão branca que parecia que sua pele era feita de porcelana, tinha uma aparência bem agradável e parecia ser bem divertida, pois tinha um sorriso fácil.
- Eu senti sua falta vovó
- Nat – Um senhor também levantou e veio ate as duas.
- Vovô – Ela se jogou nele abraçando- o forte.
- Há! Há! Há! Como vai minha princesinha?
- Muito bem, e o senhor?
- Bem melhor agora com você aqui – Ele era alto, seu cabelo bem aparado ficava entre o branco e o grisalho, tinha uma aparência cansada, Taylor havia puxado boa parte do aspecto físico de seu pai.
- Oh! Querida por que não apresenta seu namorado? – Willow falou cheia de sorrisos.
- Oh! Sim, desculpe – Segurou a mão dele trazendo- o para o seu lado – John esta é minha avó Willow Donovan, e seu excelentíssimo marido, meu avô Robert Donovan.
- É um prazer conhecer vocês dois – John esticou sua mão e Robert a apertou, Willow dispensou as formalidades e lhe deu um abraço com direito a beijo no rosto.
- Você é muito bonito, parece ate ator de cinema.
- Há! Há! Há! Eu já disse isso a ele – Nat concordou olhando para ele.
- Gentileza sua senhora.
- Oh! Por favor, me chame apenas de vovó Willow, é namorado da minha neta então considero você como meu neto também.
- Obrigado... Vovó Willow. – Falou um pouco sem jeito.
- Muito melhor – Pousou as mãos nos braços dele – Bem vindo à família querido, você vai se sentir em casa aqui.
- Obrigado
- Você parece ser um bom rapaz, mas o que realmente me importa é que você trate muito bem a minha neta. – Robert falou sem rodeios.
- Ele trata sim vô, ate de mais.
- Eu vivo para fazer a Nat feliz
- Bom muito bom. Continue assim e nunca teremos problemas – Avisou sério, mas logo sorriu e deu dois tapinhas no ombro dele antes de se sentar ao lado da esposa.
De repente Natasha deu um pulo e olhou para trás, um senhor já de cabelos brancos com barba aparada grisalha cutucou sua cintura assustando- a. Nat abriu um imenso sorriso e se agarrou ao senhor:
- Vovô
- Há! Há! Como você está pequenina?
- Estou muito bem, e o senhor? – Beijou sua face.
- Estou melhor com todos vocês aqui – Ele era alto, e sua barriga ficava bem evidente, era ate engraçado.
- Você engordou vô! Continua comendo as tortilhas que a vovó prepara?! Eu disse pro senhor parar, são muito apimentadas.
- Mas ela faz para mim, e tenho que comer.
- É claro que não, e ela sabe disso – Fez cara de brava que logo deixou de lado para lhe dar outro abraço – Eu estava com tantas saudades do senhor.
- Eu também pequenina – Beijou o topo de sua cabeça.
- Ah! Sim eu quero que conheça alguém – Afastou – se segurando o braço de John – Vovô este é John Harris, meu namorado, e John este é meu avô Noah Carter.
- É um prazer conhece- lo senhor – Esticou o braço oferendo sua mão para apertar, e assim o senhor fez.
- É um prazer conhecer você John, Susan havia me dito que Nat traria o namorado
- Espero que não se incomode
- Há uns anos atrás eu me oporia a isso, mas com a cabeça das minhas filhas modernas eu deixei isso de lado, é impossível ir contra a modernidade e a elas.
- Há! Há! Há! Vô, você conhece suas filhas melhor do que ninguém e sabe muito bem que elas podem converter qualquer pessoa de pensamentos antigos e traze- lo para o novo século.
- Obrigado por me lembrar que sou velho – Ergueu uma sobrancelha. Foi então que John percebeu os olhos azuis de Noah, iguais aos de Natasha. Eis de onde ela havia ganhado aquele par de olhos que ele tanto amava.
- Mas ainda é um gatão, ninguém nessa idade consegue ser tão bonito quanto o senhor.
- Hey – Robert abriu os braços em gesto de “qual é, e eu?”.
- Exceto o vovô Rob – Sorriu para o seu avô.
- Hunf! Melhor – Robert resmungou cruzando os braços.
- Harris não é? Você me lembra muito o jovem Mark
- É o meu pai – John respondeu mostrando um singelo sorriso, algo que Natasha notou que nunca vira ele esboçar, mas notara também que sempre que falava do pai ele tinha reações diferentes, eram sempre carinhosas.
- Oh! Sim, claro, Mark tinha um filho chamado John, desculpe não tinha ligado uma coisa a outra. Mas vendo você... É tão parecido com ele. Parece que estou vendo Mark ainda jovem, chegando sempre animado, rindo, e fazendo palhaçadas, essa casa ficava cheia de energia quando ele e Taylor vinham nos visitar. E era de grande ajuda, ele sempre me ajudava com os cavalos, e os trabalhos do campo. Um excelente garoto.
John piscou diversas vezes abaixando a cabeça como se quisesse impedir as lágrimas de caírem. Natasha entrelaçou seus dedos aos dele:
- Oh! Sim, agora me lembro, uma vez seu pai trouxe você aqui, ainda era um garotinho, tinha cinco ou seis anos, você e Ethan correram por todo esse campo, os pais de vocês ficaram sem fôlego de tanto segui- los para que não se perdessem ou se machucassem. Eu me divertia bastante vendo aquilo, já fiz muito isso com meus filhos.
- Infelizmente eu não lembro disso – Deu de ombros balançando a cabeça.
- Você era só uma criança não lembraria – Pousou sua mão no ombro dele – Mark era um grande homem e um excelente pai, todas as vezes que falava sobre você seus olhos brilhavam, pode ate não entender agora o que digo, mas um dia quando for pai vai saber do que estou falando... Eu fiquei preocupado quando Susan disse que minha neta traria o namorado, dificilmente gosto dos rapazes que estão com minhas netas, mas você é diferente, sendo filho de quem é tenho certeza que minha Natasha está em boas mãos.
- Sua aprovação é muito importante para mim senhor Carter
- Sinta- se em casa filho
- Obrigado... E obrigado por ter me falado sobre meu pai
- Certo – Sorriu uma ultima vez antes de procurar sua esposa no meio dos parentes.
- John? – Nat o chamou olhando – o. Por um segundo ele parecia distante. – Você está bem? – Tocou seu rosto com a mão livre.
- Estou, é só que... Não é nada. – Sorriu pousando sua mão sobre a dela.
- Você... – De repente uma voz feminina a chamou – Oh! Meu Deus Michelle você veio. – A cumprimentou com um forte abraço.
- É claro que sim, acha que eu ia perder a reunião de família mais interessante do mundo?! Há! Há! Oh! Oi John, eu não sabia que viria, mas se está aqui é sinal de que você oficialmente entrou para trupe dos Carter Donovan. Só lamento.
- Mich não aterroriza o John, ele já teve surpresas demais por um dia
- É a verdade, é bem melhor falar antes para não se arrepender mais tarde
- Eu diria que é tarde de mais para me arrepender – John respondeu.
- Há! Há! Bem vindo à família John – Mich ergueu os braços.
- Filha – Um homem a chamou.
- To indo pai. Falo com vocês mais tarde – Ela jogou um beijo para Nat e seguiu ate seu pai.
- Ela é sua parente?
- Sim, é minha prima, filha do meu tio Rick, ela é uma Carter. Eu nunca comentei sobre isso?
- Não, é uma surpresa em tanto.
- Há! Há! Há! Você se acostuma. Vem vamos sentar, logo vão começar a contar as histórias – Natasha o guiou pelo meio dos seus parentes que cumprimentaram tanto a ela como a John, eles sentaram em um banco almofadado com lugar para dois.
Como ela havia dito, cada um contou uma história verídica ou inventada, mas todas acabavam em risada. Os tios resolveram fazer um churrasco, que todos fizeram questão de não deixar um pedaço, a mesa ficou completamente limpa. Natasha gostou de ver que John ria e interagia com todos ali, era tudo o que queria, amor da sua vida se sentindo a vontade com sua família.


 

Continua...



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