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História Simply, I love you. - Desejo


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 67 - Desejo


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Desejo

[...] não queria se afeiçoar e sofrer outra perda. [...]

Quando Mary entrou no apartamento foi surpreendida por fracos latidos e um cachorrinho que mal sabia correr vindo em sua direção. Ela largou a bolsa e se agachou esticando os braços para pega- lo:
- Oh! Minha nossa, de quem é essa coisinha linda? – Pegou o filhotinho todo contente por receber carinho.
- Ah mãe – John saiu do seu escritório ofegante – Você o encontrou. Eu rodei esse andar inteiro atrás desse danado – Resmungou se aproximando.
- Por que ele está aqui? – Recostou seu rosto no dele coçando seu pescocinho – Não me diga que ele é seu.
- É, parece que por uma semana ele vai ser meu – Pousou as mãos nos quadris olhando para seu filhotinho que não parava com o rabo quieto.
- Mas que maravilha, essa casa precisava de uma criança para anima- La
- Mãe ele não é uma criança, é um cachorro
- É a mesma coisa, precisa de comida, água, atenção, carinho, proteção, alguém que o ame e ensine o que pode e não pode. – Beijou o cachorrinho – Quando você o pegou?
- Não peguei, a Natasha que o trouxe, disse que é um presente
- Você contou a ela sobre o Ben?
- Sim, e foi por isso que ela me deu ele – Apontou para o animalzinho – Disse que é uma chance para me recuperar do que aconteceu com Ben.
- Foi uma ideia fantástica, nem eu teria feito melhor – Sorriu deixando seu amiguinho no chão – Parece que a Natasha sempre sabe a melhor forma de ajuda- lo com seus problemas. Ela é um verdadeiro anjo.
- É. Só não sei se foi uma boa ideia – Passou a mão sobre a nuca – Eu não quero me apegar a ele e um dia acontecer algo de ruim por minha causa.
- John, nós já conversamos sobre isso há muito tempo, e vou tornar a repetir, você vai estar propicio a perder qualquer pessoa, assim como cada um de nós, mas é sua obrigação amar e cuidar incondicionalmente daquilo que tem como se cada dia fosse o último. A morte do Ben não foi sua culpa, e você sabe disso, o cara passou em alta velocidade perto de um parque não só com cachorros, mas também com crianças. Não foi culpa sua, e ate a Natasha que não estava lá sabe disso, e a prova dessa certeza é esse cachorrinho que você acabou de ganhar. Ela está te dando uma chance de recomeçar, esquecer aquilo tudo e mostrar que é capaz de seguir com isso ate o fim.
- Ela disse a mesma coisa
- Então temos razão – Olhou para o filhotinho que tropeçou em cima de um bichinho de pelúcia – Já escolheu o nome dele?
- Ainda não. A Nat me deu um prazo de uma semana para me acostumar com ele.
- E esta esperando o que para decidir o nome? Esqueça a ideia de querer entrega- lo, ele não sai daqui, agora esta é a casa dele. Acostume- se com isso – Deu alguns tapinhas no peito dele. Pegou sua bolsa do chão e foi seguida pelo filhotinho ate o pé da escada o qual não conseguia subir. Mary riu e deu de ombros para o seu filho.
John suspirou derrotado e caminhou ate seu animal e o pegou:
- Vamos lá garoto, vamos escolher um nome para você. – Seguiu para o seu escritório.

Na casa das Marias, Natasha estava ajudando uma das meninas com o dever de matemática, hoje era seu dia de ser professora, pediu uma hora a mais do seu almoço ao seu pai para cuidar das crianças, e como ele é um dos contribuintes cedeu o tempo. Quando uma das voluntárias voltou para sala, ela disse que iria beber água e logo voltaria. Quando seguiu pelo corredor, duas salas depois da sua ficava a sala onde as crianças menores brincavam e estudavam. Grace Evan, a responsável por todo o lugar, estava com um bebê inquieto nos braços enquanto conversava com uma das funcionárias. Ela entrou na sala:
- Senhora Evan
- Oh! Olá Natasha, problemas com as crianças?
- Não, não, eu saí apenas para beber um pouco de água – Dirigiu seu olhar para a funcionária ao seu lado – Oi Martha, tudo bem?
- Sim, e com você Nat?
- Bem também – Nat voltou seu olhar para aquele embrulho azul rechonchudo que não parava de chorar – Ele é novo?
- Sim, chegou ontem. A própria mãe veio deixa- lo, disse que não tinha condições de continuar criando, e o pai também era muito violento, teve de fugir, mas não podia ir com a criança, então resolveu deixa- lo aqui.
- Que triste. É uma pena que esse tipo de situação ainda exista nos tempos de hoje. 
Ele continuou chorando forte:
- O problema é que não consigo acalma- lo, só quando come, e ele já comeu.
- Eu posso tentar? – Esticou os braços pedindo permissão.
- Sim, claro – Grace o entregou com cuidado. Natasha o ajeitou em seus braços usando as dicas que Leila lhe dera.
- Oi garotinho, você está estressado não é?! – Afastou o pano do seu rosto para vê- lo melhor, e então começou a cantar uma canção de ninar enquanto embalava- o em seus braços.
-
Que cor é a flor maravilha,
Verde e azul
Rainha vai ser maravilha
Quando rei eu for.

Quem te falou, maravilha
Quem te contou?
Seu coração, maravilha
Que lhe falou

Vamos plantar maravilha, para colher
Eu e você maravilha
Nós aquecer.

 Que cor é a flor maravilha
Verde e azul
Deves me amar maravilha
Porque eu te amo.

Ele começou a parar de chorar e prestar atenção na voz dela, que continuava com a melodia suave embalando- o. Logo seus olhinhos foram fechando:
-
Pássaros vêm, maravilha
Para cantar
Sempre seguros
Nós iremos ficar

Amo dançar, maravilha
Amo cantar
Rainha vai ser maravilha
Quando rei eu for.

Natasha parou de cantar quando teve certeza que ele caira no sono. Grace e Martha ficaram de boca aberta:
- Como conseguiu? – Martha perguntou estupefata.
- Crianças gostam de musicas lentas e de embalo, foi só isso.
- É uma bela música, onde aprendeu? – Grace perguntou.
- No filme da Cinderela – Sorriu.
- Você tem muito jeito com crianças. Você e John pensam em ter filhos? – Grace novamente perguntou.
Natasha ficou uns segundos em silêncio pensando na hipótese. Ter filhos com John? Era tudo o que mais queria. Formar uma família com ele. Mas ate aonde ia a magoa de John? Será que ele cogitava isso também?
Ela mostrou um sorriso que não alcançou os olhos:
- Nós nunca tocamos no assunto – Entregou o menino a Martha cuidadosamente.
- Deveriam, você seria uma excelente mãe. Eu vejo como você é idolatrada por esses pequenos, eles adoram quando vem visita- los, e além das crianças, você sabe melhor do que eu como cuidar de um bebê.
- Há! Há! Lala me ensinou, e eu adoro crianças.
- Eu percebi. Vocês seriam ótimos pais.
- Quem sabe – Deu de ombros bagunçando o cabelo de um dos meninos que passou ao seu lado.  
Natasha voltou para agência depois de terminar a aula e ficou atolada em trabalho, nem viu a hora passar. Quando saiu da empresa já estava de noite, ficou tão atarefada em modificar o site da agência, com as fotos das modelos e correndo de um lado para o outro ligando para estilistas e empresários do ramo que mal se lembrara de beber água. Entrou no seu carro completamente exausta, respirou alto quando de repente seu celular começou a tocar fazendo- a dar um salto. Abriu sua bolsa as pressas e pegou o telefone. Era John:
- Oi
- Eu estava quase rastreando seu celular para saber onde estava – Ele reclamou irritado – Estou ligando há horas.

- Ah! Me desculpa eu fiquei cheia de trabalho, perdi completamente a noção da hora – Afastou seu celular do rosto para ver a hora e arregalou os olhos quando viu que eram quase nove.
- Eu fiquei preocupado, pensei em milhares de coisas que poderiam ter acontecido. Você saiu daqui de casa e não deu mais notícias.
- Eu sinto muito John, eu juro que não fiz por querer, mas é que quando estou trabalhando me afasto de qualquer coisa que possa tirar minha concentração... O celular é uma dessas coisas.
- Minha linda você sabe que gosto de saber onde e como está. Desde o início da tarde estou ligando para você, tive uma reunião que mal consegui me concentrar, deixei o Sam maluco insistindo que continuasse ligando para saber onde você estava.
Natasha fechou os olhos e mordeu a boca sentindo- se extremamente culpada. Imaginar que por sua causa John não se concentrou em uma reunião importante, a deixou muito mal, não queria atrapalha- lo em nada:
- Meu amor me desculpe, eu não achei que fosse causar algum transtorno. Sinto muito. Tem razão eu me descuidei do meu celular, assim como você outra pessoa podia ter me ligado e eu não teria atendido por estar longe. Eu estou me sentindo péssima.
Ela pôde ouvir quando ele suspirou e grunhiu:
- Tudo bem, só não esqueça a droga do celular de novo, eu realmente fiquei preocupado.
- Desculpe John
- Certo. Onde você está?
- Dentro do carro saindo da agência
- Ainda? – Ela escutou ele xingando falando um palavrão – Droga Natasha, por que não disse que ainda estava aí? Eu teria ido buscar você, está escuro e é perigoso.
- Não se preocupe, a agência tem um segurança, nada vai acontecer. Eu só preciso ir para casa e descansar.
- Hunf! Tudo bem, me mande uma mensagem avisando que chegou bem em casa, e nos falamos amanhã.
- Ok! John não fique zangado, mas eu estava trabalhando.
- Não se preocupe, apenas avise ok?
- Ok – Concordou – Eu mando a mensagem. Até mais. Te amo – Encerrou a ligação largando o celular no banco soltando a respiração antes de ligar o carro e seguir rumo a sua casa.
No outro dia Taylor paralisou toda a agência por causa de um desfile onde todas as suas modelos iriam desfilar, foi toda a manhã e metade da tarde nesse evento. Natasha conseguiu furtivamente sair de lá e ir para sua casa.
Ela estava com vontade de assistir filme pelo notebook, mas para isso queria seu fone, algo que não encontrou:
- Arg! Ethan – Saiu do seu quarto e abriu a porta da frente. Sempre ficara impressionada com o tamanho e modo como o quarto do irmão era bem arrumado e completamente a sua cara – Ethan você pegou meu fone de ouvido? Eu já disse para comprar um para você e largar o meu. – Não obteve resposta, provavelmente ele nem estava em casa. Começou a procurar seu fone, e o encontrou em cima da mesa do computador. Ao lado no cabide viu um jaleco que devido a pequena cruz preta bordada sobre um dos bolsos soube que pertencia a fantasia de dia das bruxas que Ethan usara ano passado. Não entendeu o porquê, mas uma ideia passou pela sua cabeça, então pegou o jaleco e correu para o seu quarto.
Dentro do elevador subindo para sua cobertura John estava irritado com seu celular e com a pessoa a qual insistia ligando, mas não atendia. Ele passara as ultimas horas tentando falar com Natasha, mas ela provavelmente havia esquecido de novo o celular na bolsa. Quando as portas se abriram ele discou o número novamente e entrou no apartamento sendo logo recebido por latidos que vinham do cercado do outro lado da sala. Caiu na caixa postal. Ele rosnou jogando o celular na poltrona mais próxima. Os latidos continuaram, e não pôde deixar de olhar. Suspirou e caminhou ate seu cachorro:
- Oi garoto – Se abaixou em frente ao cercado e o tirou de lá. O filhotinho lambeu a lateral do seu rosto – É também gostei de ver você – Pegou o lenço em seu bolso e passou onde havia sido lambido – Mas precisamos mudar essa recepção.
Ele latiu como se tivesse entendendo. John sorriu e o colocou de volta do cercadinho, o filhotinho ficou encarando- o ate topar em um dos seus brinquedos e se entreter com ele, esquecendo por completo do seu dono.
John ficou de pé e virou- se para seguir para a cozinha, estava faminto. Atravessou a sala e sobre a bancada se deparou com um prato com uma bela carne e verduras. Supôs que era para ele, puxou o banco e sentou. Escutou os barulhos dos saltos baterem no chão, mas antes de virar para ver quem era duas mãos delicadas percorram seu peito:
- Oi – A voz suave da Natasha encheu os ouvidos dele.
- Oi – Virou o rosto para o lado tentando vê- La.
- Sentiu minha falta? – Beijou o ombro dele.
- Demais – Tocou a mão dela – Eu tentei ligar para você a tarde inteira.
- Eu sei
- Há! Sabe e mesmo assim não me atendeu?
- Unhum! Queria deixar você um pouco irritado
- Conseguiu
- Ótimo, está como eu quero.
- Como assim?
- Você logo vai descobrir – Abriu o primeiro botão da camisa dele – Sua mãe teve de ir para a casa da sua avó para cuidar dela devido a uma gripe. Eu tomei a liberdade de dar a noite livre para a Tina, ela me falou que há muito tempo não saía com o marido, e hoje ele chegaria mais cedo em casa, então disse para ela ir e aproveitar.
- Hmm! Então estamos sozinhos? – Sorriu de canto cogitando as infinitas possibilidades daquela ocasião.
- Sim. Eu cheguei bem antes de você, e preparei seu jantar – Abriu outro botão.
- Está delicioso – Olhou para as mãos dela vagarosamente tocarem seu peito.
- Que bom. Você disse que queria que eu o recebesse com um abraço quando chegasse do trabalho, e que dia sim e dia não preparasse algo para jantarmos.
- Sim, estou lembrado. E o que vem em seguida? – Estava adorando aquele jogo.
- Hmm! Os quatro dias já passaram – Sussurrou no ouvido dele – E eu tenho uma surpresa para você – Mordeu sua orelha.
- Aah – Respirou fundo – Que surpresa?
- Primeiro, uma pergunta. Você acha que eu ficaria bem de médica? – Abriu um largo sorriso esperando a reação dele.
- De médica? – Franziu as sobrancelhas – Provavelmente ficaria sexy toda de branco e com o jaleco.
- Hmm! Interessante – Deslizou suas mãos para longe do corpo dele se afastando. John primeiro olhou para trás e a viu se afastando, então virou e quase caiu da cadeira quando a viu. Natasha mostrou seu sorriso mais sexy quando ele reagiu da maneira que ela esperava – Surpresa.
- Nossa... – Ela estava com saltos pretos, com as belas pernas nuas, usando um jaleco, o cabelo preso em um coque bagunçado, olhos realçados apenas por um delineador e o batom vermelho em sua boca parecia um convite para o pecado. Um pecado que cometeria sem remorsos.
John tinha um olhar intenso, e ela quase perdeu a compostura, querendo que ele arrancasse toda a sua roupa e a fizesse sua ali mesmo, mas reuniu todas as forças para continuar “séria”.
- Você está... – Engoliu em seco sem conseguir tirar os olhos dela. Olhou para aquelas pernas longas lembrando a macies, suas coxas grossas que adorava apertar, sentiu falta de estar no meio delas – Você está linda.
- Só linda? – Abriu o botão do seu jaleco sem deixar amostra o que tinha debaixo.
- Linda e muito, muito gostosa
- Hmmm – Puxou o grampo que prendia seu cabelo, e o mar negro ondulado caiu em ondas pela sua costa. Ela viu John puxar com dificuldade o ar e se forçou para segurar um sorriso de vitória – Melhor.
John colocou um pé de cada vez no chão tomando muito cuidado para não correr e pega- La como um homem das cavernas. Toda aquela produção, e todo aquele corpo que venerava estavam enlouquecendo sua sanidade, o volume em sua calça estava começando a doer, precisava tirar sua roupa o mais rápido possível, mas primeiro tinha de pegar sua surpresa e carrega- La para o seu quarto:
- Será que tem algo debaixo desse jaleco? – Perguntou aproximando- se vagarosamente dela.
- Hmm! Você terá que tirar para ver – Respondeu mordendo o lábio. John foi levado ao limite com aquele gesto, deu passos largos, mas antes que conseguisse pegar, ela virou e começou a correr na direção da escada.
- Natasha – Saiu em disparada atrás dela. Era o caçador correndo atrás da sua mais valiosa presa – Correr vai ser pior.
- Tem me pegar se quiser ver o que tem aqui embaixo Harris. – Subiu o mais rápido que podia tentando não cometer nenhum acidente com aqueles saltos.
- Ah eu vou pegar – Afirmou quase alcançado- a.
Quando chegou ao corredor Natasha correu na direção do quarto, mas antes que pudesse passar pela primeira porta de um dos cômodos as mãos de John agarraram seu braço e sua cintura girando- a batendo de encontro com seu corpo:
- Peguei – Respondeu olhando para aqueles brincalhões olhos azuis, e mais abaixo junto da respiração seus seios subiam e desciam chamando sua atenção. Eram tão fartos que enchiam todo o sutiã e suas mãos. Abaixou seu rosto deslizando seu nariz sobre o pescoço dela sentindo seu aroma doce – Você me fez muita falta. Espero que esteja pronta para encarar toda a madrugada.
- Estou mais do que pronta   

 

Continua...


Notas Finais


Hmmmm! Calma, essa brincadeira vai ter continuação, pela falta de tempo eu não consegui escrever o resto, mas o próximo vai estar todo completo.
Começamos com uma parte fofa, e terminamos com algo beeem quente, o proximo vai vir fervendo rsrsrsrs

Ate maais!!


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